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NOMOFOBIA: O MEDO DE FICAR SEM CELULAR

Assunto foi debatido no Chapecó Notícias da Rádio Chapecó FM

A era digital trouxe inúmeras facilidades, mas também gerou novos desafios, como a nomofobia — o medo irracional de ficar sem o celular ou sem acesso à internet. Este transtorno, que afeta especialmente os jovens, pode resultar em angústia, ansiedade e até em problemas de saúde mental. Com o aumento do uso de dispositivos móveis, é fundamental que pais e responsáveis compreendam esse fenômeno e adotem estratégias para mitigar seus efeitos.

A nomofobia, refere-se à ansiedade sentida quando não se tem um celular por perto ou quando a conexão à internet é interrompida. Estudos indicam que esse transtorno pode ser ligado a questões de autoestima, socialização e a necessidade de aprovação social, especialmente entre os adolescentes.

O assunto foi abordado no Chapecó Notícias da Rádio Chapecó FM 100.1 que contou com a presença da Terapeuta de família Fabiana Ribas, especialista em Nomofobia.

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SINAIS DE NOMOFOBIA

Os sinais de nomofobia podem incluir:

Ansiedade intensa ao perceber que o celular está sem bateria ou sem sinal.

Sensação de desamparo ou irritabilidade quando não se pode acessar a internet.

Verificação constante do celular, mesmo em situações sociais.

Dificuldade em se concentrar em tarefas sem a presença do dispositivo.

DICAS PARA PAIS E RESPONSÁVEIS

Educação Digital: Ensine os filhos sobre o uso saudável da tecnologia. Explique a importância de ter momentos offline e as consequências do uso excessivo.

Estabeleça Limites: Defina horários para o uso do celular e da internet. Incentive atividades sem dispositivos, como esportes, leitura ou jogos de tabuleiro.

Seja um Exemplo: Mostre um uso equilibrado da tecnologia. Os filhos tendem a imitar comportamentos dos pais, por isso, pratique o desligamento em momentos familiares.

Promova Atividades Presenciais: Crie oportunidades para que os filhos socializem pessoalmente. Isso pode ajudar a reduzir a dependência das interações virtuais.

Converse Abertamente: Mantenha um diálogo aberto sobre sentimentos e experiências relacionados ao uso da tecnologia. Escute suas preocupações e valide seus sentimentos.

Reconheça Sinais de Alerta: Esteja atento a mudanças de comportamento. Se o seu filho demonstrar sinais de ansiedade severa, considere buscar a ajuda de um profissional.

De acordo com a Terapeuta de família Fabiana Ribas, especialista em Nomofobia, a prevenção e o tratamento da nomofobia envolvem uma abordagem multidisciplinar. Em casos mais severos, a terapia cognitivo-comportamental pode ser eficaz, ajudando os jovens a desenvolverem estratégias para lidar com a ansiedade.

Além disso, o incentivo à prática de hobbies, esportes e atividades ao ar livre é essencial. O contato com a natureza e o envolvimento em atividades sociais podem reduzir a dependência dos dispositivos móveis.

Foto: Mateus Frozza

jornalismo

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