NÉSIO ALVES CORRÊA, O GILDINHO, FUNDADOR DO GRUPO ‘OS MONARCAS’, MORRE AOS 82 ANOS

Compartilhe!

A morte foi registrada às 17h15, deste sábado (11)

O Rio Grande do Sul acaba de perder um de seus maiores artistas, Nésio Alves Corrêa, o Gildinho. Ele morreu aos 82 anos, a uma semana de completar 83 anos, vítima de câncer. O artista fundador do grupo Os Monarcas lutava contra o câncer havia 20 anos, quando descobriu um tumor na tireoide.

Entre curas e retornos dos tumores, seguia nos palcos com a banda que fundara em 1972. No dia 20 de novembro, foi internado no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, com sangramentos e dores ósseas. Durante a internação, os médicos descobriram também um tumor na próstata.

A morte foi registrada às 17h15, deste sábado (11).

O velório deve acontecer neste domingo (12), no CTG Sentinela da Querência, em Erechim.

NOTA

NOTA OFICIAL – OS MONARCAS
É com grande pesar que informamos o Falecimento de nosso Fundador NÉSIO ALVES CORRÊA, GILDINHO como foi imortalizado à frente do Conjunto Os Monarcas. Fica a saudade, fica a lembrança… Permanece a Alegria e o Legado deixado por seus ensinamentos e seu carisma!

Breve História de Nesio Alves Corrêa – “Gildinho”
Gildinho nasceu em Soledade/RS, em 18 de janeiro de 1942, em uma família humilde e numerosa, tendo sido criado em meio às lides campeiras.
Muito cedo perdeu o pai, que era acordeonista, e de quem herdou o amor pela música gaúcha.


Em 1961, com 19 anos, botou o pé no mundo e foi em busca de seu destino, encontrando paragem em Erechim/RS.


Meio acaboclado, mas cheio de determinação, Nesio iniciou, em 1963, o programa radiofônico “Amanhecer no Rio Grande”, pela Rádio Difusão de Erechim. Com a audiência do programa, passou a se solicitado para animar pequenos bailes na região.


Em 1967, Chiquito, o irmão caçula de Gildinho e herdeiro da mesma paixão pela música, mudou-se para Erechim. Unindo forças, formaram a dupla “Gildinho e Chiquito”, que foi o embrião do conjunto musical OS MONARCAS. Apresentaram, por 17 anos, diariamente, um dos mais populares programas de auditório da época, “Assim Canta o Rio Grande”, pela Rádio Erechim.


E se herdou a vocação de gaiteiro de seu pai, foi o conselho recebido de seu ídolo, Oneide Bertussi, que incentivou Gildinho a aprimorar a técnica instrumental, levando-o a dedicar-se, durante anos, ao estudo do acordeon, na Escola de Belas Artes Osvaldo Engel. Transformou-se em professor, atividade que exerceu durante anos, ensinando aos seus alunos xotes, vaneiras, bugios e, sobretudo, o respeito à música regional.


Em 1972, após anos animando bailes na região do Alto Uruguai, fundou, oficialmente, o conjunto Os Monarcas, dando início a uma trajetória de sucessos e reconhecimento ímpar no cenário da música gaúcha.


De fato, o conjunto Os Monarcas consolidou-se como um dos mais respeitados grupos da música regional do Brasil, importante não só pela extensa discografia (51 trabalhos), pelos discos de ouro conquistados (10), os inúmeros troféus, indicações e prêmios colecionados ao longo dos anos, mas, sobretudo, por manter em sua formação um grupo sólido e talentoso, com artistas impecáveis, exercendo inequívoco protagonismo na história da música gaúcha.


“Sou monarca, meu Reino é o Mundo, Minha Missão é levar alegria e a Boa Música a todos Os Rincões!” Gildinho

Com informações do G1/RS e Os Monarcas

Mais notícias

A morte foi registrada às 17h15, deste sábado (11) O Rio …

Em 2023, o índice foi de 3,71% O Índice Nacional de …

Abrir bate-papo
Olá 👋
Podemos ajudá-lo?