MANHÃ GELADA EM CHAPECÓ COM GEADA E BAIXAS TEMPERATURAS
Frio intenso volta a ser registrado na maior cidade do Oeste catarinense Chapecó amanheceu novamente sob o impacto do frio intenso nesta quarta-feira (25), com registros de geada e temperaturas próximas de 0°C em diversos pontos da cidade. A paisagem ficou esbranquiçada em bairros mais afastados do centro e áreas de vegetação, resultado direto da formação de cristais de gelo durante a madrugada. Este cenário reforça a sequência de dias gelados enfrentados por moradores do Oeste catarinense, em especial em Chapecó, a maior cidade da região. Desde o início da semana, o município vem enfrentando temperaturas mínimas abaixo dos 5°C, devido à atuação de uma massa de ar polar que permanece sobre o Sul do país. A previsão da meteorologia aponta para a continuidade do frio nos próximos dias, com chance de novas formações de geada durante as madrugadas e amanheceres, especialmente em áreas mais altas e abertas. A orientação é que a população se mantenha agasalhada e tome cuidados com a saúde, principalmente crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias. Além do impacto nas rotinas urbanas, as baixas temperaturas também afetam a agricultura local, exigindo atenção especial de produtores rurais para a proteção de culturas mais sensíveis ao frio. O alerta para temperaturas baixas segue ativo em Santa Catarina, e há possibilidade de recordes de frio em algumas regiões ainda nesta semana. Em Chapecó, o tempo deve seguir firme, com predomínio de sol durante o dia, o que contribui para uma leve elevação da temperatura durante à tarde desta quarta-feira. Foto: Amauri Sales/Rádio Chapecó
CARNAVAL SC: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE REFORÇA CUIDADOS EM MEIO A ONDA DE CALOR INTENSO
Nestes dias, beber bastante água é fundamental; quando a pessoa sente sede é porque já deveria ter tomado água Chegou o Carnaval, maior festa popular do país. E com ele mantém-se uma intensa onda de calor, que vem registrando mais de 35ºC, no período da tarde, durante os dias de folia em Santa Catarina. Por conta disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) convida a todos para o “Bloco de quem se cuida e curte sem medo!”, e alerta a população sobre os cuidados necessários que devem ter nesses dias de festa e diversão com segurança. O médico e gerente técnico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Alfredo Schmidt Hebbel Busch, explica os reflexos do calor intenso no organismo. “Esse é um período bem complicado porque as temperaturas são normalmente muito altas, mas agora está pior e precisamos tomar uma série de cuidados. Podemos ter uma exaustão térmica, que é uma situação clínica em que a pessoa desidrata, perde água, líquidos do organismo e também sais minerais. Isso pode levar a consequências clínicas como a pressão cair, a pessoa sentir fraqueza, perder a consciência, desmaiar, ter náuseas e vômitos, pode ter uma golpe de calor que em situações mais graves a temperatura do corpo pode chegar a quarenta graus e, eventualmente, até levar ao coma, convulsões e até à morte. Então a gente tem que tomar muito cuidado e se prevenir”, explica. Nestes dias, beber bastante água é fundamental. Quando a pessoa sente sede é porque já deveria ter tomado água. Então deve-se antecipar essa necessidade ingerindo água mesmo quando não se tem sede. O recomendado é tomar de dois a três litros de água por dia. “Durante o carnaval, as pessoas ficam muito aglomeradas, a temperatura sobe e tem pouca circulação de ar. Muitos dos bailes e dos blocos são durante o dia, as pessoas ficam expostas ao sol, isso acaba piorando associado ao consumo de bebida alcoólica que causa desidratação. Então as pessoas têm que lembrar de se hidratar muito bem, ficar em lugares mais arejados, na sombra, usar o protetor solar, chapéu ou boné. Vestir roupas leves e claras para evitar o aumento da temperatura do corpo, evitar fantasias muito pesadas, evitar muita maquiagem que possa diminuir a troca de calor do corpo com o meio ambiente, isso é muito importante. Se hidratar muito bem, sempre estar tomando