Em termos de pontos, o total é de 78,34, enquanto no mês passado foi de 69,19, o que representa aumento numérico de 9,15 pontos
O Índice de Confiança do Consumidor Chapecoense (ICC), calculado pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó e que tem a parceria do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom) subiu 13,23% neste mês, após três quedas consecutivas. Em termos de pontos, o total é de 78,34, enquanto no mês passado foi de 69,19, o que representa aumento numérico de 9,15 pontos. Essa pesquisa também indica que o Índice de Condições Econômicas (ICE) e o Índice de Expectativas de Consumo (IEC) foram positivos.
Realizada entre os dias 17 e 30 de junho, a amostra foi composta por 155 participantes. A elevação do índice foi puxada pela confiança da população com renda de até R$ 2 mil (34,32%), por consumidores com idade entre 45 e 65 anos (24,44%), e por mulheres (17,75%).
Quanto ao Índice de Condições Econômicas (ICE), a pesquisa mostra aumento de 5,46%, atingindo 78,12 pontos, ante 74,07 de junho, quando houve redução de 12,29%. Os resultados deste mês indicam que os consumidores estão mais confiantes em relação à situação financeira, bem como consideram o momento melhor para adquirir bens duráveis.
A alta no Índice de Expectativas de Consumo (IEC) foi de 18,53%, totalizando 78,45 pontos, enquanto em junho esse número foi negativo em 23,82% sobre maio, com 66,19 pontos. O aumento desse índice em julho indica que os consumidores estão mais otimistas com relação ao futuro.
CAUSAS DA CONFIANÇA
A confiança e expectativa do consumidor chapecoense foi captada em meados de junho e de acordo com o levantamento melhorou um pouco comparada ao mês passado. Para as coordenadoras do projeto, professoras Cássia Heloisa Ternus e Tatiane Salete Mattei, isso pode ser devido à recuperação da calamidade climática no Rio Grande do Sul e à inflação menor comparada ao mês passado (0,21% em junho comparado a 0,46% em maio) conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
As professoras destacam, ainda, que “apesar da recuperação, este ainda é o segundo mês de menor confiança do consumidor desde agosto de 2022”. Diante disso, “as preocupações sobre o efeito dos preços altos e do enfraquecimento da renda nas finanças pessoais e perspectivas de taxas de juros e dólar elevado podem estar impactando esse resultado” concluem.