REVALIDA 2025: COMEÇA HOJE O PRAZO DE INSCRIÇÃO PARA A SEGUNDA ETAPA DO EXAME

Prova prática será realizada em julho; candidatos devem ter sido aprovados na primeira fase e pagar taxa até 15 de junho Começam nesta segunda-feira (9) as inscrições para a segunda fase do Revalida 2025, exame que permite a revalidação de diplomas de medicina obtidos no exterior. O prazo vai até sexta-feira (13) e é voltado aos candidatos que foram aprovados na primeira etapa, realizada em março, ou que já tenham sido aprovados anteriormente na etapa teórica de edições passadas, mas ainda não passaram na prova prática. As inscrições devem ser feitas pela internet, por meio do Sistema Revalida, e o valor da taxa é de R$ 4.106,09, com pagamento até o dia 15 de junho. No momento da inscrição, os participantes poderão escolher a cidade onde farão a prova e solicitar atendimento especializado ou uso de nome social, se necessário. A segunda etapa do exame, marcada para os dias 19 e 20 de julho, consiste em uma prova prática de habilidades clínicas. Os participantes passarão por dez estações de avaliação, divididas entre os dois dias, simulando situações reais da prática médica em áreas como clínica, cirurgia, pediatria, ginecologia, obstetrícia e medicina da família. Em cada estação, o tempo máximo para executar as tarefas será de dez minutos, com pontuação de zero a dez. O Revalida é voltado a profissionais brasileiros e estrangeiros formados em medicina fora do Brasil que desejam atuar no país. O exame segue as diretrizes curriculares nacionais e tem como referência os atendimentos em diferentes níveis de atenção à saúde. Após a aprovação nas duas etapas, o candidato deve apresentar a documentação exigida à universidade parceira responsável pela revalidação do diploma. Fonte: Agência BrasilFoto: Fernando Frazão/Agência Brasil

MINISTROS DESTACAM CAMPANHA DE VACINAÇÃO EM ESCOLAS PÚBLICAS DO PAÍS

Mobilização começa dia 14 e quer alcançar 30 milhões de estudantes Começa na próxima segunda-feira, dia 14, a mobilização nacional de vacinação nas escolas públicas, promovida pelos ministérios da Saúde e da Educação. A ação faz parte do programa Saúde na Escola e tem por meta alcançar 30 milhões de estudantes de 110 mil escolas públicas de todo o país. Os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Camilo Santana, se uniram em um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, nesta sexta-feira (11), para reforçar a importância da iniciativa. Padilha detalhou as vacinas que serão ofertadas durante a ação, que vai durar até o dia 25 de abril:  “Vamos oferecer as vacinas adequadas para cada idade. Para crianças menores de 5 anos, do ensino infantil, vamos ter vacina contra febre amarela, tríplice viral e tríplice bacteriana. Para as maiores de 5 anos e menores de 15 anos, vamos ter vacina contra a febre amarela, tríplice viral, tríplice bacteriana, meningite e HPV, que é o vírus que causa o câncer”. Já o ministro Camilo Santana lembrou que o Brasil é referência em vacinação e que a imunização dos estudantes vai gerar segurança para toda a comunidade escolar: “Todo mundo deve fazer a sua lição de casa e manter seu cartão de vacinação atualizado durante todo ano, e também orientar seus familiares e amigos a fazerem o mesmo, porque uma escola vacinada é uma escola segura”. Além disso, o Ministério da Saúde lançou, nesta semana, a Caderneta Digital de Saúde da Criança, que está disponível no aplicativo Meu SUS Digital, como lembrou o ministro Alexandre Padilha durante o pronunciamento: “Com a caderneta digital, você vai poder monitorar todas as vacinas, ficar sempre em dia com a imunização e acompanhar todas as informações das consultas e da saúde dos seus filhos. E agora, a caderneta digital vai alertar você quando chegar a hora de tomar uma nova vacina ou uma dose de reforço. Vale repetir o que todo mundo sabe”. Mais informações sobre a caderneta digital e a campanha de vacinação nas escolas podem ser obtidas no site do Ministério da Saúde. === Com informações: EBC / Daniella Longuinho – Repórter da Rádio Nacional Foto: Reprodução Site Ministério da Saúde/SUS

