CHAPECÓ TEVE QUEDA DE 82% NOS CASOS DE DENGUE

Redução é atribuída ao trabalho conjunto de agentes de endemias, uso de tecnologias e ações comunitárias A cidade de Chapecó celebra uma importante conquista na área da saúde pública em 2025: a redução de 82% nos casos de dengue entre os meses de janeiro e abril, em comparação com o mesmo período de 2024. De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, os registros caíram de 4.871 para 857 casos. Para o prefeito João Rodrigues, o resultado é reflexo direto do empenho dos agentes de endemias e da adoção de tecnologias inovadoras no combate ao mosquito Aedes aegypti. “Utilizamos drones para mapear áreas de risco, pulverizadores modernos e larvicidas biológicos de alta eficácia. Essa combinação, somada à dedicação diária das nossas equipes, tem sido fundamental para alcançarmos esse resultado”, destacou o prefeito. Além do uso de tecnologia, Chapecó também investiu fortemente na mobilização social. Mutirões realizados aos finais de semana contaram com a participação ativa da equipe da Vigilância Ambiental, em parceria com universidades e instituições locais, envolvendo diretamente a comunidade nas ações de prevenção. O secretário municipal de Saúde, João Lenz, atribui os avanços ao planejamento estratégico iniciado ainda em 2024. “Desde o ano passado, nossas equipes atuam de forma contínua na eliminação de criadouros do mosquito. A redução expressiva nos casos mostra que estamos no caminho certo”, afirmou. Com os resultados alcançados, Chapecó se destaca como referência em eficiência no combate à dengue, demonstrando a importância da integração entre tecnologia, gestão pública e engajamento comunitário. Foto: Divulgação/PMC

DOIS BAIRROS RECEBEM MUTIRÕES CONTRA DENGUE EM CHAPECÓ

Ação de combate ao mosquito Aedes aegypti realiza mais de mil visitas e elimina focos em Chapecó O combate à dengue segue firme em Chapecó com a realização de mutirões nos bairros Paraíso e São Pedro. Na última segunda-feira (24), as equipes da Vigilância em Saúde, com 38 agentes de combate a endemias, realizaram 1.089 visitas a residências, empresas e estabelecimentos comerciais, eliminando 445 depósitos e aplicando 32 tratamentos com larvicida. O gerente da Vigilância em Saúde, Rodrigo Momoli, alerta para o próximo mutirão, marcado para sexta-feira (28), no bairro Líder, das 8h às 12h. A população é orientada a manter os pátios e terrenos limpos para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, especialmente em períodos de altas temperaturas. De acordo com o boletim atualizado nesta segunda-feira (24), Chapecó já registrou 22 novos casos de dengue, somando 751 focos no município. Até o momento, 181 casos foram confirmados, 1.064 descartados e 374 estão aguardando resultados. Não há registros de óbitos. Foto: Divulgação/PMC

MUTIRÃO CONTRA A DENGUE REALIZA MAIS DE MIL VISITAS

Ação contou com 37 profissionais e eliminou centenas de focos do mosquito Aedes aegypti A Prefeitura de Chapecó, por meio da Secretaria de Saúde, realizou na segunda-feira (17) um mutirão de combate à dengue no bairro Bom Pastor. A ação envolveu 37 profissionais da Vigilância em Saúde, que realizaram 1.131 visitas para orientação da população. Durante o trabalho, foram eliminados 596 depósitos de água parada, além de 13 tratamentos com larvicida. Também foram emitidos oito termos de adequação e atendidas 11 denúncias sobre possíveis focos do mosquito. Segundo o gerente da Vigilância em Saúde do município, Rodrigo Momoli, a equipe ainda fez adequações em caixas d’água e cisternas, além de identificar calhas com problemas. O boletim atualizado da dengue em Chapecó aponta 729 focos do Aedes aegypti registrados em 2025. O município já soma 112 casos confirmados da doença, com 1.306 notificações e nenhum óbito até o momento. Foto: Comunicação/PMC

