1º DE DEZEMBRO MARCA CAMPANHA MUNDIAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA AIDS

Segundo a OMS, em 2024 mais de 40 milhões viviam com HIV 1º de dezembro marca o dia de uma campanha global que combate o preconceito, a desinformação e o estigma que ainda perduram em torno da Aids, um problema de saúde pública global. Em 2025, sob o tema “Eliminar as barreiras, transformar a resposta à Aids”, a campanha vem apelar para uma liderança política sustentada, pela cooperação internacional e por abordagens centradas nos direitos humanos para acabar com a doença até 2030. Em 2024, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 40 milhões de pessoas viviam com HIV em todo o mundo; aproximadamente 630 mil pessoas morreram por causas relacionadas ao HIV e 1,3 milhão de pessoas contraíram o vírus da Aids no ano passado. O HIV, Vírus da Imunodeficiência Humana, é um vírus que ataca o sistema imunológico, responsável por proteger o corpo contra doenças. Quando o vírus não é tratado, ele pode evoluir para a Aids, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, que representa o estágio mais avançado da infecção pelo HIV. O HIV é transmitido principalmente por meio de sexo sem proteção; gestação, parto ou amamentação; compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas; transfusão de sangue contaminado ou transplante de órgãos. Conhecer a sorologia positiva para o HIV faz a diferença para quem vive com o vírus. Quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da equipe de saúde ganha qualidade de vida. Os medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do HIV no organismo e evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente os remédios a todas as pessoas com HIV que necessitam de tratamento. O uso do preservativo masculino ou feminino em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para evitar a transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV e das hepatites virais B e C. Foto: Divulgação/Agência Brasil

CARRETA DA SAÚDE DA MULHER ESTÁ EM PALMITOS REALIZANDO EXAMES PARA PACIENTES DO OESTE

Foto: ASCOM – Município de Palmitos

Seguindo pelo Estado, a Unidade Móvel Saúde da Mulher chegou ao Oeste para atender a demanda reprimida por mamografias de rastreamento e ultrassonografias de mama. Desde quarta-feira, 26 de novembro, a carreta está localizada na Avenida Brasil, rua de acesso lateral do Ginásio Municipal de Esportes Sigisfredo Norberto Resener, no Centro de Palmitos, realizando exames pelo sistema público para pacientes dos 27 municípios da região. A iniciativa integra o Programa de Promoção e Prevenção da Saúde da Mulher do Governo do Estado. O objetivo é promover o diagnóstico precoce do câncer de mama e ampliar o acesso aos exames de mamografia em Santa Catarina. As pacientes que estão na fila do Sistema de Regulação estão sendo chamadas conforme a sua posição. “A carreta é uma importante ação do Governo do Estado e representa um avanço na prevenção e promoção da saúde da mulher. Temos a expectativa de realizar mais de 43 mil exames nas duas carretas neste projeto, em parceria com os municípios, chamando as mulheres para fazer esse rastreamento para o diagnóstico precoce, iniciar tão logo o tratamento e garantir qualidade de vida”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.  A unidade móvel está equipada com mamógrafo e aparelho de ultrassom. Conta com uma equipe multiprofissional formada por médico radiologista, técnico em radiologia e técnico de enfermagem. O serviço funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, podendo haver ajuste conforme a necessidade local. Com investimento de cerca de R$ 18 milhões, as duas unidades móveis realizarão mais de 40 mil exames de mamografia e ultrassonografia de mamas, garantindo ainda o devido encaminhamento à rede de saúde sempre que houver necessidade de acompanhamento complementar. Aos municípios cabe indicar o local estratégico para a instalação das unidades, assegurando a infraestrutura mínima necessária para o pleno funcionamento do serviço. As carretas irão percorrer as 17 Regiões de Saúde ao longo de um ano. A unidade atualmente em Palmitos está atendendo a população do Oeste e, na sequência, seguirá para Xanxerê. Antes disso, esteve em Dionísio Cerqueira, onde foram atendidas as pacientes do Extremo Oeste. Os próximos municípios ainda serão definidos. === Com informações: ASCOM | SES/SC Foto: ASCOM – Município de Palmitos

