SEMANA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MIDIÁTICA TEM INÍCIO NESTA TERÇA-FEIRA (28)

Durante entrevista veiculada no programa A Voz do Brasil, o secretário de Políticas Digitais, João Brant, detalhou o evento, que tem como objetivo promover uma grande mobilização em torno do tema A partir desta terça-feira (28/10), ocorre a 3ª Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM), com o tema “Mobilizar uma geração para a cidadania digital”. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Em entrevista à Voz do Brasil, de ontem segunda-feira (27), o secretário de Políticas Digitais, João Brant, detalhou o evento, que tem como objetivo promover uma grande mobilização em torno da educação midiática. “A gente tem a felicidade de entrar agora na terceira edição da Semana Brasileira de Educação Midiática. Que, na prática, mobiliza escolas e entidades da sociedade civil no Brasil inteiro para pautar esse tema da educação digital e educação midiática”, disse. O que a gente consegue falar sobre cidadania digital? É a capacidade hoje de nós, como cidadãos, interagirmos plenamente no ambiente digital de forma crítica, de forma autônoma, de forma a entender não só do ponto de vista técnico, como é que a gente utiliza esse espaço, mas principalmente do ponto de vista de compreensão, de capacidade de leitura desse ambiente digital”, explicou o secretário. Para João Brant, pensar em cidadania digital é construir um ambiente propício para a democracia. “É difícil pensar uma democracia que não tem um ambiente plural, robusto, diverso, de comunicação e informação, e a gente não vai ter um ambiente assim se a gente não tiver cidadãos capazes de exercer a sua cidadania no ambiente digital, portanto, de compreender aquilo que eles estão lendo, vendo, assistindo, mas também de produzir de forma crítica conteúdo”, disse. A programação da 3ª Semana Brasileira de Educação Midiática terá uma abertura presencial no dia 28 de outubro, com apresentação de cases de secretarias de Educação com experiências de currículos em educação digital e midiática. Além disso, o evento contará ainda com o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática e da pesquisa TIC Educação deste ano, realizada pelo Cetic.br. Ao longo da Semana, serão realizados eventos online com parceiros da Secom, como Serenas, Redes Cordiais e Palavra Aberta. A programação completa e as transmissões ao vivo estarão disponíveis em: gov.br/secom/3asbem Leia a entrevista completa: Esse ano, o tema da Semana Nacional de Educação midiática é mobilizar uma geração para a cidadania digital. O que podemos entender por cidadania digital e como essa mobilização pode ser feita? Pois é, acho que a gente tem a felicidade de entrar agora na terceira edição da Semana Brasileira de Educação midiática.É uma ação da Secom junto com o MEC e junto com o UNESCO e que envolve o Ministério da Ciência e Tecnologia também, que na prática mobiliza escolas e entidades da sociedade civil no Brasil inteiro para pautar esse tema da educação digital e educação midiática. O que que a gente consegue falar sobre cidadania digital? É a capacidade hoje de nós, como cidadãos, interagirmos plenamente no ambiente digital de forma crítica, de forma autônoma, de forma a entender não só do ponto de vista técnico, como é que a gente utiliza esse espaço, mas principalmente do ponto de vista de compreensão, de capacidade de leitura desse ambiente digital, o que está acontecendo nele e de ser pleno, ser um espaço de pleno exercício dos direitos. Eu acho que a gente está muito contente com o nível de engajamento, nós estamos vendo um engajamento muito grande dos estados e municípios nessa agenda e a gente vai poder contar boas histórias, até porque nós estamos já na terceira semana e o Brasil já acolhe alguns pontos muito positivos nessa agenda de educação digital e midiática. Os debates dessa semana digital, esse ano, eles vão relacionar esse tema também com outros, como mídia, meio ambiente, inteligência artificial, como é que se dá essa relação, secretário? Os educadores brasileiros, eles estão prontos para essa discussão? Olha, o estar prontos é sempre se perguntar, estamos prontos para algo? Eu vou dizer, olha, os educadores brasileiros estão buscando informação, estão buscando capacitação, a gente já vê hoje, o MEC e a Secom prepararam uma série de cursos que estão no ambiente do AvaMEC, já tem 340 mil concluintes desses cursos, é nessa área de educação digital e midiática, e esses temas, eles vão se conectando, quando você falou de inteligência artificial, nós temos hoje, por exemplo, o Piauí, já ganhou prêmio internacional pelo trabalho que faz em relação a exercício dos alunos, dos estudantes em sala de aula sobre inteligência artificial, isso entrou no currículo, a gente vê a Bahia avançada nisso, a gente vê a Lagoas avançando, e tudo isso com referências e com base em material que o governo federal tem produzido e disponibilizado, é importante dizer que nós temos uma parceria com várias entidades da sociedade civil, como Palavra Aberta, Redes Cordiais e outros, que produzem material que fica disponível nesse processo de capacitação, e a gente está vendo agora esse processo se conectar com as diretrizes do Conselho Nacional de Educação para que estados e municípios tenham exatamente a orientação do que fazer. Então, esses temas transversais vão entrando, e o que a gente está acompanhando é que eles entram muito bem num processo de ganho de escala dessa política, ou seja, o governo federal está ajudando que estados e municípios tenham condição de exercer aquilo que já está na base nacional como um curricular e transformar a educação digital e midiática em realidade na sala de aula. Secretário, o senhor esteve recentemente na Colômbia, representando a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República no evento promovido pela Unesco sobre Educação Digital. Quais experiências o Brasil apresentou e que vêm sendo implementadas por aqui? Pois é, eu acho que para a gente foi muito positivo, semana passada realmente teve esse evento global da Unesco

