PREFEITURA DE CHAPECÓ INVESTE MAIS DE R$ 200 MILHÕES EM 100 DIAS DE GOVERNO

Administração municipal destaca pacote de obras e ações em diversas áreas, como saúde, educação, segurança e infraestrutura A Prefeitura de Chapecó apresentou, na noite desta quinta-feira (10), um balanço dos primeiros 100 dias da atual gestão municipal, acompanhado do anúncio de novos investimentos. O evento ocorreu no Teatro do Centro de Eventos e contou com a presença do prefeito, vice-prefeito, vereadores, secretários e representantes da comunidade. Somente em 2025, já foram licitados mais de R$ 200 milhões em obras e ações. Desde 2021, o volume total de investimentos da Prefeitura chega a aproximadamente R$ 1,5 bilhão, colocando Chapecó entre os municípios que mais investem no país, superando até algumas capitais. Entre os destaques anunciados estão a criação da Cidade do Autista, um sistema antigranizo urbano inédito no Brasil, o lançamento da Nota Fiscal Chapecoense com premiações ao contribuinte e a autorização para câmeras de reconhecimento facial em áreas estratégicas. Além disso, diversos projetos de infraestrutura, como asfaltamento de ruas e a abertura de novas avenidas, estão em andamento. Na área da educação, R$ 2,3 milhões estão sendo aplicados em melhorias nas 85 escolas e creches municipais, além da construção de mais um Centro Tecnológico. Na saúde, estão previstas 30 cirurgias bariátricas e 500 exames de colonoscopia pelo programa Vida Plena. Chapecó também fortalece sua atuação em segurança pública, com a criação do Departamento de Polícia Municipal, concurso para novos agentes e implantação de uma central de monitoramento. Neste fim de semana, a Prefeitura inaugura o novo gramado sintético da Arena Condá e a Vila do Artesanato. Já na terça-feira, será lançado o programa “Chapecó Inovadora”, que visa transformar o município em uma referência nacional em tecnologia e inovação. O prefeito João Rodrigues reforçou o compromisso com o desenvolvimento da cidade: “Cuidamos dos recursos públicos com responsabilidade. Aqui os poderes trabalham juntos com as entidades e empresários para gerar emprego, qualidade de vida e crescimento sustentável”, afirmou. Chapecó segue avançando com planejamento, inovação e foco no bem-estar da população. Foto: Amauri Sales/Rádio Chapecó

