PROGRAMA DE RASTREABILIDADE TRAZ MAIS TRANSPARÊNCIA PARA TODA A CADEIA PRODUTIVA BRASILEIRA

CNA/Wenderson Araujo/Trilux

Em entrevista à Voz do Brasil, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Irajá Lacerda, detalhou a iniciativa que faz parte do Programa Brasil Agro Mais Sustentável O Programa Nacional de Rastreabilidade Voluntária (PNRV) foi lançado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), na última semana durante a COP 30, em Belém. A iniciativa permitirá o monitoramento em tempo real de toda a cadeia produtiva e logística do agronegócio brasileiro.  Para o secretário-executivo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Irajá Lacerda, o programa vai trazer transparência e segurança para o setor.  Então, você traz transparência, desde as boas práticas, até a exportação, até o balcão. Eu falo que é a cadeia de custódia, trazendo eficiência para a política pública e transparência aos mercados consumidores”, destacou o secretário em entrevista à Voz do Brasil desta quarta-feira (26/11). Leia a entrevista completa a seguir:  Secretário, vamos começar então pelas dívidas rurais, assunto que é de grande interesse dos produtores em todo o país. O que o Ministério da Agricultura tem feito em relação aos produtores rurais que não têm conseguido quitar suas dívidas, especialmente situações como essa que a gente viu no Rio Grande do Sul, a gente teve agora também este mês no Paraná, a questão do tornado. O que o Ministério da Agricultura tem feito em relação a essas pessoas?  Mariana, é importante a gente conseguir entender todo esse contexto. Nós temos que dividir duas ações. A política pública, ela veio evoluindo e nós temos uma regra que é o Manual do Crédito Rural, onde ele prevê as competências dos bancos que são os entes responsáveis pela distribuição desse dinheiro subsidiado pela administração pública. E a outra medida é a medida que é a medida emergencial. O que nós estamos conseguindo observar é que é necessário trazer essa garantia para os produtores. A grande reclamação que nós estamos vendo por parte dos produtores é o não cumprimento do Manual do Crédito Rural por parte das instituições financeiras. Então, nós temos dois caminhos diferentes. O primeiro, de atender com o recurso que foi R$ 12 bi, que são destinados a esse recurso emergencial. Mas, por parte nós da administração pública, do Governo Federal, estamos empenhando todos os esforços para não deixar os nossos agricultores serem vítimas de práticas abusivas, que é a grande reclamação dos produtores. Porque, dentro da medida provisória, ela tem um critério, a quebra de duas safras, enfim. Mas, a medida provisória abarca 1.400 municípios só. Mas, nós temos no Brasil mais 992 municípios que tiveram eventos climáticos e que os produtores também precisam do auxílio do Governo Federal, tanto no crédito extra, mas também no apoio na defesa da validade do cumprimento do Manual do Crédito Rural. Então, como o dinheiro público é finito, nós precisamos ter sabedoria e ter efetividade de separar tudo isso para que nós possamos garantir que esse atendimento chegue ao produtor rural o mais rápido possível. Então, o Governo Federal vem empenhando todos os esforços na defesa do produtor rural. Secretário, a gente falou agora no início da entrevista, o Ministério da Agricultura lançou esse mês o Programa Nacional de Rastreabilidade Voluntária. Explica pra gente como é que funciona o programa e como se relaciona com a COP 30 e os novos modelos de produção agropecuária discutidos lá. Luciano, a agropecuária brasileira se transformou nos 50 anos. Nesse ano, do governo do presidente Lula, foram abertos mais de 470 mercados. Isso aumenta as exigências internacionais. Então, o Ministério da Agricultura, buscando cumprir, atender essa exigência, trazendo mais transparência a toda a cadeia produtiva, nós lançamos o Programa Brasil Agro Mais Sustentável, o qual o Programa Nacional de Rastreabilidade é um item integrante. Então, nós temos a boa prática, a verificação de grãos e monitoramento e o Programa Nacional de Rastreabilidade Voluntária. Então, você traz transparência, desde as boas práticas, até a exportação, até o balcão. Eu falo que é a cadeia de custódia, trazendo eficiência para a política pública e transparência aos mercados consumidores. Mas, também, o grande ganhador desse programa são os operadores logísticos, os caminhoneiros, porque eu sempre digo, o caminhoneiro quer carregar, descarregar e carregar de novo e voltar para casa com segurança. Então, esse programa vai trazer transparência e segurança para todos os brasileiros.  Mas como é que funciona a rastreabilidade? O que a gente está chamando aqui de rastreabilidade? Você saber de onde veio aquele grão, aquela carne?  Começa desde as boas práticas, qual tipo de prática foi aplicado na implementação dessa cadeia produtiva. Depois, todo esse trajeto monitorado dentro da fazenda, desde o plantio até a ecoleita e da fazenda até o porto ou até o balcão do consumidor. Tudo isso de forma monitorada num padrão público, trazendo total transparência e segurança para a sociedade brasileira. Quando a gente fala disso, de rastreabilidade, parece uma coisa para megaprodutores, mas os pequenos também podem aderir, podem se beneficiar. Como é que é feito isso? O programa de rastreabilidade, todo esse programa de transparência, ele é um programa onde traz ganho para todos. Nós trazemos o ganho para todo o setor, a gente traz eficiência na logística, a gente traz agregação de valor para os produtores e também para os consumidores. Então, toda a cadeia, tanto pequeno, médio, grande, conseguem participar disso. Então, é um programa que traz total segurança, transparência e eficiência para a cadeia produtiva do agrobrasileiro. === Com informações: Agência Gov.BR Foto: CNA/Wenderson Araujo/Trilux

