PROGRAMA DE RASTREABILIDADE TRAZ MAIS TRANSPARÊNCIA PARA TODA A CADEIA PRODUTIVA BRASILEIRA
Em entrevista à Voz do Brasil, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Irajá Lacerda, detalhou a iniciativa que faz parte do Programa Brasil Agro Mais Sustentável O Programa Nacional de Rastreabilidade Voluntária (PNRV) foi lançado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), na última semana durante a COP 30, em Belém. A iniciativa permitirá o monitoramento em tempo real de toda a cadeia produtiva e logística do agronegócio brasileiro. Para o secretário-executivo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Irajá Lacerda, o programa vai trazer transparência e segurança para o setor. Então, você traz transparência, desde as boas práticas, até a exportação, até o balcão. Eu falo que é a cadeia de custódia, trazendo eficiência para a política pública e transparência aos mercados consumidores”, destacou o secretário em entrevista à Voz do Brasil desta quarta-feira (26/11). Leia a entrevista completa a seguir: Secretário, vamos começar então pelas dívidas rurais, assunto que é de grande interesse dos produtores em todo o país. O que o Ministério da Agricultura tem feito em relação aos produtores rurais que não têm conseguido quitar suas dívidas, especialmente situações como essa que a gente viu no Rio Grande do Sul, a gente teve agora também este mês no Paraná, a questão do tornado. O que o Ministério da Agricultura tem feito em relação a essas pessoas? Mariana, é importante a gente conseguir entender todo esse contexto. Nós temos que dividir duas ações. A política pública, ela veio evoluindo e nós temos uma regra que é o Manual do Crédito Rural, onde ele prevê as competências dos bancos que são os entes responsáveis pela distribuição desse dinheiro subsidiado pela administração pública. E a outra medida é a medida que é a medida emergencial. O que nós estamos conseguindo observar é que é necessário trazer essa garantia para os produtores. A grande reclamação que nós estamos vendo por parte dos produtores é o não cumprimento do Manual do Crédito Rural por parte das instituições financeiras. Então, nós temos dois caminhos diferentes. O primeiro, de atender com o recurso que foi R$ 12 bi, que são destinados a esse recurso emergencial. Mas, por parte nós da administração pública, do Governo Federal, estamos empenhando todos os esforços para não deixar os nossos agricultores serem vítimas de práticas abusivas, que é a grande reclamação dos produtores. Porque, dentro da medida provisória, ela tem um critério, a quebra de duas safras, enfim. Mas, a medida provisória abarca 1.400 municípios só. Mas, nós temos no Brasil mais 992 municípios que tiveram eventos climáticos e que os produtores também precisam do auxílio do Governo Federal, tanto no crédito extra, mas também no apoio na defesa da validade do cumprimento do Manual do Crédito Rural. Então, como o dinheiro público é finito, nós precisamos ter sabedoria e ter efetividade de separar tudo isso para que nós possamos garantir que esse atendimento chegue ao produtor rural o mais rápido possível. Então, o Governo Federal vem empenhando todos os esforços na defesa do produtor rural. Secretário, a gente falou agora no início da entrevista, o Ministério da Agricultura lançou esse mês o Programa Nacional de Rastreabilidade Voluntária. Explica pra gente como é que funciona o programa e como se relaciona com a COP 30 e os novos modelos de produção agropecuária discutidos lá. Luciano, a agropecuária brasileira se transformou nos 50 anos. Nesse ano, do governo do presidente Lula, foram abertos mais de 470 mercados. Isso aumenta as exigências internacionais. Então, o Ministério da Agricultura, buscando cumprir, atender essa exigência, trazendo mais transparência a toda a cadeia produtiva, nós lançamos o Programa Brasil Agro Mais Sustentável, o qual o Programa Nacional de Rastreabilidade é um item integrante. Então, nós temos a boa prática, a verificação de grãos e monitoramento e o Programa Nacional de Rastreabilidade Voluntária. Então, você traz transparência, desde as boas práticas, até a exportação, até o balcão. Eu falo que é a cadeia de custódia, trazendo eficiência para a política pública e transparência aos mercados consumidores. Mas, também, o grande ganhador desse programa são os operadores