PRONTO SOCORRO DO HRO EM REFORMAS E AMPLIAÇÃO
Estado viabiliza início da obra do Pronto Socorro do Hospital Regional do Oeste e apoia melhoria no fluxo de regulação da unidade Um novo capítulo na assistência à saúde do Oeste Catarinense. Começou neste mês a reforma e ampliação do Pronto-Socorro do Hospital Regional do Oeste (HRO), em Chapecó, unidade vinculada ao Governo do Estado. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) aportou R$ 6 milhões para a obra que será executada em parceria com a Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira, responsável pela gestão do hospital. Com a intervenção, a unidade terá capacidade de ampliar em quase 50% o número de atendimentos diários, passando dos atuais 170 para até 250. Além disso, a equipe da Superintendência de Regulação Estadual esteve na unidade nesta quarta-feira, 9, para apoiar o aprimoramento dos fluxos de regulação do acesso. O secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi Silva, ressalta que o HRO vive um novo momento, resultado da decisão do governador Jorginho Mello de ampliar a atuação estadual na unidade. “Desde 2024, o contrato de gestão do hospital passou a ser de responsabilidade direta da Secretaria de Estado da Saúde. Com isso, já ampliamos os leitos de UTI adulto e pediátrica, aumentamos em mais de 60% o número de cirurgias eletivas e agora iniciamos essa importante obra no Pronto-Socorro”, destacou. A iniciativa vai qualificar a estrutura e ampliar a capacidade de atendimento para uma região que abrange mais de 1,5 milhão de pessoas. O novo projeto prevê a ampliação de aproximadamente 170 m² e a reforma de mais de mil metros quadrados da estrutura atual, totalizando 1.300 m². Além da modernização da área física do Pronto-Socorro, também estão previstas melhorias nos setores do necrotério e da agência transfusional, aumentando o conforto e a agilidade no atendimento. O gestor estadual ainda reforçou que, apesar dos transtornos inevitáveis durante a reforma, o impacto será amplamente positivo para a população. “Essa obra representa dignidade e qualidade no atendimento. São mais de R$ 6 milhões investidos para oferecer à população um serviço mais estruturado, eficiente e humanizado”, disse. Franklin Bloedorn, diretor do HRO, destaca a importância do projeto. “As obras vão trazer muitos benefícios, não só na adequação e ampliação da área física do nosso pronto-socorro, bem como de melhoria, seja na ambientação, ar-condicionado e outras questões também que atualmente a gente não tem condições de oferecer”. A previsão é de que a reforma seja concluída no segundo semestre de 2025. Melhoria na regulação do acesso A fim de aprimorar ainda mais a qualidade da assistência prestada no HRO, nesta quarta-feira, 9, as equipes da Superintendência de Regulação da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Gerência Regional de Saúde de Chapecó estiveram na unidade para uma visita técnica. No encontro com a direção, foram discutidas estratégias para aprimorar os fluxos de regulação do acesso, com destaque para a oncologia, especialidade que ainda enfrenta desafios em termos de tempo oportuno de atendimento. === Com informações e fotos: Assessoria de Imprensa HRO
OUTRA VEZ: BOLSONARO HOSPITALIZADO ÀS PRESSAS COM OBSTRUÇÃO INTESTINAL
Drama de Bolsonaro leva ex-presidente novamente às pressas ao pronto socorro Jair Bolsonaro foi internado no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, Rio Grande do Norte, na manhã da última sexta-feira (11), após apresentar um quadro de indisposição durante sua agenda no estado. O ex-presidente foi diagnosticado com obstrução intestinal, uma condição recorrente em seu histórico médico. De acordo com informações divulgadas pelo Blog do Wallace, um portal de notícias local, Bolsonaro já apresentava sintomas da obstrução intestinal há três dias. No entanto, durante o trajeto para o município de Tangará, seu estado de saúde se agravou, exigindo atendimento médico de emergência. A agenda política do ex-presidente foi imediatamente suspensa. Posteriormente, Bolsonaro foi transferido para um hospital em Natal, onde recebeu tratamento especializado para a obstrução intestinal. Essa não é a primeira vez que o ex-presidente enfrenta problemas de saúde relacionados a essa condição, tendo sido hospitalizado em outras ocasiões devido à mesma causa. === Foto: Reprodução mídias sociais PL22RN / Divulgação