VACIMÓVEL ESTARÁ NO PA DO VERDÃO NESTE FIM DE SEMANA

Destaque para a disponibilidade da vacina contra a Dengue para crianças e adolescentes de 10 a 16 anos A Prefeitura de Chapecó, por meio da Secretaria de Saúde, informa que o Vacimóvel estará no Pronto Atendimento (PA) do Verdão, na Efapi, neste sábado e domingo, das 15h às 19h. A ação tem como objetivo facilitar o acesso da população à vacinação, com a atualização da carteira de vacinação de crianças e adultos. Destaque para a disponibilidade da vacina contra a Dengue para crianças e adolescentes de 10 a 16 anos, que ainda não receberam a vacina ou não tomaram a segunda dose. O gerente da Vigilância em Saúde, Rodrigo Momoli, ressalta a importância da ação para manter a população protegida. “O Vacimóvel é uma forma de levarmos a vacinação para mais perto das pessoas, em horários e locais alternativos”, afirma. O secretário de Saúde, João Lenz, lembra que o Vacimóvel visita um espaço público diferente a cada mês, sempre aos sábados e domingos. “Em janeiro estivemos no Ecoparque, em fevereiro no Parque Palmital e agora estaremos no PA da Efapi. Essa ação, que já foi reconhecida nacionalmente, facilita o acesso à vacinação para quem tem dificuldade de ir até as unidades de saúde”, destaca Lenz. Serviço:

SECRETARIA DA SAÚDE E MUNICÍPIOS VÃO AMPLIAR FAIXA ETÁRIA DE VACINAÇÃO CONTRA A DENGUE EM SANTA CATARINA

Novo público é na faixa de 15 e 16 anos; cada município deverá definir como será a ampliação da vacinação, considerando quantitativo de doses disponíveis e garantia de doses para conclusão do esquema vacinal Com o objetivo de aumentar a cobertura da imunização contra a dengue em Santa Catarina, a Secretaria de Estado da Saúde e as Secretarias Municipais de Saúde definiram a ampliação da idade da vacinação contra a doença. A decisão foi pactuada nesta quinta-feira, 6, na primeira reunião do ano da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). Ficou definido que os municípios que já aplicam a vacina contra a dengue em adolescentes de 10 a 14 anos, podem ampliar o público para os adolescentes de 15 e 16 anos. “Essa é mais uma ação da Secretaria da Saúde juntamente com os municípios, de combate a dengue, a vacinação contra a doença está baixa e nós queremos imunizar o máximo de pessoas que pudermos ainda no verão. Nosso objetivo é um só: salvar vidas”, ressalta o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi. Cada município deverá definir como será a ampliação da vacinação, levando em consideração o quantitativo de doses disponíveis e a necessidade de garantir doses suficientes para a conclusão do esquema vacinal. Atualmente as regiões Nordeste, Vale do Itapocu, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí e Oeste que totalizam 76 municípios possuem vacinas contra a dengue. A SES solicitou em 2024 ao Ministério da Saúde a ampliação das vacinas para os municípios das regiões da Foz do Rio Itajaí, Extremo Oeste e Xanxerê. Atualmente os índices vacinais contra a dengue estão em 43,95% com a primeira dose e 20,65% com a segunda dose. O superintende de Vigilância em Saúde da SES, Fábio Gaudenzi, esclarece que os municípios já podem ampliar o grupo alvo. Importante destacar que é preciso manter a reserva para a segunda dose, já que para que a vacina contra a dengue seja eficaz é necessário a aplicação em duas doses com um intervalo de 90 dias. === Com informações: Assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde/SC Foto: Silviane Mannrich/ SES-SC

SAÚDE DISTRIBUI TESTES RÁPIDOS PARA DIAGNÓSTICO DA DENGUE EM SANTA CATARINA

Nesta primeira remessa Santa Catarina irá enviar 144.825 mil para 241 municípios, seguindo critérios epidemiológicos A Secretaria de Estado da Saúde iniciou nesta quarta-feira, 29, a distribuição dos Testes Rápidos (TR) para o diagnóstico da dengue. Nesta primeira remessa Santa Catarina irá enviar 144.825 mil para 241 municípios e a distribuição acontece pelos critérios epidemiológicos. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) fará a distribuição dos testes a todas as Gerências Regionais de Saúde (GERSAS), até o dia 4 de fevereiro. As Secretarias Municipais de Saúde deverão buscar os exames nas gerências. “Os testes são mais uma estratégia no enfrentamento da doença, mas seu uso precisa ocorrer com cautela. Mesmo que a Secretaria de Estado da Saúde esteja empenhada em distribuí-los rapidamente, reforçamos a importância de que o manejo da dengue ocorra na suspeita, independente da testagem. Além disso, lembramos que a Secretaria está distribuindo os aparelhos de hematócrito rápido, que são de fundamental importância para testar a gravidade da doença”, destaca João Augusto Brancher Fuck, diretor de vigilância epidemiológica. A SES recebeu os testes do Ministério da Saúde que usou como critério de distribuição o número de notificações de casos suspeitos de dengue no estado entre os dias 30 de junho/24 e 11 de janeiro/25. Esse mesmo critério foi utilizado para a definição da distribuição dos TR aos municípios catarinenses. Nesse período foram realizadas 48.028 notificações no Sistema de Agravos de Notificação (SINAN), por 241 municípios, sendo 160 considerados infestados e 81 não infestados. Para os municípios não infestados, o número de notificações foi multiplicado por 2 e nos infestados por 3, para chegar ao quantitativo de testes a ser enviado nessa primeira remessa, totalizando 144.825 TR NS1 de dengue. === Com informações: Assessoria de Comunicação Secretaria de Estado da Saúde SC

