Conforme os dados, a redução mais significativa entre os produtos foi verificada na cebola
O preço do cesto de 57 produtos básicos baixou 2,02% em Chapecó neste mês em comparação com agosto, quando também havia registrado queda sobre o valor de julho. Já no ano, a baixa é de 0,26%. Essas são indicações de pesquisa feita pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, em parceria com o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó, nos dias 2, 3 e 4 deste mês. De acordo com o levantamento, o custo médio do cesto é de R$ 2.231,92, enquanto no mês de agosto foi de R$ 2.277,96.
Conforme os dados, a redução mais significativa entre os produtos foi verificada na cebola, em 38,40%, seguida pelo tomate comum, em 34,00%. Já o produto que registrou o maior aumento foi a banana, em 37,74%, seguida pelo álcool líquido, em 21,48%.
A pesquisa identificou, também, que os produtos in natura apresentaram queda em 10,53%, diminuíram também os semi-industrializados em 1,52% e os industrializados em 0,14%. Já os artigos de higiene subiram 2,29% em setembro e no grupo dos materiais de limpeza o aumento foi de 2,22%. O grupo de serviços tarifados, com energia elétrica, água e gás de cozinha, registrou elevação de preços na ordem de 2,42%.
Neste mês, uma família chapecoense necessita de 1,58 salários mínimos líquidos para adquirir o cesto de produtos básicos.
IGUAL AO CESTO, CESTA DIMINUI
A pesquisa também consta de síntese dos preços registrados em Chapecó para os 13 produtos que compõem a cesta básica nacional. São eles: açúcar, arroz, banana, batata inglesa, café moído, carne bovina, farinha de trigo, feijão preto, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate.
O custo da cesta básica, igual ao cesto de 57 produtos, diminuiu neste mês. Do valor médio de R$ 547,05 em agosto, passou para R$ 535,56, com queda de 2,10%. Em comparação a setembro de 2023, se percebe a diminuição de 1,08%. Uma família chapecoense necessita, neste mês, de 0,38 salários para adquirir a cesta básica.
De acordo com o relatório, os principais produtos da cesta básica, arroz e feijão, apresentaram queda de 3% e 3,84% respectivamente neste mês de setembro, assim como já havia ocorrido em agosto de 2024. Conforme a coordenadora do projeto, Tatiane Salete Mattei, o consumidor deve ficar alerta para os próximos meses, pois o clima seco, aliado às queimadas e fumaça, pode afetar as lavouras e aumentar o preço dos produtos agropecuários, além de encarecer o custo da energia elétrica que afeta toda a cadeia produtiva.
Foto e informações: Extra Comunica