PÉ-DE-MEIA LICENCIATURAS: VEJA PRÓXIMOS PASSOS PARA APROVADOS

Agência Gov | Via MEC

Quem foi aprovado em curso de licenciatura em processo seletivo do MEC e for elegível ao programa deve cadastrar seus dados entre 17/2 e 30/3. Vagas podem ser preenchidas por todos os que cumprem os requisitos Estudantes aprovados para cursos de licenciatura presenciais nos processos seletivos do Ministério da Educação (MEC) e elegíveis ao Pé-de-Meia Licenciaturas devem cadastrar seus dados para concorrer ao programa, entre 17 de fevereiro e 30 de março. A etapa vale para aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), no Programa Universidade para Todos (Prouni) e no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e para quem teve nota acima de 650 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024.   De acordo com o Edital nº 1/2025, o candidato deve cadastrar seu currículo na Plataforma Freire da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A manifestação de interesse não assegura a concessão da bolsa. A confirmação será realizada após a publicação do resultado final, o que deverá ocorrer em 14 de abril. As bolsas começarão a serem pagas a partir de 1º de maio.   Bolsa – O Pé-de-Meia Licenciaturas é um dos eixos do programa Mais Professores para o Brasil. A bolsa foi criada para incentivar a formação de novos professores e melhorar a qualidade desses cursos. O programa pagará, do início ao fim do curso, o valor mensal de R$ 1.050 para os estudantes aprovados em cursos presenciais de licenciaturas e que se inscreverem para a bolsa e forem aprovados.  Desse total, o estudante poderá sacar R$ 700. Os outros R$ 350 serão depositados como poupança e poderão ser sacados após o professor recém-formado ingressar na rede pública de ensino em até cinco anos após a conclusão do curso.   As bolsas serão pagas pela Capes e o benefício será válido para novas matrículas em cursos de licenciatura. Para 2025, o MEC disponibilizou até 12 mil bolsas. Para fazer parte do Pé-de-Meia Licenciaturas, é preciso, ainda, cumprir exigências do Edital nº 1/2025 da Capes, além das regras do Sisu, ProUni ou Fies.  Mais Professores – Instituído pelo Decreto nº 12.358/2025, o programa Mais Professores para o Brasil foi construído em reconhecimento ao papel central dos docentes no processo de aprendizagem dos estudantes e no sucesso das políticas educacionais. A iniciativa visa fortalecer a formação docente, incentivar o ingresso de professores no ensino público e valorizar os profissionais do magistério, proporcionando-lhes recursos e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo.    Além do Pé-de-Meia Licenciaturas, o programa prevê as seguintes iniciativas: Bolsa Mais Professores, Prova Nacional Docente, Portal de Formação e ações de valorização em parceria com bancos públicos e outros ministérios. O programa visa atender 2,3 milhões de docentes em todo o país. === Com informações e arte/ Agência Gov | Via MEC