água, isotônicos, suco natural ou água de coco. Essas atitudes muitas vezes podem evitar problemas mais sérios”, completa o Dr. Alfredo. Além da hidratação, vestir roupas leves e claras, usar bonés ou guarda-chuva ao sair no sol, bem como o protetor solar. Em dias muito quentes deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e de alimentos pesados, como gorduras, que têm digestão mais lenta. Opte por frutas e comidas mais leves que facilitam a digestão. Dicas para cuidar da saúde nas altas temperaturas – Evite a exposição direta ao sol, em especial, entre às 10 e às 16 horas;– Use chapéus e óculos escuros (especialmente para pessoas de pele clara);– Use roupa solta, clara e leve, de preferência de algodão;– Aplique sempre protetor solar;– Diminua os esforços físicos e repouse frequentemente em locais à sombra, frescos e arejados;– Aumente a ingestão de água, sucos de frutas naturais, isotônicos ou água de coco, sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede;– ATENÇÃO! As crianças, os idosos e as pessoas doentes podem não sentir sede. Ofereça-lhes água!– Evite bebidas alcoólicas e com elevado teor de açúcar;– Faça refeições leves, sem gorduras, pouco condimentadas e mais frequentes. === Foto: Ricardo Trida/ Arquivo / Secom Com informações: Ascom-SES/SC
TEMPESTADE CAUSA DANOS NO OESTE CATARINENSE
De acordo com Corpo do Bombeiros Militar, não houve registro de vítimas Na tarde de ontem 12 de fevereiro o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, foi acionado na unidade de Cunha Porã. Diversas chamadas foram para atender pessoas que tiveram danos em seus imóveis causados por ventos fortes. O local mais atingido doi na BR-158, KM 114, afetando inclusive o templo de uma igreja e o salão comunitário da Linha Olaria naquela localidade. O evento climático resultou na queda de várias árvores de uma área de plantação de eucaliptos, que atingiram a pista da rodovia, o acostamento e as edificações da comunidade. Ao chegar ao local, os bombeiros constataram que árvores caídas obstruíam parcialmente a via, colocando em risco a segurança de motoristas que trafegavam na região. Além do bloqueio da estrada, os bombeiros enfrentaram outro desafio. Uma árvore que caiu sobre o salão comunitário atingiu inclusive um botijão de gás, rompendo a válvula e causando vazamento. A equipe tomou medidas imediatas de segurança, conteve o vazamento, removeram o botijão para área externa e ventilação do ambiente para evitar riscos de incêndio ou explosão. O fornecimento de energia elétrica do salão foi desligado para garantir a segurança das equipes e dos moradores. Enquanto isso, as equipes de resgate trabalharam na remoção dos troncos e galhos caídos da rodovia. Utilizando motosserras, sopradores, vassouras e pás, a pista foi limpa, permitindo a liberação do tráfego. Após a remoção das árvores e a contenção de vazamento, foi realizada uma verificação da segurança estrutural do salão comunitário, e o local foi considerado. Os registros apontam que houve danos materiais consideráveis. A vegetação da área ficou gravemente danificada, e as edificações comunitárias sofreram prejuízos. A ocorrência foi encerrada com e os moradores receberam orientações para realizar inspeções em suas propriedades. O Corpo de Bombeiros monitorou a situação até que todos os riscos iminentes fossem eliminados, garantindo que o local estivesse seguro para moradores e motoristas. === Fotos: 12° Batalhão de Bombeiros Militar/Cunha Porã
OESTE CATARINENSE DEVE REGISTRAR MENOS CHUVA EM FEVEREIRO E MARÇO
