CASOS DE COQUELUCHE CRESCEM E PROVOCAM INTERNAÇÕES E MORTES
Em 2024, foram registrados pelo menos 2.152 casos da doença Os casos de coqueluche em crianças pequenas aumentaram mais de 1200% no Brasil, conforme alerta o Observatório de Saúde na Infância. Em 2024, foram registrados pelo menos 2.152 casos da doença entre crianças menores de 5 anos de idade, que são as mais vulneráveis a complicações, mais do que a soma dos cinco anos anteriores. Dessas, 665 precisaram ser internadas por causa da doença, e 14 morreram, superando as dez mortes registradas entre 2019 e 2023. “Como explicar todas essas crianças que morreram de algo totalmente prevenível?”, questiona a coordenadora do Observatório, Patrícia Boccolini. Este ano, os registros feitos até o mês de agosto indicam uma ligeira melhora, mas ainda em patamares altos: foram 1.148 casos, com 577 internações. A coqueluche é uma infecção respiratória, causada pela bactéria Bordetella pertussis, que pode ser prevenida com a vacinação. Os bebês devem receber três doses da vacina pentavalente, aos 2, 4 e 6 meses de idade e as grávidas devem ser imunizadas com a DTPa em todas as gestações, para proteger os recém-nascidos. Os dados coletados pelos pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Faculdade de Medicina de Petrópolis do Centro Universitário Arthur de Sá Earp Neto (Unifase) mostram ainda que mais da metade dos casos do ano passado foram registrados em crianças menores de 1 ano, que também respondem por mais de 80% das internações. Patricia Boccolini acredita que vários fatores podem estar contribuindo para o aumento dos casos, como a retomada dos ciclos naturais da doença no pós-pandemia, a desorganização de serviços locais de saúde e o aumento da testagem, mas uma das principais vulnerabilidades é a desigualdade das coberturas vacinais pelo país. “Embora a gente não esteja conseguindo bater as metas, as coberturas vacinais não estão tão baixas assim, quando a gente olha para números nacionais e regionais. O grande problema é quando a gente começa a olhar no micro, os dados municipais mostram muita heterogeneidade, alguns polos com altas coberturas e outros não”, explica. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 90% dos bebês e de 86% das gestantes receberam os imunizantes que protegem contra a coqueluche no ano passado, superando os números de 2013. Mas a coordenadora do Observatório lembra que a meta de cobertura de 95% ainda não foi batida, e crianças mais velhas e adultos não vacinados também podem contrair e transmitir a doença, apesar dela atingir os pequenos de forma mais grave. A quantidade de casos de 2024 se aproxima da de 2015, quando foram registrados mais de 2.300 casos entre crianças com menos de cinco anos. A partir de 2016, os casos começaram a cair e o último ano com mais de 1 mil registros havia sido em 2019. Mas não é só o Brasil que enfrenta aumento de casos. Toda a região das Américas está em alerta para a doença. De acordo com a Organização Panamericana de Saúde (Opas), nos primeiros sete meses de 2025, nove países da região notificaram mais de 18 mil casos e 128 mortes em todas as idades. Juarez Cunha, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), explica que a coqueluche tem essa característica de “ciclicidade”. “Dez anos atrás, alguns anos antes já se observava um aumento de casos no mundo, depois isso acaba chegando ao Brasil também. Então, mesmo que a gente tenha tido melhoria nas coberturas vacinais nos últimos dois anos, como a gente ainda não alcançou as metas, a gente tem esses casos, conforme a ciclicidade da doença”, disse. Cunha lembra que a vacinação das gestantes foi incluída no Programa Nacional de Imunizações (PNI) justamente durante esse ciclo anterior de aumento de casos. “Só a partir dos 6 meses que o bebê vai estar totalmente protegido, depois de receber todas as doses da vacina pentavalente. Então, vacinar a gestante é a principal forma de proteger o bebê nos primeiros meses de vida. É preciso falar para as grávidas, que elas precisam se vacinar para se protegerem e protegerem seus bebês”, recomenda. “Tem muita gente que não sabe nem o que é coqueluche. E isso também é fruto de um passado recente glorioso que a gente teve nas nossas altas coberturas. Mas, a partir do momento que a gente não viu mais muitos casos, não viu mais crianças morrendo de coqueluche, a gente perdeu o medo da doença. Eu espero que esses números sensibilizem a população”, alerta a coordenadora do Observatório de Saúde da Infância, Patrícia Boccolini. Fonte/Foto: Agência Brasil/Divulgação