LUCIANE CARMINATTI APRESENTA DEMANDAS AO MINISTÉRIO DA SAÚDE E GARANTE APOIO PARA CHAPECÓ

A parlamentar catarinense obteve o compromisso do governo federal de apoiar as principais reivindicações para a saúde pública de Chapecó, especialmente para o Hospital Regional do Oeste (HRO) A deputada Luciane Carminatti (PT-SC) esteve reunião com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha na capital federal. Entre as demandas apresentadas estão a compra de um acelerador linear para tratamento oncológico, o credenciamento de serviços de cardiologia e a ampliação de leitos de UTI adulto e pediátrica no HRO. Esses avanços visam fortalecer o atendimento médico de alta e média complexidade para pacientes de aproximadamente 100 municípios da região. Luciane tem se destacado na luta por melhores serviços de saúde. Como coordenadora da Bancada do Oeste em 2024, conquistou a aquisição de um novo aparelho de ressonância magnética para o HRO. Um investimento de quase R$ 5 milhões. A parlamentar, que já havia destinado recursos para a compra do primeiro tomógrafo para o Hospital da Criança de Chapecó, passou o último ano cobrando ação da Secretaria de Estado da Saúde para instalação do aparelho, que está parado desde 2021. Luciane também é parceira do município na construção da Clínica da Mulher e da Criança, onde destinou recursos via emenda parlamentar para acelerar as obras. Além destas ações, Luciane tem trabalhado para a implantação do Hospital Universitário de Chapecó, com previsão de investimento de R$ 300 milhões só para o projeto. Com essa nova estrutura, será possível ampliar de forma definitiva a oferta de atendimento especializado, ensino e pesquisa em saúde para toda a região. A deputada também liderou a abertura do curso de Medicina para a Universidade Federal Fronteira Sul, em Chapecó, que todos os anos abre 40 vagas para a formação de novos profissionais. Destas, 90% são exclusivas para estudantes vindos de escolas públicas. “Com este compromisso do governo federal e com a união de esforços regionais, damos um passo decisivo para assegurar saúde digna, acesso a exames e tratamentos de qualidade, e reduzir distâncias que hoje separam pacientes de atendimento adequado”, afirmou. A parlamentar garantiu que acompanhará de perto cada etapa do processo e continuará mobilizando os órgãos competentes para que os investimentos saiam do papel e se transformem em atendimento real e estruturado para as pessoas do Oeste catarinense. === Com informações e foto: GISELE KRAMA

BRASIL PERDE 6 MIL PISCINAS DE ÁGUA TRATADA POR DIA, DIZ ESTUDO

© Marcello Casal jr/Agência Brasil

Desperdício representa 40,31% da água produzida O Brasil desperdiça diariamente o equivalente a 6.346 piscinas olímpicas de água tratada antes que ela chegue às torneiras. O cálculo faz parte do Estudo de Perdas de Água 2025, divulgado pelo Instituto Trata Brasil (ITB) em parceria com a GO Associados.  O levantamento usa dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento (SINISA, base 2023) e mostra que o país perdeu 5,8 bilhões de metros cúbicos de água tratada em um ano, volume suficiente para abastecer cerca de 50 milhões de pessoas. As perdas totais representam 40,31% da água produzida, porcentagem acima da meta de 25% definida pela Portaria 490/2021, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. As regiões Norte (49,78%) e Nordeste (46,25%) registram os piores índices. Estados como Alagoas (69,86%), Roraima (62,51%) e Acre (62,25%) desperdiçam mais da metade da água distribuída. Já Goiás (25,68%), Distrito Federal (31,46%) e São Paulo (32,66%) têm os melhores indicadores. É considerada perda de água aquela que ocorre por causa de vazamentos, erros de medição e consumos não autorizados. Segundo o estudo, somente as perdas físicas — sobretudo vazamentos — ultrapassam 3 bilhões de metros cúbicos por ano. Esse volume seria capaz de garantir água às 17,2 milhões de pessoas que vivem em comunidades vulneráveis por quase dois anos. As perdas também geram custos adicionais para o sistema, segundo o estudo: maior gasto com químicos, energia, manutenção, uso excessivo de infraestrutura e captação desnecessária em mananciais já pressionados pelas mudanças climáticas. O impacto ambiental é direto. A necessidade de captar mais água do que a demanda real aumenta a pressão sobre rios, reduz a disponibilidade hídrica e amplia os custos de mitigação. Em um país que já enfrenta secas prolongadas, calor extremo e alteração no regime de chuvas, a tendência é de agravamento. O estudo lembra que cerca de 34 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à água tratada. “Ainda vemos um progresso tímido nos índices de redução de perdas de água, enquanto milhões de brasileiros continuam sem acesso regular e de qualidade à água potável, fundamental para uma vida digna. Perdemos diariamente mais de 6,3 mil piscinas de água potável, um exemplo alarmante de ineficiência”, diz Luana Pretto, presidente-executiva do Trata Brasil. “Eventos como secas intensas, alterações nas chuvas e calor extremo têm agravado a escassez hídrica, afetando nossos rios e desafiando a capacidade do país em garantir o fornecimento de água para todos. Investir na redução de perdas e na modernização da infraestrutura não é apenas necessário, mas urgente”, complementa. As discrepâncias regionais mostram que os piores indicadores estão nos locais com menor capacidade de investimento e maior vulnerabilidade institucional. Para os autores, reduzir perdas é também uma estratégia de adaptação climática, essencial no cenário discutido durante a 30ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP30). Segundo o estudo, se o Brasil reduzisse o índice atual para os 25% previstos pela regulação, economizaria 1,9 bilhão de m³ de água — volume equivalente ao consumo de 31 milhões de pessoas em um ano. O ganho econômico estimado é de R$ 17 bilhões até 2033, valor que aumentaria a resiliência dos municípios e ampliaria a oferta de água em meio ao avanço das mudanças climáticas. === Com informações: Rafael Cardoso – Repórter da Agência Brasil Foto: © Marcello Casal jr/Agência Brasil