CASAN AMPLIA MONITORAMENTO PARA COMBATER PERDAS DE ÁGUA EM 80 MUNICÍPIOS

Mapa do monitoramento de pressão executado pela CASAN. Foto: Acervo CASAN. A CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) iniciou um novo contrato para ampliar o monitoramento de indicadores como pressão, volume, vazão e nível em 80 municípios. Serão instalados equipamentos em 450 pontos de monitoramento de pressão, 135 pontos de vazão e 42 pontos de nível de reservatório. Com o mapeamento será possível identificar com maior agilidade problemas operacionais e ainda executar um estudo das pressões para melhoria dos sistemas. A ação integra o Programa de Controle e Redução de Perdas de Água da CASAN. “O equipamento funciona com bateria e, no caso do monitoramento de pressão, fica instalado junto aos cavaletes. Então, se o morador encontrar um aparelho como o da foto em alguma ligação de água, não se trata de uma fraude, mas de um controle da própria CASAN. Vale lembrar que, depois de coletados, os dados serão enviados para uma plataforma que gera gráficos e envia inclusive alarmes automáticos para as equipes quando há uma situação crítica, acelerando o conserto”, explica a Chefe da Divisão de Combate a Perdas de Água, Sheila Kusterko. Instalações do tipo já existiam na Região Metropolitana de Florianópolis e no Litoral Norte desde 2022. Agora, neste novo contrato, foram expandidas às demais regiões do estado. Os trabalhos já estão em andamento na Região Oeste, no Sul e na Serra, e estão em implantação no Vale do Itajaí e ao Planalto Norte do Estado. A previsão é que até a segunda quinzena de dezembro todos os municípios do contrato já estejam com o monitoramento em operação plena. A ação reforça o planejamento que vem permitindo a redução de perdas físicas e comerciais nos municípios do Sistema CASAN. Em 2024, a Companhia chegou a um índice de perdas de 36,28%, abaixo da média nacional, que está em 40,31%. Até o mês de setembro de 2025, houve redução para 35,5%. Atualmente, dos 194 municípios atendidos, 73 municípios têm índice abaixo de 30%, sendo 38 deles com índice abaixo de 25%. Instalação de ponto de monitoramento. Foto: Acervo CASAN.  Confira a lista de municípios beneficiados neste contrato:Municípios Oeste (em operação): Chapecó, Faxinal dos Guedes, Pinhalzinho, Seara, Xanxerê, Xaxim, Descanso, Palmitos, Caibi, Catanduvas, Treze Tílias, Presidente Castello Branco, Dionísio Cerqueira, Ipuaçu e Quilombo. Municípios Sul/Serra (em operação): Criciúma, Içara, Braço do Norte, Forquilhinha, Garopaba, Laguna, Lauro Müller, Nova Veneza, Pescaria Brava, Siderópolis, Turvo, Anita Garibaldi, Correia Pinto, Otacílio Costa, São Joaquim, São José do Cerrito.Municípios Norte/Vale (em instalação): Agrolândia, Agronômica, Apiúna, Ascurra, Aurora, Bela Vista do Toldo, Ibirama, Indaial, Ituporanga, Laurentino, Lontras, Petrolândia, Rio do Oeste, Rio do Sul, Rodeio, Vidal Ramos, Curitibanos, Pouso Redondo, Santa Cecília, Canoinhas, Mafra, Lebon Regis, Monte Castelo e Rio dos Cedros. Municípios Metropolitana/Litoral Norte (em operação): Águas Mornas, Antônio Carlos, Biguaçu, Botuverá, Florianópolis, Santo Amaro da Imperatriz, São José, Araquari, Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Luiz Alves. Ações em diferentes frentes A CASAN desenvolve um conjunto de ações em seu Programa de Controle e Redução de Perdas, com resultados que podem ser observados nas diferentes cidades e regiões atendidas. As ações são direcionadas tanto ao controle de perdas físicas, como os vazamentos, quanto à redução das perdas comerciais (submedição em hidrômetros e fraudes em ligações). Para a redução do volume perdido em vazamentos, por exemplo, a Companhia investe em macromedição, setorização com Distritos de Medição e Controle, pesquisa de vazamentos ocultos, instalação de válvulas redutoras de pressão, supervisão e monitoramento remoto, substituição de redes e ramais. Para reduzir as perdas comerciais, associadas ao volume que deixa de ser medido e faturado nas ligações, a CASAN investe na gestão e renovação do parque de hidrômetros e no combate a fraudes (desvios ou gatos, ligações clandestinas e intervenções em hidrômetros). === Com informações: Assessoria de Comunicação/Casan

