TESTAMENTO DO PAPA FRANCISCO

Teor completo do documento foi publicado nesta segunda, 28 de abril de 2025; abaixo conteúdo em sua íntegra “TESTAMENTO DO SANTO PADRE FRANCISCO __________________ Ataque Miserando Escolhendo Em nome da Santíssima Trindade. Amém. Sentindo que se aproxima o crepúsculo da minha vida terrena e com uma viva esperança na Vida Eterna, desejo expressar a minha vontade testamentária apenas quanto ao local da minha sepultura. Sempre confiei minha vida e meu ministério sacerdotal e episcopal à Mãe de Nosso Senhor, Maria Santíssima. Por isso, peço que meus restos mortais descansem aguardando o dia da ressurreição na Basílica Papal de Santa Maria Maior. Espero que a minha última viagem terrena se conclua precisamente neste antigo santuário mariano, onde vim rezar no início e no fim de cada viagem apostólica, para confiar com confiança as minhas intenções à Mãe Imaculada e agradecer-lhe os seus cuidados dóceis e maternos. Peço que meu túmulo seja preparado no nicho da nave lateral entre a Capela Paulina (Capela da  Salus Populi Romani ) e a Capela Sforzesca da mencionada Basílica Papal, conforme indicado no anexo anexo. A sepultura deve estar no chão; simples, sem decorações especiais e com a única inscrição:  Franciscus . As despesas para a preparação do meu sepultamento serão cobertas por uma doação do benfeitor que escolhi, uma quantia que será transferida para a Basílica Papal de Santa Maria Maior, e para a qual dei as instruções apropriadas ao Bispo Rolandas Makrickas, Comissário Extraordinário do Capítulo Libérico. Que o Senhor dê a merecida recompensa àqueles que me amaram e continuarão a orar por mim. O sofrimento que esteve presente na última parte da minha vida eu ofereci ao Senhor pela paz no mundo e pela fraternidade entre os povos. Santa Marta, 29 de junho de 2022 FRANCISCO“

REALIZADO O RITO DE FECHAMENTO DO CAIXÃO DO PAPA FRANCISCO

No Altar da Confissão, o cardeal camerlengo Kevin Farrell presidiu o rito de fechamento do caixão do Santo Padre. Familiares próximos do Pontífice estiveram presentes no momento solene. Ao longo da noite, o Cabido de São Pedro permanecerá em vigília contínua de oração em honra ao Papa Nesta sexta-feira, 25 de abril de 2025, às 20h00min no horário do Vaticano (às 15h00min no horário de Brasília), no Altar da Confissão na Basílica de São Pedro, conforme anunciado, foi realizado o rito de fechamento do caixão do Romano Pontífice. Durante o rito, presidido pelo Cardeal Camerlengo, o Mestre das Celebrações Litúrgicas fez a leitura do “Rogito” (Escritura), que foi colocado dentro do caixão no final da cerimônia. Além das pessoas indicadas na Notificação do Departamento de Celebrações Litúrgicas, alguns parentes do Papa também participaram do rito. A celebração, conduzida de acordo com as prescrições do “Ordo Exsequiarum Romani Pontificis”, terminou às 21h. Durante a noite, o Cabido de São Pedro assegurará uma presença de oração e vigília junto ao corpo do Pontífice, até os preparativos para a Santa Missa de amanhã de manhã. === Com informações e fotos: Vatican News

PAPA FRANCISCO, DOZE ANOS DE NOVOS DINAMISMOS E PORTAS ABERTAS

Papa Francisco na Praça São Pedro

O pontificado de Jorge Mario Bergoglio no trono de Pedro, entre viagens, reformas, documentos, reestruturações eclesiais, compromissos pela paz, pelos pobres e migrantes, no horizonte da inovação e da fraternidade Por: Salvatore Cernuzio – Vatican News Papa Francisco foi o primeiro em muitas coisas. Primeiro Papa jesuíta, primeiro Papa originário da América Latina, primeiro a escolher o nome Francisco sem um numeral, primeiro a ser eleito com seu antecessor ainda vivo, primeiro a residir fora do Palácio Apostólico, primeiro a visitar terras nunca antes tocadas por um pontífice – do Iraque à Córsega -, primeiro a assinar uma Declaração de Fraternidade com uma das autoridades islâmicas mais importantes. Também foi o primeiro Papa a se equipar com um Conselho de Cardeais para governar a Igreja, a atribuir funções de responsabilidade a mulheres e leigos na Cúria, a lançar um Sínodo que envolvia diretamente o povo de Deus, a abolir o segredo pontifício para casos de abuso sexual e a remover a pena de morte do Catecismo. O primeiro também, a liderar a Igreja enquanto no mundo não há “a” guerra, mas muitas guerras, pequenas e grandes, travadas “em pedaços” nos diferentes continentes. Uma guerra que “é sempre uma derrota”, como repetiu nos mais de 300 apelos, mesmo quando sua voz falhava, e que ocuparam todos os últimos pronunciamentos públicos desde o início da violência na Ucrânia e no Oriente Médio. Última passagem com o Papamóvel de Francisco na Praça São Pedro, após a Urbi et Orbi de ontem, 20 de abril de 2025, Domingo de Páscoa (Vatican Media) Processos Mas Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, provavelmente não gostaria que o conceito de “primeiro” fosse associado ao seu pontificado, projetado nesses 12 anos não para atingir metas ou conquistar primados, mas para iniciar “processos”. Processos em andamento, processos concluídos ou distantes, processos que provavelmente são irreversíveis até mesmo para quem o sucederá no trono de Pedro. Ações que geram “novos dinamismos” na sociedade e na Igreja – como está escrito na road map do pontificado, a Evangelii Gaudium – sempre no horizonte do encontro, da troca, da colegialidade. Do fim do mundo “E agora iniciamos este caminho, Bispo e povo”, foram as primeiras palavras pronunciadas da Sacada Central da Basílica de São Pedro, no final da noite de 13 de março de 2013, para uma multidão que lotava a Praça São Pedro há um mês, sob os refletores após a renúncia de Bento XVI. Para aquela multidão, o recém-eleito Papa de 76 anos, escolhido por seus irmãos cardeais, originário “do fim do mundo”, pediu uma bênção. Com o povo, quis recitar uma Ave Maria, tropeçando em um italiano que até então não havia praticado assiduamente, dadas as raras visitas do pastor de Buenos Aires a Roma, pronto para fazer as malas imediatamente após o Conclave. E ao povo, no dia seguinte, ele quis prestar sua homenagem íntima, dirigindo-se à paróquia de Santa Ana no Vaticano e depois à Basílica de Santa Maria Maior, agradecendo à Salus Populi Romani, protetora de seu pontificado, a quem ele continuou a prestar homenagem em todos os momentos mais fortes. E exatamente nessa Basílica, Francisco expressou seu desejo de ser enterrado. A eleição em 13 de março de 2013 (ANSA) Pastor no meio do povo A proximidade com o povo, um legado do ministério argentino, foi manifestada pelo Papa em todos os anos seguintes de várias maneiras: com visitas aos funcionários do Vaticano nos seus escritórios, com as Sextas-feiras da Misericórdia no Jubileu de 2016 em locais de marginalização e exclusão, com as celebrações da Quinta-feira Santa em prisões, asilos e centros de acolhida, com o longo tour em paróquias nos subúrbios romanos, com visitas e telefonemas surpresa. E manifestou essa proximidade em todas as viagens apostólicas, começando pela primeira ao Brasil em 2013, herdada de Bento XVI, da qual nos lembramos a imagem do papamóvel bloqueado no meio da multidão. Primeiro Papa no Iraque O Pontífice argentino completou quarenta e sete peregrinações internacionais, feitas com base em eventos, convites de autoridades, missões a serem realizadas ou algum “movimento” interno, como ele mesmo revelou no voo de volta do Iraque. Sim, exatamente o Iraque: três dias em março de 2021 entre Bagdá, Ur, Erbil, Mosul e Qaraqosh, terras e vilarejos com cicatrizes ainda evidentes da matriz terrorista, com sangue nas paredes e tendas de pessoas deslocadas ao longo das estradas, em meio à pandemia da Covid e preocupações gerais com a segurança. Uma viagem desaconselhada por muitos por causa da saúde e do risco de atentados; uma viagem desejada a todo custo. A “mais bela” viagem, como o próprio Francisco sempre confidenciou, o primeiro Papa a pisar na terra de Abraão, onde João Paulo II não conseguiu ir, e a conversar com o líder xiita Al-Sistani. Papa Francisco entre os escombros de Mosul, viagem ao Iraque (2021)   (Vatican Media) A Porta Santa em Bangui e a mais longa viagem ao Sudeste Asiático e à Oceania Uma boa obstinação o levou ao Iraque, a mesma que em 2015 o levou a Bangui, a capital da República Centro-Africana ferida por uma guerra civil que, nos mesmos dias da visita, deixou mortos pelas ruas. No país africano, onde disse que queria ir mesmo ao custo de saltar “de paraquedas”, Francisco abriu a Porta Santa do Jubileu da Misericórdia em uma cerimônia comovente que também marca o recorde de um Ano Santo aberto não em Roma, mas em uma das regiões mais pobres do mundo. Também pode ser descrito como uma boa obstinação a que animou sua decisão de empreender a viagem mais longa do pontificado em setembro de 2024, aos 87 anos: Indonésia, Papua-Nova Guiné, Timor-Leste, Cingapura. Quinze dias, dois continentes, quatro fusos horários, 32.814 km percorridos de avião. Quatro universos diferentes, cada um representando os principais temas do Magistério: fraternidade e diálogo inter-religioso, periferias e emergência climática, reconciliação e fé, riqueza e desenvolvimento a serviço da pobreza. A abertura da Porta Santa em Bangui (ANSA) De Lampedusa a Juba Não se pode esquecer, repercorrendo as viagens apostólicas e as visitas pastorais, a primeira viagem

