TURISTAS ESTRANGEIROS GASTAM US$ 7,3 BI EM 2024, RECORDE EM 15 ANOS

Foto: © Tomaz Silva/Agência Brasil

Segundo Ministério do Turismo, tax free estimulará gastos no país Estimulados pela recuperação das viagens internacionais no pós-pandemia e pela desvalorização do real, os turistas estrangeiros gastaram US$ 7,341 bilhões no Brasil em 2024, divulgou nesta sexta-feira (24) o Banco Central (BC). O valor é o maior em 15 anos, superando inclusive os gastos de 2014, ano de Copa do Mundo no Brasil, quando os turistas de outros países gastaram US$ 6,914 bilhões. Em relação a 2023, os gastos de turistas estrangeiros no país subiram 6,28%. Há dois anos, os visitantes de outros países tinham desembolsado US$ 6,907 bilhões. O avanço pode ser explicado pelo número de turistas do exterior, que saltou 12,6% no ano passado e totalizou 6,65 milhões em 2023. Na comparação de receitas trazidas ao país, os gastos de turistas internacionais em 2024 superaram as exportações de algodão (US$ 5,154 bilhões), de aeronaves (US$ 4,4 bilhões) e de minérios de cobre (US$ 4,16 bilhões) Apenas em dezembro, os turistas estrangeiros desembolsaram US$ 721 milhões no Brasil, alta de 16% em relação ao mesmo mês de 2023, quando eles tinham deixado US$ 622 milhões no país. Segundo o Ministério do Turismo, o resultado de 2024 aproxima o Brasil das metas do Plano Nacional de Turismo, que prevê que o país chegue ao fim de 2027 com 8,1 milhões de turistas estrangeiros e US$ 8,1 bilhões em divisas por ano. Em nota, o ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que o aumento da entrada de visitantes estrangeiros criará mais empregos e impulsionará a economia brasileira. “A chegada de visitantes estrangeiros ao Brasil não apenas movimenta nossa economia, mas também reafirma a força e a beleza do nosso país como um destino desejado no cenário global. Esses recursos são um reflexo do potencial do turismo em gerar empregos, fortalecer comunidades e promover desenvolvimento. Estamos prontos para receber o mundo de braços abertos, com a hospitalidade que só o Brasil sabe oferecer”, declarou o ministro. Tax free Uma das apostas do governo para elevar o número de turistas estrangeiros no país é a regulamentação da reforma tributária. Sancionada no último dia 16, a lei complementar institui o programa Tax Free, por meio do qual visitantes de outros países poderão pedir o reembolso de impostos sobre produtos comprados no Brasil e embarcados na bagagem. Esse sistema existe em diversos países, quando o valor total das mercadorias ultrapassa determinado valor. Para o ministro do Turismo, o Tax Free não apenas estimula o turismo internacional, mas fortalece a economia local. “O Brasil, o Governo Federal e o Congresso deram um grande passo para o crescimento do turismo nacional. Oferecer no Brasil o programa Tax Free para visitantes internacionais significa fortalecer a competitividade dos nossos destinos. Isso representa mais receitas entrando em nossa economia, ampliando a geração de renda e emprego”, disse Celso Sabino por meio de nota. === Com informações: Agência Brasil Foto de capa: © Tomaz Silva/Agência Brasil

