SC DEBATE AMPLIAÇÃO DE ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E AUTISMO
Estado projeta reforço na rede especializada e aumento de recursos para APAEs e AMAs A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina e a Federação das APAEs discutiram, em reunião realizada nesta quarta-feira (16), estratégias para ampliar o atendimento a pessoas com deficiência intelectual e autismo no estado. O encontro tratou da nova norma técnica da Saúde, do fortalecimento das equipes de trabalho e de soluções para municípios que enfrentam dificuldades ou têm fila de espera nos serviços. Santa Catarina é referência nacional no repasse de recursos voltados a esse público, com um teto mensal que ultrapassa R$ 3 milhões — montante formado por verbas estaduais e federais. Em 2024, o governo estadual já destinou R$ 300 mil extras às instituições para ampliar a cobertura e reduzir as filas. Atualmente, o estado conta com 143 serviços credenciados, sendo 136 ligados às APAEs. O cofinanciamento das ações também inclui associações como as AMAs. Neste ano, duas novas unidades da APAE passaram a integrar o SUS: uma em Balneário Rincão e outra em Irineópolis. O objetivo é seguir ampliando e fortalecendo essa rede de cuidado especializada em todo o território catarinense. Foto: Divulgação Ascom/SES
NOVA GERAÇÃO DE TASER REFORÇA AÇÕES DA PRF EM SC
Arma elétrica tem alcance maior e múltiplos disparos A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santa Catarina começou usar nesta semana, o Taser 10, uma nova arma de condução elétrica que representa um avanço importante na abordagem e imobilização de agressores. O equipamento dispara dardos eletrificados que provocam incapacitação neuromuscular temporária, imobilizando o alvo de forma imediata e segura. Ao todo, 64 unidades foram distribuídas para os postos operacionais da PRF no estado. O objetivo é garantir a contenção de ameaças de forma proporcional e dentro dos protocolos internacionais de uso responsável da força. A aquisição faz parte de um investimento nacional de R$ 24 milhões, que disponibilizou 1.340 Tasers de última geração para as bases da PRF em todo o país. A corporação é uma das pioneiras no Brasil em adotar tecnologias voltadas à preservação da vida e à redução de riscos operacionais. Avanço tecnológico e incremento operacional O Taser 10 se diferencia por sua capacidade técnica superior aos modelos anteriores. Ele permite até dez disparos consecutivos sem necessidade de recarga, com alcance de quase 14 metros — o dobro do modelo anterior, que realizava apenas um disparo por vez. Essa maior distância de operação é estratégica em situações de alto risco, pois garante maior segurança ao policial e mais controle sobre a ocorrência. A tecnologia do disparo causa paralisia muscular temporária, reduzindo o risco de lesões graves tanto para o alvo quanto para o agente. Uso responsável da força Antes de empregar o novo dispositivo, todos os policiais rodoviários federais de Santa Catarina passaram por capacitação específica, que incluiu fundamentos legais, teoria, simulações de imobilização e resposta a ocorrências complexas. O treinamento garante que o uso do Taser 10 siga princípios de legalidade, proporcionalidade e eficiência, ampliando o poder de resposta sem comprometer a integridade física de suspeitos ou agentes. PRF como referência nacional A PRF, que já utiliza armas de condução elétrica desde 2007, é referência entre as forças de segurança no uso de tecnologias não letais. Com essa compra, outras corporações, como a Polícia Federal e a Polícia Civil do Paraná, também passaram a adotar o equipamento, reforçando a estratégia de modernização e proteção da vida. A Polícia Militar Rodoviária reforça que operações de fiscalização seguirão sendo intensificadas em rodovias estaduais para coibir crimes transfronteiriços e proteger a economia nacional. Foto: Divulgação/PRF
COM DOBRO DO CRESCIMENTO NACIONAL, INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO EM SANTA CATARINA É SETOR ESTRATÉGICO