MELHORES RODOVIAS E PORTOS: GOVERNO ANUNCIA PLANO DE ESCOAMENTO DA SAFRA 2025

Foto: Agência Gov

Colheita recorde tem qualidade recorde dos principais corredores do agro; investimento do Ministério dos Transportes em 2025 vai alcançar R$ 4,5 bilhões A maior colheita de grãos da história do Brasil será escoada por rodovias e portos que nunca foram tão bons como agora. Ontem quarta (5), os ministros dos Transportes, Renan Filho, da Agricultura, Carlos Fávaro, e dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participaram de cerimônia de lançamento do Plano de Escoamento da Safra 2025. O plano, que integra o Novo PAC, prevê investimentos robustos para garantir que a produção agrícola brasileira em 2025, estimada em 322,47 milhões de toneladas, seja transportada com mais eficiência e menor custo, fortalecendo a competitividade do agronegócio nacional. Essa estimativa representa um aumento de 8,3% da produção, comparada à safra anterior. Já em 2024, os corredores do agro receberam do Ministério dos Transportes investimento maciço: foram R$3,6 bilhões em melhorias nas rotas por onde passaram cerca de 298 milhões de toneladas de alimentos como arroz, feijão, soja e milho, destacou o ministro Renan Filho. Segundo ele, o comércio interno e externo é amparado pelo aperfeiçoamento contínuo da infraestrutura. “O Brasil cresce em exportação porque tem infraestrutura de qualidade. E esse é um desafio nosso, porque a safra vai aumentar ainda mais”, afirmou Renan Filho. Para garantir um escoamento eficiente e seguro dessa safra, o ministério investe “pesado”, segundo o ministro: R$4,5 bilhões devem ser aplicados para reduzir os custos logísticos e fortalecer a competitividade do Brasil no mercado agrícola internacional. Para se ter uma ideia, em 2022, último ano do governo anterior, o investimento foi de apenas R$1,98 bilhões.  Integradas ao Novo PAC, as principais obras de recuperação e melhoria das rodovias federais estarão concentradas em dois eixos estratégicos: o Arco Norte e o Corredor Sul e Sudeste, fundamentais para a logística do agronegócio brasileiro. “O centro gravitacional da produção agrícola mudou, saiu do Sul e migrou para o Mato Grosso, a infraestrutura precisou toda ser deslocada”, comentou o ministro dos Transportes. O ministro de Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou a importância da iniciativa para o escoamento da safra. “A gente não dá a dimensão e o valor da força brasileira, da força de empresários, da produção agrícola, da infraestrutura, de construção de obra, de empresários que acreditam em concessões, empresários que acreditam no crescimento desse país e estão fazendo as coisas acontecerem. O resultado disso é o crescimento da economia, é o crescimento das oportunidades” disse. Sílvio Costa Filho, titular de Portos e Aeroportos, também foi otimista: “Vivemos um dos melhores momentos da economia, com equilíbrio das contas públicas, retomada da confiança do mercado financeiro e a aprovação da reforma tributária no ano passado, que criará um ambiente mais favorável para novos investimentos no Brasil”, afirmou Obras e investimentos As rodovias que compõem o chamado Arco Norte, citadas por Renan Filho, receberão um reforço nos investimentos, que saltarão de R$2 bilhões para R$2,6 bilhões. Esses recursos serão