BRASIL E EUA ASSINAM ACORDO PARA TROCAR INFORMAÇÕES SOBRE DEPORTADOS

Foto Arquivo / Brasília (DF) 01/11/2023 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assina decreto para GLO em portos e aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Objetivo é garantir segurança e tratamento digno aos brasileiros O Brasil e os Estados Unidos assinaram acordo para a troca de informações sobre deportados e operação de voos. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a ideia é garantir segurança e tratamento digno para os brasileiros que retornam ao país. Para isso foi criado um grupo de trabalho com a Embaixada americana. A medida permite uma linha direta de comunicação e o acompanhamento em tempo real dos próximos voos. A proposta, inclusive, foi tema de reunião do presidente Lula com ministros, em Brasília, nesta semana. O governo então anunciou que vai montar um posto de acolhimento humanitário no Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, em Minas Gerais. Vai ajudar também os repatriados a voltar ao mercado de trabalho. As ações foram tomadas diante de irregularidades em um voo com 88 brasileiros deportados dos Estados Unidos, na última sexta-feira. O avião seguia para Belo Horizonte, em Minas Gerais, mas fez uma parada em Manaus, no Amazonas. A aeronave apresentou problemas técnicos, como mau funcionamento do ar condicionado. Os passageiros chegaram algemados e foram libertados pela Polícia Federal. Houve relatos de agressões dos agentes americanos e de falta de comida e de acesso a banheiro. Por causa disso, os repatriados seguiram em um voo da FAB até o Aeroporto de Confins, na capital mineira. === Com informações: Agência Brasil e Rádio Nacional Foto Arquivo / Brasília (DF) 01/11/2023 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assina decreto para GLO em portos e aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

INFLAÇÃO DO ALUGUEL DESACELERA PARA 0,27% EM JANEIRO

© Paulo Pinto/Agência Brasil

Em 12 meses, índice acumula alta de 6,75% afirma Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como a inflação do aluguel, avançou 0,27% em janeiro, mas desacelerou em relação a dezembro, quando registrou alta de 0,94%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 6,75% nos últimos 12 meses. Em janeiro de 2024, o IGP-M subiu 0,07%, porém ainda registrava queda acumulada de 3,32% em 12 meses. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). “Em janeiro de 2025, a inflação ao produtor desacelerou devido à queda nos preços da soja, do gado bovino e suíno. No varejo, a inflação permaneceu contida, já que a alta dos alimentos foi compensada pela redução no preço da energia. Na construção civil, no entanto, os reajustes salariais sustentaram a aceleração da inflação interanual do setor”, explica André Braz, economista do Ibre/FGV. Em janeiro, a taxa do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou para 0,24%, registrando recuo significativo em relação ao avanço de 1,21% observado em dezembro. O grupo de Bens Finais retrocedeu para 0,79% em janeiro, após registrar alta de 0,83% em dezembro. Seguindo esse comportamento, o índice correspondente a Bens Finais, que exclui os subgrupos de alimentos in natura e combustíveis para consumo, passou de 1,20% em dezembro para 0,71% em janeiro. A taxa do grupo Bens Intermediários subiu 1,26% em janeiro, superior à do mês anterior, quando registrou taxa de 0,47%. O índice de Bens Intermediários (excluindo o subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção) subiu 1,20% em janeiro, alta superior à apurada em dezembro, de 0,46%. O grupo das Matérias-Primas Brutas caiu 0,75% em janeiro, registrando uma inversão em sua taxa após subir 2,35% em dezembro. Segundo a FGV, em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de 0,14%, apresentando ligeira aceleração em relação ao mês anterior, quando o índice subiu 0,12%. Entre as oito classes de despesa que compõem o índice, cinco apresentaram avanços nas suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (0,20% para 0,57%), Alimentação (1,09% para 1,31%), Vestuário (-0,11% para 0,63%), Transportes (0,30% para 0,44%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,02% para 0,15%). Em contrapartida, os grupos Habitação (-1,08% para -1,65%), Despesas Diversas (0,85% para 0,29%) e Comunicação (0,06% para -0,03%) exibiram recuo em suas taxas de variação. Em janeiro, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,71%, taxa superior à observada em dezembro, de 0,51%. O grupo Materiais e Equipamentos recuou de 0,57% para 0,43%; o grupo Serviços variou de -0,25% para 0,41%; e o grupo Mão de Obra avançou de 0,53% para 1,13%. === Com informações: Agência Brasil Foto: © Paulo Pinto/Agência Brasil