ESTRADA BOA: PROGRAMA COMPLETA 18 MESES COM OBRAS JÁ INAUGURADAS E OUTRAS 47 SIMULTÂNEAS NAS REGIÕES DE SC

Foto: Roberto Zacarias/SECOM GOVSC

Trecho restaurado da SC-283, que liga Chapecó ao entroncamento com Arvoredo, no Oeste catarinense O Programa Estrada Boa chegou aos 18 meses cheio de motivos para comemorar. Idealizado e lançado pelo governador Jorginho Mello em agosto de 2023, o maior projeto rodoviário da história de Santa Catarina começou após efetivo levantamento dos mais de 6.000 km de rodovias estaduais em todas as regiões do estado. Destes, 5.158,60 km são de estradas já pavimentadas, que à época dos estudos e análises, constatou-se estarem 73% em estado ruim/péssimo. Uma das metas do programa era reverter até junho de 2025 esta situação das estradas estaduais pavimentadas, obtendo 73% de boas e ótimas (na época, esse índice era de apenas 27%). No entanto, o ritmo constante e acelerado de trabalho já possibilita projetar que o número deve ser ultrapassado, chegando a 80% no próximo levantamento, entre abril e maio. “Quando completamos um ano do Estrada Boa, tínhamos 50% das estradas entre boas e ótimas. Nossa equipe tem trabalhado incansavelmente para mudarmos o patamar das rodovias catarinenses. E a nossa expectativa é que no próximo levantamento a gente já tenha ultrapassado a meta estabelecida. É compromisso do meu governo cuidar da infraestrutura e logística. Estrada em condições é mais segurança para quem trafega, é mais agilidade e menos custos para quem produz no nosso estado. Por isso vamos buscar sempre investir o que pudermos para melhorar nossas estradas”, declarou o governador Jorginho Mello, lembrando que o orçamento inicial do programa era de R$ 2,165 bilhões, mas já está com mais de R$ 3,5 bilhões – considerados os dados de manutenção e conserva – projetados para as obras em andamento. Outra meta do programa Estrada Boa era revitalizar mais de 1.000 km de estradas estaduais. Atualmente já foram entregues 400 km de rodovias revitalizadas e mais 1.400 km estão em andamento e devem ficar prontos entra abril e maio. Da mesma maneira, dos mil quilômetros de rodovias em estrada de chão/terra/leito natural, o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Infraestrutura e Mobilidade deve entregar até 2026 aproximadamente 360 km de novas estradas pavimentadas. Estes projetos de pavimentação estão distribuídos entre 23 contratos de obras, das quais algumas até já foram finalizadas, a exemplo da SC-443 em Nova Veneza, inaugurada em dezembro de 2024 e a SC-484 entre Guatambu e Caxambu inaugurada ao final de 2023. Com característica similar às pavimentações, há os contratos de restauração de rodovias, que conferem reconstruções de pavimentos asfálticos já não mais possíveis de recuperar com revitalizações, mas apenas com novas estruturas e capacidade muito maiores de suporte de cargas, a exemplo da rodovia SC-477 entre Papanduva, Major Vieira e Canoinhas que está recebendo em seus 35 km um pavimento em concreto de 21 cm aumentando sua durabilidade em 5 vezes se comparado a um pavimento convencional de asfalto, além de receber ampliação de pistas e melhorias diversas. Com esse mesmo material também estão sendo feitas as rodovias SC-160 entre Pinhalzinho e Bom Jesus do Oeste e a SC-305 entre São Lourenço do Oeste e Campo Erê. Estrada nova traz segurança a moradores da Grande Florianópolis A população de São Pedro de Alcântara, por exemplo, em breve vai ter uma estrada nova. A SC-281, que liga o município até Angelina está em obras que vão melhorar a mobilidade e a segurança dos moradores. “Há mais de 20 anos é prometida essa obra. Passa governo e vai prometendo asfalto e que vai melhorar e nunca veio. Agora o negócio tá indo, tá funcionando. É uma obra muito importante pra nós, porque se você come alface, tempero verde, morango, ovos, leite, se produz aqui ou passa por aqui”, explica o morador do bairro Santa Filomena, Isonir Clovis Westphal Filho. A posição é corroborada por outro morador do local. Celso Garcia Torre afirma que o atual governo foi quem passou a olhar com mais atenção para a estrada. “Essa obra está sendo esperada há muito tempo. Por aqui escoa alimentos dos agricultores que tem aqui e eles precisam de uma estrada boa. Nenhum carro aguenta passar nessa estrada, quebra todo dia. A gente tem gastado muito dinheiro por causa dessa estrada. Todo mundo que passa aqui reclama. Quando é chuva, é um lamaçal, buraco, cheio de buraco, quebra amortecedor de carro. Esses dias mesmo estava um ônibus escolar enguiçado, as crianças se atrasaram para a escola”, conta. O programa Estrada Boa tem além das obras estruturantes (restauração em concreto, restauração em asfalto, duplicação, pavimentação e implantação) 47 obras em simultâneo, com calendário de finalização previsto para 2025 e 2026. Tudo isso fruto dos investimentos consistentes e recordes do maior programa da história rodoviária de Santa Catarina. Muitas dessas vias estavam há 30 anos sem receber qualquer atenção por parte do poder público.