BRASIL AMPLIA PREVENÇÃO E ADOTA TRATAMENTOS INOVADORES PARA ELIMINAR A TUBERCULOSE
Cuidado preventivo da doença cresceu 30% em 2024, impulsionado pela terapia de curta duração, que correspondeu a 72% do total O Brasil vem intensificando os esforços para eliminar a tuberculose como problema de saúde pública, com um forte investimento na prevenção e no uso de cuidados inovadores. Em 2024, o tratamento preventivo cresceu 30% em comparação a 2023, impulsionado pela ampliação das terapias medicinais de curta duração, de três meses, que já representam 72% do total, conforme dados do Boletim Epidemiológico da Tuberculose 2025 . O tratamento da infecção latente da tuberculose – quando a pessoa tem a doença, mas de forma adormecida – é fundamental para evitar o desenvolvimento da doença ativa, especialmente em contatos domiciliares, crianças e grupos mais vulneráveis, como pessoas vivendo com HIV/aids . Com o objetivo de aumentar a adesão a esse tipo de tratamento preventivo, o Ministério da Saúde ampliou o uso de uma terapia encurtada chamada 3HP, que combina os antibióticos isoniazida e rifapentina em doses semanais, durante três meses. Ou seja, um total de 12 doses até o fim do processo. As duas substâncias são combinadas em um mesmo comprimido, e, geralmente, uma dose para adulto corresponde a três comprimidos. Em 2024, 72% dos tratamentos preventivos adotaram esse regime – um salto em relação aos 52,4% registrados no ano anterior. A maior adesão se deve à curta duração e à menor toxicidade do 3HP, uma vez que ele causa menos náuseas e mal-estar que o cuidado clássico somente com a isoniazida, antibiótico cujo protocolo de uso é de 180 doses, com duração de 6 a 9 meses. A mudança nessa adesão aos medicamentos levou a uma taxa de conclusão de 80% dos tratamentos iniciados, a mais alta entre as terapias disponíveis pelo SUS. “As tecnologias preventivas viabilizam a meta de eliminação, por isso é muito importante que sejam cada vez mais inovadoras. Em breve, teremos uma terapia de 28 dias, que pode ter uma adesão ainda melhor”, diz Draurio Barreira, diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde . Embora a tuberculose ainda seja uma das doenças infecciosas mais letais do mundo, com essa atuação na prevenção, o Brasil tem se destacado globalmente na luta para eliminação da doença, recebendo da Organização Mundial da Saúde (OMS) o reconhecimento por seus méritos. O SUS oferece gratuitamente, além das terapias medicamentosas, a vacina BCG , que protege crianças contra as formas graves da doença. Número de diagnósticos segue com reflexos da pandemia O Boletim Epidemiológico da Tuberculose 2025 também mostrou que o número de diagnósticos de novos casos segue no patamar de 84 mil, embora tenha sido registrada uma pequena queda de 2023 (84.994) para 2024 (84.308). O número vem em crescente desde 2020, quando foram 69.681 registros. O quadro se deve, principalmente, às implicações da pandemia de Covid-19 , que levaram a uma subnotificação, como explica Draurio Barreira. “Na pandemia, houve uma tendência de queda em todo o mundo, não só no Brasil. Agora, estamos na retomada dos diagnósticos. Mas isso deve perder força, como já começa a acontecer em alguns países, com um arrefecimento desse pico nos próximos anos e retorno ao patamar anterior”, diz. Nos anos de pandemia, muita gente que estava com tuberculose acabou sendo diagnosticada como paciente de Covid-19. Além disso, muitas pessoas, em isolamento, evitaram procurar os serviços de saúde no período pandêmico e, ainda, sem