logísticos, os caminhoneiros, porque eu sempre digo, o caminhoneiro quer carregar, descarregar e carregar de novo e voltar para casa com segurança. Então, esse programa vai trazer transparência e segurança para todos os brasileiros. Mas como é que funciona a rastreabilidade? O que a gente está chamando aqui de rastreabilidade? Você saber de onde veio aquele grão, aquela carne? Começa desde as boas práticas, qual tipo de prática foi aplicado na implementação dessa cadeia produtiva. Depois, todo esse trajeto monitorado dentro da fazenda, desde o plantio até a ecoleita e da fazenda até o porto ou até o balcão do consumidor. Tudo isso de forma monitorada num padrão público, trazendo total transparência e segurança para a sociedade brasileira. Quando a gente fala disso, de rastreabilidade, parece uma coisa para megaprodutores, mas os pequenos também podem aderir, podem se beneficiar. Como é que é feito isso? O programa de rastreabilidade, todo esse programa de transparência, ele é um programa onde traz ganho para todos. Nós trazemos o ganho para todo o setor, a gente traz eficiência na logística, a gente traz agregação de valor para os produtores e também para os consumidores. Então, toda a cadeia, tanto pequeno, médio, grande, conseguem participar disso. Então, é um programa que traz total segurança, transparência e eficiência para a cadeia produtiva do agrobrasileiro. === Com informações: Agência Gov.BR Foto: CNA/Wenderson Araujo/Trilux
CRESCIMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA É IMPULSIONADO PELO AGRO NO PRIMEIRO TRIMESTRE
PIB cresceu 2,9% no primeiro trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior. Comparando o último trimestre de 2024, avanço foi de 1,4%, com destaque para a agropecuária (12,2%) Puxando o crescimento da economia do país, a agropecuária brasileira cresceu 12,2% no primeiro trimestre de 2025, no comparativo do último trimestre de 2024. O setor teve a maior alta entre as atividades e refletiu diretamente no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que aumentou 1,4%, neste comparativo. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os dados nesta sexta-feira (30). Segundo o relatório, pela ótica da produção, destaca-se o crescimento da Agropecuária e, também, houve alta nos Serviços (0,3%). “O agro foi o grande responsável por esse crescimento. É a força da economia brasileira puxada pela agropecuária. Fruto de um trabalho de investimento no Plano Safra recorde e ampliação das oportunidades comerciais”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Já no comparativo do mesmo período de 2024, o PIB teve crescimento de 2,9% no primeiro trimestre de 2025. A Agropecuária cresceu 10,2%, principalmente, pelo bom desempenho de alguns produtos da lavoura com safra relevante no primeiro trimestre e pela produtividade. No Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) divulgado em maio pelo IBGE, entre os produtos com safra no 1º trimestre e crescimento na estimativa de produção anual, destacam-se: soja (13,3%), milho (11,8%), arroz (12,2%) e fumo (25,2%). O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2025 cresceu 3,5% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou dos avanços de 3,2% do Valor Adicionado a preços básicos e de 5,2% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado nesta comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (1,8%), Indústria (3,1%) e Serviços (3,3%). === Com informações: Agência Gov | Via MapaFoto: Agência Gov | Via Mapa
ALESC: COMISSÃO DELIBERA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER CLASSIFICAÇÃO DO TABACO
Proposta busca dar aos produtores mais liberdade na escolha do comprador e permitir que a classificação do tabaco ocorra nas propriedades rurais, em vez de ser feita nas empresas compradoras Uma audiência pública para tratar do PL 10/2023, que dispõe sobre a classificação do tabaco nas propriedades dos agricultores/produtores de fumo no estado, foi deliberada pela Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural na manhã desta quarta-feira (30). Os membros do Colegiado acataram a iniciativa do deputado Rodrigo Minotto (PDT) para a consulta popular. O PL 10/2023, de autoria do deputado Sargento Lima (PL), visa alterar a forma como o tabaco é classificado nas propriedades dos agricultores/produtores de fumo. A