COM DOBRO DO CRESCIMENTO NACIONAL, INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO EM SANTA CATARINA É SETOR ESTRATÉGICO

“O cruzamento dos indicadores reforça que existe um ciclo virtuoso socioeconômico, que perpassa várias outras esferas da sociedade catarinense, como a segurança pública, a competitividade e a qualidade de vida”, aponta o gerente de Indicadores e Dados de Governo, Renato Tristão A indústria de transformação em Santa Catarina gerou um crescimento de 7,7% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, índice acima do dobro da média nacional, que cresceu 3,7%. Os dados são divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e monitorados pela Diretoria de Políticas Públicas da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan). O secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, reforça que a indústria de transformação é um setor estratégico para o estado e para o país. “A robustez desse setor tem efeitos benéficos multiplicadores. Impulsiona o crescimento econômico sustentável, gera empregos qualificados, aumenta a renda da população, estimula o comércio, fomenta a inovação e o desenvolvimento tecnológico”, afirmou. Sobre o setor, Edgard Usuy ressalta que, além de gerar riquezas para o estado e para o Brasil, a indústria de transformação catarinense aumenta a competitividade do país no mercado global. Isso porque aumenta a autonomia brasileira e poder de negociação, atrai investimentos estrangeiros e fortalece a balança comercial – por este último fator, entende-se consumo do que produz internamente e aumento das exportações. Setor de serviços também é destaque O setor de serviços em Santa Catarina, por sua vez, gerou um crescimento de 6,1% no PIB em 2024. Esse resultado duplica, também, o desempenho catarinense em relação à média brasileira de crescimento, que foi 3,1%. De acordo com o economista da Seplan, Paulo Zoldan, este é outro grupamento estratégico e gerador de desenvolvimento socioeconômico, tanto para o estado quanto para o país. Dentro do setor, Zoldan evidencia o volume de vendas do varejo ampliado em SC, que cresceu 7,2% em 2024, diante de um crescimento médio nacional de 4,1%. Já o gerente de Indicadores e Dados de Governo, Renato Tristão, pontua que todo e qualquer dado deve ser analisado de forma cruzada com outros resultados. Ele evidencia, por exemplo, o desempenho de Santa Catarina em relação ao mercado de trabalho, mais do que o dobro da média nacional. Enquanto a taxa de desemprego do estado é de 2,7%, a média nacional é de 6,2%. “O cruzamento dos indicadores reforça que existe um ciclo virtuoso socioeconômico, que perpassa várias outras esferas da sociedade catarinense, como a segurança pública, a competitividade e a qualidade de vida”, completou Renato. === Com informações: Seplan | ASCOM

CONFIRMADA TERCEIRA MORTE POR CHIKUNGUNYA EM SANTA CATARINA

Foto: Divulgação / SES

“No Oeste de Santa Catarina, especialmente no município de Xanxerê, houve um aumento significativo nos casos de chikungunya nos primeiros meses de 2025,” confirma João Augusto Fuck, diretor da DIVE A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria da Vigilância Epidemiológica (DIVE), confirma que a terceira morte pela doença foi de uma mulher de 80 anos, em Xanxerê. O primeiro caso aconteceu em Florianópolis, no dia 1º de janeiro, com um homem de 83 anos e o segundo com uma idosa de 85 anos, também em Xanxerê, no dia 17 de março. Dois óbitos seguem em investigação. Neste ano, foram notificados 535 casos prováveis de chikungunya, sendo 379 confirmados. Dos 295 municípios catarinenses, 42 registraram casos prováveis da doença. Entre eles, os que tiveram maior número de registros são: Xanxerê (332), Florianópolis(25), Aguas de Chapecó (23) e Campo Erê (23). Na comparação com o mesmo período do ano 2024, quando foram registrados 44 casos prováveis, observa-se um aumento de 568,2%. Os dados atualizados podem ser acompanhados no painel de monitoramento das arboviroses, em Vigilância em Saúde, Arbovírus – Dengue e Chikungunya. “No Oeste de Santa Catarina, especialmente no município de Xanxerê, houve um aumento significativo nos casos de chikungunya nos primeiros meses de 2025. Por isso, é importante que a população faca sua parte, eliminando os focos do mosquito Aedes aegypti, utilize repelentes e busque atendimento médico ao apresentar sintomas compatíveis com a doença”, orienta João Augusto Fuck, diretor da DIVE. A chikungunya é uma doença viral transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti, que também são responsáveis pela dengue e zika. Os principais sintomas da doença surgem entre 4 a 8 dias após a picada do mosquito infectado e apresenta febre alta (acima de 38,5°C), dor intensa nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele. O diagnóstico é feito com base nos sintomas e pode ser confirmado por exames de sangue específicos, como testes sorológicos e PCR. A doença pode ser mais grave em idosos, recém-nascidos e em pessoas com doenças crônicas. A persistência da dor articular também pode afetar a qualidade de vida por meses após a infecção. === Com informações e foto: Divulgação ASCOM / SES-SC