GOVERNO LANÇA AÇÕES PARA SE ANTECIPAR AO PERÍODO DE ALTA DA DENGUE

© MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Método que infecta mosquitos com bactéria será ampliado a 40 cidades O Ministério da Saúde instalou nesta quinta-feira (9) o Centro de Operações de Emergência (COE) para dengue e outras arboviroses. De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ideia é coordenar o planejamento e a reposta por meio do diálogo constante com estados, municípios, pesquisadores e instituições científicas, além de outras pastas. Dentre as ações previstas estão se antecipar ao período sazonal da dengue para adequar as redes de saúde; mitigar riscos para evitar casos e óbitos; ampliar medidas preventivas para melhor preparar estados e municípios; e uma articulação nacional para resposta a eventuais situações classificadas como críticas. Nísia anunciou ainda o lançamento de um novo Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika, composto por seis eixos, no intuito de ampliar medidas preventivas, preparar a rede assistencial e conter o avanço de casos de dessas doenças no país. A versão anterior do plano havia sido lançada em 2022 e, portanto, antes da maior epidemia de dengue já registrada no Brasil, em 2024. Dentre as ações destacadas pela pasta estão: Mosquitos contaminados com a bactéria Wolbachia reduzem casos de dengue – Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz Vacina De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, a pasta já adquiriu todo o estoque de vacinas contra a dengue disponibilizado pelo fabricante para 2025: 9,5 milhões de doses. A estratégia do governo federal, segundo Ethel, é intensificar a imunização contra a dengue entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos neste ano, sobretudo diante de um estoque de cerca de 3 milhões de doses distribuídas aos estados e municípios em 2024 e que ainda não foram aplicadas.  Cenário epidemiológico Em 2024, o Brasil registrou 6,4 milhões de casos prováveis de dengue e 6 mil óbitos, de acordo com o painel de atualização de casos de arboviroses do ministério. Já em 2025, até esta quarta-feira (8), foram notificados 10,1 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação por dengue. === Fonte: Agência Brasil Foto de capa: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

VACIMÓVEL ESTARÁ NO ECOPARQUE NOS SÁBADOS E DOMINGOS  

O ônibus adaptado para vacinação vai estar das 15h00 às 17h00 no local A Prefeitura de Chapecó está reativando o Vacimóvel para facilitar atualização de vacinas da população. A partir deste mês de janeiro o ônibus adaptado para vacinação e equipe da Secretaria de Saúde estarão no Ecoparque, nos sábados e domingos, das 15h às 19h. O objetivo é atualização das carteiras de vacinação, de crianças e adultos, inclusive o certificado de vacinação completa para as escolas. Além disso, nesse período de Verão aumenta a preocupação com a Dengue e por isso é importante que crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, que ainda não receberam a vacina ou não tenham feito a segunda dose do imunizante, que o façam imediatamente. A secretaria de Saúde lembra também da importância da vacinação dos adultos, que precisam estar com sua caderneta em dia, inclusive com a vacina da febre amarela, pois nesse período de férias muitas pessoas viajam ela é exigida em alguns países. O secretário de Saúde, João Lenz, destacou que o Vacimóvel foi uma iniciativa criada na gestão anterior do prefeito João Rodrigues, que permitiu atender as pessoas em locais e horários alternativos, “Às vezes os pais não conseguem levar os filhos nos postos de saúde para receber a vacina, no horário normal de atendimento. Com o Vacimóvel, podemos ir ao encontro da população, em locais de grande circulação de pessoas, nos finais de semana, em horários diferenciados”, disse Lenz. A iniciativa chegou a ser premiada no final do ano passado, na II Oficina Nacional do ImunizaSUS, organizado pelo Conselho Nacional das Secretarias Nacionais de Saúde, em Brasília. Foto: Divulgação/PMC