APOSENTADOS E DIABÉTICOS DE CHAPECÓ GANHAM ACESSO A TELEMEDICINA
Parceria entre ASAPREV, Associação dos Diabéticos e Hipertensos e Prefeitura garante acesso ao atendimento remoto de saúde Na manhã desta terça-feira (16), a Associação de Aposentados e Pensionistas de Chapecó (ASAPREV) e a Associação dos Diabéticos e Hipertensos de Chapecó oficializaram o lançamento de um plano de telemedicina voltado aos associados de ambas as instituições. A iniciativa conta com o apoio da Prefeitura Municipal e tem como objetivo ampliar o acesso dos usuários a consultas médicas e acompanhamento de saúde de forma remota. A sede da ASAPREV, localizada na Rua Clevelândia, será o ponto de referência para os atendimentos. No local, os aposentados e associados terão à disposição um funcionário habilitado para prestar apoio técnico, garantindo que todos possam utilizar o sistema de telemedicina da melhor maneira possível. Segundo os organizadores, o plano busca oferecer mais comodidade, rapidez e eficiência no atendimento, especialmente para pessoas com mobilidade reduzida ou que enfrentam dificuldades em se deslocar até unidades de saúde. A ferramenta permitirá consultas virtuais, orientações médicas e acompanhamento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão. A Prefeitura de Chapecó destacou que a parceria reforça a importância da inovação tecnológica na área da saúde e representa mais um passo para democratizar o acesso a serviços médicos no município. Os interessados em utilizar o serviço devem procurar a sede da ASAPREV, onde serão orientados sobre como acessar e aproveitar os recursos do programa. Foto: Amauri Sales/Rádio Chapecó
TUBERCULOSE: EM 2024 FORAM 85 MIL CASOS E 6 MIL MORTES EM TODO PAÍS
Mas a doença tem tratamento gratuito pelo SUS Se você tem tosse seca ou com secreção por três semanas ou mais, acompanhada de febre no fim da tarde, cansaço e falta de apetite, é hora de procurar atendimento. Esses sintomas podem indicar tuberculose. Procure uma unidade de saúde e faça o teste rápido molecular para o diagnóstico. O Raio X de tórax também pode confirmar a suspeita clínica desta doença secular, que no Brasil ainda tem dados alarmantes. O Ministério da Saúde informou que, em 2024, foram mais de 85 mil casos em todo o país e seis mil mortes. O Rio de Janeiro lidera os registros, com mais de 18 mil casos no ano passado. Só neste ano, até 12 de agosto, já são quase 10 mil notificações. A coordenadora geral de Vigilância da Tuberculose, do Ministério da Saúde, Fernanda Dockhom, explicou que o aumento dos casos de tuberculose nos últimos três anos, está relacionado à pandemia de covid-19, que causou a sobrecarga dos serviços de saúde, acarretando em diagnósticos tardios e tratamentos interrompidos. Mas que, o Programa Brasil Saudável, criado há dois anos, está fortalecendo as estratégias, inclusive com repasse de verba aos estados, para reverter esses números. A pneumologista da Fundação Oswaldo Cruz, Margareth Dalcolmo, vai além ao considerar inadmissível que as pessoas com sintomas da doença não procurem uma unidade de saúde pública, onde todo tratamento é gratuito. Diante dos altos indicadores, o governo do estado do Rio de Janeiro, ampliou o serviço de testagem e criou o cartão alimentação de R$ 250,00 para as pessoas que estão em tratamento, como explicou o secretário de Saúde, Mário Sérgio Ribeiro. Entre os 92 municípios fluminenses, a capital é campeã no número de casos de tuberculose. Somente neste ano, já são 6 mil, contra pouco mais de 9 mil, em todo o ano passado. A explicação, segundo o secretário de saúde do Rio, Daniel Soranz, é a campanha iniciada há três anos para diagnosticar a doença. Com isso, foi identificado que em cada 10 casos, um está na população carcerária no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste. Ele acrescentou que mais preocupante, ainda, é que o número de casos entre a população em situação de rua é seis vezes maior do que a incidência da tuberculose na população geral. O tratamento da tuberculose dura, no mínimo, seis meses, é gratuito e está disponível, exclusivamente, no SUS. São utilizados quatro medicamentos. A tuberculose tem cura quando o tratamento é feito de forma adequada, até o final. Foto e Fonte: Divulgação/Agência Brasil
