CRESCIMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA É IMPULSIONADO PELO AGRO NO PRIMEIRO TRIMESTRE
PIB cresceu 2,9% no primeiro trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior. Comparando o último trimestre de 2024, avanço foi de 1,4%, com destaque para a agropecuária (12,2%) Puxando o crescimento da economia do país, a agropecuária brasileira cresceu 12,2% no primeiro trimestre de 2025, no comparativo do último trimestre de 2024. O setor teve a maior alta entre as atividades e refletiu diretamente no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que aumentou 1,4%, neste comparativo. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os dados nesta sexta-feira (30). Segundo o relatório, pela ótica da produção, destaca-se o crescimento da Agropecuária e, também, houve alta nos Serviços (0,3%). “O agro foi o grande responsável por esse crescimento. É a força da economia brasileira puxada pela agropecuária. Fruto de um trabalho de investimento no Plano Safra recorde e ampliação das oportunidades comerciais”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Já no comparativo do mesmo período de 2024, o PIB teve crescimento de 2,9% no primeiro trimestre de 2025. A Agropecuária cresceu 10,2%, principalmente, pelo bom desempenho de alguns produtos da lavoura com safra relevante no primeiro trimestre e pela produtividade. No Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) divulgado em maio pelo IBGE, entre os produtos com safra no 1º trimestre e crescimento na estimativa de produção anual, destacam-se: soja (13,3%), milho (11,8%), arroz (12,2%) e fumo (25,2%). O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2025 cresceu 3,5% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou dos avanços de 3,2% do Valor Adicionado a preços básicos e de 5,2% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado nesta comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (1,8%), Indústria (3,1%) e Serviços (3,3%). === Com informações: Agência Gov | Via MapaFoto: Agência Gov | Via Mapa
COM DOBRO DO CRESCIMENTO NACIONAL, INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO EM SANTA CATARINA É SETOR ESTRATÉGICO
“O cruzamento dos indicadores reforça que existe um ciclo virtuoso socioeconômico, que perpassa várias outras esferas da sociedade catarinense, como a segurança pública, a competitividade e a qualidade de vida”, aponta o gerente de Indicadores e Dados de Governo, Renato Tristão A indústria de transformação em Santa Catarina gerou um crescimento de 7,7% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, índice acima do dobro da média nacional, que cresceu 3,7%. Os dados são divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e monitorados pela Diretoria de Políticas Públicas da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan). O secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, reforça que a indústria de transformação é um setor estratégico para o estado e para o país. “A robustez desse setor tem efeitos benéficos multiplicadores. Impulsiona o crescimento econômico sustentável, gera empregos qualificados, aumenta a renda da população, estimula o comércio, fomenta a inovação e o desenvolvimento tecnológico”, afirmou. Sobre o setor, Edgard Usuy ressalta que, além de gerar riquezas para o estado e para o Brasil, a indústria de transformação catarinense aumenta a competitividade do país no mercado global. Isso porque aumenta a autonomia brasileira e poder de negociação, atrai investimentos estrangeiros e fortalece a balança comercial – por este último fator, entende-se consumo do que produz internamente e aumento das exportações. Setor de serviços também é destaque O setor de serviços em Santa Catarina, por sua vez, gerou um crescimento de 6,1% no PIB em 2024. Esse resultado duplica, também, o desempenho catarinense em relação à média brasileira de crescimento, que foi 3,1%. De acordo com o economista da Seplan, Paulo Zoldan, este é outro grupamento estratégico e gerador de desenvolvimento socioeconômico, tanto para o estado quanto para o país. Dentro do setor, Zoldan evidencia o volume de vendas do varejo ampliado em SC, que cresceu 7,2% em 2024, diante de um crescimento médio nacional de 4,1%. Já o gerente de Indicadores e Dados de Governo, Renato Tristão, pontua que todo e qualquer dado deve ser analisado de forma cruzada com outros resultados. Ele evidencia, por exemplo, o desempenho de Santa Catarina em relação ao mercado de trabalho, mais do que o dobro da média nacional. Enquanto a taxa de desemprego do estado é de 2,7%, a média nacional é de 6,2%. “O cruzamento dos indicadores reforça que existe um ciclo virtuoso socioeconômico, que perpassa várias outras esferas da sociedade catarinense, como a segurança pública, a competitividade e a qualidade de vida”, completou Renato. === Com informações: Seplan | ASCOM
ECONOMIA DE SANTA CATARINA CRESCE 5,7% EM 2024 E LIDERA ALTA NO PAÍS