ELIMINAÇÃO DA FILARIOSE LINFÁTICA E AÇÕES PARA HIV E HANSENÍASE

Conheça conquistas em um ano do Brasil Saudável; Política do Governo Federal busca eliminar como problemas de saúde pública, até 2030, 11 doenças e cinco infecções de transmissão vertical Lançado em fevereiro de 2024, o Brasil Saudável completa, nesta semana, um ano. Este é um esforço do governo federal para eliminar como problemas de saúde pública, até 2030, 11 doenças e 5 infecções de transmissão vertical (transmitidas para o bebê) que afetam mais ou somente pessoas em maior vulnerabilidade social. São elas: tuberculose, hanseníase, HIV, aids, malária, hepatites virais, tracoma, oncocercose, doença de Chagas, esquistossomose, geo-helmintíases, filariose linfática, sífilis, hepatite B e HTLV. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destaca que o Brasil foi o primeiro país a lançar um programa do tipo no mundo. “A saúde tem as tecnologias de prevenção, diagnóstico e tratamento, mas o Brasil possui questões sociais que precisam ser respondidas coletivamente. Esse é o grande diferencial do Brasil Saudável”. Em apenas um ano de Brasil Saudável, o país recebeu uma importante certificação. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país avançou na eliminação da filariose linfática, uma doença relacionada à falta de saneamento, que ocasiona maior risco de adoecimento entre populações desassistidas. O programa também alcançou grandes avanços em 2024, como a incorporação da notificação compulsória das infecções por HTLV em gestantes e crianças, o que permite estimar o número de pessoas com o vírus no país e a quantidade de insumos necessários para controlar a infecção, além de qualificar a rede de atenção para o atendimento a essa população. Houve ainda o aumento do número de serviços de saúde com oferta de profilaxias pré e pós-exposição (PrEP e PEP) ao HIV, além do incentivo de uso da PrEP para jovens e adolescentes a partir de 15 anos, para facilitar o acesso a tecnologias de prevenção.   O Ministério da Saúde deve solicitar à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), ainda em 2025, a certificação de país livre da transmissão vertical de HIV. O Brasil já conta com 151 municípios (acima de 100 mil habitantes), em 19 estados, com alguma certificação pela eliminação ou selo de boas práticas para HIV, sífilis e/ou hepatite B, totalizando 258 certificações municipais e dez certificações estaduais para sete estados. Há um inquérito em andamento em cinco áreas indígenas para comprovar a eliminação do tracoma em território nacional. Para apoiar pesquisas sobre doenças determinadas socialmente, o Brasil Saudável abriu duas chamadas públicas, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com 66 projetos preliminares selecionados e um investimento de R$ 46 milhões. Uma terceira chamada pública foi aberta, em 2025, para mapear experiências exitosas no controle da tuberculose em populações privadas de liberdade. Para auxiliar financeiramente estados e municípios a realizarem suas atividades, o MS também criou uma programação orçamentária específica para o Brasil Saudável, no valor de R$ 45 milhões, além de inserir o programa na Cartilha de Emendas Parlamentares (Ploa 2025). “Todas essas ações, somadas às incorporações de novas tecnologias para prevenção, diagnóstico e tratamento, a realização de qualificações para profissionais de saúde e de vigilância, a publicação de manuais, boletins e painéis de dados atualizados, as campanhas publicitárias, os aplicativos que auxiliam no manejo clínico das pessoas e a garantia de direitos, entre outros, têm proporcionado resultados que nos deixam confiantes na eliminação dessas doenças determinadas socialmente como problemas de saúde pública até 2030”, diz Draurio Barreira, coordenador do Brasil Saudável. Foto: Ricardo Stuckert/PR Reparação Em dezembro de 2024, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, assinaram o Decreto nº 12.312, que regulamentou a pensão para vítimas da hanseníase e filhos separados devido à internação compulsória. Outra importante iniciativa da pasta é o Plano Ruas Visíveis, voltado para população em situação de rua e conta com um investimento de cerca de R$ 1 bilhão. Entre as iniciativas da área de saúde, constam o aprimoramento do atendimento em saúde; a formação de 5 mil profissionais que atuam no cuidado às pessoas em situação de rua em diferentes municípios brasileiros, Quanto à malária, 1,7 mil profissionais foram treinados e 5,2 mil pessoas foram tratadas com um novo esquema terapêutico (uso de tafenoquina e teste G6PD). O novo protocolo já foi implementado em 17 municípios e cinco Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Em 2025, a implementação será ampliada para outros municípios prioritários. Foto: Mré Gavião/MPI Outras conquistas do programa === Com informações: Agência Gov | Via Ministério da Saúde