EXAMES DE BOLSONARO INDICAM RESQUÍCIOS DE INFLAMAÇÕES PULMONARES
Endoscopia mostra persistência da esofagite e gastrite O ex-presidente Jair Bolsonaro fez, neste sábado (16), em Brasília, novos exames clínicos – os primeiros desde que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou sua prisão domiciliar. Segundo boletim médico divulgado pelo hospital DF Star, os testes laboratoriais e de imagem realizados para investigar recentes episódios de febre, tosse e refluxo constataram resquícios de inflamações no sistema digestivo (esôfago e da mucosa que reveste o estômago) e nos pulmões. “Os exames evidenciaram imagem residual de duas infecções pulmonares recentes, possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração”, afirmam os quatro profissionais que assinam o boletim divulgado esta tarde. “Já a endoscopia mostrou persistência da esofagite e da gastrite, agora menos intensa, porém, com a necessidade de tratamento medicamentoso contínuo”, acrescenta a equipe médica, prescrevendo que Bolsonaro deve seguir tratando o quadro de refluxo, controlando a hipertensão arterial e observando as medidas preventivas de broncoaspiração. Prisão domiciliar Esta foi a primeira vez que o ex-presidente deixou sua casa, em um condomínio fechado do Lago Sul, em Brasília, desde que começou a cumprir a prisão domiciliar no dia 4. Ao atender o pedido da defesa de Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes estabeleceu que o ex-presidente deve retornar para seu condomínio em, no máximo, oito horas, e apresentar, em até 48 horas, um atestado de comparecimento especificando os procedimentos realizados. Bolsonaro chegou ao hospital às 9 horas e foi liberado às 13h58, tendo se submetido a diferentes exames. Desde 2018, quando foi alvo de um atentado, Bolsonaro necessita de acompanhamento médico periódico devido às consequências das cirurgias a que se submeteu em virtude da facada que recebeu na região do abdômen e que provocou graves lesões nos intestinos delgado e grosso. Foto: Divulgação/Agência Brasil
SANTA CATARINA REFORÇA AÇÕES DE SAÚDE PARA ENFRENTAR EMERGÊNCIAS CLIMÁTICAS
Estado apresentou estratégias ao Ministério da Saúde e municípios para melhorar a resposta a desastres A Secretaria de Estado da Saúde recebeu, em Florianópolis, a equipe do Programa Nacional de Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres (Vigidesastres), do Ministério da Saúde, para discutir ações e estratégias voltadas ao enfrentamento de emergências climáticas. Representantes estaduais, federais e de municípios como Blumenau, Capivari de Baixo, Florianópolis, Ponte Alta do Norte e Seara participaram do encontro, que teve como objetivo fortalecer a integração entre diferentes esferas de governo e aprimorar os planos de resposta a desastres. Santa Catarina foi um dos cinco estados escolhidos para receber a visita técnica, apresentando experiências, desafios e boas práticas na gestão de riscos à saúde relacionados a eventos como estiagens e enchentes. Em 2025, o Programa Vigidesastres Estadual já identificou mais de 1,2 mil ameaças naturais e sete tecnológicas, emitindo 147 relatórios para orientar os municípios e mantendo monitoramento diário de possíveis ocorrências. Desde 2023, o programa recebeu 203 notificações de desastres e encaminhou 20 kits de medicamentos e insumos estratégicos às cidades atingidas. A programação também incluiu visitas ao Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CIGERD) e à Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. Foto: Josiane Ribeiro
INSCRIÇÕES PARA O PRIMEIRO ENAMED SÃO PRORROGADAS ATÉ 30 DE JULHO
Prova é obrigatória para formandos em medicina inscritos no Enade O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou a prorrogação do período de inscrições para o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed). O novo prazo termina em 30 de julho. A nova data também vale para as solicitações de atendimento especializado e de tratamento por nome social. As inscrições para a primeira edição da prova devem ser feitas exclusivamente pelo Sistema Enamed. O exame será aplicado no dia 19 de outubro e vai considerar conteúdos, habilidades e competências das áreas de clínica médica; cirurgia; ginecologia e obstetrícia; pediatria; medicina