INDÚSTRIA GERA 31,2 MIL VAGAS NO ANO E LIDERA GERAÇÃO DE EMPREGOS EM SC

Construção civil puxa resultado, com geração de 8,1 mil empregos no ano. (Foto Agência Brasil)

Setor foi responsável por 58,4% dos postos de trabalho criados nos dois primeiros meses de 2025; estado acumula criação de 53,4 mil empregos no período O setor industrial foi responsável por 31,2 mil novos postos de trabalho no acumulado do ano até fevereiro em Santa Catarina. No período, a indústria foi responsável por 58,4% dos empregos criados no estado. Nos dois primeiros meses do ano, SC registrou saldo positivo de 53,4 mil vagas, das quais 30 mil foram geradas em fevereiro, segundo análise do Observatório FIESC. Considerando os resultados apenas do mês de fevereiro, a indústria criou 11,6 mil novas oportunidades. Para a economista Natalia Mayumi Von Zuccalmaglio, do Observatório FIESC, o desempenho foi impulsionado pelas contratações da construção civil, que se destacou com a geração de 3,3 mil vagas no mês. “O segmento tem sido favorecido pelo crescimento do saldo das operações de crédito para a construção, que acumula alta de 20% nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro”, explica. O setor têxtil, de confecção, couro e calçados teve o segundo maior saldo de contratações no mês passado, com 1,8 mil vagas preenchidas. Na terceira posição entre os ramos que mais empregaram está o de alimentos e bebidas, com pouco mais de 1 mil novos postos formais. “O setor retorna ao grupo de principais geradores de empregos, favorecido pelo incremento nas exportações de carnes de aves e suína”, afirma a economista. A análise do Observatório FIESC destaca também o setor de metalurgia e metalmecânica – que participa de diversos elos da cadeia de transformação – e que registrou um aumento de 29,9% nas vagas formais em comparação com o mesmo mês do ano anterior, contabilizando 804 novos postos de trabalho. Segundo Natalia, a queda nos preços do minério de ferro e o bom desempenho da formação de capital fixo ao longo do segundo semestre de 2024 impactaram positivamente o segmento. Outros setoresO setor de serviços encerrou o primeiro bimestre com 17,2 mil vagas geradas, das quais 13,7 mil em fevereiro. Já o comércio gerou saldo de vagas de 1,6 mil no acumulado do ano. Apenas em fevereiro foram criadas 2,9 mil oportunidades de trabalho no comércio. A agropecuária teve saldo positivo de empregos de 3,5 mil vagas no acumulado do ano, das quais 1,9 mil foram criadas em fevereiro, de acordo com dados do Novo CAGED. === Com informações: FIESC / Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas Foto: Agência Brasil/Divulgação

MAIS MÉDICOS: SANTA CATARINA GANHA OITO NOVOS PROFISSIONAIS A PARTIR DE ABRIL

Foto_Rafael Nascimento-MS

Estado vai receber outros 84 médicos no primeiro edital de 2025 do programa. População catarinense conta hoje com 889 profissionais do programa em atividade Santa Catarina receberá um reforço na atenção primária à saúde com a ampliação do programa Mais Médicos. A partir de abril, o estado contará com mais oito profissionais formados no exterior, que estão concluindo o Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv). Esses médicos serão distribuídos entre seis municípios, reforçando o atendimento de populações em áreas de maior vulnerabilidade. Atualmente, Santa Catarina tem 1.011 vagas ativas no Mais Médicos, sendo 889 delas ocupadas e nove em processo de ocupação. Os profissionais atuam nos 237 municípios do estado e alcançam cerca de 2,16 milhões de habitantes. O edital pelo qual o estado foi contemplado prevê a contratação de 2.279 profissionais em todo o país, sendo 84 destinados a Santa Catarina. Esses profissionais atuarão em equipes de Saúde da Família, garantindo atendimento de qualidade e encaminhamento adequado para especialistas quando necessário.

