No encontro organizado pelo Centro Empresarial de Chapecó (CEC), o secretário assinalou estratégias do governo catarinense para a expansão da atividade econômica

O secretário de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos do governo de Santa Catarina, Paulo Bornhausen, esteve em reunião com lideranças empresariais de Chapecó. No encontro organizado pelo Centro Empresarial de Chapecó (CEC), o secretário assinalou estratégias do governo catarinense para a expansão da atividade econômica.

Inicialmente o presidente do CEC, Carlos Roberto Klaus, destacou a importância da reunião para que as lideranças empresariais estejam melhor informadas dos propósitos do governo do Estado. Também detalhou sobre a atuação do Centro Empresarial através de 17 associações e sindicatos empresariais como “força viva que representa o setor de produtivo”.

Além de assinalar a importância de entidades assertivas, o secretário informou da intenção do governo catarinense de valorizar projetos estruturantes nas regiões e respectivos municípios. Acrescentou que será incentivado o que chamou de “tecnologia profunda”, voltada para a biotecnologia longo prazo, inclusive para ampliar as potencialidades do agronegócio.

Paulo Bornhausen destacou a necessidade de planejamento estratégico para o Estado e indicou a orientação do governador Jorginho Mello para que sejam “olhados os próximos 20 anos”, com agenda da Secretaria de Articulação voltada a estratégias comerciais, especialmente quanto à internacionalização dos negócios. O secretário indicou o desejo do governo catarinense de ter olhar geral para o contexto do Estado e enfatizou que a região Oeste possui “uma agenda muito forte em proteína animal”.

NECESSIDADES E DESAFIOS

Para o secretário de Estado de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, diante das necessidades que se apresentam há desafios a serem enfrentados, especialmente para os próximos oito anos. Citou a aplicação de normas da Reforma Tributária, à atenção para a origem e destino da produção catarinense e a melhoria da infraestrutura em termos de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

Acrescentou quanto a medidas relativas ao saneamento básico, pois isso representa fator concorrencial a partir de exigências de compradores externos, ao preparo da mão de obra através da educação e à ampliação da produtividade de micro e pequenas empresas.