AUTORIDADES DESMENTEM QUE ONÇA-PINTADA ESTARIA ATACANDO

Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina tranquiliza população contrapondo fake news Nos últimos dias, vídeos e fotos circulam nas redes sociais alegando que uma onça-pintada estaria atacando animais como cavalos e suínos no interior de municípios do Oeste Catarinense, especialmente em Chapecó, Guatambú e Caxambu do Sul. A informação gerou preocupação entre moradores da região, mas foi desmentida pelas autoridades. A Polícia Militar Ambiental (PMA) esclareceu que se trata de uma fake news, sem qualquer comprovação de ataque ou mesmo da presença desse felino na área mencionada. Segundo a corporação, as imagens que acompanham os boatos foram retiradas da internet e não possuem relação com a região. Além disso, não há registros oficiais de onças-pintadas vivendo nesses municípios. Diante da disseminação da notícia falsa, a PMA reforça a importância de verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las. Boatos como esse podem causar pânico desnecessário e atrapalhar o trabalho das autoridades ambientais. A recomendação é que, em caso de dúvidas sobre a presença de animais silvestres, a população entre em contato com os órgãos responsáveis. Denúncias de crimes ambientais ligue 📞 190 ou baixe o aplicativo 📲 PMSC Cidadão. Foto: Divulgação/PMASC

CONCESSÃO DA FLORESTA NACIONAL DO JATUARANA (AM) VAI À BOLSA DE VALORES

Agência Gov via Fiocruz Divulgação

Projeto com potencial de arrecadar até R$ 32,6 milhões ao ano promoverá a preservação da floresta e gerará empregos O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) lançaram, nesta segunda-feira (10/2), edital para a concessão da Floresta Nacional (Flona) do Jatuarana, localizada no município de Apuí, no sul do Amazonas.  Pela primeira vez, a licitação será conduzida pela B3, a Bolsa de Valores do Brasil. Essa mudança tem como objetivo aumentar a transparência e a competitividade do processo e atrair novos investidores para a gestão das florestas públicas, ampliando a participação do mercado privado no setor. A B3 apoiará o SFB na avaliação das propostas, garantindo um ambiente eficiente e seguro para os investidores. Com um potencial de arrecadação de até R$ 32,6 milhões anuais, o projeto promoverá a manutenção da floresta por meio do manejo florestal sustentável, criará empregos e impulsionará o desenvolvimento econômico da região. O BNDES foi responsável por estruturar o modelo de concessão da Flona. O ato, em Brasília (DF), teve a participação da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; do diretor do SFB, Garo Batmanian; do diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nelson Barbosa; do secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco; do presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), Mauro Pires; do secretário adjunto de Projetos Especiais da Casa Civil, Andrey Silva; e do cacique Leocir Carijó. A ministra Marina Silva ressaltou que a iniciativa deve criar um novo ciclo de prosperidade na região, que abriga porções da floresta amazônica, com a geração de mais de 900 empregos diretos. “É possível manejá-la, gerar riqueza com sabedoria, emprego e renda, sem destruí-la”, afirmou. A concessão prevê o uso sustentável de recursos madeireiros e não madeireiros, como madeira em tora, palmito, açaí, castanha-do-pará, óleo de copaíba e andiroba, entre outros. Ao mesmo tempo em que preserva a floresta, cria valor para as comunidades locais e gera oportunidades de emprego e renda. Com área de 570.186,82 hectares, a Flona do Jatuarana foi criada em 2002. Com a concessão, serão geridos 453.401,11 hectares em quatro Unidades de Manejo Florestal (UMFs). A iniciativa integra a estratégia do SFB de alcançar a meta de 5 milhões de hectares de florestas públicas concedidas até 2027, como parte do compromisso do governo do federal com a gestão sustentável de suas florestas, conforme estabelecido no Plano Plurianual (PPA). Contrapartidas O projeto traz outra inovação importante ao incluir os “Encargos Acessórios”, instrumento contratual que obriga a concessionária a investir uma parcela de recursos em diversos macrotemas, tais como pesquisa, proteção florestal, educação ambiental e apoio a atividades econômicas sustentáveis realizadas pelas comunidades locais no entorno da Flona, o que potencializa o desenvolvimento também da região. “A concessão da Flona do Jatuarana representa um avanço significativo no modelo de manejo florestal sustentável no Brasil, principalmente por agregarmos a expertise da B3. Com esse projeto, aumentaremos em 35% o total de áreas em concessão florestal, ratificando nosso compromisso com a sustentabilidade e a criação de benefícios concretos para a sociedade”, destacou Garo Batmanian. “O manejo florestal sustentável é essencial para a preservação da Amazônia porque protege a biodiversidade, mantém o equilíbrio ecológico, promove o desenvolvimento sustentável das comunidades locais, reduz o desmatamento e ajuda a mitigar as mudanças climáticas. Essas práticas garantem que a exploração dos recursos naturais ocorra de forma responsável, assegurando a regeneração das espécies e a continuidade dos serviços ecossistêmicos vitais, como a regulação do clima e a oferta de água potável”, explicou Nelson Barbosa. O secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, disse que a concessão da Flona do Jatuarana pode servir de exemplo para outras áreas. “Não vemos outra alternativa para vencer o desafio da mudança do clima que não seja pela inovação de modelos econômicos compatíveis com a gestão da floresta em pé, exercendo o direito das comunidades tradicionais que são, infelizmente, as mais afetadas”, declarou. Estimativas do projeto de concessão da Flona do Jatuarana: === Com informações: SFB Foto: Site Agência Gov via Fiocruz / Divulgação