RECONSTRUÇÃO DO RS: “CHEGOU A FASE DAS GRANDES OBRAS,“ AFIRMA RUI COSTA

Foto: Wagner Lopes/CC

A restruturação das cidades gaúchas, com obras estruturantes, estará sob supervisão do recém-instalado Conselho de Monitoramento das Ações e Obras para Reconstrução do RS OGoverno Federal abre uma nova fase de apoio ao Rio Grande do Sul com obras estruturantes que darão ao estado a capacidade de enfrentar chuvas, para que a tragédia ocorrida em maio de 2024 não se repita. Nesta terça-feira (28), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, abriu agenda no estado para fazer um balanço de ações federais em prol da reconstrução e para dar largada ao trabalho do Conselho de Monitoramento das Ações e Obras para Reconstrução do RS. Um órgão consultivo, formado por agentes federais e estaduais, responsável pela gestão de um grande volume de recursos (R$6,5 bilhões) a ser aplicado em ações estruturantes. Entre os empreendimentos prioritários estão a construção de diques para controlar a água de rios e lagos em Porto Alegre, Alvorada, Gravataí, Viamão e Cachoeirinha; a estação de bombeamento de águas pluviais em Eldorado do Sul; o sistema de dique com elevação e proteção em Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, Nova Santa Rita, Rolante, Novo Hamburgo, Campo Bom, São Leopoldo, Igrejinha e Três Coroas; a casa de bombas em São Leopoldo; melhorias nos sistemas de proteção com galerias de águas pluviais, canais fechados, estação de bombeamento de águas pluviais e canais abertos, beneficiando toda Região Metropolitana de Porto Alegre; entre outros projetos. “O fundo que criamos para garantir a execução dessas obras será monitorado pelo Conselho. São R$6,5 bilhões já em caixa para essas intervenções tão necessárias e todo rendimento deste fundo ficará aqui para o estado do Rio Grande do Sul. Então, essas grandes obras têm recursos garantidos. Uma vez licitada, a obra não terá risco de continuidade por ausência de recurso”, destacou o ministro Costa, que coordena o Conselho. Desapropriação com indenização por avaliação Rui Costa aproveitou a reunião de balanço de ações, que teve participação do governador Eduardo Leite e de prefeitos do estado, para tranquilizar a população gaúcha sobre a forma de indenização daqueles que possuem imóveis comerciais e/ou residenciais na área em que essas grandes obras precisarão passar. “A informação de que o teto para indenizações será em observação ao programa Minha Casa, Minha Vida é falsa”, garantiu o ministro ao explicar que todas as indenizações das desapropriações necessárias “serão conforme a norma legal”, por “avaliação do local”, explicou. Balanço da reconstrução Confira aqui a apresentação detalhada A reunião desta terça-feira permitiu que o ministro Rui Costa aprofundasse aos gestores estaduais e municipais o empenho histórico promovido pelo Governo Federal, por determinação do presidente Lula, para a reconstrução do estado. De acordo com o ministro, foram investidos R$81,4 bilhões nesse desafio, que é considerado a maior tragédia climática da história do país, “com apoio federal sem precedente”, afirmou o ministro da Casa Civil. Ele voltou ao cenário de devastação deixado pelas inundações apontando 323 municípios em estado de emergência, 95 em estado de calamidade pública, área alagada comparada a 3.5 milhões de campos de futebol, atingindo 455 mil domicílios e 75,3 mil empresas, 183 vítimas fatais, 806 feridos , 581.638 pessoas desalojadas e 81.170 pessoas em abrigos. Foi diante desse cenário que o trabalho federal ocorreu, com ações para resgate imediato, apoio às famílias, apoio às empresas, apoio ao setor público, frentes de atuação que englobam o montante de R$81,4 bilhões. “Esses recursos vieram do Orçamento da União, de liberação para o estado, municípios, de renegociação de dívidas de agricultores, alguns inclusive com dívida zerada, elencou Costa. Ele ainda destacou que “não há investimento desse volume em nenhuma tragédia que tenha acontecido na história do Brasil”. Assinatura de documentos para ações de apoio à reconstrução. Fotos: Wagner Lopes/CC Também durante a reunião, alguns documentos foram assinados dando seguimento às ações de apoio à reconstrução, como termo de cooperação para a transferência das famílias que estão em área de abrangência do perímetro de obras e irão para aluguel social enquanto a residência em definitivo não esteja endereçada; assinatura de contratos dos empreendimentos do MCMV em Porto Alegre, Canoas e Encantado; assinatura de contratos de compra assistida, entre outros. Compõem a comitiva do ministro Rui Costa, a ministra da Saúde, Nísia Trindade; o ministro em exercício da Integração e do Desenvolvimento Regional, Valder Ribeiro; e o presidente da Caixa, Carlos Vieira. Novo PAC Ainda no Rio Grande do Sul, o ministro da Casa Civil promoverá reunião com o governo do Estado para um raio-x das obras do Novo PAC em andamento no estado que são de responsabilidade estadual e, num segundo momento, uma reunião com prefeitos e prefeitas com o mesmo intuito: acelerar as ações do Novo PAC, desta vez as que são de responsabilidade municipal.