No próximo trimestre, a temperatura deve ficar próxima à média climatológica em Santa Catarina De acordo com boletim emitido pela Epagri/Ciram, em fevereiro e março o calor permanece em Santa Catarina e a chuva se mantém próxima à média climatológica, com exceção do Oeste Catarinense, que deverá ter tempo mais seco. Já no mês de abril todas as regiões devem registrar chuva e temperatura próxima à média climatológica no estado. Em fevereiro e março as massas de ar quente atuam com frequência, com dias consecutivos de temperatura alta, inclusive no período noturno. Ondas de calor, com cinco ou mais dias consecutivos de temperatura máxima acima de 30°C são esperadas no verão, porém sem muitos extremos. A partir da segunda quinzena de março e especialmente em abril começam a ocorrer episódios com temperatura mais baixa na madrugada e no amanhecer, com geada nas áreas altas do Planalto Sul, com a chegada das primeiras massas de ar frio a Santa Catarina. Também a partir de março ciclones extratropicais atuam com mais frequência no litoral do Uruguai, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, provocando vento intenso, mar agitado com ressaca e perigo para a navegação no litoral catarinense. Chuva De fevereiro a abril, a chuva deve ser irregular, associada à convecção ou aquecimento da tarde nos meses de verão, característica do verão. Segundo a meteorologista da Epagri/Ciram Gilsânia Cruz, os próximos três meses devem ter alta a incidência de eventos de chuva forte, com totais elevados em curto intervalo de tempo, temporais com forte atividade elétrica (raios), granizo e ventania devido ao predomínio das condições tropicais. Conforme a meteorologista da Epagri/Ciram Marilene de Lima, a média mensal de chuva em Santa Catarina em fevereiro é de 150 a 170 mm no Planalto e chega de 190 a 210 mm no Extremo Oeste, Oeste, Meio Oeste e no Litoral. Em março diminuem as chuvas de verão, e principalmente a partir da segunda quinzena as frentes frias chegam com mais frequência ao Sul do Brasil, sendo responsáveis pela maior parte da chuva no Estado, com média mensal variando de 100 a 130 mm do Extremo Oeste ao Planalto e de 150 a 210 mm no Litoral do Estado. Em abril, a chuva diminui ainda mais e a média mensal fica em torno de 110 a 170 mm, no Estado. Temperatura da Superfície do Mar Em dezembro de 2024 e janeiro de 2025 a Temperatura da Superfície do Mar ficou próxima a ligeiramente abaixo da média climatológica na área de monitoramento do Pacífico Equatorial, com anomalia negativa em torno de -0,5°C a -0,7°C, com condição de La Niña fraca devido às condições atmosféricas acopladas e o resfriamento. No trimestre fevereiro-março-abril persistem as condições associadas ao fenômeno La Niña, com fraca intensidade. === Com informações: ACOM / Epagri Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Arquivo / SECOM-SC
SAÍDA DOS EUA DO ACORDO DE PARIS DEVE SER EFETIVADA SOMENTE EM 2026
Entenda o que é o tratado internacional sobre mudanças climáticas Assim que tomou posse, na última segunda-feira (20), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto retirando o país do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. Imediatamente, o porta-voz do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Stephane Dujarric, divulgou uma declaração reconhecendo a relevância do país na liderança de questões ambientais e destacando a importância da continuidade dessa condução por estados e empresas norte-americanas. Oficialmente, a decisão de Trump ainda não chegou às mãos do depositário do tratado internacional, secretário-geral da ONU, António Guterres, conforme prevê o artigo 28 do próprio Acordo de Paris. “A qualquer momento após três anos da data em que este Acordo entrou em vigor para uma Parte, essa Parte pode se retirar deste Acordo mediante notificação por escrito ao Depositário”, diz o documento. No caso dos Estados Unidos, os três anos começaram a contar em 4 de novembro de 2016, como para a maioria dos países signatários que aderiram ao tratado ainda em 12 de dezembro de 2015, quando o instrumento foi adotado oficialmente durante a COP21, em Paris. Por essa razão, apesar de Trump anunciar a primeira saída do país, em 2017, o pedido oficial só foi enviado em novembro de 2019, para que tivesse validade. Da mesma forma, o artigo 28 do Acordo de Paris, também determina que “qualquer retirada entrará em vigor no prazo de um ano a partir da data do recebimento pelo Depositário da notificação de retirada, ou em data posterior conforme especificado na notificação de retirada”. Assim, a decisão só foi efetivada dois meses antes de Trump deixar a Casa Branca em seu primeiro mandato, quase não restando