As substâncias podem ser depressoras, estimulantes ou perturbadoras da atividade do sistema nervoso central, cujo órgão principal é o cérebro.
Depressoras – diminuem a atividade do cérebro, deixando o indivíduo “desligado”. Reduzem a tensão emocional, a atenção, a concentração, a memória e a capacidade intelectual. Podem produzir sonolência, embriaguez e até coma. São depressores o álcool, os barbitúricos (soníferos), os ansiolíticos (tranqüilizantes), os sedativos (calmantes), o ópio e a morfina, os xaropes e gotas para tosse, e os inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores).
Estimulantes – aumentam a atividade do cérebro, fazendo com que a pessoa fique “ligada”, “elétrica”. As principais são as anfetaminas, a nicotina (presente no cigarro) e a cocaína, que geralmente inibem as sensações de fome, cansaço e sono, podendo produzir estados de excitação e aumento da ansiedade.
Perturbadoras – também chamadas de alucinógenas, modificam a qualidade da atividade do cérebro, que passa a funcionar de forma anormal. Alteram a percepção e o pensamento e produzem alucinações e delírios. As principais são a maconha, o ecstasy e o LSD 25.
Existem ainda os esteróides anabolizantes, usados para aumentar a força muscular, que podem causar hipertensão, tumores no fígado, impotência, calvície, ataque cardíaco.
Fonte: Agência Senado // Foto: Arte ilustrativa / Criação IA GPT
DEPARTAMENTO DE SAÚDE MENTAL, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
O Departamento de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas (Desmad) integra a Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde (SAES) e tem como competência formular, coordenar, implementar, acompanhar e monitorar a política nacional de saúde mental, álcool e outras drogas, e o diálogo com a sociedade brasileira para promover avanços nesta política.
Em consonância com os princípios e diretrizes do SUS e das leis federais, da Reforma Psiquiátrica brasileira e da Luta Antimanicomial, o Desmad busca apoiar o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), que é fundamentada na defesa dos direitos humanos, de desistitucionalização e na reabilitação psicossocial.
Dentre as ações destaca-se o incentivo e a habilitação de serviços de saúde mental, incluindo a ampliação de leitos de saúde mental em hospitais gerais, a habilitação de novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) e Unidades de Acolhimento (UA), bem como a reforma e ampliação dos serviços já existentes. A finalidade é, consolidar os princípios da política que se iniciou a partir de um amplo processo de desinstitucionalização, reorientando o cuidado da assistência hospitalar para a comunitária. O Desmad surgiu com o compromisso de impulsionar a Política de saúde mental, álcool e outras drogas, fundamentada no conceito de Cuidar em Liberdade. O Brasil tem hoje uma das maiores redes de saúde mental do mundo, já internacionalmente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS).