CASAN AMPLIA MONITORAMENTO PARA COMBATER PERDAS DE ÁGUA EM 80 MUNICÍPIOS

Mapa do monitoramento de pressão executado pela CASAN. Foto: Acervo CASAN. A CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) iniciou um novo contrato para ampliar o monitoramento de indicadores como pressão, volume, vazão e nível em 80 municípios. Serão instalados equipamentos em 450 pontos de monitoramento de pressão, 135 pontos de vazão e 42 pontos de nível de reservatório. Com o mapeamento será possível identificar com maior agilidade problemas operacionais e ainda executar um estudo das pressões para melhoria dos sistemas. A ação integra o Programa de Controle e Redução de Perdas de Água da CASAN. “O equipamento funciona com bateria e, no caso do monitoramento de pressão, fica instalado junto aos cavaletes. Então, se o morador encontrar um aparelho como o da foto em alguma ligação de água, não se trata de uma fraude, mas de um controle da própria CASAN. Vale lembrar que, depois de coletados, os dados serão enviados para uma plataforma que gera gráficos e envia inclusive alarmes automáticos para as equipes quando há uma situação crítica, acelerando o conserto”, explica a Chefe da Divisão de Combate a Perdas de Água, Sheila Kusterko. Instalações do tipo já existiam na Região Metropolitana de Florianópolis e no Litoral Norte desde 2022. Agora, neste novo contrato, foram expandidas às demais regiões do estado. Os trabalhos já estão em andamento na Região Oeste, no Sul e na Serra, e estão em implantação no Vale do Itajaí e ao Planalto Norte do Estado. A previsão é que até a segunda quinzena de dezembro todos os municípios do contrato já estejam com o monitoramento em operação plena. A ação reforça o planejamento que vem permitindo a redução de perdas físicas e comerciais nos municípios do Sistema CASAN. Em 2024, a Companhia chegou a um índice de perdas de 36,28%, abaixo da média nacional, que está em 40,31%. Até o mês de setembro de 2025, houve redução para 35,5%. Atualmente, dos 194 municípios atendidos, 73 municípios têm índice abaixo de 30%, sendo 38 deles com índice abaixo de 25%. Instalação de ponto de monitoramento. Foto: Acervo CASAN.  Confira a lista de municípios beneficiados neste contrato:Municípios Oeste (em operação): Chapecó, Faxinal dos Guedes, Pinhalzinho, Seara, Xanxerê, Xaxim, Descanso, Palmitos, Caibi, Catanduvas, Treze Tílias, Presidente Castello Branco, Dionísio Cerqueira, Ipuaçu e Quilombo. Municípios Sul/Serra (em operação): Criciúma, Içara, Braço do Norte, Forquilhinha, Garopaba, Laguna, Lauro Müller, Nova Veneza, Pescaria Brava, Siderópolis, Turvo, Anita Garibaldi, Correia Pinto, Otacílio Costa, São Joaquim, São José do Cerrito.Municípios Norte/Vale (em instalação): Agrolândia, Agronômica, Apiúna, Ascurra, Aurora, Bela Vista do Toldo, Ibirama, Indaial, Ituporanga, Laurentino, Lontras, Petrolândia, Rio do Oeste, Rio do Sul, Rodeio, Vidal Ramos, Curitibanos, Pouso Redondo, Santa Cecília, Canoinhas, Mafra, Lebon Regis, Monte Castelo e Rio dos Cedros. Municípios Metropolitana/Litoral Norte (em operação): Águas Mornas, Antônio Carlos, Biguaçu, Botuverá, Florianópolis, Santo Amaro da Imperatriz, São José, Araquari, Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Luiz Alves. Ações em diferentes frentes A CASAN desenvolve um conjunto de ações em seu Programa de Controle e Redução de Perdas, com resultados que podem ser observados nas diferentes cidades e regiões atendidas. As ações são direcionadas tanto ao controle de perdas físicas, como os vazamentos, quanto à redução das perdas comerciais (submedição em hidrômetros e fraudes em ligações). Para a redução do volume perdido em vazamentos, por exemplo, a Companhia investe em macromedição, setorização com Distritos de Medição e Controle, pesquisa de vazamentos ocultos, instalação de válvulas redutoras de pressão, supervisão e monitoramento remoto, substituição de redes e ramais. Para reduzir as perdas comerciais, associadas ao volume que deixa de ser medido e faturado nas ligações, a CASAN investe na gestão e renovação do parque de hidrômetros e no combate a fraudes (desvios ou gatos, ligações clandestinas e intervenções em hidrômetros). === Com informações: Assessoria de Comunicação/Casan