IMA DE SANTA CATARINA APRIMORA A GESTÃO AMBIENTAL COM POLÍTICA GEOESPACIAL

Fotos: Divulgação/IMA-SC

O Relatório Geo é uma plataforma pública que permite a consulta de dados ambientais e a visualização de mapas interativos Nos últimos anos, o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) tem se destacado como um dos órgãos ambientais de maior referência no país quando o assunto é a utilização de ferramentas digitais, normatizações e tecnologias. Através da geotecnologia, o Instituto transformou de forma significativa sua maneira de operar e aprimorar a gestão ambiental no estado. Para a presidente do IMA, Sheila Meirelles, a gestão inovadora e tecnológica, não apenas mudou a dinâmica interna do órgão, mas também gerou impactos profundos na forma como o licenciamento ambiental, a auditoria e a fiscalização são tratadas. “O uso das geotecnologias é vital para interpretar dados e otimizar a gestão ambiental e impacta diretamente na preservação dos recursos naturais e no desenvolvimento sustentável. Nossos servidores possuem expertise para desenvolver essas ferramentas e recebemos o apoio do governador Jorginho Mello para avançar na implementação da política geoespacial em Santa Catarina”, enfatiza a presidente. Mapeamento Geoespacial e Drones: Precisão e Agilidade no Licenciamento e fiscalização O uso de mapas e imagens de satélite permite a análise precisa das condições ambientais de uma área, identificando aspectos críticos que devem ser considerados durante o processo de licenciamento. Com a espacialização dos dados, os técnicos conseguem identificar possíveis áreas sensíveis, como nascentes, áreas de preservação permanente (APPs) e reservas legais garantindo um licenciamento mais assertivo e detalhado. A utilização de drones trouxe capacidade de monitoramento sem precedentes. Em locais de difícil acesso, onde uma vistoria de campo seria inviável, os drones conseguem captar imagens em alta resolução, permitindo que os técnicos analisem áreas extensas com precisão. No âmbito do licenciamento ambiental, o uso de drones é crucial para verificar a conformidade entre o projeto licenciado e a realidade no campo, resultando em um processo de licenciamento mais seguro e baseado em dados atualizados. Relatório Geo: Transparência e Eficiência O Relatório Geo é uma plataforma pública que permite a consulta de dados ambientais e a visualização de mapas interativos. Além de melhorar a transparência, o Relatório Geo apoia diretamente o licenciamento e a auditoria ambiental. Técnicos e consultores podem usar a ferramenta para analisar dados e gerar relatórios que facilitam a compreensão do território e suas dinâmicas ambientais. Para o licenciamento, a ferramenta permite que os técnicos gerem relatórios geoespaciais detalhados, o que torna mais simples a verificação das condições ambientais de uma área. Para o público externo, ela permite avaliar previamente informações importantes sobre determinada área, tornando os estudos ambientais e processos de licenciamento mais assertivos. Monitoramento e Alertas contra Desmatamento No combate ao desmatamento ilegal, ferramentas de monitoramento têm se mostrado cruciais. Essas soluções emitem alertas sobre mudanças na cobertura vegetal, permitindo ação na contenção de desmatamentos ilegais. A capacidade de emitir alertas frequentes tem sido decisiva para a preservação de áreas críticas, como a Mata Atlântica, ajudando a reduzir as taxas de desmatamento no estado. Setores responsáveis pela implementação da política geoespacial A Gerência de Informações Ambientais e Geoprocessamento, vinculada à Diretoria de Controle e Passivos Ambientais, desempenha um papel central na implementação dessas tecnologias. A inovação geoespacial liderada pela gerência promoveu uma verdadeira transformação na forma como o IMA lida com as informações ambientais. A criação da sala de monitoramento e situação oferece uma visão em tempo real de diversas variáveis ambientais, permitindo uma resposta imediata a emergências e uma melhor coordenação das atividades de fiscalização e monitoramento. Inovações Futuras O IMA está desenvolvendo sistemas para navegação em campo que facilitarão ainda mais as operações de licenciamento, auditoria e fiscalização. Esses sistemas permitirão que os técnicos acessem informações geoespaciais em áreas remotas, sem depender de conexão à internet, garantindo operações seguras e precisas. Além disso, a futura infraestrutura de dados espaciais do IMA, o SiGEO, integrará todas as ferramentas e dados em uma plataforma única. O SiGEO promete otimizar ainda mais o licenciamento, a fiscalização e o monitoramento ambiental, proporcionando uma maior integração entre os setores e aumentando a capacidade de resposta do órgão. === Com informações: ASCOM | IMA Fotos: Fotos: Divulgação/IMA-SC