PREFEITO FALA NO CENTRO EMPRESARIAL SOBRE INVESTIMENTOS E OBRAS EM CHAPECÓ

Os investimentos e as obras realizadas pela Administração Municipal foram os assuntos principais de reunião realizada pelo Centro Empresarial de Chapecó (CEC), no final da tarde desta quarta-feira (19); estiveram presentes para conversar com dirigentes de 17 entidades empresariais o prefeito João Rodrigues e o vice-prefeito Valmor Júnior Scolari No início do encontro, o presidente do CEC, Carlos Roberto Klaus, destacou a importância do entrosamento com a administração pública municipal e das informações quanto à aplicação de recursos e respectivas ações. Também entregou ao prefeito projeto para climatização dos pavilhões 1 e 4 do Parque de Exposições Valmor Lunardi, com a execução prevista na faixa de R$ 5 milhões, envolvendo máquinas, dutos e mão de obra. Para essa execução, foi definida a participação de entidades empresariais na ordem de R$ 2,5 milhões. Ainda na reunião, foi apresentado ao prefeito e vice o projeto do Edifício Cesec. Essa iniciativa da Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (Acic) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL) prevê a construção de edificações na área onde está hoje o Condomínio Cesec, incluindo prédio de 64 pavimentos. Fotos: Gilson Leite                 RECURSOS E OBRAS Conforme João Rodrigues, no mandato anterior e no atual os investimentos chegam a R$ 1 bilhão e 200 milhões e o município possui aplicado em bancos o valor de R$ 340 milhões. Além de especificar que o orçamento do município neste ano é de R$ 2 bilhões e 180 milhões, informou que o endividamento chega a R$ 700 milhões a longo prazo Ao assinalar que a prefeitura, entre os investimentos feitos, aplicou R$ 15 milhões para o desenvolvimento de projetos, o prefeito relacionou algumas obras em andamento, como o novo distrito industrial no Contorno Extremo-oeste, parques, unidades de saúde, escolas, o Elevado da Efapi, a duplicação da antiga Araras, o prédio da Câmara de Vereadores e polos de contraturno para atender as crianças em período integral. Na área da saúde, defendeu que o Hospital Regional do Oeste passe a realizar cirurgias também no período da noite. Sobre a construção do Autódromo Internacional de Chapecó, o chefe do executivo indicou que as obras estão em andamento e a pista deverá estar concluída até o fim do ano. Também informou sobre a próxima etapa, das obras civis, com investimento na ordem de R$ 23 milhões, 20 deles de participação do governo do Estado.                 MOBILIDADE URBANA Quanto à mobilidade urbana, o prefeito de Chapecó anunciou a contratação de engenheira especialista na área e disse que em breve será iniciada a implantação do sistema binário para dar maior fluidez ao trânsito no centro da cidade. Também com essa finalidade, o prefeito João Rodrigues e o vice Valmor Scolari informaram que já foram fechados 125 espaços de retorno entre canteiros. Além disso, foi confirmada que será feita a implantação de mão única na Avenida Fernando Machado, sentido norte/sul, e na Avenida Nereu Ramos, sentido sul/norte. === Com informações: Extra Comunica Fotos: Gilson Leite