proposta, que busca dar aos produtores mais liberdade na escolha do comprador e permitir que a classificação do tabaco ocorra nas propriedades rurais, em vez de ser feita nas empresas compradoras, está em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e já recebeu parecer favorável do relator, deputado Volnei Weber (MDB). No entanto, como membro da CCJ, o deputado Rodrigo Minotto solicitou vista. Reunião com SebraeAinda foi aprovada por unanimidade a solicitação de autoria do presidente da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural, deputado Altair Silva (PP) para a promoção de uma reunião com representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Dois assuntos estarão em pauta: a exposição técnica sobre o tema “Indicações Geográficas como Instrumento de Desenvolvimento Econômico e Valorização de Produtos Catarinenses” e o debate sobre estratégias de fomento a iniciativas de IG no estado de Santa Catarina. === Com informações: Valquíria Guimarães / Agência AL Foto: Janice Ebel/Cidasc
MAPA DO AGRO: UM RETRATO DO AGRONEGÓCIO EM SANTA CATARINA
O mapa evidencia o papel fundamental da agroindústria na cadeia produtiva A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC) está lançando hoje o Mapa do Agronegócio Catarinense, um estudo inédito que apresenta dados sobre o agronegócio, seu impacto e evolução na última década. O evento será realizado na Unochapecó, em Chapecó, às 17h30, em parceria com as Plenárias Regionais Oeste, Extremo Oeste e Noroeste da Federação. O levantamento, que reúne informações do IBGE, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), oferece um panorama detalhado sobre a produção agrícola, rebanho, exportações e os principais polos do estado. O Mapa destaca a importância dos setores primário (agricultura, pecuária e silvicultura), secundário (indústrias têxtil, de papel, alimentos, bebidas e insumos agrícolas) e terciário (serviços especializados, comércio e distribuição), evidenciando o papel fundamental da agroindústria na cadeia produtiva. Além de apresentar a evolução da produção e exportação na última década, o estudo identifica produtos estratégicos do estado, mesmo que não sejam os mais relevantes para a balança comercial brasileira. Esse enfoque revela diferenciais e potenciais pouco explorados do agronegócio catarinense. O estudo também analisa a competitividade nacional e internacional do agronegócio de SC, com dados de 2023 sobre o mercado interno e projeções de 2024 sobre a performance global. Outro destaque é um capítulo sobre a competitividade internacional dos municípios, que investiga se as áreas de produção também realizam os despachos de exportação, permitindo identificar possíveis distorções na arrecadação de impostos entre zonas alfandegárias e municípios produtores.
OBSERVATÓRIO AGRO CATARINENSE TEM NOVO PAINEL SOBRE O MERCADO DE HORTIFRÚTIS
O painel facilita o acompanhamento dos preços médios no mercado atacadista, volumes comercializados e a origem dos produto O site do Observatório Agro Catarinense traz um novo painel com informações da comercialização, preços, volume, origem e destinos dos produtos hortigranjeiros nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do Brasil. A ferramenta permite o acesso a informações a partir de 2021, abrangendo 39 tipos de hortifrútis comercializados em 10 Centrais. Segundo Rogério Goulart Júnior, analista do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Cepa), o painel facilita o acompanhamento dos preços médios no mercado atacadista, volumes comercializados e a origem dos produtos, tanto em nível municipal, estadual, quanto internacional. “Essa ferramenta busca monitorar o mercado hortifrúti, entender as variações de preços e volumes, e realizar comparações entre as diferentes Centrais de Abastecimento do Brasil”, explica Goulart. O painel oferece resultados em formato de imagens e tabelas, detalhando os dados por ano, mês, produto, Central de Abastecimento, Estado e país de origem. “A interface permite realizar filtros para uma análise mais precisa, com a possibilidade de visualizar a distribuição das quantidades e valores por produto nas Ceasas”, ressalta o analista da Epagri/CEPA. As informações estão organizadas de forma a possibilitar comparações entre diferentes estados e Centrais de Abastecimento, o que pode ser útil para análises de fluxo de origem e destino, preços praticados e variações no volume negociado em diferentes praças. O novo painel pode ser acessado por este link dentro das áreas temáticas do Observatório Agro Catarinense. Primeiro é preciso clicar na área temática do “Mercado Agropecuário” e no menu “Painéis” clicar na última opção: “Comercialização – Centrais de Abastecimento”. E, então, é só escolher o produto sobre o qual deseja obter as informações. === Com informações: ACOM | Epagri