SC MOBILIZA PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE PARA CONFERÊNCIA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

A sociedade civil também poderá participar entre os dias 27 de dezembro de 2024 a 10 de janeiro de 2025. As Conferências Municipais e Regionais ocorrerão até o dia 26 de janeiro de 2025 A crise climática tem se tornado uma realidade cada vez mais presente em Santa Catarina, afetando diversos aspectos da vida cotidiana da população. Diante desse cenário, surge uma oportunidade para a sociedade catarinense: contribuir com as discussões e propostas da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, cujo tema é Emergência Climática: o Desafio da Transformação Ecológica. A mobilização nas Conferências Municipais e Regionais do Meio Ambiente é essencial para enfrentar os desafios climáticos e construir soluções mais eficazes. Além do poder público, a sociedade civil também poderá participar entre os dias 27 de dezembro de 2024 a 10 de janeiro de 2025. As Conferências Municipais e Regionais ocorrerão até o dia 26 de janeiro de 2025. É nos municípios que os impactos das mudanças climáticas são sentidos de maneira direta. Por isso, a participação ativa da sociedade nessas conferências torna-se ainda mais relevante. As Conferências Municipais e Regionais do Meio Ambiente oferecem um espaço democrático e inclusivo, onde cidadãos de todas as idades podem contribuir nas discussões sobre como os efeitos do clima têm impactado suas comunidades, além de sugerir alternativas para minimizar esses efeitos. Esses eventos são a primeira etapa de um processo que culminará na Conferência Estadual e, posteriormente, na Conferência Nacional. Durante as conferências locais, serão discutidas e votadas propostas que serão levadas para as esferas estadual e nacional, influenciando as políticas públicas de enfrentamento à crise climática. A participação de cada cidadão é fundamental para garantir que as propostas atendam às necessidades locais e reflitam a realidade das diversas regiões do estado. Como participar A participação nas Conferências Municipais e Regionais do Meio Ambiente é aberta a todos os cidadãos, desde que tenham mais de 16 anos e residam no município há pelo menos dois anos. Além de poderem contribuir com propostas, os participantes também podem se candidatar a representantes para a Conferência Estadual, que reunirá as melhores sugestões e elegerá os representantes catarinenses para a etapa nacional. Para participar gratuitamente, basta entrar em contato com a Prefeitura de seu município, acompanhar as redes sociais da SEMAE ou acessar o site oficial da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente: www.gov.br/cnma. Organização e participação As conferências estão sendo organizadas pelos municípios e pelas associações de municípios, que desempenham um papel fundamental na coordenação e condução dos debates. Essas entidades garantem que a discussão seja eficiente, representativa e envolva a sociedade civil, o poder público e os setores privados, promovendo uma abordagem integrada no enfrentamento da emergência climática. O Governo de Santa Catarina convida todos os cidadãos a participar dessas conferências e contribuir com sugestões e propostas para um futuro mais sustentável. “Esses eventos são uma chance única de colocar as ideias da população em pauta e garantir que a voz de todos, especialmente daqueles mais impactados pela mudança climática, seja ouvida”, destaca o secretário do Meio Ambiente e da Economia Verde, Guilherme Dallacosta. Cinco eixos para o debate climático Com o objetivo de otimizar a elaboração das propostas e garantir que todos os temas relevantes sejam abordados, foram definidos cinco eixos principais para as conferências: “As palestras realizadas durante as conferências de meio ambiente têm um papel fundamental em aproximar os temas complexos das questões ambientais da realidade de cada cidadão. O objetivo é facilitar o entendimento da população sobre os eixos temáticos abordados, por meio de uma linguagem clara e acessível, para mostrar como esses desafios impactam o cotidiano de todos e como cada um pode contribuir para um futuro mais sustentável e justo”, reforça a Gerente de Clima e Energia da SEMAE, Cristiane Casini Bitencourt. Com informações: Ascom / SC | SEMAE

DEFINIDO NOVO LOCAL DE ECOPONTO NA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO RURAL

Os horários de funcionamento são das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira Os Ecopontos recebem os seguintes materiais: -Eletroeletrônicos e Computadores, notebooks, celulares, monitores, TVs, pilhas e baterias. Materiais inteiros. -Eletrodomésticos, metais e ferros, geladeiras, fogões, máquinas de lavar, micro-ondas, cadeiras de metal, estantes de metal, latas de tintas (vazias). -Móveis, sofás, mesas, cadeiras de madeira, colchões, tábuas. Os materiais devem estar desmontados. -Vidros e garrafas em geral, vidros de box, utensílios quebrados (menos porcelana e para-brisa) -Caixinhas de leite (somente limpas) -Óleo de cozinha (dentro de garrafas pet bem lacradas) -Tampinhas de plástico em geral (garrafa pet, produtos de limpeza, etc.) -Pneus. === Foto: Divulgação/PMC