ESTUDO MOSTRA QUE INFLAMAÇÃO NO CÉREBRO PODE SER CHAVE DO ALZHEIMER

Pesquisa foi liderada por laboratório do neurocientista Eduardo Zimmer Um estudo liderado pelo laboratório do neurocientista Eduardo Zimmer, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sugere que o cérebro precisa estar inflamado para que o Alzheimer se estabeleça e progrida. Segundo o artigo publicado na revista Nature Neuroscience, o acúmulo da proteína tau e beta-amiloide só provoca a reação dos astrócitos que participam da sinapse (comunicação entre um neurônio e outra célula) quando a microglia, célula de defesa do cérebro, também está ativada. “Quando se diz que essas proteínas se acumulam no cérebro, queremos dizer que elas formam grumos insolúveis no cérebro, ou seja, umas pedrinhas mesmo. Essas duas células (astrócitos e micróglias) coordenam a resposta imune do cérebro e nós já sabíamos que essas pedrinhas de proteínas fazem com que essas células respondam mudando para um estado reativo. Quando essas células estão reativas, o cérebro está inflamado”, explicou Zimmer. Segundo o professor, essas evidências já haviam sido encontradas em animais e em cérebros pós-mortem, mas os cientistas nunca haviam visto essa comunicação entre as células em pacientes vivos. Esse achado foi possível devido à utilização de marcadores como exames de imagem de última geração e biomarcadores ultrassensíveis. “Nós já sabíamos que a placa beta-amilóide [as pedrinhas que causam a inflamação] fazia o astrócito ficar reativo. O que não sabíamos é que para a doença se estabelecer a microglia também tinha que estar reativa. Então, com esses dois ativos, o astrócito se associa à placa beta-amilóide. Se o astrócito estiver reativo e a microglia não, nada acontece. Nesse contexto das duas células ativas, conseguimos explicar toda a progressão da doença com os outros marcadores, de amiloide e de tau até 76% da variância na cognição”, disse. Zimmer ressaltou que ainda não se sabe exatamente o que causa o aparecimento da placa beta-amilóide, entretanto sabe-se que há vários fatores de risco e que a combinação de genética com as exposições durante a vida (expossoma) influenciam. Quanto mais exposições boas, menores as chances de desenvolver Alzheimer no futuro. Entre os fatores de risco para o Alzheimer estão o tabagismo, o alcoolismo, o sedentarismo, a obesidade, entre outros. Já ao contrário, contribuem para evitar, a prática de atividades físicas, boa alimentação, qualidade do sono, estímulo intelectual. A descoberta contribui para uma visão nova de tratamento para a doença, já que nos últimos anos a ideia era a de desenvolver fármacos que agissem nas placas beta-amilóides. A nova perspectiva sugere que pode ser necessário desenvolver medicamentos que consigam interromper a comunicação entre os astrócitos e as microglias.  “Então a ideia é a de que, além de tirar as ‘pedrinhas’, vamos precisar acalmar essa informação no cérebro, acalmar esse diálogo entre as duas células”, explicou. O estudo é apoiado pelo Instituto Serrapilheira. Foto e Fonte: Divulgação/Agência Brasil

