Durante a visita, a vice-governadora conheceu as instalações, onde é feito o trabalho de escolarização e de iniciação laboral para os internos
A vice-governadora Marilisa Boehm visitou o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Chapecó na manhã desta sexta-feira, 13. De acordo com ela, a instituição se destaca pelo trabalho conjunto com instituições da sociedade civil organizada.
“O atendimento socioeducativo é um assunto que o governador Jorginho Mello e eu temos entre nossas prioridades. Fiquei muito satisfeita com o que vi no Case de Chapecó. Além do trabalho competente dos servidores que aqui atuam, temos um trabalho muito bem executado lado a lado com o Senai, Sesc, Senar e a Unochapecó”, comentou Marilisa.
As três primeiras instituições contribuem com a formação dos adolescentes e jovens por meio de cursos de corte e costura, panificação, eletricista predial, assentador cerâmico, auxiliar de pintor, jardinagem e soldador. A universidade, por sua vez, disponibiliza a Aprendizagem Baseada em Experiências (ABEx), ação que aborda a resolução de problemas complexos e coloca em prática a ciência, disponibilizando aos internos aprendizagens mais significativas, pois eles observam o conhecimento em ação. A iniciativa permite que os jovens que estão no Case tenham a oportunidade de se envolver com desafios reais da futura profissão.
“É tudo realizado por estudantes dos cursos de farmácia, psicologia, enfermagem, nutrição, medicina veterinária, biomedicina e direito, sob a supervisão de professores da universidade”, disse a vice-governadora.
A unidade, que fica localizada no bairro Efapi, conta com 60 vagas para adolescentes em conflito com a lei, todos na faixa etária de 12 anos até 18 anos e, excepcionalmente, para jovens até os 21 anos. De acordo com o diretor da instituição, Jefferson Luiz Bonetti, atualmente são 49 internos. “Eles são daqui da cidade e de toda a região, a média de idade é de 14 a 18 anos”, explicou.
O Centro tem cerca de 40 mil metros quadrados de área e conta com seis módulos, cada um com 10 vagas de internação, sendo cinco masculinos e um feminino. Há ainda mais um módulo com oito vagas destinado à adaptação dos adolescentes que chegam na unidade. No local trabalham 165 servidores, incluindo profissionais das áreas de pedagogia, saúde, segurança e setor administrativo.
Durante a visita, a vice-governadora conheceu as instalações, onde é feito o trabalho de escolarização e de iniciação laboral para os internos. Segundo Bonetti, o centro disponibiliza ainda uma biblioteca, oficinas de marcenaria e panificação, aulas de informática e música, práticas esportivas, manejo de ovelhas e uma área para a olericultura, que é a área da horticultura que abrange as hortaliças. “Temos aqui tanto o cultivo orgânico quanto por meio da hidroponia”, concluiu.
Fotos: Richard Casas / GVG