INSCRIÇÕES PARA 9,5 MIL VAGAS DO IBGE VÃO ATÉ 11 DE DEZEMBRO

© Tânia Rêgo/Agência Brasil

Salários são a partir de R$ 2.676,24. Para ambos os cargos, são assegurados benefícios como Auxílio Alimentação (R$ 1.175); Auxílio Transporte; Auxílio Pré-escolar; férias proporcionais e 13º salário proporcional. Estão abertas as inscrições para 9.590 vagas temporárias de trabalho no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As vagas são para atuação nas pesquisas domiciliares, econômicas e geocientíficas. Segundo o IBGE, este é o maior processo seletivo do instituto para a rede de coleta regular. A remuneração é a partir de R$ 2.676,24.  As inscrições devem ser feitas no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV) até o dia 11 de dezembro de 2025. A seleção será feita por prova objetiva de múltipla escolha, que será aplicada no dia 22 de fevereiro de 2026. As provas serão aplicadas presencialmente em todos os municípios em que há oferta de vagas. A aplicação será em dois turnos, possibilitando a participação dos candidatos nas provas das duas funções disponíveis no concurso: Agente de Pesquisas e Mapeamento (APM) e Supervisor de Coleta e Qualidade (SCQ). Pela manhã, será aplicada a prova para a função de APM e, à tarde, para a de SCQ. Segundo o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, a seleção atende a “uma demanda antiga que não vinha sendo atendida”. Ele ressalta que os novos funcionários “estarão à disposição da realização do plano de trabalho do IBGE e de toda a coleta que é feita em termos nacionais”.  Vagas e benefícios Ao todo, são 8.480 vagas para APM, sendo 5.512 destinadas à ampla concorrência, 2.120 a pessoas autodeclaradas pretas ou pardas (25%), 254 a indígenas (3%), 170 aos quilombolas (2%) e 424 a pessoas com deficiência (5%). A remuneração é de R$ 2.676,24, e as atribuições envolvem coleta de dados estatísticos em domicílios e estabelecimentos, o apoio a levantamentos geográficos e cartográficos, o registro e transmissão de informações em sistemas eletrônicos e a elaboração de relatórios. Para SCQ, há 1.110 vagas temporárias. São 715 vagas destinadas à ampla concorrência, 275 a pessoas autodeclaradas pretas ou pardas (25%), 33 a indígenas (3%), 22 aos quilombolas (2%) e 55 a pessoas com deficiência (5%). A remuneração é de R$ 3.379. Entre as atribuições, estão planejamento e a gestão das atividades de coleta, a supervisão das equipes e da qualidade dos dados, a avaliação técnica dos questionários e a elaboração de relatórios. Para serem contratados nesta função, os aprovados devem ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria B dentro do prazo de validade. === Com informações: Agência Brasil Foto: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

