CONSELHO DA COMUNIDADE DE CHAPECÓ CELEBRA 23 ANOS, FIRMA COOPERAÇÃO COM A UNOCHAPECÓ E REAFIRMA SEU PAPEL SOCIAL

Estiveram autoridades do Poder Judiciário, representantes do Poder Executivo Municipal, lideranças de entidades associativas e instituições parceiras O Conselho da Comunidade de Chapecó realizou, na manhã desta terça-feira, um ato oficial para celebrar seus 23 anos de fundação. Estavam presentes autoridades, parceiros institucionais e representantes de diversas entidades que integram a instituição. A solenidade ocorreu na sede do Conselho, na Travessa Ilma Rosa de Nês, no Centro. Os trabalhos foram conduzidos pela presidente do Conselho, advogada Pamela Piran, que destacou a importância da atuação comunitária e da articulação entre Estado, universidade e sociedade civil para a humanização da execução penal em Chapecó. Entre os presentes estiveram autoridades do Poder Judiciário, a juíza Marciana Fabris responsável pela Vara Regional de Execuções Penais da Comarca de Chapecó, representando Poder Executivo Municipal, o procurador jurídico Jauro Sabino Von Gehlen, lideranças de entidades associativas, religiosas e instituições parceiras, reforçando o caráter amplo e interinstitucional da atuação do Conselho. Programação rumo aos 25 anos De acordo com o corpo diretivo do Conselho, entre as atividades ao longo dos próximos dois anos, serão prestadas homenagens a fundadores, dirigentes e entidades que contribuíram para a construção da trajetória do Conselho da Comunidade. A presença do fundador Padre José Avelino Zanella, psicólogo e referência na atuação social de Chapecó e região, recebeu destaque especial, simbolizando a continuidade e a força da missão institucional. A solenidade contou com anúncio e assinatura do Termo de Cooperação entre o Conselho da Comunidade e a Unochapecó, um marco que inaugura um projeto de resgate histórico e valorização institucional. Assinaram o termo, além da presidente do Conselho da Comunidade, a advogada Pamela Piran. Pela Unochapecó assinaram, a Professora Andrea de Almeida Leite Marocco, pró-reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão, e, a Professora Vanessa da Silva Corralo, diretora de Pesquisa e Pós-Graduação da instituição de ensino superior. A parceria prevê o registro documental, fotográfico e narrativo da história do Conselho, sua relação com o sistema de justiça e sua atuação no apoio a pessoas em privação de liberdade. O projeto fará parte das ações estruturantes do Plano dos 25 Anos, que direcionará estratégias da instituição até 2027. Após os pronunciamentos e a assinatura do termo, os convidados participaram de um coquetel de confraternização, celebrando os avanços e as metas futuras do Conselho da Comunidade de Chapecó. === Texto e fotos: Edu Vial

PROSSEGUE JULGAMENTO DE DENÚNCIA CONTRA BOLSONARO E ALIADOS NO STF

Denúncia da PGR aponta que Bolsonaro e seus aliados teriam cometido cinco crimes O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, nesta terça-feira (25), o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. A análise está sendo realizada pela Primeira Turma do STF. A denúncia da PGR aponta que Bolsonaro e seus aliados teriam cometido seguintes crimes: O julgamento, que teve início às 09h30min desta terça-feira, deve se encerrar amanhã quarta-feira (26). Clique aqui e assista ao vivo a sessão da 1a turma do STF. === Foto: Reprodução Site STF / TV Justiça via transmissão YouTube

HOMEM CONDENADO A 21 ANOS DE PRISÃO POR MATAR A EX-COMPANHEIRA

O crime foi registrado em fevereiro de 2024 No dia 22 de fevereiro deste ano, um crime bárbaro chocou a cidade de Chapecó, no Oeste catarinense. Uma mulher de 49 anos foi assassinada pelo ex-companheiro, que se escondeu no banco de trás do carro da vítima. O homem inconformado com o fim do relacionamento de mais de 30 anos e, ao descobrir que a ex-companheira havia iniciado um novo relacionamento, aproveitou-se do fato de ter a chave reserva do veículo dela para consumar o crime. Na manhã do assassinato, o homem aguardou a vítima no banco de trás do carro, e assim que ela entrou ele a estrangulou com um fio de energia elétrica. Não satisfeito em ceifar a vida da mulher, ele ainda teria simulado um acidente de trânsito para disfarçar o crime. Conforme apurado pela investigação, ele soltou o veículo numa rua em declive, provocando uma colisão em outro veículo e uma motocicleta, na tentativa de fazer parecer que a vítima havia sofrido um mal súbito ao volante. Pouco tempo depois, ele foi ao trabalho e fingiu surpresa e tristeza ao ser “informado” sobre o acidente, o que despertou a suspeita das autoridades policiais. Após um pouco mais de 8 meses do crime, ele foi a júri popular no fórum da comarca de Chapecó. O julgamento ocorreu na quarta-feira (07), e foi marcado por grande comoção. A sessão teve início as 09h00min e se estendeu até as 17h30min, quando a sentença foi proferida. O conselho de sentença, composto por três mulheres e quatro homens, decidiu pela condenação do acusado com base nas qualificadoras de motivo torpe, uso de meio cruel (asfixia), recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. Ele também foi condenado por fraude processual devido à tentativa de encobrir o crime simulando o acidente. No final, o acusado foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado, além de mais seis meses de detenção em regime aberto. Foto: Arquivo/Rádio Chapecó

