Ação ocorreu em três municípios e busca ampliar provas sobre fraudes licitatórias em Quilombo
A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da 5ª Delegacia Especializada no Combate à Corrupção (5ª DECOR/Chapecó), desencadeou nesta quarta-feira (26) a segunda fase da operação “Desvio de Rota”. A nova etapa teve como objetivo cumprir mandados de busca e apreensão contra sete novos alvos, ampliando a coleta de provas e aprofundando as investigações.
Os mandados foram cumpridos em Quilombo (SC), São Lourenço do Oeste (SC) e Vitorino (PR), envolvendo pessoas físicas e jurídicas. A fase atual busca reunir novos elementos e esclarecer outras possíveis infrações penais identificadas ao longo da investigação, motivando a abertura de um terceiro inquérito específico.
A ação contou com o apoio da Coordenadoria de Combate à Corrupção (CECOR), do Laboratório de Lavagem de Dinheiro (LAB/LD) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), além das Divisões de Investigação Criminal de São Lourenço do Oeste e Chapecó, e do efetivo da Delegacia do Município de Cordilheira Alta.
Relembre o início da investigação
A operação “Desvio de Rota” teve sua primeira fase deflagrada em 2 de maio de 2024, quando foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão em Quilombo (SC), São Lourenço do Oeste (SC) e Pato Branco (PR). Na ocasião, o foco era esclarecer fraudes licitatórias e outros crimes relacionados à Secretaria de Obras de Quilombo.
Com o avanço dos trabalhos, dois inquéritos foram instaurados e concluídos:
*Primeiro inquérito: oito pessoas foram indiciadas por fraudes licitatórias, lavagem de dinheiro, organização criminosa e outros delitos.
*Segundo inquérito: quatro pessoas foram indiciadas por falsidades e fraudes tributárias.
A fase atual decorre de um terceiro inquérito policial, instaurado após surgirem novos indícios de fraudes e possíveis conexões com outras práticas ilícitas na região de Quilombo e municípios próximos.
A Polícia Civil segue com as investigações para aprofundar a apuração dos fatos e responsabilizar todos os envolvidos.
Foto: Divulgação/PCSC