da família e comunidade; saúde coletiva e, de maneira interdisciplinar, da área de saúde mental. De acordo com Ministério da Educação (MEC), a avaliação será baseada em critérios definidos para o Enade, observadas as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), os normativos e as legislações de regulamentação do exercício profissional vigentes e pertinentes à área médica. Serão 100 questões objetivas, de múltipla escolha, com quantidade idêntica para cada uma das áreas da medicina abordadas. Também devem compor o exame um questionário para o estudante concluinte do curso de medicina inscrito no Enade e um questionário contextual para os demais participantes, ambos de preenchimento obrigatório, além de um questionário de percepção de prova. Cronograma Inscrição: 7 a 30 de julho Atendimento especializado Solicitação: 7 a 30 de julho Recurso: 11 a 15 de agosto Resultado do recurso: 20 de agosto Primeira edição Iniciado em 2025, o Enamed é obrigatório para quem estiver habilitado e inscrito no Enade pelo coordenador do curso como concluinte de graduação em medicina. Podem participar ainda, de forma voluntária, demais interessados em utilizar os resultados nos processos seletivos das especialidades médicas de acesso direto do Exame Nacional de Residência (Enare). Os objetivos do Enamed, segundo o MEC, incluem: verificar se os concluintes dos cursos de medicina adquiriram as competências e habilidades exigidas pelas DCNs; e fornecer insumos para o aprimoramento das graduações em medicina, contribuindo para a qualidade da educação médica no Brasil. O exame também tem como meta unificar a avaliação do Enade e a prova teórica do Enare, otimizando o acesso à residência; e garantir que futuros médicos estejam preparados para atuar de maneira qualificada no Sistema Único de Saúde (SUS). Fonte/Foto: Divulgação/Agência Brasil
BRASIL RETOMARÁ FABRICAÇÃO NACIONAL DE INSULINA APÓS 20 ANOS
Tecnologia para produção será adquirida de farmacêutica indiana O Ministério da Saúde recebeu, nesta sexta-feira (11), o primeiro lote de insulinas produzidas por meio do programa Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que faz parte da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. O país voltará a fabricar o medicamento 100% nacional, por meio de transferência da tecnologia da farmacêutica indiana Wockhardt, com base em um acordo com o laboratório público Fundação Ezequiel Dias (Funed) e com a empresa brasileira Biomm. O ministro Alexandre Padilha participou do evento de entrega do lote com 207.385 mil unidades do medicamento, sendo 67.317 frascos de insulina regular e 140.068 de insulina NPH, na fábrica da Biomm, em Nova Lima (MG). “Depois de mais de duas décadas sem produzir insulina humana, o Brasil retoma essa fabricação para ser entregue ao Sistema Único de Saúde e contribuir com a saúde da população”, destacou Padilha. “É o Brics acontecendo na realidade, mudando a vida da população brasileira e gerando emprego, renda e tecnologia aqui em Minas Gerais”, acrescentou, em referência ao bloco econômico que reúne grandes países do chamado Sul Global, incluindo a Índia, país que viabilizou a parceria. Segundo a pasta, após a transferência total da tecnologia, o Brasil produzirá 50% da demanda relacionada às insulinas NPH e regular no SUS. “Uma iniciativa como essa traz segurança aos pacientes de que, independentemente de qualquer crise — como a que vivemos durante a pandemia —, o país tem soberania na produção desse medicamento tão importante. Cerca de 10% da população brasileira tem diabetes, e parte dessas pessoas precisa usar insulina. Isso garante tranquilidade, segurança e estabilidade tanto para o SUS quanto para os cidadãos que dependem do medicamento”, reforçou Padilha. A iniciativa conta com investimentos de R$ 142 milhões na aquisição da tecnologia, e cerca de 350 mil pessoas com diabetes serão beneficiadas. Os contratos preveem a entrega para a rede pública de 8,01 milhões de unidades de insulina, entre frascos e canetas, em 2025 e 2026. A partir da aquisição inicial, de acordo com o Ministério da Saúde, terá início o processo de transferência de tecnologia, conforme previsto nas diretrizes da PDP. Ao final da transferência, a produção do medicamento será totalmente brasileira, com a Funed e a Biomm capacitadas para fabricar o medicamento no país e abastecer o SUS de