MELHORES RODOVIAS E PORTOS: GOVERNO ANUNCIA PLANO DE ESCOAMENTO DA SAFRA 2025

Foto: Agência Gov

Colheita recorde tem qualidade recorde dos principais corredores do agro; investimento do Ministério dos Transportes em 2025 vai alcançar R$ 4,5 bilhões A maior colheita de grãos da história do Brasil será escoada por rodovias e portos que nunca foram tão bons como agora. Ontem quarta (5), os ministros dos Transportes, Renan Filho, da Agricultura, Carlos Fávaro, e dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participaram de cerimônia de lançamento do Plano de Escoamento da Safra 2025. O plano, que integra o Novo PAC, prevê investimentos robustos para garantir que a produção agrícola brasileira em 2025, estimada em 322,47 milhões de toneladas, seja transportada com mais eficiência e menor custo, fortalecendo a competitividade do agronegócio nacional. Essa estimativa representa um aumento de 8,3% da produção, comparada à safra anterior. Já em 2024, os corredores do agro receberam do Ministério dos Transportes investimento maciço: foram R$3,6 bilhões em melhorias nas rotas por onde passaram cerca de 298 milhões de toneladas de alimentos como arroz, feijão, soja e milho, destacou o ministro Renan Filho. Segundo ele, o comércio interno e externo é amparado pelo aperfeiçoamento contínuo da infraestrutura. “O Brasil cresce em exportação porque tem infraestrutura de qualidade. E esse é um desafio nosso, porque a safra vai aumentar ainda mais”, afirmou Renan Filho. Para garantir um escoamento eficiente e seguro dessa safra, o ministério investe “pesado”, segundo o ministro: R$4,5 bilhões devem ser aplicados para reduzir os custos logísticos e fortalecer a competitividade do Brasil no mercado agrícola internacional. Para se ter uma ideia, em 2022, último ano do governo anterior, o investimento foi de apenas R$1,98 bilhões.  Integradas ao Novo PAC, as principais obras de recuperação e melhoria das rodovias federais estarão concentradas em dois eixos estratégicos: o Arco Norte e o Corredor Sul e Sudeste, fundamentais para a logística do agronegócio brasileiro. “O centro gravitacional da produção agrícola mudou, saiu do Sul e migrou para o Mato Grosso, a infraestrutura precisou toda ser deslocada”, comentou o ministro dos Transportes. O ministro de Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou a importância da iniciativa para o escoamento da safra. “A gente não dá a dimensão e o valor da força brasileira, da força de empresários, da produção agrícola, da infraestrutura, de construção de obra, de empresários que acreditam em concessões, empresários que acreditam no crescimento desse país e estão fazendo as coisas acontecerem. O resultado disso é o crescimento da economia, é o crescimento das oportunidades” disse. Sílvio Costa Filho, titular de Portos e Aeroportos, também foi otimista: “Vivemos um dos melhores momentos da economia, com equilíbrio das contas públicas, retomada da confiança do mercado financeiro e a aprovação da reforma tributária no ano passado, que criará um ambiente mais favorável para novos investimentos no Brasil”, afirmou Obras e investimentos As rodovias que compõem o chamado Arco Norte, citadas por Renan Filho, receberão um reforço nos investimentos, que saltarão de R$2 bilhões para R$2,6 bilhões. Esses recursos serão destinados à melhoria da malha rodoviária e à conclusão de obras estruturantes. “No governo anterior, apenas 52% das rodovias do Arco Norte eram consideradas boas, mas, desde 2023, com investimento do Governo Federal, esse cenário vem mudando: agora são 83% em boas condições e apenas 3% em estado crítico. Isso reflete o avanço na qualidade da infraestrutura rodoviária brasileira”, detalhou Renan Filho. Já Costa Filho apresentou os projetos em andamento em sua área, com destaque para projetos voltados para a melhoria da infraestrutura logística na região Norte, incluindo: •Implantação de um terminal de cargas no Porto-Cidade de Porto Velho (RO) •Ampliação e modernização do Porto de Porto Velho (RO) •Estudos e projeto para recuperação do cais flutuante do Porto de Porto Velho (RO) •Implantação de um terminal de cargas no Porto-Cidade de Santarém (PA) •Ampliação do terminal da Cargill Agrícola S.A. no Porto de Santarém (PA) •Confira aqui os projetos do Ministério dos Transportes para o escoamento da safra •Confira aqui os projetos do Ministério de Portos e Aeroportos Transportes . Em 2024 obras importantes foram concluídas no Arco Norte, como a pavimentação da BR-226/MA (Baú – Timon) e da BR-235/BA (Remanso – Campo Alegre de Lourdes). Para este ano outras entregas estão previstas, como, por exemplo: •Início das operações da Transnordestina (Bela Vista/PI – Iguatu/CE) •Travessia Urbana de Jaru, na BR-364/RO •Ponte entre Estreito e Aguiarnópolis, na BR-226/TO/MA •Pavimentação Cocos – Div. BA/MG na BR-135/BA •Ponte de Xambioá/TO – São Geraldo do Araguaia/PA na BR-153/TO/PA . “Esse ano a Transnordestina vai começar a movimentar carga. No governo anterior foram 4 anos com obras paradas, mas em 2025 vai começar a transportar principalmente milho, entre o Piauí e o Ceará”, comemorou o ministro dos Transportes. Corredor Sul/ SudestePara o Corredor Sul/Sudeste, será destinado R$1,9 bilhão para a melhoria do sistema viário. Entre as principais entregas, destacam-se: •Implantação de 9 Viadutos/Interseções na Rumo Malha Paulista e MRS •Acesso ao Porto de Capuaba na BR-447/ES •Duplicação de 87 km entre Cuiabá e Sinop na BR-163/MT •Duplicação entre Navegantes e Gaspar na BR-470/SC •Duplicação de 46 km entre Soledade e Lajeado na BR-386/RS “O investimento nesses dois eixos permitirá avanços essenciais para a infraestrutura do Brasil. Vamos concluir obras, ampliar a fiscalização da pesagem e realizar nove leilões em corredores rodoviários estratégicos para o escoamento da safra”, destacou Renan Filho. Leilões Para fortalecer a infraestrutura de escoamento, o Ministério dos Transportes planeja realizar em 2025 9 leilões em corredores rodoviários estratégicos, totalizando 5.517 quilômetros de melhorias e um investimento estimado em R$91,4 bilhões. Além disso, está prevista a concessão de 1.708 quilômetros de ferrovia, com investimentos de R$99,7 bilhões, ampliando a competitividade do transporte de cargas no país. “O Brasil realizou pouquíssimos leilões ferroviários nos últimos 40 anos e, neste ano, enfrentaremos o desafio de realizar um leilão de ferrovias e aumentaremos a participação do modal ferroviário no país. O Brasil está crescendo e estamos prontos”, concluiu Renan Filho. === Foto: Agência Gov Com informações: Ministérios dos Transportes e Portos e Aeroportos