tempo para que o impacto fosse significativo antes do presidente, então eleito, Joe Biden revogar a medida. Embora tenha manifestado uma série de medidas antiambientalistas antes mesmo de ser reeleito, Trump, como no mandato anterior, anunciou a saída apenas do Acordo de Paris e não da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), que teria como consequência a saída dos dois tratados. Para a gerente sênior de ação climática da WRI Brasil, Míriam Garcia, quando a saída dos Estados Unidos for efetivada, o país permanecerá mantendo compromissos globais para enfrentamento da mudança do clima. “Nas diferentes trilhas de negociação, você tem algumas trilhas que são referentes ao Acordo de Paris e a operacionalização do Acordo de Paris, e você tem algumas trilhas que são dadas à questão de orçamento da própria convenção ou de estrutura da convenção. Então, em todas essas esferas, os Estados Unidos ainda continuam”, avalia. Desta vez, caso o documento seja recebido pela ONU ainda em 2025, o prazo de um ano começará a contar e a decisão terá efeito já no segundo ano de mandato de Trump, em 2026. Na avaliação do especialista em política internacional do Instituto ClimaInfo, Bruno Toledo, além dessa nova saída dos EUA do tratado ter maior duração, a medida também ocorre hoje em outro contexto. “Lá em 2017, era a recém-aprovação do Acordo de Paris, apenas dois anos depois de 2015. Então, de uma certa maneira, digamos que o humor público era muito mais otimista por conta daquele sucesso”, destaca. Presidente Donald Trump assinou decreto retirando os Estados Unidos do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas Foto: Reuters/Mike Segar/Proibida reprodução Ameaça Passados dez anos, Toledo considera que houve um desgaste no engajamento das partes do tratado, por não alcançarem consenso para implementação de medidas que garantam a diminuição das emissões dos gases do efeito estufa, e consequente contenção do aumento da temperatura do planeta. “Em 2017, você ainda tinha um otimismo por conta da experiência de Paris e hoje é muito mais frustração. Então, esse é um risco que a gente não tinha lá atrás. O quanto que essa frustração pode contaminar não apenas países, mas também observadores.”, diz. Por outro lado, Bruno destaca que tratados multilaterais como o Acordo de Paris ainda são a principal forma de avançar na construção de políticas de enfrentamento às urgências globais, como a mudança do clima. “É o único tratado internacional que nós temos, nos quais praticamente todos os governos do mundo se comprometem com metas de redução de emissões de gás de efeito estufa”, ressalta. Miriam diz que é preciso lembrar que o Acordo de Paris é resultado de um longo processo de construção de consenso para uma arquitetura intergovernamental que viabilize ações que façam frente aos desafios impostos pela mudança do clima. “É através desse olhar de fortalecimento do multilateralismo e das diferentes ferramentas que existem sob o guarda-chuva do Acordo de Paris que nós vamos conseguir atingir as metas de mitigação e de adaptação.” Para a especialista, essas metas são dinâmicas e acompanham a volatilidade da geopolítica, mas não devem servir de questionamento de mecanismos multilaterais como o Acordo de Paris. “Precisamos olhar o acordo como um instrumento que garante a participação de todos os países, porque cada país ali tem um voto dos signatários do Acordo de Paris. E buscar nesse espaço multilateral as reformas necessárias para que ele possa continuar respondendo aos desafios que só vão aumentando.” Acordo de Paris O Acordo de Paris é uma das ferramentas da UNFCCC, que foi o primeiro tratado multilateral sobre o tema assinado pelos países na Eco92, no Rio de Janeiro. “O Acordo de Paris é como se fosse um sub acordo, porque ele está dentro de um guarda-chuva maior, que é o da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima”, explica Bruno Toledo. O especialista recorda que, após a criação desse primeiro tratado, em 1997, houve a criação do Protocolo de Kyoto, que foi a primeira ferramenta desenhada para reduzir as emissões globais. “No Protocolo de Kyoto, apenas os países desenvolvidos, aqueles industrializados, que tinham compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa, mas infelizmente, por conta de questões políticas, logo em seguida os Estados Unidos, que era parte do protocolo, sai, durante o governo do George W. Bush em 2001, e nisso o tratado acaba perdendo