destinados à melhoria da malha rodoviária e à conclusão de obras estruturantes. “No governo anterior, apenas 52% das rodovias do Arco Norte eram consideradas boas, mas, desde 2023, com investimento do Governo Federal, esse cenário vem mudando: agora são 83% em boas condições e apenas 3% em estado crítico. Isso reflete o avanço na qualidade da infraestrutura rodoviária brasileira”, detalhou Renan Filho. Já Costa Filho apresentou os projetos em andamento em sua área, com destaque para projetos voltados para a melhoria da infraestrutura logística na região Norte, incluindo: •Implantação de um terminal de cargas no Porto-Cidade de Porto Velho (RO) •Ampliação e modernização do Porto de Porto Velho (RO) •Estudos e projeto para recuperação do cais flutuante do Porto de Porto Velho (RO) •Implantação de um terminal de cargas no Porto-Cidade de Santarém (PA) •Ampliação do terminal da Cargill Agrícola S.A. no Porto de Santarém (PA) •Confira aqui os projetos do Ministério dos Transportes para o escoamento da safra •Confira aqui os projetos do Ministério de Portos e Aeroportos Transportes . Em 2024 obras importantes foram concluídas no Arco Norte, como a pavimentação da BR-226/MA (Baú – Timon) e da BR-235/BA (Remanso – Campo Alegre de Lourdes). Para este ano outras entregas estão previstas, como, por exemplo: •Início das operações da Transnordestina (Bela Vista/PI – Iguatu/CE) •Travessia Urbana de Jaru, na BR-364/RO •Ponte entre Estreito e Aguiarnópolis, na BR-226/TO/MA •Pavimentação Cocos – Div. BA/MG na BR-135/BA •Ponte de Xambioá/TO – São Geraldo do Araguaia/PA na BR-153/TO/PA . “Esse ano a Transnordestina vai começar a movimentar carga. No governo anterior foram 4 anos com obras paradas, mas em 2025 vai começar a transportar principalmente milho, entre o Piauí e o Ceará”, comemorou o ministro dos Transportes. Corredor Sul/ SudestePara o Corredor Sul/Sudeste, será destinado R$1,9 bilhão para a melhoria do sistema viário. Entre as principais entregas, destacam-se: •Implantação de 9 Viadutos/Interseções na Rumo Malha Paulista e MRS •Acesso ao Porto de Capuaba na BR-447/ES •Duplicação de 87 km entre Cuiabá e Sinop na BR-163/MT •Duplicação entre Navegantes e Gaspar na BR-470/SC •Duplicação de 46 km entre Soledade e Lajeado na BR-386/RS “O investimento nesses dois eixos permitirá avanços essenciais para a infraestrutura do Brasil. Vamos concluir obras, ampliar a fiscalização da pesagem e realizar nove leilões em corredores rodoviários estratégicos para o escoamento da safra”, destacou Renan Filho. Leilões Para fortalecer a infraestrutura de escoamento, o Ministério dos Transportes planeja realizar em 2025 9 leilões em corredores rodoviários estratégicos, totalizando 5.517 quilômetros de melhorias e um investimento estimado em R$91,4 bilhões. Além disso, está prevista a concessão de 1.708 quilômetros de ferrovia, com investimentos de R$99,7 bilhões, ampliando a competitividade do transporte de cargas no país. “O Brasil realizou pouquíssimos leilões ferroviários nos últimos 40 anos e, neste ano, enfrentaremos o desafio de realizar um leilão de ferrovias e aumentaremos a participação do modal ferroviário no país. O Brasil está crescendo e estamos prontos”, concluiu Renan Filho. === Foto: Agência Gov Com informações: Ministérios dos Transportes e Portos e Aeroportos