INVESTIMENTOS DE R$ 873 MILHÕES BUSCAM EXPANDIR O GÁS NATURAL EM SANTA CATARINA ATÉ 2030

Foto: Divulgação / SCGÁS

Santa Catarina também é a 3ª maior em rede de postos de Gás Natural Veicular (GNV), com 140 postos atendidos A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS) aprovou o Plano Plurianual de Negócios (PPN) 2025-2030, documento que faz parte do planejamento estratégico e é responsável por definir as principais metas da distribuidora. O PPN prevê R$ 873,1 milhões em investimentos para expandir a infraestrutura e o consumo de gás natural no estado. Até 2030, serão interligados 52.361 novos consumidores, incluindo indústrias, postos, comércios e residências. Santa Catarina conta com mais de 1.600 km de rede de distribuição de gás natural, sendo o terceiro maior estado em extensão de rede no país. Com a adição de 575 km planejados no novo ciclo, a SCGÁS deverá ultrapassar 2.200 km de rede até 2030, reforçando sua posição de destaque no setor. Atualmente, a companhia atende 74 cidades e planeja chegar a 80 neste período, somando seis novos municípios. Outro objetivo estratégico é ampliar em 14,5% o volume de gás natural distribuído, consolidando o energético como uma solução eficiente e sustentável para o desenvolvimento econômico e socioambiental. O plano prevê ainda a conexão de 152 novas indústrias e a instalação de 12 novos postos de Gás Natural Veicular (GNV). No segmento comercial, 351 estabelecimentos devem adotar o gás canalizado, enquanto o setor residencial se destaca com a projeção de 51.846 novas residências conectadas. Entre os principais projetos para o período estão a construção de um novo Ponto de Entrega (PE) em Siderópolis, no Sul do estado, que aumentará a capacidade de fornecimento de gás natural na região. Também está previsto o início do Projeto Planalto Norte, que levará gás para novas localidades do estado com foco na interiorização do energético. Sobre a SCGÁS A SCGÁS fornece gás natural para mais de 29 mil consumidores e destaca-se como a 3ª maior distribuidora de gás canalizado do Brasil em extensão de rede e a 2ª em número de municípios e indústrias atendidas. Santa Catarina também é a 3ª maior em rede de postos de Gás Natural Veicular (GNV), com 140 postos atendidos. Os investimentos da SCGÁS reforçam o compromisso com o desenvolvimento econômico de Santa Catarina, oferecendo uma solução energética limpa, eficiente e tecnológica. === Foto: Divulgação / SCGÁS Com informações: ASCOM-SC / SCGÁS