PLANOS DE SAÚDE REGISTRAM AUMENTO DE USUÁRIOS EM SETEMBRO

Brasil tem mais de 53 milhões de beneficiários em assistência médica e quase 35 milhões em planos odontológicos O número de usuários de planos de saúde cresceu em setembro, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O país contabilizou 53,2 milhões de beneficiários em planos de assistência médica e 34,9 milhões em planos exclusivamente odontológicos. O aumento foi de 0,63% e 1,04%, respectivamente, em relação a agosto. De acordo com a ANS, o mês registrou 1,34 milhão de novas adesões ou vínculos e 1,01 milhão de cancelamentos em planos médicos. A agência ressalta que o número não representa indivíduos, já que uma mesma pessoa pode possuir mais de um plano. Em 12 meses, foram contabilizadas mais de 15,5 milhões de adesões e 14,1 milhões de cancelamentos, o que indica crescimento estável do setor. Os planos médico-hospitalares ganharam 332,8 mil novos beneficiários em relação a agosto, enquanto os odontológicos tiveram acréscimo de 357,6 mil usuários. Na comparação com setembro de 2024, o aumento foi ainda mais expressivo: 1,4 milhão a mais em planos médicos e 946 mil em odontológicos. O levantamento mostra que São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro concentram o maior número de beneficiários no país. A ANS também informou que o mercado segue dominado pelos contratos coletivos empresariais, que somam mais de 38,7 milhões de vínculos nos planos médico-hospitalares e 25,9 milhões nos odontológicos. No total, o Brasil conta atualmente com 668 operadoras ativas de planos de assistência médica e 315 de planos exclusivamente odontológicos, evidenciando a expansão e diversificação do setor de saúde suplementar. Foto: Agência Brasil

CÂNCER DE PRÓSTATA É O SEGUNDO MAIS COMUM ENTRE HOMENS

Cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos O câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma, representando cerca de 29% dos casos da doença, segundo dados do Inca, Instituto Nacional de Câncer.  Somente em 2023, foram estimados mais de 70 mil novos casos no Brasil. Para conscientizar sobre a gravidade da doença e a importância da prevenção foi criada a campanha Novembro Azul. Mais do que qualquer outro tipo, o câncer de próstata é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos e nos estados onde o acesso da população aos médicos e às tecnologias diagnósticas são mais fáceis. O uro-oncologista Felipe de Paula, diretor da Sociedade Brasileira de Urologia seção São Paulo, explica porque o número de casos da doença vem crescendo. “Recentemente, algumas pesquisas mostram que o número de casos de câncer de próstata vem aumentando exponencialmente e essa previsão é de que continue aumentando. E a gente relaciona isso principalmente fatores como o envelhecimento da população. Além disso, a gente tem mudanças no estilo de vida, com o aumento da obesidade, sedentarismo, a prevalência de doenças metabólicas, como a diabetes mellitus”. O especialista também fala sobre o preconceito que ainda existe em relação à doença. “Hoje diminuiu muito. Os homens procuram os serviços de atendimento para fazer o seu preventivo, mas eu acho que diferente das mulheres, os homens comentam menos isso na sua rede de amizades, eventualmente dentro do círculo familiar e isso também é importante. É importante que a gente possa é divulgar a informação para que outras pessoas se estimulem e possam fazer suas prevenções também”. Entre os principais sintomas do câncer de próstata estão dificuldade para urinar, sensação de bexiga cheia mesmo após ir ao banheiro e diminuição do jato de urina. No entanto, muitos casos são silenciosos, sendo assintomáticos nas fases iniciais. Homens que apresentarem qualquer um desses sinais, devem procurar um urologista para realizar os exames necessários. O câncer de próstata, quando detectado precocemente, tem grandes chances de cura. Foto e Fonte: divulgação/Agência Brasil