GOVERNO FAZ REPASSE DE R$ 11,5 MILHÕES PARA DEFESA CIVIL EM ESTADOS AFETADOS POR DESASTRES

A catarinense Orleans é uma das cidades atendidas pelo repasse

Estão na lista municípios dos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta quarta-feira (5), o repasse de R$ 11,5 milhões a nove cidades afetadas por desastres. Serão atendidos municípios nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo. Vista Alegre (RS) R$ 917.000,00 Doutor Ricardo (RS) R$ 8.380.896,06 Sede Nova (RS) R$ 411.030,99 São João do Paraíso (MG) R$ 352.871,00 Pavão (MG) R$ 148.824,00 Orleans (SC) R$ 74.635,19 Brejões (BA) R$ 229.335,66 Alegre (ES) R$ 1.387.763,61 Alegre (ES) R$ 161.780,67 São Fidélis (RJ) R$ 61.463,85 Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros. Como solicitar recursos Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes. Capacitação para agentes de defesa civil A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos. === Com informações: Agência Gov | Via MIDRFoto: Prefeitura de Orleans/SC

SANTA CATARINA BATE RECORDE E ULTRAPASSA MARCA DE 1,5 MILHÃO DE EMPRESAS ATIVAS

Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Arquivo/Secom

Aquecimento da economia e medidas de desburocratização foram fundamentais para impulsionar o número de empresas ativas Santa Catarina atingiu neste mês de fevereiro uma importante marca para o empreendedorismo e a geração de oportunidades ao ultrapassar o número de 1,5 milhão de empresas ativas. O número histórico foi alcançado sobretudo em meio ao aquecimento da economia e recordes nos índices de aberturas de empresas. Os dados são apurados pela Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc), que realiza o registro das empresas e também implementa políticas de desburocratização e simplificação para facilitar o ambiente de negócios. O governador Jorginho Mello destacou a conquista como mais uma prova de que Santa Catarina é um estado diferenciado. “São mais de 1,5 milhão de empresas ativas e este número só cresce devido ao caráter empreendedor do catarinense. O povo de Santa Catarina gosta de trabalhar e produzir, de arriscar, de apostar no seu próprio negócio, e para isso conta com apoio do Governo do Estado. Além disso, a grande abertura de MEIs mostra como o catarinense prefere trabalhar com segurança jurídica e na formalidade”, afirmou. Do total de 1,5 milhão de empresas ativas em Santa Catarina, 785 mil, ou 52%, são de Microempreendedores Individuais (MEIs). Pouco mais de 537 mil, ou 35,8%, são empresas de sociedade limitada (LTDA). Já a categoria empresário individual (EI) representa 10,5%, com 158 mil registros de CNPJ. As sociedades anônimas, aquelas com capital aberto, são 13,8 mil em Santa Catarina, cerca de 0,9%. Entre as cidades catarinenses, conforme a Jucesc, Florianópolis tem o maior número de empresas ativas, com 159 mil. Joinville é a segunda, com 130 mil CNPJs em funcionamento. Os municípios de Blumenau (83 mil), Itajaí (70 mil) bem como São José (61 mil) também aparecem nas primeiras colocações. Medidas de desburocratização facilitam a abertura de empresas A abertura de empresas em Santa Catarina está cada vez mais facilitada. A Jucesc, com apoio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviço (Sicos) e de outros órgãos do Governo do Estado, implementou medidas de simplificação para facilitar a vida do empreendedor catarinense. O programa SC Bem Mais Simples, que agiliza a obtenção de registro e alvará, bem como o Simplifica SC, que automatiza a consulta de viabilidade locacional, são exemplos de desburocratização para acelerar a abertura dos negócios. O presidente da Jucesc, Fernando Baldissera, destaca que a Junta ainda anunciará novas medidas de desburocratização. “A Junta Comercial de Santa Catarina segue trabalhando em novas medidas para facilitar e simplificar o ambiente de negócios do estado. O empreendedor tem pressa para iniciar sua empresa, produzir e emitir nota fiscal. Nesse sentido, o Governo de Santa Catarina, por meio da Jucesc, tem atuado como um parceiro ao reduzir a burocracia. Ou seja, em 2025 teremos novos anúncios para deixar a abertura de empresas cada vez mais fácil”, afirma. No ano passado, entrou em vigor o Jucesc Registro Inteligente, projeto voltado ao uso da Inteligência Artificial para agilidade e aperfeiçoamento na análise de processos. A medida vai beneficiar, de forma progressiva, os seguintes serviços da Jucesc: abertura de empresas com o tipo societário, alteração e baixa de empresas, transformação de sociedades empresariais e operações de conversão, processos referentes a cooperativas bem como reorganização societária. === Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Arquivo/Secom