“O cruzamento dos indicadores reforça que existe um ciclo virtuoso socioeconômico, que perpassa várias outras esferas da sociedade catarinense, como a segurança pública, a competitividade e a qualidade de vida”, aponta o gerente de Indicadores e Dados de Governo, Renato Tristão A indústria de transformação em Santa Catarina gerou um crescimento de 7,7% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, índice acima do dobro da média nacional, que cresceu 3,7%. Os dados são divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e monitorados pela Diretoria de Políticas Públicas da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan). O secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, reforça que a indústria de transformação é um setor estratégico para o estado e para o país. “A robustez desse setor tem efeitos benéficos multiplicadores. Impulsiona o crescimento econômico sustentável, gera empregos qualificados, aumenta a renda da população, estimula o comércio, fomenta a inovação e o desenvolvimento tecnológico”, afirmou. Sobre o setor, Edgard Usuy ressalta que, além de gerar riquezas para o estado e para o Brasil, a indústria de transformação catarinense aumenta a competitividade do país no mercado global. Isso porque aumenta a autonomia brasileira e poder de negociação, atrai investimentos estrangeiros e fortalece a balança comercial – por este último fator, entende-se consumo do que produz internamente e aumento das exportações. Setor de serviços também é destaque O setor de serviços em Santa Catarina, por sua vez, gerou um crescimento de 6,1% no PIB em 2024. Esse resultado duplica, também, o desempenho catarinense em relação à média brasileira de crescimento, que foi 3,1%. De acordo com o economista da Seplan, Paulo Zoldan, este é outro grupamento estratégico e gerador de desenvolvimento socioeconômico, tanto para o estado quanto para o país. Dentro do setor, Zoldan evidencia o volume de vendas do varejo ampliado em SC, que cresceu 7,2% em 2024, diante de um crescimento médio nacional de 4,1%. Já o gerente de Indicadores e Dados de Governo, Renato Tristão, pontua que todo e qualquer dado deve ser analisado de forma cruzada com outros resultados. Ele evidencia, por exemplo, o desempenho de Santa Catarina em relação ao mercado de trabalho, mais do que o dobro da média nacional. Enquanto a taxa de desemprego do estado é de 2,7%, a média nacional é de 6,2%. “O cruzamento dos indicadores reforça que existe um ciclo virtuoso socioeconômico, que perpassa várias outras esferas da sociedade catarinense, como a segurança pública, a competitividade e a qualidade de vida”, completou Renato. === Com informações: Seplan | ASCOM
CONFIRMADA TERCEIRA MORTE POR CHIKUNGUNYA EM SANTA CATARINA
“No Oeste de Santa Catarina, especialmente no município de Xanxerê, houve um aumento significativo nos casos de chikungunya nos primeiros meses de 2025,” confirma João Augusto Fuck, diretor da DIVE A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria da Vigilância Epidemiológica (DIVE), confirma que a terceira morte pela doença foi de uma mulher de 80 anos, em Xanxerê. O primeiro caso aconteceu em Florianópolis, no dia 1º de janeiro, com um homem de 83 anos e o segundo com uma idosa de 85 anos, também em Xanxerê, no dia 17 de março. Dois óbitos seguem em investigação. Neste ano, foram notificados 535 casos prováveis de chikungunya, sendo 379 confirmados. Dos 295 municípios catarinenses, 42 registraram casos prováveis da doença. Entre eles, os que tiveram maior número de registros são: Xanxerê (332), Florianópolis(25), Aguas de Chapecó (23) e Campo Erê (23). Na comparação com o mesmo período do ano 2024, quando foram registrados 44 casos prováveis, observa-se um aumento de 568,2%. Os dados atualizados podem ser acompanhados no painel de monitoramento das arboviroses, em Vigilância em Saúde, Arbovírus – Dengue e Chikungunya. “No Oeste de Santa Catarina, especialmente no município de Xanxerê, houve um aumento significativo nos casos de chikungunya nos primeiros meses de 2025. Por isso, é importante que a população faca sua parte, eliminando os focos do mosquito Aedes aegypti, utilize repelentes e busque atendimento médico ao apresentar sintomas compatíveis com a doença”, orienta João Augusto Fuck, diretor da DIVE. A chikungunya é uma doença viral transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti, que também são responsáveis pela dengue e zika. Os principais sintomas da doença surgem entre 4 a 8 dias após a picada do mosquito infectado e apresenta febre alta (acima de 38,5°C), dor intensa nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele. O diagnóstico é feito com base nos sintomas e pode ser confirmado por exames de sangue específicos, como testes sorológicos e PCR. A doença pode ser mais grave em idosos, recém-nascidos e em pessoas com doenças crônicas. A persistência da dor articular também pode afetar a qualidade de vida por meses após a infecção. === Com informações e foto: Divulgação ASCOM / SES-SC