CORDILHEIRA ALTA: SAFRA DE MILHO 2024/2025 APRESENTA RESULTADOS PROMISSORES

Além das condições climáticas favoráveis, os bons resultados nas lavouras também são frutos dos investimentos dos produtores na escolha de bons híbridos, no uso de fertilizantes adequados e no manejo eficiente do solo Após vários anos de adversidades na produção agrícola, causadas por eventos climáticos desfavoráveis e pela ação de pragas, como a cigarrinha, a safra de milho 2024/2025 tem apresentado resultados excelentes para os produtores de Cordilheira Alta e região. O cereal, que em nosso município é quase totalmente destinado à alimentação de bovinos de leite e corte, demonstrou elevados índices de produtividade, tanto em matéria verde quanto em volume de grãos e amido – o principal carboidrato na dieta de ruminantes. Além das condições climáticas favoráveis, os bons resultados nas lavouras também são frutos dos investimentos dos produtores na escolha de bons híbridos, no uso de fertilizantes adequados e no manejo eficiente do solo. A colheita do milho na forma de silagem é essencial para garantir a boa produtividade dos rebanhos de bovinos, independentemente do sistema produtivo adotado. Para a produção de bovinos de leite e corte confinados, a silagem é o principal alimento ao longo do ano. Já na produção extensiva, ela é fundamental para garantir a alimentação dos animais, especialmente durante o período de vazio forrageiro. Embora a safra cheia seja motivo de celebração, ela também traz desafios, especialmente no que diz respeito à colheita, que precisa ser realizada em uma janela de tempo curta, alinhada com o ciclo de todas as lavouras. Apesar dos desafios, com planejamento detalhado, visitas às propriedades para o reconhecimento das áreas a serem colhidas, orientações técnicas sobre o ponto de corte e uma equipe de operadores comprometida, bons resultados foram alcançados, atendendo todos os produtores que solicitaram o serviço, conforme a janela de colheita de cada propriedade. Leandro Cardoso, produtor rural e morador da Linha Rodeio Bonito, destaca a importância do serviço prestado pela prefeitura: “Não adianta o tempo estar favorável se, na hora de colher, não conseguirmos fazer isso no momento certo e armazenar adequadamente. É uma alegria ter uma safra boa, cheia. Cada ano fica mais difícil produzir uma boa safra. Precisamos investir cada vez mais em solo, fertilizantes e insumos, mas este ano realmente nos surpreendeu. Desta forma, é muito importante ter o apoio da prefeitura, aí o sucesso é em conjunto”, destaca. Para o Secretário de Agricultura, Indústria e Comércio, Claudio João Possa, o êxito na colheita e no atendimento aos produtores é resultado de uma equipe unida, engajada e sempre disposta a apoiar os produtores. “Apesar das dificuldades operacionais enfrentadas, conseguimos atender a essa demanda graças ao empenho e comprometimento dos servidores, que se dedicaram plenamente à prestação de serviços e ao atendimento de qualidade aos nossos produtores”, destaca Ciente dos desafios futuros, a Secretaria da Agricultura celebra a colheita de 95% da silagem. Agora, segundo o Secretário, a equipe já está estudando maneiras de otimizar a colheita do milho nas próximas safras. O objetivo é que a boa qualidade do grão na lavoura seja refletida na qualidade da silagem fornecida aos animais, incentivando os produtores a inovarem e acompanharem a evolução do setor agropecuário. === Fotos e informações: Secretaria de Agricultura, Indústria e Comercio de Cordilheira Alta

ESTAÇÃO VERÃO: CORPO DE BOMBEIROS MILITAR REGISTRA 2.846 OCORRÊNCIAS COM ÁGUA-VIVA EM SETE DIAS E INSTRUI O QUE FAZER EM CASO DE LESÕES

Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Arquivo / SECOM

Saiba o que fazem em caso de acidente com água-viva na praia ou no mar De 21 a 27 de janeiro, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) registrou um volume menor de ocorrências nas praias do estado, comparado ao boletim da última semana. Ao todo, foram contabilizados 136 salvamentos por afogamento, 322 crianças perdidas foram encontradas, 512 crianças formadas no Programa Golfinho, 989 mil ações de prevenção foram realizadas por guarda-vidas e 2.849 ocorrências relacionadas a águas-vivas foram registradas. Os dados da última semana podem ser acessados clicando aqui.  Ainda no período de de 21 a 27 de janeiro, o batalhão com maior índice de registros de ocorrências com águas-vivas foi o 4º BBM, com 1.603 casos, abrangendo as praias de Passo de Torres, Balneário Gaivota, Balneário Arroio do Silva e Balneário Rincão. Em seguida, o 10º BBM, que atende as praias de Palhoça e Governador Celso Ramos, registrou 517 ocorrências. O 1º BBM, responsável pelas praias de Florianópolis, contabilizou 380 casos. Comparando com os anos anteriores, no mesmo período em 2024, o 8º BBM (que atua nas praias de Laguna, Imbituba e Garopaba) liderou com 917 ocorrências, seguido pelo 4º BBM com 874 e o 1º BBM com 705. Em 2023, os registros foram: 4º BBM com 1.008, 8º BBM com 823 e 1º BBM com 785. Para entender melhor sobre estes animais marinhos, o professor Charrid Resgalla Jr., da Escola Politécnica da Univali, esclarece alguns pontos. Segundo o especialista, a atual incidência de águas-vivas em Santa Catarina pode ser considerada abaixo do normal, com base em estudos realizados ao longo de 10 anos. Espécies mais comuns em Santa Catarina Foto: Divulgação / CBMSC Água-Viva Reloginho (Olindias sambaquiensis) Essa espécie é a mais frequente no estado. É quase invisível aos banhistas, o que aumenta o risco de contato. Os casos ocorrem ao longo de todo o ano, com picos no final do inverno e na primavera/verão. A maior incidência costuma ocorrer em fevereiro e nos finais de semana, pois conforme o número de banhistas nas praias aumenta, mais ocorrências são registradas. Após o Carnaval, o índice de ocorrências diminui consideravelmente.  Chamada popularmente de “Reloginho”, costuma permanecer na zona de rebentação e é trazida pelo vento sul. “Quando esse vento persiste por um ou dois dias, há maior probabilidade de ocorrências com águas-vivas”, explica o professor Charid. Essa espécie possui dois ciclos de vida por ano, com duração de 4 a 6 meses. Caravela Portuguesa (Physalia physalis) A Caravela Portuguesa é facilmente identificável por seu flutuador azul intenso e uma vela que a auxilia no deslocamento. Embora menos comum, seu veneno é mais potente, podendo causar náuseas, vômitos e reações graves que podem exigir atendimento médico. Ela é trazida pelo vento leste, vinda do litoral do nordeste do país. Em Santa Catarina, sua maior incidência ocorre em dezembro e janeiro, não sendo registrada ao longo de todo o ano. Diferenças entre Reloginho e Caravela Portuguesa A queimadura causada pelo Reloginho provoca ardência moderada, enquanto a da Caravela é mais intensa e pode deixar marcas em linha na pele, ao contrário dos inchaços redondos provocados pelo Reloginho. Para os dois tipos de água-viva, a corrente marítima é o principal fator que influencia sua presença, independente de condições climáticas como calor ou chuva. Por que o Sul do Estado registra mais ocorrências? “O Litoral sul de Santa Catarina é menos recortado e mais exposto aos ventos, facilitando o transporte de águas-vivas para a praia. A inclinação da costa e a forma retilínea da região contribuem para os altos índices de ocorrências, diferentemente do Litoral norte, que possui uma geografia mais protegida”, esclarece o professor. O que fazer em caso de queimadura por água-viva? Dependendo da gravidade, o guarda-vidas poderá acionar uma ambulância para atendimento médico. Como são registrados os dados de águas-vivas pelo CBMSC? As ocorrências são registradas pelos guarda-vidas a cada vez que é prestado atendimento a uma vítima de queimadura por água-viva. Sendo assim, a corporação atua no socorro e na prevenção a novos casos, ao indicar o local em que alguém avistou uma água-viva colocando a bandeira lilás na praia. Estes locais sinalizados devem ser evitados.  Como prevenir? :: A seguir os dados referentes ao período de 21 a 27 de janeiro de 2025 (O número pode sofrer atualizações). === Com informações: CBMSC | Imprensa Foto de capa: Ricardo Wolffenbüttel / Arquivo / SECOM