CHUVAS EM SC: SITUAÇÃO NAS RODOVIAS
Atualizado às 13h21 de sexta-feira, 17 de janeiro de 2025 Rodovias estaduais(Fonte: Polícia Militar Rodoviária) SC 400 – Próximo a entrada de Jurerê Internacional/Daniela – asfalto cedeu – local sinalizado e trânsito em meia pista SC 401 NORTE / SC 404 – Trânsito fluindo SC 401 – SulAcesso ao aeroportoSentido: centro – bairroRetenção tendo em vista alagamento da pista SC 405 – Ponte do Rio Tavares – totalmente interditado nos dois sentidosOpção de deslocamento SC 401 via Ressacada ou base aérea SC 281 – via liberada Joinville – Serra Dona FranciscaVeículo de carga com problemas mecânicosSistema siga-pareViatura no local Fonte: Polícia Militar Rodoviária de SC Rodovias federais em Santa Catarina Pontos de bloqueio: A Previsão para bloqueio total na BR-101 km 232 no Morro dos Cavalos em Palhoça foi cancelada pela concessionária que administra o trecho. Neste momento o trânsito flui normalmente no local. BR-101, Km 181 em Biguaçu (próximo à entrada de Governador Celso Ramos), sentidos Sul e Norte, a rodovia permanece totalmente bloqueada devido ao asfalto ter cedido com as chuvas desta quinta-feira. A PRF orienta a utilização do contorno viário da Grande Florianópolis para desviar este bloqueio. O acesso ao contorno viário pode ser realizado ao sul do bloqueio pela SC-281 (Ao lado do Continente Shopping), pela BR 282 (KM 19 – Próximo à Santo Amaro da Imperatriz) ou pela BR 101 no KM 219,0. Quem vem do norte pode acessar pelo KM 176,0 da BR 101 (Entre Tijucas e Governador Celso Ramos). Na BR 101, Km 161, sentido Sul, a rodovia está parcialmente bloqueada, em razão de água sobre a pista. Esse bloqueio parcial está causando longo congestionamento. Equipes da concessionária que administra o trecho estão trabalhando no local. Fonte: PRF === Foto: Roberto Zacarias/Secom Fonte: Agência de Notícias SECOM/SC
CELESC ATUA COM 90 EQUIPES DE ELETRICISTAS PARA ATENDER OCORRÊNCIAS NOS MUNICÍPIOS ATINGIDOS PELAS CHUVAS EM SC
syyssyys A Celesc informa que desde ontem (16/01), 90 equipes de eletricistas vêm atuando de forma incansável para atender as ocorrências registradas em virtude dos temporais que caem, especialmente, em municípios compreendidos pelas agências regionais de Florianópolis e Itajaí. A atuação nessas regionais ocorre em estado de contingência, com redirecionamento de equipes de atendimento comercial de campo, agora suspensos, para o atendimento de emergências. Profissionais da Companhia estão reunidos com outras autoridades do Governo do Estado na Secretaria de Proteção e Defesa Civil, em Florianópolis, e também no Centro de Operações da Celesc, coordenando a operação de forma estratégica. Às 10h, cerca de 6,5 mil unidades consumidoras estão sem energia, principalmente na região da Grande Florianópolis. Nesta sexta-feira (17/01), as lojas de atendimento nas cidades de Camboriú, Itapema, Navegantes e Florianópolis permanecerão fechadas, afim de garantir a segurança dos empregados e reparar estragos ocasionados por inundações. A Celesc reforça que seus canais virtuais de atendimento estão disponíveis para o registro de emergências: o telefone 0800 048 0196, o aplicativo Celesc e o site www.celesc.com.br. A Companhia segue empenhada em minimizar os impactos e manter o atendimento necessário para a população. Pedimos aos clientes a adoção de atitudes que garantam a sua segurança e de suas famílias, mantendo a distância de fios caídos ou danificados e desligando equipamentos elétricos/eletrônicos da tomada quando fora de uso. === Com informações: ASCOM/CELESC Foto: Divulgação/Celesc
CHUVAS EM SC: EQUIPES DO GOVERNO DO ESTADO TRABALHAM NO AUXÍLIO À POPULAÇÃO ATINGIDA; LITORAL É A REGIÃO COM MAIS OCORRÊNCIAS
