CONDENADO POR ESTUPRO DE VULNERÁVEL É PRESO EM XANXERÊ
Homem de 42 anos foi capturado pela Polícia Civil e condenado a mais de 19 anos de prisão A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Polícia da Comarca de Xaxim, prendeu um homem de 42 anos condenado pelo crime de estupro de vulnerável. A prisão foi realizada na tarde de quarta-feira (06), com apoio de policiais das delegacias de Lajeado Grande e da Comarca de Xanxerê. O mandado de prisão foi expedido pela 2ª Vara da Comarca de Xaxim. O suspeito foi localizado em sua residência, na comunidade de Granja Rampazzo, no interior do município de Xanxerê. Ele não apresentou resistência e, após os procedimentos legais na delegacia de Xanxerê, foi encaminhado ao Presídio Regional, onde iniciará o cumprimento da pena de 19 anos e 20 dias de reclusão. O caso teve início em outubro de 2015, quando a Polícia Civil de Xaxim recebeu um boletim de ocorrência relatando abusos sexuais cometidos contra uma criança de apenas 8 anos de idade, enteada do investigado. Conforme apurado durante a investigação, os abusos ocorriam de forma reiterada dentro da casa onde viviam, e o autor se aproveitava da posição de padrasto para cometer os atos. Segundo os relatos colhidos, o homem amarrava as mãos e os pés da criança, amordaçava sua boca e fazia ameaças de morte com uma faca, caso ela contasse os fatos à mãe. Para intimidá-la ainda mais, alegava que os atos faziam parte de “bruxaria”, o que causava pânico na vítima. A investigação reuniu provas contundentes por meio de inquérito policial, laudo pericial, relatórios do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), depoimentos de testemunhas e o depoimento especial da vítima. Além da pena privativa de liberdade, a Justiça determinou o pagamento de uma indenização no valor mínimo de R$ 20 mil por danos morais à vítima. A Polícia Civil reforça seu compromisso com a proteção de crianças e adolescentes e destaca a importância da atuação integrada entre as instituições do sistema de justiça criminal para garantir a responsabilização dos agressores e a defesa da dignidade das vítimas. Foto: Divulgação/PCSC