BRASIL PERDE 6 MIL PISCINAS DE ÁGUA TRATADA POR DIA, DIZ ESTUDO

© Marcello Casal jr/Agência Brasil

Desperdício representa 40,31% da água produzida O Brasil desperdiça diariamente o equivalente a 6.346 piscinas olímpicas de água tratada antes que ela chegue às torneiras. O cálculo faz parte do Estudo de Perdas de Água 2025, divulgado pelo Instituto Trata Brasil (ITB) em parceria com a GO Associados.  O levantamento usa dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento (SINISA, base 2023) e mostra que o país perdeu 5,8 bilhões de metros cúbicos de água tratada em um ano, volume suficiente para abastecer cerca de 50 milhões de pessoas. As perdas totais representam 40,31% da água produzida, porcentagem acima da meta de 25% definida pela Portaria 490/2021, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. As regiões Norte (49,78%) e Nordeste (46,25%) registram os piores índices. Estados como Alagoas (69,86%), Roraima (62,51%) e Acre (62,25%) desperdiçam mais da metade da água distribuída. Já Goiás (25,68%), Distrito Federal (31,46%) e São Paulo (32,66%) têm os melhores indicadores. É considerada perda de água aquela que ocorre por causa de vazamentos, erros de medição e consumos não autorizados. Segundo o estudo, somente as perdas físicas — sobretudo vazamentos — ultrapassam 3 bilhões de metros cúbicos por ano. Esse volume seria capaz de garantir água às 17,2 milhões de pessoas que vivem em comunidades vulneráveis por quase dois anos. As perdas também geram custos adicionais para o sistema, segundo o estudo: maior gasto com químicos, energia, manutenção, uso excessivo de infraestrutura e captação desnecessária em mananciais já pressionados pelas mudanças climáticas. O impacto ambiental é direto. A necessidade de captar mais água do que a demanda real aumenta a pressão sobre rios, reduz a disponibilidade hídrica e amplia os custos de mitigação. Em um país que já enfrenta secas prolongadas, calor extremo e alteração no regime de chuvas, a tendência é de agravamento. O estudo lembra que cerca de 34 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à água tratada. “Ainda vemos um progresso tímido nos índices de redução de perdas de água, enquanto milhões de brasileiros continuam sem acesso regular e de qualidade à água potável, fundamental para uma vida digna. Perdemos diariamente mais de 6,3 mil piscinas de água potável, um exemplo alarmante de ineficiência”, diz Luana Pretto, presidente-executiva do Trata Brasil. “Eventos como secas intensas, alterações nas chuvas e calor extremo têm agravado a escassez hídrica, afetando nossos rios e desafiando a capacidade do país em garantir o fornecimento de água para todos. Investir na redução de perdas e na modernização da infraestrutura não é apenas necessário, mas urgente”, complementa. As discrepâncias regionais mostram que os piores indicadores estão nos locais com menor capacidade de investimento e maior vulnerabilidade institucional. Para os autores, reduzir perdas é também uma estratégia de adaptação climática, essencial no cenário discutido durante a 30ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP30). Segundo o estudo, se o Brasil reduzisse o índice atual para os 25% previstos pela regulação, economizaria 1,9 bilhão de m³ de água — volume equivalente ao consumo de 31 milhões de pessoas em um ano. O ganho econômico estimado é de R$ 17 bilhões até 2033, valor que aumentaria a resiliência dos municípios e ampliaria a oferta de água em meio ao avanço das mudanças climáticas. === Com informações: Rafael Cardoso – Repórter da Agência Brasil Foto: © Marcello Casal jr/Agência Brasil