CHAPECÓ REALIZA DIA D DE MULTIVACINAÇÃO NESTE SÁBADO

Foco é atualizar cadernetas de menores de 15 anos A Prefeitura de Chapecó, por meio da Secretaria da Saúde, realiza neste sábado (25) o Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação. Ela faz parte de uma campanha nacional, promovida pelo Ministério da Saúde, que vai até 31 de outubro. A maioria dos municípios fez o Dia D no sábado (18), mas Chapecó optou por fazer neste final de semana devido à Efapi do Brasil. O objetivo de atualizar as cadernetas de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos, ampliar a cobertura vacinal e prevenir o retorno de doenças já controladas no país. Durante o sábado, cinco unidades de saúde estarão abertas das 9h às 13h: Vila Real, Leste, SAIC, Santa Maria e Efapi. Além disso, o município amplia o alcance da campanha com veículos itinerantes em pontos estratégicos da cidade, garantindo que mais famílias tenham acesso às vacinas. O ônibus do programa Saúde em Movimento estará na Praça Coronel Bertaso, vacinando o público das 9h às 17h. Já o Vacimóvel atenderá na região Oeste, no Fort Atacadista, também das 9h às 17h, oferecendo mais comodidade à população. Vacimóvel estará no Ecoparque, no domingo No domingo (26), o Vacimóvel segue para o Ecoparque, das 14h às 18h, permitindo que quem não conseguir participar no sábado possa atualizar a caderneta no fim de semana. Durante a campanha, estarão disponíveis todas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, garantindo a atualização completa das cadernetas de crianças e adolescentes. De acordo com o prefeito João Rodrigues, a mobilização reforça o compromisso de Chapecó com a saúde preventiva e a proteção das famílias. “Vacinar é um ato de amor e responsabilidade. Queremos que todas as famílias aproveitem essa oportunidade para colocar as vacinas em dia e proteger nossas crianças e adolescentes. A Prefeitura tem como papel principal cuidar das pessoas”, destacou o prefeito. O secretário de Saúde, João Lenz, explica que o município tem trabalhado para garantir o acesso às vacinas em diferentes regiões da cidade, tanto nas unidades de saúde quanto em pontos estratégicos. “Chapecó tem investido em ações itinerantes para facilitar o acesso da população. O Saúde em Movimento e o Vacimóvel são estratégias que aproximam a vacinação das comunidades, garantindo que ninguém fique sem proteção”, ressaltou o secretário. A Campanha de Multivacinação busca alcançar crianças e adolescentes com vacinas em atraso e fortalecer a cultura da imunização no país. O Ministério da Saúde distribuiu 6,8 milhões de doses e enviará alertas pelo aplicativo Meu SUS Digital para até 40 milhões de usuários, reforçando o chamado à prevenção. SERVIÇO Sábado de Multivacinação em Chapecó Data: Sábado, 25 de outubro Unidades abertas (9h às 13h): Vila Real, Leste, SAIC, Santa Maria e Efapi Saúde em Movimento: Praça Coronel Bertaso (9h às 17h) Vacimóvel: Fort Atacadista (9h às 17h) e Ecoparque no domingo (14h às 17h) Público-alvo: Crianças e adolescentes menores de 15 anos Documentos: Carteira de vacinação e documento de identificação Foto: Divulgação/PMC

