CASAN RENOVA CONVÊNIO PARA PROTEÇÃO DE MATA CILIAR NA REGIÃO OESTE

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Com investimento de R$ 521 mil, mais 40 famílias poderão ser integradas ao trabalho

A CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) e o Consórcio Iberê assinaram um novo convênio para prosseguir com as ações de proteção e recuperação da Mata Ciliar ao longo de nascentes e cursos d’água na Região Oeste. A renovação vai permitir a continuidade do trabalho desenvolvido desde 2006, que já permitiu o cercamento e a proteção de 353 hectares de áreas ao longo de nascentes e cursos d ‘água em sete municípios.

Com investimento de R$ 521 mil, mais 40 famílias poderão ser integradas ao trabalho, chegando a 539 propriedades de pequenos produtores rurais beneficiadas nos municípios de Águas de Chapecó, Caxambu do Sul, Chapecó, Cordilheira Alta, Guatambu, Planalto Alegre e São Carlos. O investimento no projeto desde o início é superior a R$ 3,5 milhões.

O objetivo é colaborar com a recuperação de nascentes e cursos d’água que são afluentes dos principais mananciais de abastecimento no Oeste, beneficiando mais de 240 mil pessoas da região. “O trabalho será executado a partir de uma metodologia de gerenciamento ambiental participativa, intermunicipal e integrada, compartilhando as responsabilidades, buscando as opções técnicas, de baixo custo, fácil replicabilidade, levando em conta a vivência das pessoas da região”, explica Geciane Pereira Jordani, que integra a equipe executiva do Consórcio Iberê.

A proteção e a recuperação de APP’s de nascentes e cursos d’água se enquadram nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, movimento que tem tanto CASAN como Consórcio Iberê como signatários. Com esse trabalho, investimos no cumprimento de diversos ODS, mas principalmente do Objetivo 6, que é assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos”, explica o engenheiro sanitarista Marcelo Seleme Matias, chefe da Divisão de Recursos Hídricos da Gerência de Meio Ambiente da CASAN.

SAIBA MAIS:

Quanto já foi preservado

O isolamento de Áreas de Preservação Permanente já permitiu a proteção de 353 hectares, o que corresponde a 3,5 milhões de metros quadrados de vegetação de Mata Ciliar, o equivalente a 353 campos de futebol.

Como funciona o trabalho

A proteção da Mata Ciliar é feita com isolamento da Área de Proteção Permanente (APP) ao longo de cursos d’águas que cortam as terras de produtores rurais, impedindo que animais degradem a vegetação ou que lavouras sejam plantadas nesse local. O cercamento das APP’s permite também a redução dos riscos de assoreamento, de problemas causados por enxurradas e o controle da erosão.

RIOS E CURSOS D’ÁGUA JÁ PROTEGIDOS

  • Cidade: Águas de Chapecó

Lajeado Gramados / Lajeado Itacuruba / Lajeado Aguinhas Frias /Lajeado Maidana

  • Cidade: Caxambu do Sul

Lajeado Dom José / Lajeado Pinheiro / Lajeado Caxambu do Sul

  • Cidade: Chapecó

Lajeado São José / Lajeado Veríssimo / Lajeado Tigre / Lajeado Taquara / Lajeado Retiro

  • Cidade: Cordilheira Alta

Lajeado São José / Lajeado Afluente do São José / Lajeado Macuco

  • Cidade: Guatambu

Rio Tigre / Rio Retiro

  • Cidade: Planalto Alegre

Lajeado Tarumã / Lajeado Lambedor / Lajeado Bonito

  • Cidade: São Carlos

Lajeado Marcelino / Lajeado Moraes / Lajeado Jacutinga / Lajeado Jacutinga II / Lajeado Aguinhas / Lajeado Quoati / Rio Chapecó (contíguo)

Imagem: Acervo CASAN

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