forma autônoma. Nas PDPs, instituições públicas e empresas privadas compartilham responsabilidades para a produção nacional do insumo farmacêutico ativo (IFA) e do produto objeto de PDP, em um processo de transferência de tecnologia reversa. A transferência é efetivada por meio de etapas que incluem a realização de embalagens, controle de qualidade dos insumos, produção do produto acabado e do Insumo Farmacêutico Ativo no Brasil, possibilitando, assim, a produção local do medicamento que será fornecido ao SUS. Tratamento no SUS O SUS oferece assistência integral às pessoas com diabetes, desde o diagnóstico até o tratamento adequado, de acordo com o quadro clínico de cada paciente. A porta de entrada para o cuidado é a Atenção Primária à Saúde, que realiza o acompanhamento contínuo por meio de equipes multiprofissionais. Atualmente, são ofertados quatro tipos de insulinas: insulinas humanas NPH e regular e insulinas análogas de ação rápida e prolongada, além de medicamentos orais e injetável para diabetes mellitus. Foto e Fonte: Divulgação/Agência Brasil
DIAS E NOITES FRIAS: CONFORTO OU DESAFIO?
Descubra os dois lados do inverno, mais algumas receitas quentes para estação mais fria do ano Com a chegada do inverno e das temperaturas batendo no 0°C, como as temidas abaixo de zero nas madrugadas e manhãs, a rotina muda, o guarda-roupa se transforma e até o humor parece oscilar. Mas será que o frio é vilão ou mocinho? A verdade é que, como tudo na vida, o inverno também tem seus dois lados. O lado bom dos dias frios:As baixas temperaturas trazem um charme especial. As roupas de inverno deixam o visual mais elegante, as cobertas se tornam verdadeiros abraços e o chocolate quente vira quase um remédio da alma. O frio também melhora a qualidade do sono e pode ajudar a queimar mais calorias, já que o corpo gasta mais energia para se aquecer. O lado ruim do inverno:Mas nem tudo são flores congeladas. O frio intenso pode causar desconforto, ressecar a pele, agravar doenças respiratórias e deixar as manhãs mais difíceis. Para quem trabalha fora, enfrentar o vento gelado pode ser desafiador. Pensando nisso, que tal trazer mais conforto para os dias frios no ambiente de trabalho? Separamos algumas receitas práticas, quentinhas e perfeitas para aquecer o corpo e o coração nas horas de trabalho: Caneca de Sopa InstantâneaPrepare um pote com macarrão instantâneo, legumes desidratados e temperos. É só adicionar água quente e aguardar cinco minutos. Mingau de Aveia no Micro-ondasMisture três colheres de aveia, leite (ou água), açúcar e canela.Leve ao micro-ondas por dois minutos e pronto! Creme de Abóbora Congelado (esquentar no trabalho)Leve de casa uma porção de creme de abóbora em potes térmicos ou para micro-ondas. É leve, nutritivo e reconfortante. Pão de Queijo de CanecaMisture duas colheres de polvilho, um ovo, queijo ralado, leite e um pouco de fermento. Micro-ondas por um minuto e meio e saboreie. Chocolate Quente CremosoLeve leite, chocolate em pó, amido de milho e açúcar já misturados. Aqueça no micro-ondas e finalize com canela ou chantilly. Sopa Cremosa de Pinhão com Calabresa Ingredientes:2 xícaras de pinhão cozido e picado1 linguiça calabresa em cubinhos1 cebola picada2 dentes de alho picados1 batata média cozida1 colher (sopa) de manteiga1 litro de caldo de legumesSal, pimenta e cheiro-verde a gosto Modo de preparo:Refogue a cebola, o alho e a calabresa na manteiga até dourar.Bata a batata com metade do caldo no liquidificador até virar um creme.Adicione à panela junto com o pinhão e o restante do caldo.Cozinhe por 10 minutos, ajuste os temperos e finalize com cheiro-verde. Escondidinho de Carne com Purê de Pinhão Ingredientes:2 xícaras de pinhão cozido1/2 xícara de leite1 colher (sopa) de manteiga300g de carne moída1 tomate picado1/2 cebola picadaAlho, sal, pimenta e cheiro-verdeQueijo ralado para gratinar Modo de preparo:Bata o pinhão com o leite até virar um purê. Aqueça com a manteiga e reserve.Refogue a cebola, alho, carne moída e tomate até secar bem. Tempere a gosto.Em um refratário, coloque a carne, cubra com o purê e finalize com queijo ralado. Leve ao forno para gratinar por 15 a 20 minutos. O frio pode até apertar, mas com criatividade, uma boa xícara quente nas mãos e um casaco a mais, os dias gelados podem se tornar um convite ao aconchego – até no ambiente de trabalho.