EXÉQUIAS DO PAPA FRANCISCO: SÁBADO NA PRAÇA SÃO PEDRO

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O Vaticano anunciou os detalhes das exéquias do Papa Francisco. Em 23 de abril, o corpo será trasladado à Basílica de São Pedro. A Missa das Exéquias será celebrada em 26 de abril, seguida do sepultamento na Basílica de Santa Maria Maior O Departamento de Celebrações Litúrgicas do Vaticano anunciou os detalhes das exéquias do Papa Francisco. A cerimônia segue as indicações estabelecidas no Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, documento que rege os ritos funerários do Pontífice Romano. Traslado para a Basílica de São Pedro Na quarta-feira, 23 de abril, às 9h (horário local), o corpo do Papa Francisco será trasladado da Capela da Casa Santa Marta até a Basílica de São Pedro. A condução da urna será precedida por um momento de oração, presidido pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana. A procissão seguirá pela Praça Santa Marta e pela Praça dos Protormártires Romanos, saindo pelo Arco dos Sinos até a Praça de São Pedro, entrando em seguida na Basílica Vaticana pela porta central. Diante do Altar da Confissão, o cardeal camerlengo conduzirá a Liturgia da Palavra, após a qual será aberto o período de visitação à urna mortuária do Papa Francisco. Exéquias e sepultamento No sábado, 26 de abril, às 10h (horário local), será celebrada a Missa das Exéquias, que marca o primeiro dia do Novendiali (novenário), os nove dias de luto e orações em honra ao Pontífice falecido. A celebração ocorrerá no átrio da Basílica de São Pedro e será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício. Ao final da celebração eucarística, ocorrerão os ritos da Última Commendatio e da Valedictio — despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias. Em seguida, o caixão do Papa será levado novamente para o interior da Basílica de São Pedro e, de lá, transferido para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será realizada a cerimônia de sepultamento. Diversos chefes de Estado e de governo já anunciaram oficialmente sua presença para prestar homenagem ao Pontífice falecido. === Com informações: Vatican News Foto: Velório Papa Francisco Rreproducao Vídeo Vatican News