INDÚSTRIA GERA 31,2 MIL VAGAS NO ANO E LIDERA GERAÇÃO DE EMPREGOS EM SC
Setor foi responsável por 58,4% dos postos de trabalho criados nos dois primeiros meses de 2025; estado acumula criação de 53,4 mil empregos no período O setor industrial foi responsável por 31,2 mil novos postos de trabalho no acumulado do ano até fevereiro em Santa Catarina. No período, a indústria foi responsável por 58,4% dos empregos criados no estado. Nos dois primeiros meses do ano, SC registrou saldo positivo de 53,4 mil vagas, das quais 30 mil foram geradas em fevereiro, segundo análise do Observatório FIESC. Considerando os resultados apenas do mês de fevereiro, a indústria criou 11,6 mil novas oportunidades. Para a economista Natalia Mayumi Von Zuccalmaglio, do Observatório FIESC, o desempenho foi impulsionado pelas contratações da construção civil, que se destacou com a geração de 3,3 mil vagas no mês. “O segmento tem sido favorecido pelo crescimento do saldo das operações de crédito para a construção, que acumula alta de 20% nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro”, explica. O setor têxtil, de confecção, couro e calçados teve o segundo maior saldo de contratações no mês passado, com 1,8 mil vagas preenchidas. Na terceira posição entre os ramos que mais empregaram está o de alimentos e bebidas, com pouco mais de 1 mil novos postos formais. “O setor retorna ao grupo de principais geradores de empregos, favorecido pelo incremento nas exportações de carnes de aves e suína”, afirma a economista. A análise do Observatório FIESC destaca também o setor de metalurgia e metalmecânica – que participa de diversos elos da cadeia de transformação – e que registrou um aumento de 29,9% nas vagas formais em comparação com o mesmo mês do ano anterior, contabilizando 804 novos postos de trabalho. Segundo Natalia, a queda nos preços do minério de ferro e o bom desempenho da formação de capital fixo ao longo do segundo semestre de 2024 impactaram positivamente o segmento. Outros setoresO setor de serviços encerrou o primeiro bimestre com 17,2 mil vagas geradas, das quais 13,7 mil em fevereiro. Já o comércio gerou saldo de vagas de 1,6 mil no acumulado do ano. Apenas em fevereiro foram criadas 2,9 mil oportunidades de trabalho no comércio. A agropecuária teve saldo positivo de empregos de 3,5 mil vagas no acumulado do ano, das quais 1,9 mil foram criadas em fevereiro, de acordo com dados do Novo CAGED. === Com informações: FIESC / Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas Foto: Agência Brasil/Divulgação
MAIS MÉDICOS: SANTA CATARINA GANHA OITO NOVOS PROFISSIONAIS A PARTIR DE ABRIL
Estado vai receber outros 84 médicos no primeiro edital de 2025 do programa. População catarinense conta hoje com 889 profissionais do programa em atividade Santa Catarina receberá um reforço na atenção primária à saúde com a ampliação do programa Mais Médicos. A partir de abril, o estado contará com mais oito profissionais formados no exterior, que estão concluindo o Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv). Esses médicos serão distribuídos entre seis municípios, reforçando o atendimento de populações em áreas de maior vulnerabilidade. Atualmente, Santa Catarina tem 1.011 vagas ativas no Mais Médicos, sendo 889 delas ocupadas e nove em processo de ocupação. Os profissionais atuam nos 237 municípios do estado e alcançam cerca de 2,16 milhões de habitantes. O edital pelo qual o estado foi contemplado prevê a contratação de 2.279 profissionais em todo o país, sendo 84 destinados a Santa Catarina. Esses profissionais atuarão em equipes de Saúde da Família, garantindo atendimento de qualidade e encaminhamento adequado para especialistas quando necessário.