BRASIL PERDE 6 MIL PISCINAS DE ÁGUA TRATADA POR DIA, DIZ ESTUDO

© Marcello Casal jr/Agência Brasil

Desperdício representa 40,31% da água produzida O Brasil desperdiça diariamente o equivalente a 6.346 piscinas olímpicas de água tratada antes que ela chegue às torneiras. O cálculo faz parte do Estudo de Perdas de Água 2025, divulgado pelo Instituto Trata Brasil (ITB) em parceria com a GO Associados.  O levantamento usa dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento (SINISA, base 2023) e mostra que o país perdeu 5,8 bilhões de metros cúbicos de água tratada em um ano, volume suficiente para abastecer cerca de 50 milhões de pessoas. As perdas totais representam 40,31% da água produzida, porcentagem acima da meta de 25% definida pela Portaria 490/2021, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. As regiões Norte (49,78%) e Nordeste (46,25%) registram os piores índices. Estados como Alagoas (69,86%), Roraima (62,51%) e Acre (62,25%) desperdiçam mais da metade da água distribuída. Já Goiás (25,68%), Distrito Federal (31,46%) e São Paulo (32,66%) têm os melhores indicadores. É considerada perda de água aquela que ocorre por causa de vazamentos, erros de medição e consumos não autorizados. Segundo o estudo, somente as perdas físicas — sobretudo vazamentos — ultrapassam 3 bilhões de metros cúbicos por ano. Esse volume seria capaz de garantir água às 17,2 milhões de pessoas que vivem em comunidades vulneráveis por quase dois anos. As perdas também geram custos adicionais para o sistema, segundo o estudo: maior gasto com químicos, energia, manutenção, uso excessivo de infraestrutura e captação desnecessária em mananciais já pressionados pelas mudanças climáticas. O impacto ambiental é direto. A necessidade de captar mais água do que a demanda real aumenta a pressão sobre rios, reduz a disponibilidade hídrica e amplia os custos de mitigação. Em um país que já enfrenta secas prolongadas, calor extremo e alteração no regime de chuvas, a tendência é de agravamento. O estudo lembra que cerca de 34 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à água tratada. “Ainda vemos um progresso tímido nos índices de redução de perdas de água, enquanto milhões de brasileiros continuam sem acesso regular e de qualidade à água potável, fundamental para uma vida digna. Perdemos diariamente mais de 6,3 mil piscinas de água potável, um exemplo alarmante de ineficiência”, diz Luana Pretto, presidente-executiva do Trata Brasil. “Eventos como secas intensas, alterações nas chuvas e calor extremo têm agravado a escassez hídrica, afetando nossos rios e desafiando a capacidade do país em garantir o fornecimento de água para todos. Investir na redução de perdas e na modernização da infraestrutura não é apenas necessário, mas urgente”, complementa. As discrepâncias regionais mostram que os piores indicadores estão nos locais com menor capacidade de investimento e maior vulnerabilidade institucional. Para os autores, reduzir perdas é também uma estratégia de adaptação climática, essencial no cenário discutido durante a 30ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP30). Segundo o estudo, se o Brasil reduzisse o índice atual para os 25% previstos pela regulação, economizaria 1,9 bilhão de m³ de água — volume equivalente ao consumo de 31 milhões de pessoas em um ano. O ganho econômico estimado é de R$ 17 bilhões até 2033, valor que aumentaria a resiliência dos municípios e ampliaria a oferta de água em meio ao avanço das mudanças climáticas. === Com informações: Rafael Cardoso – Repórter da Agência Brasil Foto: © Marcello Casal jr/Agência Brasil