PAPA FRANCISCO: LEGADO DE INEDITISMOS E REFORMAS MARCA O FIM DE UM PONTIFICADO HISTÓRICO

O legado de Francisco é marcado por sua busca por uma Igreja mais humilde, próxima dos pobres e engajada com os problemas do mundo O mundo amanheceu com a difícil notícia do falecimento do Papa Francisco. Após o domingo de Páscoa, onde relembra-se no calendário cristão a ressureição de Cristo, nesta segunda-feira, 21 de abril de 2025, aos 88 anos, o primeiro Pontífice Sul-Americano e não europeu em quase 13 séculos, partiu deste plano físico. Sua última aparição pública ocorreu no Domingo de Páscoa, na Praça São Pedro, onde abençoou milhares de fiéis, um gesto que resumiu seu papado: proximidade e simplicidade. A ascensão de Jorge Mario Bergoglio ao trono de São Pedro em 2013 representou um marco histórico. Aos 76 anos, o cardeal argentino, jesuíta, assumiu a liderança da Igreja Católica em um momento de transição, sucedendo Bento XVI, que renunciara de forma inédita em quase 600 anos. Francisco se apresentou como uma figura de centro, buscando equilibrar tradição e reforma. Adotou um estilo de liderança marcado pela humildade, dispensando a pompa vaticana e priorizando o contato direto com os fiéis. Sua escolha de residir na Casa Santa Marta, em vez do Palácio Apostólico, simbolizou seu compromisso com uma Igreja mais próxima dos pobres. Nascido em Buenos Aires em 1936, filho de imigrantes italianos, Bergoglio teve uma trajetória de vida diversificada antes de ingressar no sacerdócio. Trabalhou como segurança e químico, experiências que moldaram sua visão de mundo e sua preocupação com a justiça social. Sua atuação durante a ditadura argentina gerou controvérsias, com acusações de omissão em relação a abusos de direitos humanos. No entanto, sua trajetória posterior como arcebispo de Buenos Aires e cardeal foi marcada pela defesa dos marginalizados e pela crítica à desigualdade. Como Papa, Francisco promoveu o diálogo ecumênico e inter-religioso, buscando a reconciliação com a Igreja Ortodoxa e promovendo a paz entre israelenses e palestinos. Sua atuação diplomática também foi fundamental na reaproximação entre Cuba e os Estados Unidos. Em temas morais, manteve posições tradicionais da Igreja, como a oposição ao aborto, à eutanásia e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. No entanto, demonstrou uma postura mais acolhedora em relação às pessoas LGBTQ+. Um dos maiores desafios de seu pontificado foi lidar com os escândalos de abuso sexual dentro da Igreja. Acusações de encobrimento e críticas à sua gestão dessa questão marcaram seu papado, gerando debates sobre a necessidade de maior transparência e responsabilização. O legado de Francisco é marcado por sua busca por uma Igreja mais humilde, próxima dos pobres e engajada com os problemas do mundo. Sua determinação em reformar a instituição, embora tenha gerado resistência, deixou uma marca indelével na história da Igreja Católica. Conheça a biografia do Papa Francisco, que aos 76 anos de idade, então cardela Jorge Mario Bergoglio, fora eleito Papa, assumindo como Papa Francisco.

PAPA FRANCISCO TRANSCORRE BEM A NOITE NO GEMELLI

Imprensa do mundo inteiro aguarda notícias sobre o estado de saúde do Papa

A Sala de Imprensa informa que o Papa se levantou para tomar café da manhã. De acordo com a nota divulgada, “a condição clínica do Santo Padre está melhorando ligeiramente” “A noite transcorreu bem. Esta manhã o Papa Francisco se levantou e tomou o café da manhã.” É o que informa a Sala de Imprensa da Santa Sé nesta sexta-feira, 21 de fevereiro. Na comunicação de ontem à noite, foi anunciado que as condições clínicas do Papa Francisco, hospitalizado no Hospital Gemelli de Roma desde 14 de fevereiro, estão melhorando ligeiramente, “ele está apirético e seus parâmetros hemodinâmicos continuam estáveis”. “O Papa tem alguns focos de pneumonia, continua respirando de forma autônoma e o coração segue forte.” === Com informações e foto: Vatican News

PAPA FRANCISCO ENFRENTA “SITUAÇÃO CLÍNICA COMPLEXA”, DIZ VATICANO

Pontífice foi diagnosticado com “infecção polimicrobiana” e teve tratamento alterado O Vaticano declarou nesta segunda-feira (17) que o tratamento do Papa Francisco foi alterado, pois o pontífice enfrenta uma infecção polimicrobiana e está em uma “situação clínica complexa”. A infecção do trato respiratório de Francisco exigiu uma modificação em seu tratamento para lidar com uma situação e ele permanecerá no hospital pelo tempo que for necessário, acrescentou o Vaticano. Com informações da CNN *Matéria em atualização Foto: Reprodução Vatican News