saber que estavam com a doença e sem tratá-la, podem ter infectado familiares. Esse quadro afetou também o número de óbitos. Brasil Saudável: estratégia intersetorial para eliminação da tuberculose Além das medidas preventivas, o Brasil adotou uma abordagem inovadora para combater a tuberculose e outras doenças ligadas à vulnerabilidade social. O programa Brasil Saudável é uma iniciativa inédita no mundo, que reúne 14 ministérios e parceiros estratégicos – como organismos internacionais e organizações da sociedade civil – para implementar ações intersetoriais voltadas à redução das desigualdades associadas à tuberculose e consequentemente, contribuir para a eliminação da doença. Mais investimentos no combate à doença O compromisso do governo com a eliminação da tuberculose também se reflete no aumento de investimentos. O Ministério da Saúde destinou R$ 100 milhões para reforçar a vigilância, prevenção e controle da doença , dentro do Incentivo Financeiro às Ações de Vigilância, Prevenção e Controle do HIV/aids, da Tuberculose, das Hepatites Virais e das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Entre 2023 e 2024, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), foram lançadas chamadas públicas para financiar pesquisas sobre tuberculose , totalizando R$ 20 milhões em investimentos. Além disso, R$ 6 milhões foram disponibilizados para projetos de mobilização social liderados por organizações da sociedade civil. Outra iniciativa importante foi o lançamento do Prevenir TB , um aplicativo desenvolvido para apoiar profissionais de saúde do SUS na tomada de decisões com informações estratégicas sobre o tratamento preventivo da tuberculose. No Prevenir TB, o profissional seleciona as características e tem uma resposta indicando se a escolha deve ser por iniciar o tratamento para prevenção ou se não é necessário. O sistema faz algumas perguntas e guia para a tomada de decisão clínica. Por exemplo, se é o caso de alguém que teve contato com um infectado por tuberculose, o aplicativo questiona, entre outras coisas, se há sintomas. O app utiliza a tecnologia Progressive Web App (PWA) , permitindo acesso prático em diversos dispositivos e navegadores. Destaca-se ainda que o Ministério da Saúde tem atuado amplamente na qualificação da vigilância e cuidado à tuberculose por meio de ações de apoio técnico e assessoramento aos profissionais, gestores e coordenações de tuberculose nos estados e municípios, dentre os quais destaca-se a disponibilização de dados estratégicos e informações epidemiológicas que orientam a tomada de decisões e elaboração de políticas territoriais. O Boletim Epidemiológico de 2025 soma-se a essas ações e apresenta os dados atualizados da tuberculose no Brasil. O objetivo da pasta é cada vez mais reforçar seu protagonismo no combate à tuberculose, apostando na prevenção, inovação e articulação intersetorial para eliminar a doença como problema de saúde pública. === Com informações: Agencia Gov | Via SaúdeFoto: Divulgação / © Eduardo Gomes – ILMD/Fiocruz Amazônia
COM AUMENTO NA DEMANDA, HEMOSC CHAMA POPULAÇÃO PARA REPOR ESTOQUES DE SANGUE
Houve um acréscimo de 9,7% nas solicitações de sangue se comparado com 2024, enquanto as doações cresceram 6% O Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (HEMOSC), unidade do Governo do Estado, reforça a importância da doação regular de sangue diante do aumento da demanda e da queda nos estoques no Estado. A alta no número de procedimentos de saúde levou a um crescimento de 6% no consumo de sangue entre 2023 e 2024. Agora em 2025, somente nos dois primeiros meses, houve um acréscimo de 9,7% nas solicitações de sangue se comparado com 2024, enquanto as doações cresceram 6%. Atualmente, os tipos sanguíneos A e O, positivo e negativo, estão em níveis reduzidos e a instituição conta com o apoio da população para reabastecê-los. A necessidade de sangue é constante e apenas com a participação regular da população é possível manter os estoques em níveis adequados. A doação é um gesto solidário e essencial para salvar vidas, especialmente de pacientes em tratamentos oncológicos, cirurgias, emergências e outras condições médicas. Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos, com peso mínimo de 50 kg e em boas condições de saúde. Menores de idade devem apresentar autorização dos responsáveis. É necessário estar descansado, alimentado e portar um documento oficial com foto. As doações podem ser agendadas por telefone ou pelo site www.hemosc.org.br, onde estão disponíveis informações sobre os requisitos para doação e os horários de atendimento. HEMOSC Chapecó – (49) 3700-6401/6410
MAIS MÉDICOS: SANTA CATARINA GANHA OITO NOVOS PROFISSIONAIS A PARTIR DE ABRIL
Estado vai receber outros 84 médicos no primeiro edital de 2025 do programa. População catarinense conta hoje com 889 profissionais do programa em atividade Santa Catarina receberá um reforço na atenção primária à saúde com a ampliação do programa Mais Médicos. A partir de abril, o estado contará com mais oito profissionais formados no exterior, que estão concluindo o Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv). Esses médicos serão distribuídos entre seis municípios, reforçando o atendimento de populações em áreas de maior vulnerabilidade. Atualmente, Santa Catarina tem 1.011 vagas ativas no Mais Médicos, sendo 889 delas ocupadas e nove em processo de ocupação. Os profissionais atuam nos 237 municípios do estado e alcançam cerca de 2,16 milhões de habitantes. O edital pelo qual o estado foi contemplado prevê a contratação de 2.279 profissionais em todo o país, sendo 84 destinados a Santa Catarina. Esses profissionais atuarão em equipes de Saúde da Família, garantindo atendimento de qualidade e encaminhamento adequado para especialistas quando necessário.
CARNAVAL SC: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE REFORÇA CUIDADOS EM MEIO A ONDA DE CALOR INTENSO
Nestes dias, beber bastante água é fundamental; quando a pessoa sente sede é porque já deveria ter tomado água Chegou o Carnaval, maior festa popular do país. E com ele mantém-se uma intensa onda de calor, que vem registrando mais de 35ºC, no período da tarde, durante os dias de folia em Santa Catarina. Por conta disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) convida a todos para o “Bloco de quem se cuida e curte sem medo!”, e alerta a população sobre os cuidados necessários que devem ter nesses dias de festa e diversão com segurança. O médico e gerente técnico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Alfredo Schmidt Hebbel Busch, explica os reflexos do calor intenso no organismo. “Esse é um período bem complicado porque as temperaturas são normalmente muito altas, mas agora está pior e precisamos tomar uma série de cuidados. Podemos ter uma exaustão térmica, que é uma situação clínica em que a pessoa desidrata, perde água, líquidos do organismo e também sais minerais. Isso pode levar a consequências clínicas como a pressão cair, a pessoa sentir fraqueza, perder a consciência, desmaiar, ter náuseas e vômitos, pode ter uma golpe de calor que em situações mais graves a temperatura do corpo pode chegar a quarenta graus e, eventualmente, até levar ao coma, convulsões e até à morte. Então a gente tem que tomar muito cuidado e se prevenir”, explica. Nestes dias, beber bastante água é fundamental. Quando a pessoa sente sede é porque já deveria ter tomado água. Então deve-se antecipar essa necessidade ingerindo água mesmo quando não se tem sede. O recomendado é tomar de dois a três litros de água por dia. “Durante o carnaval, as pessoas ficam muito aglomeradas, a temperatura sobe e tem pouca circulação de ar. Muitos dos bailes e dos blocos são durante o dia, as pessoas ficam expostas ao sol, isso acaba piorando associado ao consumo de bebida alcoólica que causa desidratação. Então as pessoas têm que lembrar de se hidratar muito bem, ficar em lugares mais arejados, na