Marco reforça a excelência sanitária e o protagonismo do estado na exportação de carne suína
Em 28 de maio de 2015, Santa Catarina foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal como Zona Livre de Peste Suína Clássica (PSC), resultado de um trabalho contínuo de fiscalização e educação sanitária liderado pela Cidasc, órgão de defesa agropecuária estadual. Essa conquista é celebrada dentro do Mês da Saúde Animal e Vegetal, reforçando a importância do status sanitário do estado para a economia e a suinocultura nacional.
Ao longo da última década, o reconhecimento internacional possibilitou a expansão da carne suína catarinense para os mercados mais exigentes do mundo, consolidando o estado como líder nacional em exportações do setor. Atualmente, Santa Catarina é responsável por mais da metade da carne suína brasileira exportada, desempenho atribuído ao rigor no controle sanitário e à cooperação entre os agentes da cadeia produtiva.
A PSC, embora não ofereça riscos à saúde humana, é uma doença viral altamente contagiosa entre porcos e javalis, causando prejuízos econômicos severos. Sua prevenção exige cuidados rigorosos, como a exigência de certificação sanitária na compra de animais, alojamento adequado, alimentação com ração apropriada e a proibição do uso de resíduos com proteína animal. Mesmo com a erradicação da PSC no território catarinense, a Cidasc mantém ações de vigilância contínua para evitar a reintrodução do vírus. A doença permanece de notificação obrigatória e os produtores devem estar atentos a sintomas clínicos nos rebanhos, como febre alta, manchas vermelhas no corpo, andar cambaleante, alterações reprodutivas e mortalidade elevada.
Foto: Júlio Cavalheiro/Arquivo/SECOM
