Investigação conclui caso de dois homicídios e uma tentativa em menos de 20 dias, apontando disputa pelo tráfico como motivação
A Polícia Civil concluiu na última quarta-feira (10), o inquérito policial que apurou os homicídios qualificados ocorridos no bairro Chagas, em Xaxim, no Oeste do estado. Os crimes foram registrados no dia 20 de dezembro de 2024. O caso, marcado pela gravidade dos crimes, gerou grande comoção na comunidade local. Graças ao trabalho ágil e eficiente das autoridades, a investigação foi concluída em menos de 20 dias, com a identificação e responsabilização dos envolvidos.
Os crimes, que resultaram na morte de uma jovem de 21 anos e de uma criança de apenas 4 anos, além da tentativa de homicídio contra uma mulher grávida de 24 anos, foram atribuídos a dois suspeitos: um jovem de 18 anos e um adolescente de 16. Após as representações feitas pela autoridade policial, o Poder Judiciário decretou a prisão temporária do adulto e a internação do menor, que foram detidos nos dias 5 e 6 de janeiro, respectivamente.
De acordo com as investigações, os homicídios estão relacionados a uma disputa pelo controle do tráfico de drogas na região. Os suspeitos efetuaram mais de 10 disparos contra as vítimas, todos direcionados à cabeça. A rápida atuação da Polícia Civil incluiu depoimentos de testemunhas, análise de evidências e elaboração de relatórios que permitiram elucidar os fatos e identificar os autores.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, os suspeitos, ao serem interrogados, optaram por permanecer em silêncio. No entanto, as provas coletadas foram suficientes para fundamentar o pedido de conversão da prisão temporária em prisão preventiva para o maior de idade e a manutenção da internação do adolescente. A soma das penas aplicáveis aos crimes, incluindo homicídios qualificados, corrupção de menores e coação no curso do processo, pode ultrapassar 100 anos de reclusão.
A autoridade policial destacou o empenho de sua equipe na resolução do caso e reafirmou seu compromisso com a segurança pública e a justiça. O inquérito já foi encaminhado ao Fórum para análise do Ministério Público e do Poder Judiciário, garantindo o prosseguimento das medidas legais contra os responsáveis.
Foto: Divulgação/PCSC