sombra, usar o protetor solar, chapéu ou boné. Vestir roupas leves e claras para evitar o aumento da temperatura do corpo, evitar fantasias muito pesadas, evitar muita maquiagem que possa diminuir a troca de calor do corpo com o meio ambiente, isso é muito importante. Se hidratar muito bem, sempre estar tomando água, isotônicos, suco natural ou água de coco. Essas atitudes muitas vezes podem evitar problemas mais sérios”, completa o Dr. Alfredo. Além da hidratação, vestir roupas leves e claras, usar bonés ou guarda-chuva ao sair no sol, bem como o protetor solar. Em dias muito quentes deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e de alimentos pesados, como gorduras, que têm digestão mais lenta. Opte por frutas e comidas mais leves que facilitam a digestão. Dicas para cuidar da saúde nas altas temperaturas – Evite a exposição direta ao sol, em especial, entre às 10 e às 16 horas;– Use chapéus e óculos escuros (especialmente para pessoas de pele clara);– Use roupa solta, clara e leve, de preferência de algodão;– Aplique sempre protetor solar;– Diminua os esforços físicos e repouse frequentemente em locais à sombra, frescos e arejados;– Aumente a ingestão de água, sucos de frutas naturais, isotônicos ou água de coco, sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede;– ATENÇÃO! As crianças, os idosos e as pessoas doentes podem não sentir sede. Ofereça-lhes água!– Evite bebidas alcoólicas e com elevado teor de açúcar;– Faça refeições leves, sem gorduras, pouco condimentadas e mais frequentes. === Foto: Ricardo Trida/ Arquivo / Secom Com informações: Ascom-SES/SC
ELIMINAÇÃO DA FILARIOSE LINFÁTICA E AÇÕES PARA HIV E HANSENÍASE
Conheça conquistas em um ano do Brasil Saudável; Política do Governo Federal busca eliminar como problemas de saúde pública, até 2030, 11 doenças e cinco infecções de transmissão vertical Lançado em fevereiro de 2024, o Brasil Saudável completa, nesta semana, um ano. Este é um esforço do governo federal para eliminar como problemas de saúde pública, até 2030, 11 doenças e 5 infecções de transmissão vertical (transmitidas para o bebê) que afetam mais ou somente pessoas em maior vulnerabilidade social. São elas: tuberculose, hanseníase, HIV, aids, malária, hepatites virais, tracoma, oncocercose, doença de Chagas, esquistossomose, geo-helmintíases, filariose linfática, sífilis, hepatite B e HTLV. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destaca que o Brasil foi o primeiro país a lançar um programa do tipo no mundo. “A saúde tem as tecnologias de prevenção, diagnóstico e tratamento, mas o Brasil possui questões sociais que precisam ser respondidas coletivamente. Esse é o grande diferencial do Brasil Saudável”. Em apenas um ano de Brasil Saudável, o país recebeu uma importante certificação. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país avançou na eliminação da filariose linfática, uma doença relacionada à falta de saneamento, que ocasiona maior risco de adoecimento entre populações desassistidas. O programa também alcançou grandes avanços em 2024, como a incorporação da notificação compulsória das infecções por HTLV em gestantes e crianças, o que permite estimar o número de pessoas com o vírus no país e a quantidade de insumos necessários para controlar a infecção, além de qualificar a rede de atenção para o atendimento a essa população. Houve ainda o aumento do número de serviços de saúde com oferta de profilaxias pré e pós-exposição (PrEP e PEP) ao HIV, além do incentivo de uso da PrEP para jovens e adolescentes a partir de 15 anos, para facilitar o acesso a tecnologias de prevenção. O Ministério da Saúde deve solicitar à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), ainda em 2025, a certificação de país livre da transmissão vertical de HIV. O Brasil já conta com 151 municípios (acima de 100 mil habitantes), em 19 estados, com alguma certificação pela eliminação ou selo de boas práticas para HIV, sífilis e/ou hepatite B, totalizando 