LATROCIDA CONDENADO A 41 ANOS POR VITIMAR IDOSA DE 84

Crime que chocou a comunidade teve investigação concluída em menos de 24 horas O bandido foi condenado a 41 anos, cinco meses e 23 dias de prisão pelo crime de latrocínio, ocorrido no Oeste de Santa Catarina. A vítima, uma idosa de 84 anos, foi brutalmente assassinada em abril deste ano. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da Promotoria de Justiça de Pinhalzinho, obteve a condenação, que também incluiu o pagamento de 21 dias-multa. O réu encontra-se preso preventivamente no complexo prisional de Maravilha e cumprirá a pena em regime fechado. O agravamento da pena se deu em razão da utilização de meio cruel, do fato de o crime ter sido cometido contra uma pessoa maior de 60 anos e da violência empregada durante o ato. O juiz também negou ao réu o direito de recorrer em liberdade, dada a gravidade do crime. O condenado foi identificado pela Polícia Civil em menos de 24 horas após cometer tamanha violência contra vida. Houve mobilização do Departamento de Investigação Criminal (DIC) de Maravilha, que reuniu provas essenciais para a acusação. A promotora de justiça Raquel Marramon da Silveira, que atuou no caso, enfatizou o impacto que o crime teve na comunidade local. “Foi um crime brutal, praticado contra uma pessoa idosa que não teve qualquer chance de se defender. A Polícia Civil agiu com rapidez e eficiência, o que permitiu a elucidação do caso em tempo recorde“, afirmou. Além da celeridade nas investigações, o processo judicial também tramitou de forma rápida, garantindo que a condenação fosse obtida sem atrasos significativos. Este aspecto é especialmente importante em casos de crimes graves como esse, que chocam a sociedade e geram grande comoção. O caso trouxe à tona a discussão sobre a vulnerabilidade de pessoas idosas diante de crimes violentos e reforçou a importância da atuação rápida e eficaz das autoridades para garantir justiça. Entenda o caso Na manhã do dia 02 de abril de 2024, um homem de 22 anos teria ido até o estabelecimento comercial de propriedade da vítima, localizado no centro de Pinhalzinho. O réu que era inquilino da vítima, e que tinha conhecimento de que ela possuía dinheiro em espécie no local. Ele a ameaçou com um canivete e, em seguida, espancou a idosa até a morte. Durante o crime, o agressor teria revirado moveis e gavetas do local. Câmeras de segurança da região registraram a chegada e a saída do agressor no local dos fatos. Após fugir, ele trocou mensagens de texto confessando ter cometido o crime. Esses fatos foram essenciais para a investigação, que rapidamente o identificou como autor do homicídio. Foto: Ilustrativa

ACUSADO DE FEMINICÍDIO IRÁ A JULGAMENTO

O júri está programado para sexta-feira (9)   Chapecó/SC – O crime aconteceu no dia 03 de novembro de 2022, quando a vítima na época com 45 anos de idade, foi atingida por golpes de faca, momento em que chegava em seu local de trabalho. Segundo pessoas que passavam pelo local, a mulher ainda pediu por socorro, porém não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Órgãos de segurança pública foram acionados, e durante as investigações foi constatado que o autor seria o ex-companheiro da vítima, com o qual viveu por 31 anos. Inconformado com o pedido de divórcio, o ex teria cometido o crime. A vítima possuía medidas protetivas contra ele. Na época do crime o casal estava separado há três meses. Após tomar conhecimento de que sua ex-companheira estaria em um novo relacionamento, teria cometido o crime. O julgamento será na próxima sexta-feira (9), no fórum da comarca o município. O réu de 48 anos, responde por feminicídio qualificado por motivo torpe, uso de recursos que dificultou a defesa da vítima. A sessão está prevista para iniciar às 09h00min, e será conduzida pela equipe da 1ª Vara Criminal. Foto: Arquivo/Rádio Chapecó