GOVERNO DO ESTADO ANUNCIA MAIS 500 KM DE REDE TRIFÁSICA PARA O MEIO RURAL
Com investimento de R$ 70 milhões da Celesc, a primeira etapa do projeto já beneficiou milhares de produtores com mais energia O Governo do Estado de Santa Catarina e a Celesc anunciaram a expansão da rede trifásica em áreas rurais, com a implantação de mais 500 km de infraestrutura elétrica. O lançamento ocorreu durante a inauguração de um novo trecho de rede trifásica em Massaranduba, no Norte do estado, com a presença do governador Jorginho Mello e do presidente da Celesc, Tarcísio Rosa. A iniciativa dá continuidade ao programa de modernização da energia no campo e busca aumentar a confiabilidade do fornecimento, permitindo que os produtores tenham acesso a um sistema mais estável e eficiente. O governador destacou a importância do investimento. “A entrega dos primeiros 500 km de rede trifásica já trouxe impactos positivos para milhares de produtores catarinenses. Agora, com mais 500 km, reforçamos nosso compromisso de modernizar a infraestrutura elétrica rural, garantindo mais eficiência, produtividade e desenvolvimento para o agronegócio do estado”, frisou ele. Desde abril de 2023, o programa já entregou os primeiros 500 km de rede trifásica, beneficiando diretamente 12,3 mil propriedades rurais e impactando mais de 50 mil catarinenses. O investimento nessa fase foi de aproximadamente R$ 70 milhões. O primeiro trecho foi entregue em maio de 2023, em Ibiam, no Meio-Oeste, beneficiando produtores de frutas, leite e suínos. Impacto no agronegócio A substituição da rede monofásica pela trifásica representa um avanço significativo para a produção rural. Com um fornecimento de energia mais estável, os agricultores podem mecanizar e automatizar processos, reduzir perdas e ampliar suas atividades com segurança. Um exemplo dos benefícios da nova infraestrutura é a propriedade do casal Mara e Alcirio Ronchi, em Massaranduba. Eles criam marrecos para revenda e antes da implantação da rede trifásica, a oscilação de energia afetava as incubadoras de filhotes. “As perdas chegavam a até 70% dos ovos. Agora, todos os problemas acabaram. Melhorou 100% e podemos trabalhar com tranquilidade e dobrar a produção até o próximo ano. Atualmente são 5.800 filhotes por semana, mas agora tem como aumentar bastante”, afirmou Alcirio Ronchi, que fornece as aves para frigoríficos da região e também do Rio de Janeiro. Expansão estratégica O presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, ressaltou que o novo investimento reforça o compromisso da companhia com a modernização da infraestrutura elétrica. “Com mais 500 km de rede trifásica, seguimos levando energia de qualidade para os produtores rurais do estado. Essa expansão é essencial para garantir suporte energético ao crescimento e inovação no campo”, afirmou. Já o diretor de Distribuição da Celesc, Cláudio Varella, destacou que a melhoria no fornecimento de energia é um passo essencial para a modernização da produção agrícola. “A tecnologia e a automação são fundamentais para o aumento da produtividade no campo. Com a rede trifásica, o produtor tem mais segurança elétrica para investir em novos equipamentos e ampliar seus negócios”, explicou. A seleção das obras segue critérios estratégicos, priorizando regiões com maior concentração de clientes rurais e atividades produtivas de alto consumo energético, como agroindústrias, produção leiteira e fruticultura. Além disso, são realizadas análises técnicas para avaliar a viabilidade e o impacto da expansão. Participaram ainda do ato os secretários de Estado da Casa Civil, Kennedy Nunes e adjunto da Infraestrutura e Mobilidade, Ricardo Grando, além do deputado federal Carlos Chiodini e dos deputados estaduais Ivan Naatz, Antídio Lunelli, Vicente Caropreso e Maurício Peixer e o prefeito de Massaranduba, Moacir Kasmirski.
DESENROLA RURAL: AGRICULTOR FAMILIAR VAI QUITAR DÍVIDAS E PRODUZIR MAIS ALIMENTOS
Com o programa, o Governo Federal espera fomentar o setor, ampliar a oferta de alimentos e fortalecer a atividade de forma sustentáve A partir de 24 de fevereiro, os produtores da agricultura familiar poderão renegociar seus débitos com instituições bancárias ou com a União com descontos de até 96% no valor da dívida. É o Desenrola Rural, instituído pelo Decreto Nº 12.381, assinado pelo Presidente Lula, na terça-feira (11/2). “O que a gente quer é que esses agricultores voltem a tomar crédito agrícola para produzir alimentos para a mesa do povo brasileiro”, destacou o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, em entrevista à Voz do Brasil desta segunda-feira (17/2). “Nós queremos sugerir ao agricultor brasileiro que tenham alguma restrição de crédito: vá ao seu sindicato, peça para reunirem um grupo de agricultores, vá ao banco que vocês tomaram crédito, renegocie a dívida e tome um novo crédito rural com assistência técnica, porque o que nós queremos é produzir alimentos“, pontuou o ministro. Confira a entrevista aqui. As renegociações das dívidas poderão beneficiar mais de um milhão de agricultores, inclusive pescadores artesanais inscritos no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Por meio desta iniciativa, os beneficiários poderão voltar a acessar o crédito rural e investir em suas atividades produtivas novamente. De acordo com o ministro Paulo Teixeira, a oportunidade é generosa. “Os juros no Brasil estão 13%, os juros do crédito agrícola estão 3% para produzir alimentos, alimentos agroecológicos 2%, comprar máquina pequena também é 2%. O que a gente quer é que esses agricultores possam voltar a tomar crédito para produzir alimentos no nosso país”, afirmou. “As dívidas de até R$ 10 mil terão um desconto de 90%, isso é, se você deve R$ 10 mil vai pagar apenas R$ 1 mil e ainda assim parcelado e, ao mesmo tempo, poder pegar o crédito rural“, completou o ministro. Os produtores podem consultar sua situação junto às instituições com as quais têm dívidas a partir da próxima segunda-feira (24/2). Aqueles que têm débitos inscritos na Dívida Ativa da União têm até o dia 30 de maio para se inscrever no Desenrola Rural. Já para os que têm dívidas junto ao Pronaf, o prazo vai até 31 de dezembro. Com o programa, o Governo Federal espera fomentar esse setor, uma vez que os agricultores familiares e pescadores com restrições financeiras não conseguem ter acesso a outras linhas de crédito rurais que ajudam a aumentar a produtividade de suas atividades. Esta também é considerada mais uma iniciativa para ampliar a oferta de alimentos e fortalecer a atividade de forma sustentável. Além disso, o governo acredita que deve recuperar recursos da União decorrentes da Dívida Ativa. === Com informações e foto: Agência Gov-BR
SENAR PLAY ESTÁ COM MATRÍCULAS ABERTAS PARA MAIS DE 200 CURSOS GRATUITOS
Plataforma do Senar oferece treinamento em diversas áreas do campo A plataforma Senar Play está com matrículas abertas para mais de 220 cursos. Desses, 32 são lançamentos. As capacitações podem ser feitas pelo site e pelo próprio aplicativo do Senar Play, disponível gratuitamente para smartphones com Android ou IOS. Os cursos atendem setores produtivos do agro como agricultura, pecuária, gestão rural, silvicultura, meio ambiente e muitos outros. Possuem diversos recursos interativos como vídeos, podcast, mapa mental, infográficos e apostilas em pdf. Os vídeos e podcast são acessíveis, pois possuem legendas e intérprete de libras. “Com os cursos online, o Senar Play amplia o acesso ao conhecimento e abre oportunidades para o aumento da produtividade, da renda e da qualidade de vida dos brasileiros do campo”, explica a assessora técnica do Senar, Carolina Pietrani. Segundo Carolina, a pessoa cadastrada na plataforma tem acesso a cartilhas, webséries, vídeos, podcasts e tour virtual 360º. “É uma rede de conhecimento e recursos que facilita o aprendizado e contribui com a formação e a profissionalização das pessoas do meio rural em todo o território nacional.” Conheça esse ambiente voltado à capacitação do produtor rural. Acesse https://ead.senar.org.br/ e faça sua inscrição. === Com informações: Assessoria de Comunicação CNA