258 certificações municipais e dez certificações estaduais para sete estados. Há um inquérito em andamento em cinco áreas indígenas para comprovar a eliminação do tracoma em território nacional. Para apoiar pesquisas sobre doenças determinadas socialmente, o Brasil Saudável abriu duas chamadas públicas, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com 66 projetos preliminares selecionados e um investimento de R$ 46 milhões. Uma terceira chamada pública foi aberta, em 2025, para mapear experiências exitosas no controle da tuberculose em populações privadas de liberdade. Para auxiliar financeiramente estados e municípios a realizarem suas atividades, o MS também criou uma programação orçamentária específica para o Brasil Saudável, no valor de R$ 45 milhões, além de inserir o programa na Cartilha de Emendas Parlamentares (Ploa 2025). “Todas essas ações, somadas às incorporações de novas tecnologias para prevenção, diagnóstico e tratamento, a realização de qualificações para profissionais de saúde e de vigilância, a publicação de manuais, boletins e painéis de dados atualizados, as campanhas publicitárias, os aplicativos que auxiliam no manejo clínico das pessoas e a garantia de direitos, entre outros, têm proporcionado resultados que nos deixam confiantes na eliminação dessas doenças determinadas socialmente como problemas de saúde pública até 2030”, diz Draurio Barreira, coordenador do Brasil Saudável. Foto: Ricardo Stuckert/PR Reparação Em dezembro de 2024, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, assinaram o Decreto nº 12.312, que regulamentou a pensão para vítimas da hanseníase e filhos separados devido à internação compulsória. Outra importante iniciativa da pasta é o Plano Ruas Visíveis, voltado para população em situação de rua e conta com um investimento de cerca de R$ 1 bilhão. Entre as iniciativas da área de saúde, constam o aprimoramento do atendimento em saúde; a formação de 5 mil profissionais que atuam no cuidado às pessoas em situação de rua em diferentes municípios brasileiros, Quanto à malária, 1,7 mil profissionais foram treinados e 5,2 mil pessoas foram tratadas com um novo esquema terapêutico (uso de tafenoquina e teste G6PD). O novo protocolo já foi implementado em 17 municípios e cinco Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Em 2025, a implementação será ampliada para outros municípios prioritários. Foto: Mré Gavião/MPI Outras conquistas do programa === Com informações: Agência Gov | Via Ministério da Saúde
MINISTÉRIO DA SAÚDE PUBLICA PRIMEIRO REPASSE DE 2025 PARA A ENFERMAGEM
Para este ano também estão previstas 13 parcelas da assistência financeira complementar da União E ontem (29/1), foram publicadas a Portaria GM/MS nº 6.565 e a Portaria GM/MS n° 6.566, que trazem os valores referentes à primeira parcela deste ano do repasse da Assistência Financeira Complementar (AFC) da União para o cumprimento do Piso Nacional da Enfermagem a estados e municípios. O montante é destinado aos entes federados para realizarem o pagamento do piso de trabalhadores da categoria. A AFC da União é operacionalizada pelo Ministério da Saúde que, por intermédio de portarias, tem estabelecido critérios e procedimentos necessários para que estados, municípios e o Distrito Federal, bem como entidades filantrópicas contratualizadas com Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na Área de Saúde (CEBAS) e que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS), além das contratualizadas que atendam, no mínimo, 60% de seus pacientes pelo SUS, cumpram o piso da enfermagem. Saldo em Conta Desde a portaria do mês de outubro de 2024, com o objetivo de priorizar a otimização da aplicação financeira dos recursos, a pasta não realiza o repasse para os entes federados que já possuem em conta dos fundos municipais ou estaduais um montante superior aos três últimos repasses, de acordo com o previsto na Lei nº 14.434, de 4 de agosto de 2022 . A liberação de novos valores será retomada após apresentação das devidas justificativas e comprovantes da aplicação dos recursos anteriores. É importante pontuar que profissionais que são ligados a esses estados e municípios, e que têm direito a receber o pagamento do piso via AFC da União, continuarão a receber o pagamento normalmente, sendo usado o valor existente no saldo da conta. Mais informações sobre o piso da categoria estão disponíveis na página da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) === Com informações: Agência Gov | Via Ministério da SaúdeFoto: Rovena Rosa/Agência Brasil