ECONOMIA DE SANTA CATARINA CRESCE 5,7% EM 2024 E LIDERA ALTA NO PAÍS

Indicador de atividade econômica do Banco Central funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Média brasileira foi de 3,8% A economia de Santa Catarina cresceu 5,7% em 2024 na comparação com o ano anterior, percentual que coloca o estado com o maior crescimento do país no ranking nacional. O desempenho positivo catarinense é puxado principalmente pelo setor industrial e também pelos bons resultados dos setores do comércio e serviços. O dado é calculado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBCR) e funciona como uma estimativa do Produto Interno Bruto (PIB).  O percentual catarinense de 5,7% ficou bem acima da média nacional, que somou 3,8% no mesmo período. Santa Catarina tem o melhor desempenho entre os 13 estados pesquisados pelo Banco Central. Em segundo lugar ficou o Pará, com 5,6% de elevação. Ceará (5,4%), Amazonas (4,9%), e Pernambuco (4,7%) aparecem na sequência. O Banco Central avalia apenas um grupo específico de estados (veja a lista completa abaixo). “O crescimento da economia de Santa Catarina tá ligado à nossa alta competitividade, à nossa produção diversificada da indústria, mas também ao turismo, ao agronegócio e à logística. Santa Catarina é um exemplo para o país em atração de investimentos, na geração de empregos e se destaca com a melhor segurança pública do país. Isso atrai cada vez mais empresas e pessoas, fazendo a nossa economia girar”, destacou o governador Jorginho Mello. O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, atribui o resultado positivo ao bom ambiente de negócios em Santa Catarina. “O Governo do Estado tem feito um trabalho fundamental de atração de investimentos e incentivo ao empreendedorismo. Programas como o Prodec e o Pró-Emprego, por exemplo, garantiram mais de R$ 20 bilhões em investimentos privados desde 2023. A abertura de empresas bateu recorde, com 250 mil novos CNPJs no ano passado. E o mais importante: geração de emprego. Assim, a taxa de desemprego é a menor em 10 anos, de apenas 2,7%”, ressalta. Para o secretário do Planejamento, Edgard Usuy, os números mostram a diversidade da economia catarinense, onde todos os setores contribuem positivamente para o resultado. “Todos os setores crescem de maneira positiva e quando um não cresce tanto, os outros compensam. Então temos esse modelo de economia diversificada, um empreendedor que levanta e faz acontecer, e as políticas pública e ações do Estado para austeridade com o gasto público e estímulo ao empreendedor”, destaca Usuy, Atividade econômica da região Sul cresceu 4,1% em 2024 O Banco Central também divulga o índice de atividade econômica por região do país. O Sul acumulou uma alta de 4,1% em 2024, portanto ficando atrás apenas da região Norte, que registrou elevação de 4,8%. A região Nordeste, conforme o BC, foi a terceira que mais cresceu, com 4%. O Sudeste (3,1%) bem como o Centro-Oeste (2,8%) também acumularam variação positiva. === Com informações: ASCOM | SICOS-SC Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Arquivo/Secom-SC