GOVERNO FAZ REPASSE DE R$ 11,5 MILHÕES PARA DEFESA CIVIL EM ESTADOS AFETADOS POR DESASTRES
Estão na lista municípios dos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta quarta-feira (5), o repasse de R$ 11,5 milhões a nove cidades afetadas por desastres. Serão atendidos municípios nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo. Vista Alegre (RS) R$ 917.000,00 Doutor Ricardo (RS) R$ 8.380.896,06 Sede Nova (RS) R$ 411.030,99 São João do Paraíso (MG) R$ 352.871,00 Pavão (MG) R$ 148.824,00 Orleans (SC) R$ 74.635,19 Brejões (BA) R$ 229.335,66 Alegre (ES) R$ 1.387.763,61 Alegre (ES) R$ 161.780,67 São Fidélis (RJ) R$ 61.463,85 Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros. Como solicitar recursos Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes. Capacitação para agentes de defesa civil A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos. === Com informações: Agência Gov | Via MIDRFoto: Prefeitura de Orleans/SC
SANTA CATARINA BATE RECORDE E ULTRAPASSA MARCA DE 1,5 MILHÃO DE EMPRESAS ATIVAS
Aquecimento da economia e medidas de desburocratização foram fundamentais para impulsionar o número de empresas ativas Santa Catarina atingiu neste mês de fevereiro uma importante marca para o empreendedorismo e a geração de oportunidades ao ultrapassar o número de 1,5 milhão de empresas ativas. O número histórico foi alcançado sobretudo em meio ao aquecimento da economia e recordes nos índices de aberturas de empresas. Os dados são apurados pela Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc), que realiza o registro das empresas e também implementa políticas de desburocratização e simplificação para facilitar o ambiente de negócios. O governador Jorginho Mello destacou a conquista como mais uma prova de que Santa Catarina é um estado diferenciado. “São mais de 1,5 milhão de empresas ativas e este número só cresce devido ao caráter empreendedor do catarinense. O povo de Santa Catarina gosta de trabalhar e produzir, de arriscar, de apostar no seu próprio negócio, e para isso conta com apoio do Governo do Estado. Além disso, a grande abertura de MEIs mostra como o catarinense prefere trabalhar com segurança jurídica e na formalidade”, afirmou. Do total de 1,5 milhão de empresas ativas em Santa Catarina, 785 mil, ou 52%, são de Microempreendedores Individuais (MEIs). Pouco mais de 537 mil, ou 35,8%, são empresas de sociedade limitada (LTDA). Já a categoria empresário individual (EI) representa 10,5%, com 158 mil registros de CNPJ. As sociedades anônimas, aquelas com capital aberto, são 13,8 mil em Santa Catarina, cerca de 0,9%. Entre as cidades catarinenses, conforme a Jucesc, Florianópolis tem o maior número de empresas ativas, com 159 mil. Joinville é a segunda, com 130 mil CNPJs em funcionamento. Os municípios de Blumenau (83 mil), Itajaí (70 mil) bem como São José (61 mil) também aparecem nas primeiras colocações. Medidas de desburocratização facilitam a abertura de empresas A abertura de empresas em Santa Catarina está cada vez mais facilitada. A Jucesc, com apoio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviço (Sicos) e de outros órgãos do Governo do Estado, implementou medidas de simplificação para facilitar a vida do empreendedor catarinense. O programa SC Bem Mais Simples, que agiliza a obtenção de registro e alvará, bem como o Simplifica SC, que automatiza a consulta de viabilidade locacional, são exemplos de desburocratização para acelerar a abertura dos negócios. O presidente da Jucesc, Fernando Baldissera, destaca que a Junta ainda anunciará novas medidas de desburocratização. “A Junta Comercial de Santa Catarina segue trabalhando em novas medidas para facilitar e simplificar o ambiente de negócios do estado. O empreendedor tem pressa para iniciar sua empresa, produzir e emitir nota fiscal. Nesse sentido, o Governo de Santa Catarina, por meio da Jucesc, tem atuado como um parceiro ao reduzir a burocracia. Ou seja, em 2025 teremos novos anúncios para deixar a abertura de empresas cada vez mais fácil”, afirma. No ano passado, entrou em vigor o Jucesc Registro Inteligente, projeto voltado ao uso da Inteligência Artificial para agilidade e aperfeiçoamento na análise de processos. A medida vai beneficiar, de forma progressiva, os seguintes serviços da Jucesc: abertura de empresas com o tipo societário, alteração e baixa de empresas, transformação de sociedades empresariais e operações de conversão, processos referentes a cooperativas bem como reorganização societária. === Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Arquivo/Secom
ECONOMIA DE SANTA CATARINA CRESCE 5,7% EM 2024 E LIDERA ALTA NO PAÍS
