“REMETENTE SAUDADE” É A GRANDE CAMPEÃ DO 1º BALSEIROS DA CANÇÃO NATIVA

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Foram 20 canções apresentadas nas três noites de festival

A milonga “Remetente Saudade” venceu a primeira edição do festival de música nativista e também conquistou a premiação de melhor melodia, além do prêmio máximo do evento, de R$15 mil, e uma faca da marca Peleador. A canção foi interpretada por Pirisca Grecco, escrita por Leonardo Quadros e musicada por Guilherme Castilhos.

O evento iniciou na sexta feira, 17, com a apresentação de 10 canções e continuou no sábado com a apresentação de outras 10. A final aconteceu na noite deste domingo, 19, no Pavilhão 4 do Parque de Exposição Dr. Valmor Ernesto Lunardi, no bairro Efapi, em Chapecó.

O troféu de prata e a quantia de R$ 10 mil ficou com a canção “Tropeiro das Águas”, interpretada por Cícero Fontoura, artista residente em Santa Maria, RS, letra dos Chapecoenses Luiz Antônio Sega e Edson Marcelo Spode. Já o terceiro lugar recebeu a premiação de R$ 5 mil e foi entregue a “Gaúcho Simplesmente”, interpretada por Ricardo Oliveira, letra de Henrique Fernandes e música de Matheus Couto Bica.

A música mais popular foi conquistada por “Tropa de Toras”, letra de Sandoval Machado e interpretação de Itacir Vieira, ambos de Chapecó. O troféu levou o nome de Nédio Vani, homenagem à memória do grande comunicador, tradicionalista e incentivador da cultura gaúcha em nossa cidade.

Foram premiadas outras categorias como: Melhor Intérprete para Taine Schettert com a música “De Sonhos e Esperas”; Melhor Instrumentista à Gustavo Brodinho, contrabaixo, na canção “Transbordando Coração”; Melhor Letra e Melhor Arranjo para “Territorial” de autoria de Vaine Darde; Melhor Arranjo Vocal para o chamamé “Almas de Madeira, Corações de Rio” interpretada por João Quintana e Grupo Parceria. Para encerrar a premiação, a canção que melhor representou a temática central do festival, recebendo o troféu de Melhor Tema foi a canção “Pelas Terras de Condá”, autoria de Osmar Ransolin e interpretada por Sú Paz. “A letra é um registro da minha admiração e carinho pelo povo e pela história da terra do Desbravador. Estou muito feliz”, afirma Ransolin. Os troféus foram criados e confeccionados pelo artista plástico Xiko Bracht.             

A comissão avaliadora, responsável pela difícil missão de escolher os melhores do festival foi presidida por Jauro Von Gehlen e composta por Edgar Paiva, Jorge Nicola, Jusemar dos Anjos e Rui Carlos Ávila.

 Além das apresentações das músicas classificadas, a terceira noite do festival contou com show instrumental de Michael Hartmann e do cantor Nilton Ferreira. O intérprete da canção vencedora, Pirisca Grecco dedicou o prêmio ao pequeno Afonso, filho do também cantor Cristiano Fantinel, participante do festival, que nasceu durante a realização do evento. Leonardo Quadros, autor da letra vencedora, foi tomado pela emoção ao confidenciar “essa música foi uma homenagem a minha mãe, dona Naura”.

O pioneiro festival reuniu em torno de 2,5 mil pessoas e já faz parte do calendário oficial do município. A Confraria Musiqueira, idealizadora do projeto “Memórias dos Balseiros” através do seu presidente, Milton Hoff, já anunciou a realização da segunda edição do festival para o mês de agosto de 2025 e outros eventos do segmento artístico cultural estão previstos para acontecer. Milton complementa dizendo que “o sentimento é de dever cumprido, a união entre a Confraria Musiqueira, o poder público e o empresariado foi fundamental para a realização do antigo sonho de todos nós”. O evento teve apoio da Fundação Cultural e Prefeitura Municipal. Para ver a finalíssima do festival acesse o link https://www.youtube.com/live/lFrSgE39tSQ?si=C93UQIibx6OFKtAb

Fotos: Cláudia N. Schuster/ Retrato 23

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