Data internacional nasceu de uma luta sangrenta por jornadas justas e virou símbolo global de resistência e conquista
O 1º de Maio, conhecido como Dia do Trabalhador, é comemorado em diversos países como uma homenagem à importância do trabalho e daqueles que constroem o dia a dia da sociedade com esforço, dedicação e profissionalismo. Mas a data vai muito além do descanso e da celebração, ela tem raízes em um movimento histórico por condições de trabalho mais justas.
A origem da data remonte ao ano de 1886, nos Estados Unidos, quando milhares de trabalhadores protestaram nas ruas de Chicago reivindicando a redução da jornada de trabalho para oito horas por dia. Naquela época, era comum que operários enfrentassem jornadas exaustivas, que chegavam a 16 horas diárias. As manifestações se intensificaram ao longo dos dias e, após confrontos com a polícia, resultaram em mortos e feridos, um episódio que ficou conhecido como o Massacre de Haymarket.
Em homenagem aos trabalhadores que participaram desses protestos, em 1889, organizações internacionais definiram o 1º de maio como o Dia do Trabalhador. Desde então, a data passou a ser reconhecida em vários países como um símbolo da luta por melhores condições de trabalho e respeito aos direitos de quem move a economia.
No Brasil, a comemoração começou no início do século XX e o feriado foi oficialmente instituído em 1925. Ao longo dos anos, o 1º de Maio se tornou um momento de reconhecimento das conquistas dos trabalhadores e de valorização do papel de cada profissional na construção de uma sociedade mais equilibrada.
Mais do que relembrar o passado, o Dia do Trabalhador convida à reflexão sobre a importância do trabalho em todas as suas formas, seja no campo, na indústria, no comércio, na educação ou na prestação de serviços. É um dia para reconhecer o valor do esforço diário, da dedicação e da contribuição de milhões de pessoas para o desenvolvimento do país.
Foto: Assessoria de Imprensa Pref. de Chapecó/Arquivo