Indicador de atividade econômica do Banco Central funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Média brasileira foi de 3,8% A economia de Santa Catarina cresceu 5,7% em 2024 na comparação com o ano anterior, percentual que coloca o estado com o maior crescimento do país no ranking nacional. O desempenho positivo catarinense é puxado principalmente pelo setor industrial e também pelos bons resultados dos setores do comércio e serviços. O dado é calculado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBCR) e funciona como uma estimativa do Produto Interno Bruto (PIB). O percentual catarinense de 5,7% ficou bem acima da média nacional, que somou 3,8% no mesmo período. Santa Catarina tem o melhor desempenho entre os 13 estados pesquisados pelo Banco Central. Em segundo lugar ficou o Pará, com 5,6% de elevação. Ceará (5,4%), Amazonas (4,9%), e Pernambuco (4,7%) aparecem na sequência. O Banco Central avalia apenas um grupo específico de estados (veja a lista completa abaixo). “O crescimento da economia de Santa Catarina tá ligado à nossa alta competitividade, à nossa produção diversificada da indústria, mas também ao turismo, ao agronegócio e à logística. Santa Catarina é um exemplo para o país em atração de investimentos, na geração de empregos e se destaca com a melhor segurança pública do país. Isso atrai cada vez mais empresas e pessoas, fazendo a nossa economia girar”, destacou o governador Jorginho Mello. O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, atribui o resultado positivo ao bom ambiente de negócios em Santa Catarina. “O Governo do Estado tem feito um trabalho fundamental de atração de investimentos e incentivo ao empreendedorismo. Programas como o Prodec e o Pró-Emprego, por exemplo, garantiram mais de R$ 20 bilhões em investimentos privados desde 2023. A abertura de empresas bateu recorde, com 250 mil novos CNPJs no ano passado. E o mais importante: geração de emprego. Assim, a taxa de desemprego é a menor em 10 anos, de apenas 2,7%”, ressalta. Para o secretário do Planejamento, Edgard Usuy, os números mostram a diversidade da economia catarinense, onde todos os setores contribuem positivamente para o resultado. “Todos os setores crescem de maneira positiva e quando um não cresce tanto, os outros compensam. Então temos esse modelo de economia diversificada, um empreendedor que levanta e faz acontecer, e as políticas pública e ações do Estado para austeridade com o gasto público e estímulo ao empreendedor”, destaca Usuy, Atividade econômica da região Sul cresceu 4,1% em 2024 O Banco Central também divulga o índice de atividade econômica por região do país. O Sul acumulou uma alta de 4,1% em 2024, portanto ficando atrás apenas da região Norte, que registrou elevação de 4,8%. A região Nordeste, conforme o BC, foi a terceira que mais cresceu, com 4%. O Sudeste (3,1%) bem como o Centro-Oeste (2,8%) também acumularam variação positiva. === Com informações: ASCOM | SICOS-SC Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Arquivo/Secom-SC
INDÚSTRIA DE SANTA CATARINA É A TERCEIRA QUE MAIS CRESCE NO PAÍS
Desempenho da indústria de Santa Catarina acumula alta de 7,3% entre janeiro e novembro de 2024, mais do que o dobro da média nacional A produção industrial de Santa Catarina acumula uma elevação de 7,3% entre janeiro e novembro de 2024, tendo o terceiro maior crescimento entre os estados pesquisados e percentual maior do que o dobro da média nacional, de 3,2%. O estado catarinense ficou atrás apenas do Rio Grande do Norte, com 10,6%, e do Ceará, que soma 8,3%. Os dados pertencem à Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE nesta terça-feira, 14. Com a alta de 7,3% no acumulado de 11 meses, a indústria catarinense consolidou-se mais uma vez como destaque no cenário nacional. O percentual ficou à frente de estados como Paraná (4,2%), São Paulo (3,4%), Minas Gerais (2,9%) e Rio de Janeiro (0,9%). Entre os 17 estados pesquisados – aqueles com participação relevante no setor –, apenas o Espírito Santo (-0,8%) apresentou retração no período. O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, comemorou o resultado. “O setor industrial de Santa Catarina passa por um momento muito positivo. A produção está crescendo e os investimentos privados também. O Prodec, por exemplo, dobrou de tamanho em 2024. Além disso, tem a questão do emprego. A indústria gerou 43 mil vagas formais no ano passado e essas vagas são qualificadas, com salário elevado e possibilidade de evolução profissional”, afirmou. Fabricação de máquinas, produtos de madeira e têxteis puxam o crescimento da indústria de Santa Catarina O percentual de 7,3% de crescimento entre janeiro e novembro de 2024 é resultado do avanço na indústria da transformação. Entre os segmentos, se destacam a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (16,1%), metalurgia (10%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (9,4%) bem como a fabricação de produtos de madeira (9,1%). Conforme o IBGE, outros segmentos do setor industrial também registraram elevação no período, como a fabricação de produtos de borracha e de material plástico (7,6%), de produtos químicos (6,2%) e de produtos alimentícios (4,5%). “A nossa indústria é diversificada e produz com alto valor agregado. Isso estimula o crescimento do setor a nível nacional e também internacional. Por isso as exportações estão em alta, inclusive com forte participação desses segmentos que mais cresceram ao longo de 2024. No mesmo sentido, o governo Jorginho Mello investe forte na infraestrutura de transportes bem como de energia para impulsionar a competitividade catarinense”, acrescentou Dreveck. Os dados da Federação das Indústrias de SC (Fiesc) corroboram o bom momento da indústria. Conforme o Observatório da Fiesc, o indicador que mede a perspectiva de emprego na indústria está em 53,1 pontos na escala de 0 a 100. Ou seja, indica tendência por mais contratações. Já a utilização da capacidade instalada está em 78%, o segundo maior percentual do ano, o que revela queda na ociosidade e aumento na produção. === Com informações: Agência de Notícias SECOM/SC Foto: Ricardo-Wolffenbuttel-SECOM-2/Arquivo