Equipes do Governo do Estado seguem atuando em auxílio à população devido a fortes chuvas que atingem, especialmente, o Litoral de Santa Catarina O governador Jorginho Mello reforça que o Estado segue atuando em todas as ocorrências e as equipes seguem mobilizadas e vigilantes desde a manhã desta quarta-feira, 16. “Nossas equipes seguem empenhadas com força máxima para atender nossa população. Infelizmente, mais chuvas estão a caminho. É importante que todos redobrem os cuidados, permaneçam em locais seguros, evitem sair de casa, em situações de risco, fiquem atentos a sinais de deslizamento e às recomendações dos órgãos oficiais. Se enfrentar uma situação de emergência, ligue para 199 ou 193”, afirma Jorginho Mello. Ocorrências Registradas A manhã desta quinta-feira, 16, foi marcada por chuvas fortes no litoral de Santa Catarina, com acumulados significativos de precipitação. Em cidades como Tijucas, Camboriú e Balneário Camboriú, os volumes já ultrapassaram 180mm, enquanto Itajaí registrou 150mm, números que representam até 70% da chuva esperada para todo o mês de janeiro. A atuação da circulação marítima sobre o estado e as características geográficas da região contribuíram para o aumento da intensidade das chuvas, especialmente no Baixo Vale do Itajaí e na Grande Florianópolis. Segundo a central de monitoramento da Defesa Civil, Itajaí foi um dos municípios mais afetados pelas fortes chuvas. O município registrou alagamentos em várias ruas e bairros, e 14 vias foram afetadas, com alguns pontos interditados. O número de residências danificadas ainda está sendo contabilizado, mas até o momento não houve residências destruídas. A cidade segue monitorando os danos e, por precaução, emitiu alertas, mas ainda não decretou situação de emergência. Em Balneário Camboriú, a situação foi grave com várias vias alagadas devido às enxurradas. Muitas pessoas ficaram ilhadas e isoladas. Para atender à população afetada, três abrigos foram abertos, sendo um no Bairro Itália, outro no Bairro Barra e um no Bairro dos Municípios. Embora a cidade tenha enfrentado grandes dificuldades, não houve registro de desalojados até o momento. As autoridades municipais decretaram situação de emergência, mas não solicitaram apoio com itens de ajuda humanitária. As autoridades locais continuam a avaliar a situação e coordenar a resposta. O município de Camboriú também foi afetado pelas enxurradas. Várias vias e bairros foram alagados, e houve dois deslizamentos de terra que atingiram residências no bairro Conde Vila Verde, mas felizmente sem vítimas. Um abrigo foi aberto para acolher os afetados pelas chuvas. Assim como Balneário Camboriú, Camboriú registrou danos consideráveis, mas ainda não há estimativas finais sobre os prejuízos materiais. Em Itapema, a situação também se agravou com registros de alagamentos em diversos bairros, com destaque para o Sertãozinho, Varzea, Ilhota, Alto São Bento e partes do Centro. Um abrigo foi aberto para abrigar as pessoas desalojadas, e o município estuda a possibilidade de decretar situação de emergência devido aos danos causados. Vias de grande circulação foram severamente afetadas, e a cidade segue em alerta. Outros municípios como Navegantes, Balneário Piçarras e Penha também sofreram com alagamentos pontuais, mas a situação já foi normalizada nesses locais, sem grandes danos. Em Porto Belo, houve alagamentos em algumas vias e a queda de uma árvore que obstruiu um córrego, alterando seu curso e atingindo parcialmente uma residência. O município está avaliando a necessidade de declarar situação de emergência. Por outro lado, Luiz Alves e Ilhota não registraram alterações significativas e não foram afetados de maneira grave. Alertas Geológicos e Risco de Deslizamentos Diante dos acumulados de chuva já registrados e da previsão de continuidade das precipitações, a Defesa Civil de Santa Catarina emitiu Alertas Geológicos para risco de movimento de solo nas cidades ao longo da costa do Baixo Vale do Itajaí e Grande Florianópolis. Os municípios mais afetados incluem Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema, Porto Belo e Camboriú, na região do Baixo Vale do Itajaí, além