INSTITUTO BUTANTAN PEDE À ANVISA REGISTRO DA SUA VACINA CONTRA A DENGUE, 1ª DO MUNDO EM DOSE ÚNICA

Instituto concluiu entrega de documentos para a submissão nesta segunda; em caso de aprovação, Butantan poderá entregar cerca de 100 milhões de doses ao Ministério da Saúde nos próximos três anos O Instituto Butantan, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde, concluiu nesta segunda-feira, 16 de dezembro, o pedido de registro à Anvisa de sua candidata à vacina contra a dengue, a Butantan-DV. Para isso, entregou a última leva de documentos necessários para a submissão do registro, concluindo o envio de três pacotes de informações sobre o imunizante. A Butantan-DV, se aprovada, será a primeira vacina do mundo em dose única contra a dengue.  O procedimento de submissão contínua permitiu o encaminhamento dos dados à medida em que foram gerados. A avaliação em fases tende a acelerar o processo de liberação do registro. A candidata à vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan é um imunizante tetravalente de dose única.  Os ensaios clínicos do imunizante foram encerrados em junho deste ano, quando o último participante completou 5 anos de acompanhamento. Recentemente, a candidata à vacina teve seus dados de segurança e eficácia divulgados no New England Journal of Medicine, que mostram 79,6% de eficácia geral para prevenir casos de dengue sintomática. Resultados da fase 3 do ensaio clínico publicados na The Lancet Infectious Diseases mostraram, ainda, uma proteção de 89% contra dengue grave e dengue com sinais de alarme, além de eficácia e segurança prolongadas por até cinco anos. “É um dos maiores avanços da saúde e da ciência na história do país e uma enorme conquista em nível internacional. Que o Instituto Butantan possa contribuir com a primeira vacina do mundo em dose única contra a dengue mostra que vale a pena investir na pesquisa feita no Brasil e no desenvolvimento interno de imunobiológicos. Vamos aguardar e respeitar todos os procedimentos da Anvisa, um órgão de altíssima competência. Mas estamos confiantes nos resultados que virão”, afirma Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan. Foto ilustrativa: https://butantan.gov.br/dengue A Anvisa é o órgão responsável por autorizar o registro de remédios e vacinas no país, e avalia a eficácia, segurança, qualidade e as condições de fabricação de imunobiológicos que podem futuramente ser comercializados e oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – como é o caso da vacina da dengue do Butantan.  Em caso de aprovação pela Anvisa, o Instituto Butantan poderá disponibilizar cerca de 100 milhões de doses ao Ministério da Saúde nos próximos três anos. Um milhão de doses da vacina poderão ser entregues já em 2025, em caso de aprovação. As outras cerca de 100 milhões de doses poderão ser entregues nos anos de 2026 e 2027. A definição dos critérios de vacinação da população deverá ser feita pelo Ministério da Saúde, por meio do PNI. As informações finais encaminhadas pelo Instituto detalham o processo de fabricação das doses da vacina, isto é, demonstram como os testes de formulação e envase cumprem os requisitos da Anvisa. A agência regulatória exige a fabricação de três lotes consecutivos do imunizante feitos de forma consistente e robusta e cumprindo todos os requisitos de qualidade.  A fábrica da vacina da dengue, localizada no Centro Bioindustrial do Butantan, já foi inspecionada e considerada adequada pela Anvisa, que emitiu um certificado de Boas Práticas de Fabricação (BPF). Próximos passos Após a submissão, a Anvisa deve avaliar a documentação e fazer possíveis questionamentos ao Butantan, que deverão ser esclarecidos pelo Instituto durante o processo. Depois disso, com a possível aprovação por parte da Anvisa, o Instituto deverá enviar uma solicitação de autorização de preço à Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos (CMED).  Após essa avaliação, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) irá estudar a possível incorporação da vacina ao SUS. Essa análise técnica leva em consideração uma série de pontos, entre os quais os resultados clinicamente relevantes, como a redução de internações e de absenteísmo ao trabalho; benefícios e riscos no longo prazo para a população brasileira; além do potencial de inovação tecnológica que a incorporação introduzirá no sistema. Prevenção O Aedes aegypti é o principal transmissor do vírus da dengue no Brasil. Conhecido por se desenvolver em ambientes de água parada, é durante o verão que a população do mosquito cresce, principalmente devido ao maior volume de chuvas e das altas temperaturas típicas da estação. Por isso, evitar o acúmulo de água ainda é a melhor maneira de interromper a cadeia de transmissão. É fundamental que a população siga engajada no trabalho de prevenção neste Verão.  Os cuidados essenciais são: – manter caixas d’água totalmente limpas e vedadas;  – fechar bem sacos de lixo e lixeiras; – dispensar o uso ou preencher com areia os “pratinhos” de plantas; – manter as calhas limpas e livres para o total escoamento da chuva; – esfregar o fundo e as laterais dos potes de água oferecidos a animais; – manter em dia a manutenção de piscinas. A fim de reforçar os cuidados, vale instalar telas nas janelas e portas, e mosquiteiros em cima de camas e berços. Também é recomendado aplicar repelente na parte da pele exposta e por cima da própria roupa. Com informações da Assessoria de Comunicação / Butantã