CORAÇÃO, FORÇA MOTRIZ DA VIDA

Foto: Imagem gerada por IA (DALL·E) via ChatGPT

Principal músculo do corpo humano, órgão vital que bombeia o sangue para todo o corpo O coração humano é formado pelo músculo cardíaco (miocárdio), revestido externamente por uma membrana denominada pericárdio e internamente pelo endocárdio. Ele está situado dentro da caixa torácica, o que lhe confere maior proteção. A contração do coração é automática, diferente dos demais músculos do corpo, assim, o movimento do coração se dá independente da nossa vontade por possuir um sistema de estímulos elétricos próprios. O coração, órgão principal do sistema cardiovascular, é uma câmara oca com quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos. Localizado no interior da cavidade torácica, possui o formato de um cone invertido com o ápice voltado para baixo e apresenta o volume aproximado de uma mão fechada. Normalmente pesa cerca de 250 a 350 g e se contrai de 60 a 100 vezes por minuto para impulsionar o sangue para o restante do corpo. O transplante de coração é recomendado a pessoas com insuficiência cardíaca e que não respondem a nenhum tratamento ou cirurgia. Função do coração A função primordial do coração é bombear o sangue para todo o corpo. É considerado a estrutura central do sistema circulatório, bombeando sangue oxigenado (arterial) para as diversas partes do corpo e para os pulmões o sangue venoso (cheio de gás carbônico) para ser novamente oxigenado. A importância do coração é tamanha que, quando o coração para de bater, nenhum outro órgão ou função continua funcionando no organismo. Saiba mais sobre o coração Algumas doenças cardíacas podem ser identificadas pelo aparecimento de alguns sinais e sintomas, como falta de ar, tontura ou desmaio frequente, cansaço fácil, palpitações, inchaço nos tornozelos ou dor no peito, sendo recomendado ir ao cardiologista caso os sintomas se mantenham por vários dias, piorem ao longo do tempo ou surjam muito frequentemente. Muitas doenças cardíacas podem não apresentar sintomas e só acabam sendo descobertas após exames de rotina, como o eletrocardiograma (ECG) ou o teste de esforço. Fique atento aos sinais e não demore em procurar ajuda especializada. Quanto mais sintomas sentir, maior é a probabilidade de apresentar um quadro de insuficiência cardíaca. As pessoas que possuem mais chances de sofrer com doenças do coração são aquelas que têm antecedentes familiares com problemas cardíacos, os que estão acima do peso ideal, fumam ou possuem outras doenças associadas, como diabetes, hipertensão e aterosclerose. Principais doenças do coração As doenças