TAXA DE INADIMPLÊNCIA CAI EM SANTA CATARINA E SEGUE ENTRE AS MENORES DO BRASIL

Foto: Janatã Rocha/Secom

Queda na taxa de inadimplência ocorreu tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas A taxa de inadimplência caiu em Santa Catarina ao longo do ano passado, consolidando o bom momento da economia catarinense. O percentual, que era de 2,45% no final de 2023, recuou para 2,25% em dezembro de 2024 e colocou Santa Catarina com a segunda menor taxa de inadimplência do país. A taxa catarinense só fica acima da dos gaúchos, com 2,1% no mesmo período. Os dados são do Banco Central.  A queda da inadimplência em Santa Catarina é resultado de melhoria no índice tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas. A taxa para pessoas físicas recuou de 2,82% para 2,65% entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024, revelando maior capacidade de pagamento dos consumidores. Já entre as empresas a queda foi ainda mais impactante. A taxa de inadimplência das pessoas jurídicas passou de 2,02% para 1,77%, conforme o Banco Central. “Em Santa Catarina temos um povo muito trabalhador, que tem vocação para empreender, mas acima de tudo o catarinense sabe a importância de honrar seus compromissos. Essa confiança e credibilidade tem sido fundamental para impulsionar nossa economia e garantir a atração de investimentos. Por isso, hoje Santa Catarina é destaque nacional em quesitos como formalização e geração de oportunidade”, destacou o governador Jorginho Mello.  Queda da inadimplência e endividamento das famílias catarinenses A redução da inadimplência em Santa Catarina também foi identificada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-SC). Conforme dados da entidade, que analisa o percentual de contas em atraso entre as famílias, o estado registrou redução da taxa em 2024 e tem o sétimo menor percentual de inadimplentes do país. A pesquisa da Federação também revelou que caiu também o endividamento entre as famílias. “As pesquisas têm metodologias diferentes, mas revelam um mesmo cenário: o catarinense está com maior capacidade de pagar suas contas. Isso se deve, sobretudo, ao aquecimento do mercado de trabalho. Estamos com a menor taxa de desemprego dos últimos 10 anos, de apenas 2,8%, e o rendimento médio do trabalhador está crescendo. Além disso, o estado gerou mais de 100 mil vagas de emprego em 2024. Este quadro positivo na economia favorece à queda da inadimplência e do endividamento”, afirma o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck. O comércio tem mantido o otimismo com o início de 2025. A expectativa do setor, conforme dados da Fecomércio SC, é crescer acima de 2% neste ano, mantendo o bom desempenho de 2024. Segundo o presidente da entidade, Hélio Dagnoni, o aumento de 2,6% na intenção dos varejistas de investir no próprio negócio é um indicador positivo. A alta de 1,2% na confiança do empresário em relação ao comércio também contribui com o otimismo. === Com informações: ASCOM | SICOS Foto: Janatã Rocha/Secom