CASAN INFORMA QUE NOVAMENTE ADUTORA ROMPE

Em nota à imprensa, concessionária do serviço adianta que poderá haver atraso na entrega da água A CASAN informa que na madrugada deste domingo (02), uma das redes de água que foram consertadas na sexta-feira 31/01/25 em Chapecó, apresentou novo vazamento. A nota admite ainda que a rede que alimenta a “região do R3 (região norte da cidade). Com isso, os bairros da região Norte poderão apresentar baixa pressão ou falta de água durante o dia de hoje”. E mais: “O vazamento foi de pequena proporção e apenas por alguns minutos, visto que logo foi identificado devido ao monitoramento intenso da região. O consertado já foi executado e o sistema está religado e operando normalmente, com retorno total do abastecimento no decorrer do domingo. A CASAN pede desculpa pelo transtorno e recomenda uso consciente e econômico de água neste período. Para outras orientações e solicitação de serviços a Companhia conta com a Central de Atendimento pelos telefones 115 ou 0800-643-0195″, antecipa a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento. === Foto: Ilustração/Arquivo/Acervo-Casan/Divulgação

ÁGUA: RESERVATÓRIO EFAPI ENTRA EM PRÉ-OPERAÇÃO REFORÇANDO SEGURANÇA HÍDRICA 

Investimentos da CASAN ampliam abastecimento de água e coleta do esgoto no município A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) iniciou, nesta quinta-feira (30) a pré-operação do reservatório EFAPI em Chapecó. A visita técnica contou com a presença do presidente da companhia, Edson Moritz, e do diretor de Operação e Expansão, Pedro Joel Hostmann. Construído em aço vitrificado, o reservatório tem capacidade para armazenar 5 milhões de litros de água, beneficiando cerca de 60 mil moradores da região. Esse é um dos sete novos reservatórios que garantirão mais segurança hídrica para população, adicionando quase seis milhões de litros à capacidade de reserva da cidade. O investimento total na estrutura soma R$ 8,7 milhões. A ampliação do sistema de abastecimento de Chapecó representa um aumento de 32,7% na capacidade de reservação de água potável, impactando positivamente a vida de 80 mil moradores em nove bairros, incluindo Efapi, Loteamento Scopel, Jardim Paraíso, Distrito Industrial, Esplanada e Colina Verde. Segundo a CASAN, os novos reservatórios devem entrar em operação ainda no primeiro semestre de 2025. Fases de operação e testes Nesta etapa de pré-operação, o reservatório será preenchido gradativamente ao longo de oito dias, alcançando sua altura total de oito metros. Segundo Pedro Joel Hostmann, esse processo permite avaliar a estanqueidade da estrutura, garantindo segurança para a operação e para os moradores próximos. O teste de vedação continuará por aproximadamente 30 dias antes da ativação definitiva. Investimentos na captação e distribuição de água A expansão da reserva de água é parte de um conjunto de obras que a CASAN está conduzindo em Chapecó, totalizando quase R$ 60 milhões em investimentos em 2024 e mais R$ 65 milhões previstos para 2025. Um dos destaques é a dragagem do Lajeado São José, que conta com um aporte de R$ 27 milhões. A obra prevê a retirada de aproximadamente 350 mil metros cúbicos de material e a instalação de equipamentos para ampliar a capacidade da principal reserva de captação de água bruta da cidade. Além disso, melhorias foram realizadas na Estação de Recalque de Água Bruta (ERAB), elevando a capacidade de captação de 640 litros por segundo para 700 L/s, com um investimento de R$ 280 mil. A distribuição de água também foi reforçada com a instalação de um novo quadro de comando na principal Estação de Recalque de Água Tratada da cidade, beneficiando cerca de 200 mil moradores com um investimento de R$ 685 mil. Outro projeto estratégico envolve a renovação e ampliação das redes de distribuição de água e esgoto, com investimentos de aproximadamente R$ 7 milhões. No total, mais de 42 km de redes de água passaram por intervenções, garantindo maior eficiência no abastecimento. Expansão do sistema de esgoto Além das melhorias no abastecimento de água, a CASAN está investindo na ampliação da rede de esgoto em Chapecó. Com recursos de R$ 8,36 milhões, foram implantados 20 km de novas redes de coleta nos bairros Presidente Médici, Jardim América, Loteamento Millennium, Vila Rica e na Avenida Getúlio Vargas. O município também recebeu mais de 5 km de emissários e três novas estações elevatórias, essenciais para o bombeamento do esgoto até a Estação de Tratamento. Com essas obras, o índice de coleta e tratamento de esgoto em Chapecó subiu para 46%. Investimentos previstos para 2025 Para o próximo ano, a CASAN planeja novos investimentos que totalizam R$ 65 milhões, contemplando: *Ampliação da rede de água: R$ 10 milhões * Ampliação da rede de esgoto: R$ 25 milhões * Dragagem do Lajeado São José: R$ 15 milhões * Instalação de macromedidores e monitoramento via satélite: R$ 4 milhões * Ampliação da captação de água bruta: R$ 5 milhões * Revitalização das instalações da CASAN: R$ 6 milhões Entre as expansões, destaca-se o abastecimento do Complexo Unimed/Folle/Random/Via Catarina e do novo Distrito Industrial, demandas estratégicas para o desenvolvimento da cidade. SAA Chapecozinho: obras seguem até 2027 O Sistema de Abastecimento de Água Chapecozinho também segue em execução. Em 2024, foram investidos R$ 40 milhões, e a previsão para 2025 é de mais R$ 60 milhões. A conclusão da obra está prevista para 2027. Dentre os desafios enfrentados estão a alteração do traçado da rede de água tratada, revisão do projeto, travessia da BR-282 e dificuldades com o solo rochoso. === Com informações: Assessoria de Imprensa/CASAN