RECONSTRUÇÃO DO RS: “CHEGOU A FASE DAS GRANDES OBRAS,“ AFIRMA RUI COSTA

Foto: Wagner Lopes/CC

A restruturação das cidades gaúchas, com obras estruturantes, estará sob supervisão do recém-instalado Conselho de Monitoramento das Ações e Obras para Reconstrução do RS OGoverno Federal abre uma nova fase de apoio ao Rio Grande do Sul com obras estruturantes que darão ao estado a capacidade de enfrentar chuvas, para que a tragédia ocorrida em maio de 2024 não se repita. Nesta terça-feira (28), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, abriu agenda no estado para fazer um balanço de ações federais em prol da reconstrução e para dar largada ao trabalho do Conselho de Monitoramento das Ações e Obras para Reconstrução do RS. Um órgão consultivo, formado por agentes federais e estaduais, responsável pela gestão de um grande volume de recursos (R$6,5 bilhões) a ser aplicado em ações estruturantes. Entre os empreendimentos prioritários estão a construção de diques para controlar a água de rios e lagos em Porto Alegre, Alvorada, Gravataí, Viamão e Cachoeirinha; a estação de bombeamento de águas pluviais em Eldorado do Sul; o sistema de dique com elevação e proteção em Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, Nova Santa Rita, Rolante, Novo Hamburgo, Campo Bom, São Leopoldo, Igrejinha e Três Coroas; a casa de bombas em São Leopoldo; melhorias nos sistemas de proteção com galerias de águas pluviais, canais fechados, estação de bombeamento de águas pluviais e canais abertos, beneficiando toda Região Metropolitana de Porto Alegre; entre outros projetos. “O fundo que criamos para garantir a execução dessas obras será monitorado pelo Conselho. São R$6,5 bilhões já em caixa para essas intervenções tão necessárias e todo rendimento deste fundo ficará aqui para o estado do Rio Grande do Sul. Então, essas grandes obras têm recursos garantidos. Uma vez licitada, a obra não terá risco de continuidade por ausência de recurso”, destacou o ministro Costa, que coordena o Conselho. Desapropriação com indenização por avaliação Rui Costa aproveitou a reunião de balanço de ações, que teve participação do governador Eduardo Leite e de prefeitos do estado, para tranquilizar a população gaúcha sobre a forma de indenização daqueles que possuem imóveis comerciais e/ou residenciais na área em que essas grandes obras precisarão passar. “A informação de que o teto para indenizações será em observação ao programa Minha Casa, Minha Vida é falsa”, garantiu o ministro ao explicar que todas as indenizações das desapropriações necessárias “serão conforme a norma legal”, por “avaliação do local”, explicou. Balanço da reconstrução Confira aqui a apresentação detalhada A reunião desta terça-feira permitiu que o ministro Rui Costa aprofundasse aos gestores estaduais e municipais o empenho histórico promovido pelo Governo Federal, por determinação do presidente Lula, para a reconstrução do estado. De acordo com o ministro, foram investidos R$81,4 bilhões nesse desafio, que é considerado a maior tragédia climática da história do país, “com apoio federal sem precedente”, afirmou o ministro da Casa Civil. Ele voltou ao cenário de devastação deixado pelas inundações apontando 323 municípios em estado de emergência, 95 em estado de calamidade pública, área alagada comparada a 3.5 milhões de campos de futebol, atingindo 455 mil domicílios e 75,3 mil empresas, 183 vítimas fatais, 806 feridos , 581.638 pessoas desalojadas e 81.170 pessoas em abrigos. Foi diante desse cenário que o trabalho federal ocorreu, com ações para resgate imediato, apoio às famílias, apoio às empresas, apoio ao setor público, frentes de atuação que englobam o montante de R$81,4 bilhões. “Esses recursos vieram do Orçamento da União, de liberação para o estado, municípios, de renegociação de dívidas de agricultores, alguns inclusive com dívida zerada, elencou Costa. Ele ainda destacou que “não há investimento desse volume em nenhuma tragédia que tenha acontecido na história do Brasil”. Assinatura de documentos para ações de apoio à reconstrução. Fotos: Wagner Lopes/CC Também durante a reunião, alguns documentos foram assinados dando seguimento às ações de apoio à reconstrução, como termo de cooperação para a transferência das famílias que estão em área de abrangência do perímetro de obras e irão para aluguel social enquanto a residência em definitivo não esteja endereçada; assinatura de contratos dos empreendimentos do MCMV em Porto Alegre, Canoas e Encantado; assinatura de contratos de compra assistida, entre outros. Compõem a comitiva do ministro Rui Costa, a ministra da Saúde, Nísia Trindade; o ministro em exercício da Integração e do Desenvolvimento Regional, Valder Ribeiro; e o presidente da Caixa, Carlos Vieira. Novo PAC Ainda no Rio Grande do Sul, o ministro da Casa Civil promoverá reunião com o governo do Estado para um raio-x das obras do Novo PAC em andamento no estado que são de responsabilidade estadual e, num segundo momento, uma reunião com prefeitos e prefeitas com o mesmo intuito: acelerar as ações do Novo PAC, desta vez as que são de responsabilidade municipal.