cardiovasculares representam uma das maiores causas de mortes em todo o mundo, ocorrem mais frequentemente em pessoas a partir dos 50 anos, embora possam acometer indivíduos de todas as idades. Na maioria das vezes a doença cardiovascular se dá em razão de hábitos pouco saudáveis. Tabagismo, obesidade, estresse, má alimentação e falta de exercícios físicos estão associados ao surgimento das principais doenças cardiovasculares. As principais doenças cardíacas são: Pessoas com hipertensão, diabetes e colesterol alto são mais suscetíveis a sofrer com problemas cardiovasculares caso não se previnam. Por isso, na maior parte dos casos, os riscos de cardiopatia podem ser prevenidos por meio de práticas saudáveis ao longo da vida e realização de check-up junto a um cardiologista com regularidade. Como prevenir doenças cardíacas A maioria das doenças cardiovasculares pode ser prevenida por meio da abordagem de fatores comportamentais de risco – como o uso de tabaco, dietas não saudáveis e obesidade, falta de atividade física e uso nocivo do álcool, utilizando estratégias para a população em geral. A adoção de alguns hábitos e medidas contribui para prevenir o surgimento de doenças cardíacas: Exames que identificam problemas no coração O médico cardiologista irá determinar quais exames fazer. Os mais comuns são: === Foto: Imagem gerada por IA (DALL·E) via ChatGPT Com informações: Ministério da Saúde / Atenção Especializada à Saúde  Sistema Nacional de Transplantes  Sobre Doação de Órgãos  Transplante de órgãos

MAIS DE 723 MIL EMPRESÁRIOS JÁ FIZERAM O PEDIDO PARA INGRESSAR NO SIMPLES NACIONAL

Amanhã 31 de janeiro é o prazo final para realizar a opção pelo regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido A solicitação de opção pelo Simples Nacional por empresas já constituídas ocorre em janeiro de cada ano, até o seu último dia útil, conforme o que determina a Lei Complementar – LC nº 123/2006. A pouco dias do final do prazo, foram realizadas 723.684 solicitações de opção pelo regime do Simples Nacional. Desse total, 468.415 estão pendentes por não estarem regularizadas perante as exigências de ingresso ao regime instituídas pela LC 123/2006 e 255.269 tiveram a solicitação deferida por não possuírem irregularidades, já constando no sistema como optantes a partir de 1º/1/2025. A tabela abaixo mostra o quantitativo de contribuintes que solicitaram opção pelo Simples Nacional por Estado: A empresa que perder o prazo de opção em janeiro de 2025, somente poderá nova opção em janeiro de 2026. Acesse o Perguntas e Respostas aqui. === Com informações: Agência Gov | Via Receita Federal