CASAN REFORÇA SEGURANÇA NA CAPTAÇÃO DE ÁGUA NO LAJEADO SÃO JOSÉ

Com investimento aproximado de R$ 4 milhões, a unidade vai passar por reforma e revitalização Com o objetivo de ampliar a segurança e a vazão de captação de água junto ao principal manancial de abastecimento de Chapecó, a CASAN está investindo em reforma e ampliação da Estação de Recalque de Água Bruta (ERAB) localizada no Lajeado São José. Com investimento aproximado de R$ 4 milhões, a unidade vai passar por reforma e revitalização, garantindo maior segurança para o sistema de abastecimento que atende mais de 200 mil pessoas. As obras estão em execução, com a meta de finalização em outubro do próximo ano. Em conjunto com as obras no prédio que abriga os equipamentos, a Companhia está ampliando a subestação de energia elétrica da unidade que capta cerca de 57,9 milhões de litros de água por dia e bombeia para o tratamento. Essa obra contará com a instalação de um novo transformador de 1000 kVA, novo quadro de proteção e quadro para acionamento, garantindo maior segurança, confiabilidade e possibilitando aumentar a vazão de captação de água. “Se a adutora de água bruta é uma artéria no sistema de abastecimento, a ERAB é o coração que bombeia a água para o tratamento. Investir nesse sistema é estratégico para garantia do abastecimento e melhoria do atendimento da população de Chapecó”, explica o chefe da agência, Daniel Scharf. Com as obras, a ERAB de Chapecó vai receber um novo transformador de energia, o que possibilita o aumento de potência das bombas, que também serão trocadas por novas de maior potência, além de novos motores que passarão de 500 cavalos de força para 550. A revitalização com equipamentos mais modernos e de maior eficiência também leva em conta a meta da CASAN de redução do consumo de energia, principal custo na operação de um sistema de abastecimento. Além disso, Chapecó está entre as cidades atendidas pela Companhia com unidades que já migraram para o Mercado Livre de Energia, com negociação direta com fornecedores, entre outras vantagens que garantem um uso mais racional e econômico desse recurso. Mais de 50% da energia usada pela Companhia no município vem desse sistema. Informações e arte ilustrativa: Assessoria de Comunicação Social da CASAN