SC: PROJETO CEREAIS DE INVERNO PREVÊ INVESTIMENTO DE R$ 4,1 MILHÕES PARA INCENTIVAR PRODUÇÃO DE RAÇÃO ANIMAL

Agricultores já podem procurar as cooperativas ou casas agropecuárias credenciadas e formalizar o projeto de parceria A edição 2025 do Projeto Cultivo de Cereais de Inverno – do Programa Terra Boa, executado pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR), está em operação desde o início de abril. Essa é uma das iniciativas para diminuir o déficit no abastecimento de milho. Os agricultores já podem procurar as cooperativas ou casas agropecuárias credenciadas e formalizar o projeto de parceria. Nesse ano, o Governo do Estado deverá investir cerca de  R$ 4,1 milhões no projeto, com previsão de alcançar  até 10 mil hectares cultivados com cereais de inverno,  representando aumento de 6,1% no valor por hectare apoiado. O projeto incentiva a ampliação da área cultivada de trigo, triticale e cevada e o volume produzido de grãos para produção de ração, para atender a crescente  demanda das cadeias de proteína animal no estado, além de aumentar a cobertura vegetal dos solos. Cada agricultor participante poderá receber um incentivo financeiro de até R$ 410,00 por hectare, com um limite de 10 hectares por produtor, desde que o cereal colhido tenha como destino a produção de ração para alimentação animal. O cultivo de cereais de inverno também é uma alternativa para diversificação das propriedades e agregação de valor. “Por meio desse projeto temos o propósito de contribuir com o setor produtivo, na busca de diminuir o déficit de milho para produção de ração animal. Também é uma alternativa para o produtor rural diminuir os custos e melhorar a competitividade, com aproveitamento das áreas de plantio, rotação de culturas e proteção do solo”, destaca o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini. Produção de milho Santa Catarina conta com uma cadeia produtiva de proteína animal expressiva e em constante crescimento. De acordo com estudo da Epagri/Cepa, para atender essa produção o Estado necessita anualmente de 8,5 milhões de toneladas de milho para a fabricação de ração. Na safra 2023/2024, a produção de milho em Santa Catarina foi de aproximadamente 2,5 milhões de toneladas, segundo dados disponíveis no Observatório Agro Catarinense. O déficit na relação de produção e consumo é cerca de 6 milhões de toneladas. Esse volume precisa ser importado de outros estados e países vizinhos para abastecer a cadeia produtiva catarinense. Na atual safra, apesar da redução da área de cultivo de 12% em relação à safra passada, a produção total deve se manter nos 2,5 milhões de toneladas, em função da aumento da produtividade em 32%. A produtividade média registrada no Boletim de março foi superior a 9 toneladas por hectare, nunca antes alcançada no estado. O Giro da safra realizado nas regiões de Chapecó e Xanxerê identificou lavouras com produtividade superior a 15 ton/hectare. Mais incentivo A SAR também disponibiliza apoio para cultivo de pastagem de inverno pelo Programa Terra Boa – Kit Forrageiras, destinado ao melhoramento das pastagens, para fortalecer a produção sustentável de leite e carne à base de pasto. Os insumos se destinam à implantação, piqueteamento de pastagens, sobressemeadura de pastagens perenes, instalação de água nos piquetes para consumo animal, entre outras práticas que possam proporcionar melhores produções de alimento aos bovinos e ovinos. === Com informações: Andréia Cristina OliveiraAssessora de Comunicação / Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária

OBSERVATÓRIO AGRO CATARINENSE TEM NOVO PAINEL SOBRE O MERCADO DE HORTIFRÚTIS

Foto: Thiago Kauê / SECOM-SC

O painel facilita o acompanhamento dos preços médios no mercado atacadista, volumes comercializados e a origem dos produto O site do Observatório Agro Catarinense traz um novo painel com informações da comercialização, preços, volume, origem e destinos dos produtos hortigranjeiros nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do Brasil. A ferramenta permite o acesso a informações a partir de 2021, abrangendo 39 tipos de hortifrútis comercializados em 10 Centrais. Segundo Rogério Goulart Júnior, analista do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Cepa), o painel facilita o acompanhamento dos preços médios no mercado atacadista, volumes comercializados e a origem dos produtos, tanto em nível municipal, estadual, quanto internacional. “Essa ferramenta busca monitorar o mercado hortifrúti, entender as variações de preços e volumes, e realizar comparações entre as diferentes Centrais de Abastecimento do Brasil”, explica Goulart. O painel oferece resultados em formato de imagens e tabelas, detalhando os dados por ano, mês, produto, Central de Abastecimento, Estado e país de origem. “A interface permite realizar filtros para uma análise mais precisa, com a possibilidade de visualizar a distribuição das quantidades e valores por produto nas Ceasas”, ressalta o analista da Epagri/CEPA. As informações estão organizadas de forma a possibilitar comparações entre diferentes estados e Centrais de Abastecimento, o que pode ser útil para análises de fluxo de origem e destino, preços praticados e variações no volume negociado em diferentes praças. O novo painel pode ser acessado por este link dentro das áreas temáticas do Observatório Agro Catarinense. Primeiro é preciso clicar na área temática do “Mercado Agropecuário” e no menu “Painéis” clicar na última opção: “Comercialização – Centrais de Abastecimento”. E, então, é só escolher o produto sobre o qual deseja obter as informações. === Com informações: ACOM | Epagri

EPAGRI OFERECE SUPORTE A PRODUTORES DE MAÇÃ ATINGIDOS POR GRANIZO EM SÃO JOAQUIM

Foto: Aires Mariga / Epagri

Colheita do cultivar Gala está em fase inicial A Epagri está à disposição dos produtores de maçã atingidos por uma queda de granizo na tarde da última terça-feira, dia 4, em São Joaquim. O fenômeno aconteceu de maneira isolada e provocou danos pontuais em algumas propriedades. O problema foi constatado em localidades do interior, como Morro Grande e Criúvas. Com profissionais experientes e qualificados, a Epagri monitora a situação e oferece suporte aos fruticultores afetados. Os técnicos orientam sobre como proteger os pomares e obter acesso aos programas da Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária que subsidiam parte dos juros dos financiamentos para sistemas de proteção antigranizo. Foram mais de 350 hectares protegidos por esta política pública estadual nos últimos anos. Safra garantida O episódio desta terça-feira não compromete a safra do município, maior produtor de maçã no Brasil e cuja colheita da cultivar Gala já está em fase inicial. A safra deve ficar próxima ao volume colhido no ano passado, 290 mil toneladas na região de São Joaquim. Para este ano é esperado um significativo incremento na qualidade dos frutos, ótima coloração e melhor calibre em relação ao ano passado. “Há vários anos a nossa instituição realiza um intenso trabalho junto aos produtores. O investimento é muito alto em conhecimento, tecnologia e dispositivos contra intempéries. Isso garante à maçã daqui a produtividade e a qualidade reconhecida internacionalmente”, diz o gerente regional da Epagri em São Joaquim, Marlon Francisco Couto. === Com informações: ACOM | Epagri / Pablo Gomes, jornalista bolsista na Epagri/Fapesc Foto: Aires Mariga / Epagri

EPAGRI DISPONIBILIZA LIVRO DE RECEITAS PREPARADAS POR EXTENSIONISTAS SOCIAIS

Biscoito de canela, preparado pela extensionista da Epagri em Joinville, Ana Lúcia Ribeiro Está disponível para livre download no site da Epagri o livro “Alimentação, afetividades e aprendizados no cotidiano extensionista”. É só clicar aqui para baixar a obra, que reúne receitas coletadas pelas extensionistas sociais da Epagri em suas experiências profissionais ou pessoais.  A Epagri realiza um trabalho histórico com alimentação, promovido pela extensão social, com início que remonta à década de 1970. O objetivo sempre foi contribuir com a segurança alimentar e nutricional de famílias agricultoras, pescadoras, indígenas e quilombolas. Tal ação se reflete em qualidade de vida e melhoria da renda familiar nos meios rural e pesqueiro de Santa Catarina.  Receitas doces e salgadas O livro está dividido em duas partes. Na primeira, relata a trajetória da extensão social na Epagri, promove reflexões sobre segurança alimentar e nutricional e sua prática no cotidiano, e levanta aspectos socioantropológicos da alimentação.  A segunda parte apresenta as receitas coletadas junto às extensionistas, divididas entre doces e salgadas. São 90 pratos variados, que representam a diversidade sociocultural de Santa Catarina. Além da lista de ingredientes e do modo de fazer, os relatos trazem notas dos sentidos, aprendizados e afetividades das extensionistas.  As receitas variam entre as mais tradicionais, como pão de trança, bijajica, calzone de frango, camarão ensopado, até algumas mais inusitadas, como bolo com yacon, biscoitos digestivos, risoto de maracujá e sardinha recheada.  Clique aqui para baixar a versão em PDF do livro. === Com informações: ACOM | Epagri