MINISTÉRIO DA SAÚDE PUBLICA PRIMEIRO REPASSE DE 2025 PARA A ENFERMAGEM

Rovena Rosa/Agência Brasil

Para este ano também estão previstas 13 parcelas da assistência financeira complementar da União E ontem (29/1), foram publicadas a Portaria GM/MS nº 6.565 e a Portaria GM/MS n° 6.566, que trazem os valores referentes à primeira parcela deste ano do repasse da Assistência Financeira Complementar (AFC) da União para o cumprimento do Piso Nacional da Enfermagem a estados e municípios. O montante é destinado aos entes federados para realizarem o pagamento do piso de trabalhadores da categoria. A AFC da União é operacionalizada pelo Ministério da Saúde que, por intermédio de portarias, tem estabelecido critérios e procedimentos necessários para que estados, municípios e o Distrito Federal, bem como entidades filantrópicas contratualizadas com Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na Área de Saúde (CEBAS) e que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS), além das contratualizadas que atendam, no mínimo, 60% de seus pacientes pelo SUS, cumpram o piso da enfermagem. Saldo em Conta Desde a portaria do mês de outubro de 2024, com o objetivo de priorizar a otimização da aplicação financeira dos recursos, a pasta não realiza o repasse para os entes federados que já possuem em conta dos fundos municipais ou estaduais um montante superior aos três últimos repasses, de acordo com o previsto na Lei nº 14.434, de 4 de agosto de 2022 . A liberação de novos valores será retomada após apresentação das devidas justificativas e comprovantes da aplicação dos recursos anteriores. É importante pontuar que profissionais que são ligados a esses estados e municípios, e que têm direito a receber o pagamento do piso via AFC da União, continuarão a receber o pagamento normalmente, sendo usado o valor existente no saldo da conta. Mais informações sobre o piso da categoria estão disponíveis na página da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) === Com informações: Agência Gov | Via Ministério da SaúdeFoto: Rovena Rosa/Agência Brasil

FERROVIAS DE SANTA CATARINA TRANSPORTARAM 6,8 MILHÕES DE TONELADAS DE CARGAS EM 2024

Foto Divulgação FTC

Maior volume de carga transportada foi de carvão mineral A movimentação de cargas nas ferrovias que cortam o Estado de Santa Catarina fechou o ano de 2024 com um total de 6.842.869 toneladas. Os dados foram apurados pela Gerência de Ferrovias da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), conforme informações da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Pela Rumo Logística foram transportadas 3,7 milhões de toneladas e pela Ferrovia Tereza Cristina foram 3,09 milhões de toneladas. De acordo com o secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias, o Governo do Estado trabalha para garantir investimentos que tornem o modal uma alternativa logística cada vez mais eficiente. “Temos uma subutilização das nossas ferrovias. Em outras épocas as malhas existentes já transportaram três vezes mais do que transportam agora. Uma das missões dadas pelo governador Jorginho Mello é encontrar formas para que este modal seja revitalizado e volte a ser uma alternativa logística para a indústria catarinense”, afirma o secretário da SPAF, Beto Martins. Atualmente Santa Catarina tem dois projetos em desenvolvimento. Um deles, de 319 quilômetros entre as cidades de Chapecó e Correia Pinto, e outro, de 62 quilômetros, entre Navegantes e Araquari. O investimento do Estado é de cerca de R$ 32 milhões e eles deverão ser concluídos em 2025. A Spaf também está atuando na construção da Lei Estadual de Ferrovias que também será encaminhada para a Alesc neste ano. A proposta será fundamental para que o Estado possa ter autonomia para autorizar a concessão de novos trechos ferroviários. Entre as cargas movimentadas em 2024 destacam-se soja e carvão mineral, com 2,5 milhões de toneladas, respectivamente, e milho com 1,06 milhões de toneladas. Outras cargas conteinerizadas, combustíveis (álcool, gasolina e óleo diesel) e insumos agrícolas (adubo, cloreto de potássio, fosfato e ureia), completam o rol de produtos movimentados. A movimentação em todas as ferrovias do país foi de 534,9 milhões de toneladas. O Estado tem 763 km de ferrovias em atividade, o que representa 4,4% da malha ferroviária brasileira. === Com informações: Assessoroa de Comunicação da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias | SPAF – Santa Catarina Foto de capa: Divulgação FTC