A casa histórica da família Bertaso foi construída em 1922, na rua Marechal Bormann

Nesta semana, a Prefeitura de Chapecó teve aprovados recursos de R$ 705 mil, do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados, para restauração da casa histórica da família Bertaso.

O projeto foi apresentado na quarta-feira (11), na centésima reunião do Conselho Gestor do Fundo, presidido pelo Ministério Público de Santa Catarina, pela gerente de Cultura, Patrimônio Histórico e Memória da Secretaria de Cultura de Chapecó, Silvia Baggio, acompanhada do presidente da Fundação Cultural de Chapecó, Jassanan da Silva, do secretário de Governo e Inovação em Políticas Públicas, Adair Niederle, e da diretora de Captação de Recursos, Chaiane Dalla Costa.

O projeto teve parecer favorável da relatora e conselheira do FRBL, Bettina Tomio Heckert, que representa a Polícia Científica de Santa Catarina, e foi aprovada por unanimidade pelos demais conselheiros.

A casa histórica da família Bertaso foi construída em 1922, na rua Marechal Bormann. Em 1991 foi doada para a Prefeitura de Chapecó, que a realocou no Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neves, posteriormente denominado Dr Valmor Ernesto Lunardi.

Em 7 de abril de 2011 a casa tornou-se sede do Museu da Colonização de Chapecó, pelo decreto municipal 23.949, sendo tombada como patrimônio histórico. Em 2020, durante a Pandemia da Covid-19, as atividades foram suspensas. Nesse período a ação do tempo, chuvas, erosão do solo e telhas quebradas causaram danos severos na edificação.

Com a restauração o objetivo é retomar o Projeto Visitando o Museu neste local, incluí-lo nos roteiros do projeto turístico Desbrave Chapecó, realizar exposições e garantir a preservação do patrimônio histórico existente no local.

Com liberação dos recursos serão feitos alguns ajustes do projeto e, em seguida, a licitação para contração da empresa que fará a restauração.