CASOS DE COQUELUCHE CRESCEM E PROVOCAM INTERNAÇÕES E MORTES

Em 2024, foram registrados pelo menos 2.152 casos da doença Os casos de coqueluche em crianças pequenas aumentaram mais de 1200% no Brasil, conforme alerta o Observatório de Saúde na Infância. Em 2024, foram registrados pelo menos 2.152 casos da doença entre crianças menores de 5 anos de idade, que são as mais vulneráveis a complicações, mais do que a soma dos cinco anos anteriores. Dessas, 665 precisaram ser internadas por causa da doença, e 14 morreram, superando as dez mortes registradas entre 2019 e 2023. “Como explicar todas essas crianças que morreram de algo totalmente prevenível?”, questiona a coordenadora do Observatório, Patrícia Boccolini. Este ano, os registros feitos até o mês de agosto indicam uma ligeira melhora, mas ainda em patamares altos: foram 1.148 casos, com 577 internações. A coqueluche é uma infecção respiratória, causada pela bactéria Bordetella pertussis, que pode ser prevenida com a vacinação. Os bebês devem receber três doses da vacina pentavalente, aos 2, 4 e 6 meses de idade e as grávidas devem ser imunizadas com a DTPa em todas as gestações, para proteger os recém-nascidos. Os dados coletados pelos pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Faculdade de Medicina de Petrópolis do Centro Universitário Arthur de Sá Earp Neto (Unifase) mostram ainda que mais da metade dos casos do ano passado foram registrados em crianças menores de 1 ano, que também respondem por mais de 80% das internações. Patricia Boccolini acredita que vários fatores podem estar contribuindo para o aumento dos casos, como a retomada dos ciclos naturais da doença no pós-pandemia, a desorganização de serviços locais de saúde e o aumento da testagem, mas uma das principais vulnerabilidades é a desigualdade das coberturas vacinais pelo país. “Embora a gente não esteja conseguindo bater as metas, as coberturas vacinais não estão tão baixas assim, quando a gente olha para números nacionais e regionais. O grande problema é quando a gente começa a olhar no micro, os dados municipais mostram muita heterogeneidade, alguns polos com altas coberturas e outros não”, explica. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 90% dos bebês e de 86% das gestantes receberam os imunizantes que protegem contra a coqueluche no ano passado, superando os números de 2013. Mas a coordenadora do Observatório lembra que a meta de cobertura de 95% ainda não foi batida, e crianças mais velhas e adultos não vacinados também podem contrair e transmitir a doença, apesar dela atingir os pequenos de forma mais grave. A quantidade de casos de 2024 se aproxima da de 2015, quando foram registrados mais de 2.300 casos entre crianças com menos de cinco anos. A partir de 2016, os casos começaram a cair e o último ano com mais de 1 mil registros havia sido em 2019.  Mas não é só o Brasil que enfrenta aumento de casos. Toda a região das Américas está em alerta para a doença. De acordo com a Organização Panamericana de Saúde (Opas), nos primeiros sete meses de 2025, nove países da região notificaram mais de 18 mil casos e 128 mortes em todas as idades.  Juarez Cunha, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), explica que a coqueluche tem essa característica de “ciclicidade”.  “Dez anos atrás, alguns anos antes já se observava um aumento de casos no mundo, depois isso acaba chegando ao Brasil também. Então, mesmo que a gente tenha tido melhoria nas coberturas vacinais nos últimos dois anos, como a gente ainda não alcançou as metas, a gente tem esses casos, conforme a ciclicidade da doença”, disse. Cunha lembra que a vacinação das gestantes foi incluída no Programa Nacional de Imunizações (PNI) justamente durante esse ciclo anterior de aumento de casos.  “Só a partir dos 6 meses que o bebê vai estar totalmente protegido, depois de receber todas as doses da vacina pentavalente. Então, vacinar a gestante é a principal forma de proteger o bebê nos primeiros meses de vida. É preciso falar para as grávidas, que elas precisam se vacinar para se protegerem e protegerem seus bebês”, recomenda. “Tem muita gente que não sabe nem o que é coqueluche. E isso também é fruto de um passado recente glorioso que a gente teve nas nossas altas coberturas. Mas, a partir do momento que a gente não viu mais muitos casos, não viu mais crianças morrendo de coqueluche, a gente perdeu o medo da doença. Eu espero que esses números sensibilizem a população”, alerta a coordenadora do Observatório de Saúde da Infância, Patrícia Boccolini. Fonte/Foto: Agência Brasil/Divulgação

APOSENTADOS E DIABÉTICOS DE CHAPECÓ GANHAM ACESSO A TELEMEDICINA

Parceria entre ASAPREV, Associação dos Diabéticos e Hipertensos e Prefeitura garante acesso ao atendimento remoto de saúde Na manhã desta terça-feira (16), a Associação de Aposentados e Pensionistas de Chapecó (ASAPREV) e a Associação dos Diabéticos e Hipertensos de Chapecó oficializaram o lançamento de um plano de telemedicina voltado aos associados de ambas as instituições. A iniciativa conta com o apoio da Prefeitura Municipal e tem como objetivo ampliar o acesso dos usuários a consultas médicas e acompanhamento de saúde de forma remota. A sede da ASAPREV, localizada na Rua Clevelândia, será o ponto de referência para os atendimentos. No local, os aposentados e associados terão à disposição um funcionário habilitado para prestar apoio técnico, garantindo que todos possam utilizar o sistema de telemedicina da melhor maneira possível. Segundo os organizadores, o plano busca oferecer mais comodidade, rapidez e eficiência no atendimento, especialmente para pessoas com mobilidade reduzida ou que enfrentam dificuldades em se deslocar até unidades de saúde. A ferramenta permitirá consultas virtuais, orientações médicas e acompanhamento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão. A Prefeitura de Chapecó destacou que a parceria reforça a importância da inovação tecnológica na área da saúde e representa mais um passo para democratizar o acesso a serviços médicos no município. Os interessados em utilizar o serviço devem procurar a sede da ASAPREV, onde serão orientados sobre como acessar e aproveitar os recursos do programa. Foto: Amauri Sales/Rádio Chapecó