SAÚDE DISTRIBUI TESTES RÁPIDOS PARA DIAGNÓSTICO DA DENGUE EM SANTA CATARINA
Nesta primeira remessa Santa Catarina irá enviar 144.825 mil para 241 municípios, seguindo critérios epidemiológicos A Secretaria de Estado da Saúde iniciou nesta quarta-feira, 29, a distribuição dos Testes Rápidos (TR) para o diagnóstico da dengue. Nesta primeira remessa Santa Catarina irá enviar 144.825 mil para 241 municípios e a distribuição acontece pelos critérios epidemiológicos. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) fará a distribuição dos testes a todas as Gerências Regionais de Saúde (GERSAS), até o dia 4 de fevereiro. As Secretarias Municipais de Saúde deverão buscar os exames nas gerências. “Os testes são mais uma estratégia no enfrentamento da doença, mas seu uso precisa ocorrer com cautela. Mesmo que a Secretaria de Estado da Saúde esteja empenhada em distribuí-los rapidamente, reforçamos a importância de que o manejo da dengue ocorra na suspeita, independente da testagem. Além disso, lembramos que a Secretaria está distribuindo os aparelhos de hematócrito rápido, que são de fundamental importância para testar a gravidade da doença”, destaca João Augusto Brancher Fuck, diretor de vigilância epidemiológica. A SES recebeu os testes do Ministério da Saúde que usou como critério de distribuição o número de notificações de casos suspeitos de dengue no estado entre os dias 30 de junho/24 e 11 de janeiro/25. Esse mesmo critério foi utilizado para a definição da distribuição dos TR aos municípios catarinenses. Nesse período foram realizadas 48.028 notificações no Sistema de Agravos de Notificação (SINAN), por 241 municípios, sendo 160 considerados infestados e 81 não infestados. Para os municípios não infestados, o número de notificações foi multiplicado por 2 e nos infestados por 3, para chegar ao quantitativo de testes a ser enviado nessa primeira remessa, totalizando 144.825 TR NS1 de dengue. === Com informações: Assessoria de Comunicação Secretaria de Estado da Saúde SC
GRANDE CONQUISTA: HRO AGORA COM ALTA COMPLEXIDADE EM CARDIOLOGIA
Avanço beneficia 28 municípios atendidos pelo setor de urgência e emergência; pacientes cardiológicos poderão ser submetidos a procedimentos antes só realizados noutros centros referenciados A partir do dia 03 de fevereiro deste ano o Hospital Regional do Oeste (HRO), em Chapecó, contará com uma equipe de cardiologia especializada para atender casos graves como infarto e cardiopatias de alta complexidade. A estrutura física e técnica já estava pronta havia meses e a demanda já beirava 30 anos. Com a conquista, pacientes da região não precisarão mais ser encaminhados ao HRSP, em Xanxerê para tratamento. Essa mudança atende reivindicação antiga da população e marca um importante avanço na área de saúde regional. Inicialmente, o HRO atenderá os 28 municípios que integram o setor de urgência e emergência. A inclusão da especialidade reforça a estrutura hospitalar e agiliza o atendimento em casos críticos, reduzindo deslocamentos e o tempo de resposta em situações de emergência. A grande conquista é considerada um marco para Chapecó e região, trazendo mais qualidade e eficiência aos serviços de saúde. Com a equipe especializada e estrutura física e técnica, no HRO será possível ainda mais salvar vidas e proporcionar atendimento de excelência à comunidade local e regional. Foto: HRO/Divulgação