OESTE CATARINENSE DEVE REGISTRAR MENOS CHUVA EM FEVEREIRO E MARÇO

Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Arquivo / SECOM

No próximo trimestre, a temperatura deve ficar próxima à média climatológica em Santa Catarina De acordo com boletim emitido pela Epagri/Ciram, em fevereiro e março o calor permanece em Santa Catarina e a chuva se mantém próxima à média climatológica, com exceção do Oeste Catarinense, que deverá ter tempo mais seco.  Já no mês de abril todas as regiões devem registrar chuva e temperatura próxima à média climatológica no estado. Em fevereiro e março as massas de ar quente atuam com frequência, com dias consecutivos de temperatura alta, inclusive no período noturno. Ondas de calor, com cinco ou mais dias consecutivos de temperatura máxima acima de 30°C são esperadas no verão, porém sem muitos extremos. A partir da segunda quinzena de março e especialmente em abril começam a ocorrer episódios com temperatura mais baixa na madrugada e no amanhecer, com geada nas áreas altas do Planalto Sul, com a chegada das primeiras massas de ar frio a Santa Catarina. Também a partir de março ciclones extratropicais atuam com mais frequência no litoral do Uruguai, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, provocando vento intenso, mar agitado com ressaca e perigo para a navegação no litoral catarinense. Chuva De fevereiro a abril, a chuva deve ser irregular, associada à convecção ou aquecimento da tarde nos meses de verão, característica do verão. Segundo a meteorologista da Epagri/Ciram Gilsânia Cruz, os próximos três meses devem ter alta a incidência de eventos de chuva forte, com totais elevados em curto intervalo de tempo, temporais com forte atividade elétrica (raios), granizo e ventania devido ao predomínio das condições tropicais.  Conforme a meteorologista da Epagri/Ciram Marilene de Lima, a média mensal  de chuva em Santa Catarina em fevereiro é de 150 a 170 mm no Planalto e chega de 190 a 210 mm no Extremo Oeste, Oeste, Meio Oeste e no Litoral. Em março diminuem as chuvas de verão, e principalmente a partir da segunda quinzena as frentes frias chegam com mais frequência ao Sul do Brasil, sendo responsáveis pela maior parte da chuva no Estado, com média mensal variando de 100 a 130 mm do Extremo Oeste ao Planalto e de 150 a 210 mm no Litoral do Estado. Em abril, a chuva diminui ainda mais e a média mensal fica em torno de 110 a 170 mm, no Estado. Temperatura da Superfície do Mar Em dezembro de 2024 e janeiro de 2025 a Temperatura da Superfície do Mar ficou próxima a ligeiramente abaixo da média climatológica na área de monitoramento do Pacífico Equatorial, com anomalia negativa em torno de -0,5°C a -0,7°C, com condição de La Niña fraca devido às condições atmosféricas acopladas e o resfriamento. No trimestre fevereiro-março-abril persistem as condições associadas ao fenômeno La Niña, com fraca intensidade. === Com informações: ACOM / Epagri Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Arquivo / SECOM-SC

FERROVIAS DE SANTA CATARINA TRANSPORTARAM 6,8 MILHÕES DE TONELADAS DE CARGAS EM 2024

Foto Divulgação FTC

Maior volume de carga transportada foi de carvão mineral A movimentação de cargas nas ferrovias que cortam o Estado de Santa Catarina fechou o ano de 2024 com um total de 6.842.869 toneladas. Os dados foram apurados pela Gerência de Ferrovias da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), conforme informações da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Pela Rumo Logística foram transportadas 3,7 milhões de toneladas e pela Ferrovia Tereza Cristina foram 3,09 milhões de toneladas. De acordo com o secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias, o Governo do Estado trabalha para garantir investimentos que tornem o modal uma alternativa logística cada vez mais eficiente. “Temos uma subutilização das nossas ferrovias. Em outras épocas as malhas existentes já transportaram três vezes mais do que transportam agora. Uma das missões dadas pelo governador Jorginho Mello é encontrar formas para que este modal seja revitalizado e volte a ser uma alternativa logística para a indústria catarinense”, afirma o secretário da SPAF, Beto Martins. Atualmente Santa Catarina tem dois projetos em desenvolvimento. Um deles, de 319 quilômetros entre as cidades de Chapecó e Correia Pinto, e outro, de 62 quilômetros, entre Navegantes e Araquari. O investimento do Estado é de cerca de R$ 32 milhões e eles deverão ser concluídos em 2025. A Spaf também está atuando na construção da Lei Estadual de Ferrovias que também será encaminhada para a Alesc neste ano. A proposta será fundamental para que o Estado possa ter autonomia para autorizar a concessão de novos trechos ferroviários. Entre as cargas movimentadas em 2024 destacam-se soja e carvão mineral, com 2,5 milhões de toneladas, respectivamente, e milho com 1,06 milhões de toneladas. Outras cargas conteinerizadas, combustíveis (álcool, gasolina e óleo diesel) e insumos agrícolas (adubo, cloreto de potássio, fosfato e ureia), completam o rol de produtos movimentados. A movimentação em todas as ferrovias do país foi de 534,9 milhões de toneladas. O Estado tem 763 km de ferrovias em atividade, o que representa 4,4% da malha ferroviária brasileira. === Com informações: Assessoroa de Comunicação da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias | SPAF – Santa Catarina Foto de capa: Divulgação FTC