de Florianópolis, Tijucas e Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis. A previsão é de que as chuvas sigam intensas nas próximas horas, com a possibilidade de novos acumulados significativos. O risco geológico nessas áreas é classificado como MUITO ALTO nas regiões indicadas em vermelho no mapa, e ALTO nas áreas em laranja, com maior probabilidade de deslizamentos e fluxo de detritos causados pelas enxurradas. Foto: Eduardo Valente/GOVSC Atenção à População das Áreas Críticas Com as condições climáticas instáveis, é fundamental que a população das áreas mais críticas, localizadas no Baixo Vale do Itajaí e Grande Florianópolis, redobre a atenção e siga as recomendações das autoridades locais. As medidas preventivas, como a evacuação de áreas de risco, são essenciais para minimizar danos e garantir a segurança de todos. A Defesa Civil reforça a necessidade de acompanhar os alertas em tempo real, que são divulgados por meio de SMS e nas redes sociais oficiais, e adota o nowcasting (previsão em tempo real) como ferramenta crucial para ajustes rápidos nas estimativas de precipitação. Corpo de Bombeiros Militar ativa unidades de Força-Tarefa para atendimentos em decorrência das chuvas Desde o início da manhã desta quinta-feira, 16, as equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) estão empenhadas nos atendimentos às ocorrências no Estado, no litoral norte catarinense e grande Florianópolis. Até as 15h, foram registradas 123 ocorrências relacionadas ao evento climático, com o atendimento a 244 pessoas. Visando ampliar e assegurar a reposta operacional nas regiões, foram acionadas quatro Forças-Tarefa (FTs) para apoio aos atendimentos. Essas equipes são especializadas em busca e resgate em enchentes e enxurradas. Até este momento, foram registradas ocorrências nos municípios de: Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema, Itajaí, Tijucas, Governador Celso Ramos, Itajaí e Florianópolis, com a atuação de todos os bombeiros militares do efetivo orgânico destas regiões. Os atendimentos englobam, principalmente, o resgate de vítimas ilhadas, incluindo animais; a desobstrução de vias, e pequenos deslizamentos. Ocorrências: “Estamos empenhados no atendimento de todas as ocorrências, com guarnições para apoio aos municípios que estão sendo mais severamente atingidos. Da mesma forma, também estamos de prontidão para apoiar na recuperação das áreas, com limpeza de ruas e reestruturação das cidades”, afirma o tenente-coronel Zevir Anibal Cipriano Junior, comandante interino da
REDEMOINHO CAUSA ESTRAGOS EM SUPERMERCADO NA VÉSPERA DO NATAL
Fenômeno climático destruiu telhado de mercado, assustou clientes e não houve feridos Na tarde de ontem 23/12/24, por volta das 16 horas foram registradas imagens de um forte redemoinho no bairro Maria Goretti, em Chapecó. Com severidade o vento atingiu um imóvel onde funciona o supermercado do senhor Valdecir Piran, causando grandes danos ao estabelecimento. De acordo com o proprietário, o fenômeno ergueu o telhado do mercado, destruindo mais da metade da estrutura em questão de segundos. “Praticamente mais da metade do telhado quebrou tudo, virou tudo em pedacinhos. E aí ele voltou, voltou pra trás e foi sumindo devagarinho”, relatou o proprietário. O fenômeno surpreendeu funcionários e clientes que estavam no estabelecimento e imediações, causando correria e medo. “Todo mundo assustou, correu e saiu. Hoje, ainda estão chegando com medo”, acrescentou. Vídeo: Divulgação/Redes Sociais Além do mercado, o redemoinho também causou pequenos danos em um posto de lavagem próximo, derrubando algumas calhas e placas. Felizmente, ninguém foi ferido durante o ocorrido. Apesar do susto, o proprietário e sua equipe já estão trabalhando para reconstruir o telhado e reorganizar o mercado para atender os clientes nesta véspera de Natal. “Estamos aqui, tentando reorganizar tudo de novo. Apesar do susto, está tudo bem”, concluiu o comerciante. Enquanto os reparos continuam, a comunidade local segue acompanhando o caso, demonstrando solidariedade ao empresário e sua equipe neste momento desafiador.