REVALIDA 2025: COMEÇA HOJE O PRAZO DE INSCRIÇÃO PARA A SEGUNDA ETAPA DO EXAME
Prova prática será realizada em julho; candidatos devem ter sido aprovados na primeira fase e pagar taxa até 15 de junho Começam nesta segunda-feira (9) as inscrições para a segunda fase do Revalida 2025, exame que permite a revalidação de diplomas de medicina obtidos no exterior. O prazo vai até sexta-feira (13) e é voltado aos candidatos que foram aprovados na primeira etapa, realizada em março, ou que já tenham sido aprovados anteriormente na etapa teórica de edições passadas, mas ainda não passaram na prova prática. As inscrições devem ser feitas pela internet, por meio do Sistema Revalida, e o valor da taxa é de R$ 4.106,09, com pagamento até o dia 15 de junho. No momento da inscrição, os participantes poderão escolher a cidade onde farão a prova e solicitar atendimento especializado ou uso de nome social, se necessário. A segunda etapa do exame, marcada para os dias 19 e 20 de julho, consiste em uma prova prática de habilidades clínicas. Os participantes passarão por dez estações de avaliação, divididas entre os dois dias, simulando situações reais da prática médica em áreas como clínica, cirurgia, pediatria, ginecologia, obstetrícia e medicina da família. Em cada estação, o tempo máximo para executar as tarefas será de dez minutos, com pontuação de zero a dez. O Revalida é voltado a profissionais brasileiros e estrangeiros formados em medicina fora do Brasil que desejam atuar no país. O exame segue as diretrizes curriculares nacionais e tem como referência os atendimentos em diferentes níveis de atenção à saúde. Após a aprovação nas duas etapas, o candidato deve apresentar a documentação exigida à universidade parceira responsável pela revalidação do diploma. Fonte: Agência BrasilFoto: Fernando Frazão/Agência Brasil
REMÉDIO DE R$ 7 MILHÕES DEVE ATENDER MAIS DE 100 PACIENTES COM AME
Dos 2,8 milhões de brasileiros nascidos em 2023, 287 tinham a doença O Ministério da Saúde iniciou a aplicação do medicamento Zolgensma no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1, uma doença rara que compromete os movimentos e a respiração. Com custo estimado de até R$ 7 milhões na rede privada, o remédio passou a ser disponibilizado gratuitamente por meio de um acordo com a indústria farmacêutica, no qual o pagamento está condicionado aos resultados obtidos no paciente. A terapia será ofertada a crianças de até seis meses de idade que não estejam em ventilação mecânica invasiva por mais de 16 horas diárias. Estima-se que mais de 100 pacientes serão atendidos nos próximos anos, com projeção de até 140 casos em dois anos. O início das aplicações ocorreu em Brasília e Recife. Para ter acesso ao tratamento, as famílias devem procurar um dos 28 centros de referência espalhados pelo país, onde os pacientes serão avaliados de acordo com diretrizes clínicas específicas. Antes da incorporação formal do Zolgensma ao SUS, o medicamento era fornecido apenas por meio de decisões judiciais. Agora, com sua inclusão oficial, o SUS passa a oferecer todas as terapias modificadoras disponíveis para AME tipo 1. Em 2023, 287 recém-nascidos foram diagnosticados com a doença no Brasil. Fonte: Agência BrasilFoto: Bruno Peres