SC: MAIS DE R$ 15 MILHÕES PARA COMBATE À DENGUE

O governador Jorginho Mello oficializou o repasse do fomento aos pesquisadores com projetos selecionados pelo edital da Fapesc Ações voltadas para o combate à dengue em Santa Catarina ganharam um importante reforço. Nesta terça-feira, 10, o governador Jorginho Mello formalizou o repasse de mais de R$ 15 milhões para o desenvolvimento de pesquisas e tecnologias de combate ao Aedes aegypti. Ao todo, 18 projetos de pesquisadores de sete Instituições de Ensino Superior (IES) foram selecionados pelo edital 37/2024 da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) para receber fomento. “Isso é fundamental, porque nós temos que mapear, descobrir quem é o nosso inimigo, onde é que ele está, como é que ele se reproduz, como é mais fácil atacá-lo. E isso é feito com pesquisa, por isso que a Fapesc está apostando em 18 projetos. Nós vamos investir mais ou menos R$ 15 milhões pra poder ter um domínio maior, um conhecimento maior sobre com quem nós estamos lidando”, argumentou o governador Jorginho Mello. Os projetos selecionados pelo edital da Fapesc vão estudar temas como: os efeitos das mudanças climáticas sobre a presença do mosquito; formas de combate da população do mosquito com a nanotecnologia e o uso de recursos naturais; tecidos repelentes; método de testes rápidos para diagnóstico da doença; e avaliação da propagação dos casos de dengue nas regiões metropolitanas e como prever o avanço da doença. “É importante porque nós temos que agir diferente com uma doença causada por um mosquito que se adapta a vários cenários. As mudanças climáticas estão impactando diretamente a sazonalidade da doença. Esse é edital é fundamental para que nós possamos unir as tecnologias, as inovações ao combate a essa doença, juntando os esforços da população geral, do governo, da academia e de todo o setor produtivo”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi. Foto: Leo Munhoz / SECOM Para o presidente da Fapesc, Fábio Wagner Pinto, se trata deum excelente exemplo de como a Fapesc usa recursos diretamente numa demanda da comunidade. “A verba vai para projetos que já estão em andamento ou em novas iniciativas que vão ter efeito direto em cima desse nosso problema comunitário. São mestrandos, são doutorandos, são professores que já atuam nos programas de pós-graduação, são alunos de graduação. Quando a gente olha o contexto das pesquisas tem desde o desenvolvimento de tecidos repelentes até o desenvolvimento de larvicidas, desenvolvimento de insetos estéreis, tem várias técnicas de campanha contra o inseto ou tratar sintomas da doença, então é um aspecto muito amplo”, explica. Edital recebeu suplementação de recursos Em julho de 2024, a Fapesc lançou o edital 37/2024, para apoiar com até R$ 6 milhões a realização de estudos científicos, tecnológicos ou de inovação voltados ao desenvolvimento de estratégias de controle ao Aedes aegypti, além da prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças veiculadas ao vetor, incluindo medidas de educação continuada em saúde. O edital selecionou seis projetos. No entanto, em decorrência da situação epidemiológica em Santa Catarina, foi ampliado o fomento para pesquisas na área do Aedes aegypti, com a suplementação de mais de R$ 9,5 milhões ao edital 37/2024. Com isso, 12 novos projetos foram contemplados, totalizando 18 propostas aprovadas pelo edital. Mosquito maruim Foto: Leo Munhoz / SECOM Além do edital 37/2024, voltado para a pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de combate ao mosquito da dengue, a Fapesc também lançou em julho de 2024, duas chamadas públicas sobre o mosquito maruim. Trata-se do edital 36/2024 – Pesquisa para Investigação, Desenvolvimento de Medidas de Controle Sustentáveis e Monitoramento da Superpopulação do Mosquito Maruim, e do edital 35/2025 – Controle Sustentável da Superpopulação do Mosquito Maruim, voltado para o desenvolvimento de produtos, serviços ou processos inovadores com o objetivo de promover o controle sustentável da superpopulação do maruim. === Fotos: Leo Munhoz / SECOM Com informações: Milena Nandi / FAPESC