Indicador de atividade econômica do Banco Central funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Média brasileira foi de 3,8% A economia de Santa Catarina cresceu 5,7% em 2024 na comparação com o ano anterior, percentual que coloca o estado com o maior crescimento do país no ranking nacional. O desempenho positivo catarinense é puxado principalmente pelo setor industrial e também pelos bons resultados dos setores do comércio e serviços. O dado é calculado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBCR) e funciona como uma estimativa do Produto Interno Bruto (PIB). O percentual catarinense de 5,7% ficou bem acima da média nacional, que somou 3,8% no mesmo período. Santa Catarina tem o melhor desempenho entre os 13 estados pesquisados pelo Banco Central. Em segundo lugar ficou o Pará, com 5,6% de elevação. Ceará (5,4%), Amazonas (4,9%), e Pernambuco (4,7%) aparecem na sequência. O Banco Central avalia apenas um grupo específico de estados (veja a lista completa abaixo). “O crescimento da economia de Santa Catarina tá ligado à nossa alta competitividade, à nossa produção diversificada da indústria, mas também ao turismo, ao agronegócio e à logística. Santa Catarina é um exemplo para o país em atração de investimentos, na geração de empregos e se destaca com a melhor segurança pública do país. Isso atrai cada vez mais empresas e pessoas, fazendo a nossa economia girar”, destacou o governador Jorginho Mello. O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, atribui o resultado positivo ao bom ambiente de negócios em Santa Catarina. “O Governo do Estado tem feito um trabalho fundamental de atração de investimentos e incentivo ao empreendedorismo. Programas como o Prodec e o Pró-Emprego, por exemplo, garantiram mais de R$ 20 bilhões em investimentos privados desde 2023. A abertura de empresas bateu recorde, com 250 mil novos CNPJs no ano passado. E o mais importante: geração de emprego. Assim, a taxa de desemprego é a menor em 10 anos, de apenas 2,7%”, ressalta. Para o secretário do Planejamento, Edgard Usuy, os números mostram a diversidade da economia catarinense, onde todos os setores contribuem positivamente para o resultado. “Todos os setores crescem de maneira positiva e quando um não cresce tanto, os outros compensam. Então temos esse modelo de economia diversificada, um empreendedor que levanta e faz acontecer, e as políticas pública e ações do Estado para austeridade com o gasto público e estímulo ao empreendedor”, destaca Usuy, Atividade econômica da região Sul cresceu 4,1% em 2024 O Banco Central também divulga o índice de atividade econômica por região do país. O Sul acumulou uma alta de 4,1% em 2024, portanto ficando atrás apenas da região Norte, que registrou elevação de 4,8%. A região Nordeste, conforme o BC, foi a terceira que mais cresceu, com 4%. O Sudeste (3,1%) bem como o Centro-Oeste (2,8%) também acumularam variação positiva. === Com informações: ASCOM | SICOS-SC Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Arquivo/Secom-SC
TAXA DE INADIMPLÊNCIA CAI EM SANTA CATARINA E SEGUE ENTRE AS MENORES DO BRASIL
Queda na taxa de inadimplência ocorreu tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas A taxa de inadimplência caiu em Santa Catarina ao longo do ano passado, consolidando o bom momento da economia catarinense. O percentual, que era de 2,45% no final de 2023, recuou para 2,25% em dezembro de 2024 e colocou Santa Catarina com a segunda menor taxa de inadimplência do país. A taxa catarinense só fica acima da dos gaúchos, com 2,1% no mesmo período. Os dados são do Banco Central. A queda da inadimplência em Santa Catarina é resultado de melhoria no índice tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas. A taxa para pessoas físicas recuou de 2,82% para 2,65% entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024, revelando maior capacidade de pagamento dos consumidores. Já entre as empresas a queda foi ainda mais impactante. A taxa de inadimplência das pessoas jurídicas passou de 2,02% para 1,77%, conforme o Banco Central. “Em Santa Catarina temos um povo muito trabalhador, que tem vocação para empreender, mas acima de tudo o catarinense sabe a importância de honrar seus compromissos. Essa confiança e credibilidade tem sido fundamental para impulsionar nossa economia e garantir a atração de investimentos. Por isso, hoje Santa Catarina é destaque nacional em quesitos como formalização e geração de oportunidade”, destacou o governador Jorginho Mello. Queda da inadimplência e endividamento das famílias catarinenses A redução da inadimplência em Santa Catarina também foi identificada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-SC). Conforme dados da entidade, que analisa o percentual de contas em atraso entre as famílias, o estado registrou redução da taxa em 2024 e tem o sétimo menor percentual de inadimplentes do país. A pesquisa da Federação também revelou que caiu também o endividamento entre as famílias. “As pesquisas têm metodologias diferentes, mas revelam um mesmo cenário: o catarinense está com maior capacidade de pagar suas contas. Isso se deve, sobretudo, ao aquecimento do mercado de trabalho. Estamos com a menor taxa de desemprego dos últimos 10 anos, de apenas 2,8%, e o rendimento médio do trabalhador está crescendo. Além disso, o estado gerou mais de 100 mil vagas de emprego em 2024. Este quadro positivo na economia favorece à queda da inadimplência e do endividamento”, afirma o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck. O comércio tem mantido o otimismo com o início de 2025. A expectativa do setor, conforme dados da Fecomércio SC, é crescer acima de 2% neste ano, mantendo o bom desempenho de 2024. Segundo o presidente da entidade, Hélio Dagnoni, o aumento de 2,6% na intenção dos varejistas de investir no próprio negócio é um indicador positivo. A alta de 1,2% na confiança do empresário em relação ao comércio também contribui com o otimismo. === Com informações: ASCOM | SICOS Foto: Janatã Rocha/Secom