WALTER CLAR E CARVALHEIRA SÃO OS ÚNICOS ATLETAS DE LINHA A JOGAREM TODOS OS JOGOS DA SÉRIE B 2025

O lateral e o meio-campista foram os únicos atletas de linha que estiveram presentes nos 38 jogos da competição A Chapecoense chegou ao fim da temporada com a conquista do acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro. Com uma campanha extremamente regular, o Verdão contou com peças fundamentais. Entre elas, os incansáveis Walter Clar e Rafael Carvalheira. O lateral e o meio-campista foram os únicos atletas de linha que estiveram presentes nos 38 jogos da competição. Walter foi titular em todas as partidas, enquanto Carvalheira esteve entre os 11 iniciais em 36 oportunidades. Além dos chapecoenses, apenas o goleiro Denis Júnior, da Ferroviária, obteve tal marca.  PROTAGONISMO OFENSIVO A regularidade em campo veio acompanhada de desempenho. Walter Clar foi o artilheiro da equipe na Série B com 8 gols marcados, e Carvalheira o vice-artilhario com 7. Clar também teve o privilégio de marcar o histórico gol do acesso, diante do Atlético-GO. “Sem dúvidas, o gol mais importante da minha carreira”, comentou o atleta. Essa sequência destaca não apenas a confiança da comissão técnica, mas também o preparo físico, a disciplina e a consistência dos dois jogadores ao longo da competição. Foto: Rafael Bressan/ACF

CADASTRO AMBIENTAL RURAL É OBRIGATÓRIO PARA PRODUTORES DE XANXERÊ

O prazo para propriedades com até quatro módulos fiscais encerra dia 31 de dezembro de 2025 A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Agricultura e a Epagri informam aos produtores rurais de Xanxerê que a atualização e regularização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) é obrigatória e está com o prazo final se esgotando! O prazo para propriedades com até quatro módulos fiscais encerra dia 31 de dezembro de 2025. O CAR é um registro obrigatório para todos os imóveis rurais e garante benefícios fundamentais para a sua propriedade e o seu negócio.  Interessados devem procurar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Agricultura de Xanxerê ou o escritório da Epagri para receber todo o suporte necessário para a sua regularização. O CAR garante direitos como: regularização ambiental e jurídica da propriedade; acesso a crédito rural e programas de incentivo; participação no Programa de Regularização Ambiental (PRA); segurança para continuar utilizando áreas consolidadas. Quem não fizer o CAR pode perder o direito de regularizar áreas consolidadas, ter dificuldades para licenciamento ambiental e ficar impedido de acessar crédito rural.

ACIDENTE ENTRE DOIS CARROS DEIXA DUAS PESSOAS FERIDAS NA AVENIDA GENERAL OSÓRIO, EM CHAPECÓ

Foi na tarde desta terça-feira (25) Um acidente de trânsito registrado na tarde desta terça-feira (25) deixou duas pessoas feridas na Avenida General Osório, no bairro Jardim Itália, em Chapecó. A ocorrência foi atendida pelo Corpo de Bombeiros por volta das 14h30. De acordo com as informações repassadas pelos bombeiros, a colisão envolveu dois carros de passeio no meio da via. Duas pessoas ficaram feridas: uma delas estava fora do veículo quando as equipes chegaram, enquanto a outra permanecia no interior do automóvel. As vítimas apresentavam escoriações e queixavam-se de dores na região cervical. Ambas receberam atendimento no local. O trânsito ficou lento no local. As causas do acidente não foram informadas e deverão ser apuradas Fotos: Ouvintes Rádio Chapecó

PARA AMPLIAR A INTERNET NO CAMPO, GOVERNO DO ESTADO ENCAMINHA À ASSEMBLEIA LEGISLATIVA O PROJETO DE LEI DO PROGRAMA SINAL BOM

A proposta busca levar sinal de qualidade a regiões que ainda enfrentam dificuldades de cobertura, promovendo desenvolvimento, competitividade e inclusão digital no campo Para ampliar o acesso à internet e melhorar a conectividade no meio rural catarinense, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Sape), encaminhou à Assembleia Legislativa (Alesc) o Projeto de Lei 152/25, que cria o Programa Sinal Bom. A proposta busca levar sinal de qualidade a regiões que ainda enfrentam dificuldades de cobertura, promovendo desenvolvimento, competitividade e inclusão digital no campo. O objetivo é universalizar os serviços de conectividade móvel e fixa em todo o território catarinense, eliminando vazios de cobertura digital e garantindo eficiência, segurança e boa gestão dos recursos públicos. O projeto autoriza o Estado a conceder incentivos econômicos — como subvenções e benefícios fiscais — para empresas que realizarem investimentos na ampliação e melhoria da infraestrutura de telecomunicações em Santa Catarina. Para as ações voltadas à expansão da cobertura móvel, os investimentos previstos poderão somar até R$ 578 milhões. O Programa Sinal Bom será implementado por meio de dois eixos principais e prevê a expansão da cobertura de telefonia móvel com tecnologia 4G ou superior, por meio do fomento para instalação de 688 novas Estações Rádio Base (ERBs), em locais estrategicamente definidos por estudo técnico da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) e da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI). Também prevê o estímulo ao uso compartilhado de postes em áreas rurais para passagem de cabos de fibra óptica, em parceria com concessionárias, permissionárias e cooperativas de energia elétrica. Todas essas ações seguirão a regulamentação federal aplicável, especialmente as normas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da pela Agência Nacional de Energia (Aneel). O governador Jorginho Mello reforça que a iniciativa atende uma demanda histórica do setor produtivo. “O campo catarinense é forte, inovador e protagonista na nossa economia. Mas para continuar crescendo, precisa estar conectado. O Sinal Bom vai garantir que mais agricultores tenham acesso à internet de qualidade, permitindo que tecnologias, serviços e informações cheguem a quem produz. E, o mais importante, que o jovem permaneça na cidade em que ele nasceu, nas propriedades, ajudando o campo a se desenvolver cada vez mais”, afirma o governador. A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária irá coordenar e executar o programa. “A conectividade deixou de ser apenas um instrumento de comunicação e se tornou uma ferramenta essencial para a produção, a gestão e a vida no campo. Com o Programa Sinal Bom, liderados pelo governador Jorginho Mello, daremos mais um passo importante para levar mais oportunidades, inovação e qualidade de vida às famílias rurais de todas as regiões de Santa Catarina”, destaca o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini. Estudos técnicos realizados identificaram que, embora Santa Catarina possua 92,3% de cobertura total, conta com apenas 48,12% de cobertura nas suas áreas rurais. Com essa expansão, a cobertura total do estado saltará para aproximadamente 100%, expandindo a conectividade das áreas rurais e rodovias do Estado. Compartilhamento de postes Além da conectividade móvel, o Sinal Bom estimula o uso compartilhado de postes para ampliação da fibra óptica, reduzindo os custos de implantação em áreas rurais. A política especial de preços a ser adotada pela Celesc Distribuição S.A. pelos próximos cinco anos prevê desconto de 90% no aluguel dos postes para prestadoras privadas, limitado às duas primeiras passagens de cabo por poste, além do uso gratuito para órgãos públicos — mecanismo que reduz um dos principais custos operacionais do setor e acelera a expansão da internet fixa no campo. Os interessados em instalar redes de internet rural deverão apresentar seus projetos aos detentores da infraestrutura, seguindo os padrões técnicos estabelecidos. Somente projetos apresentados e aprovados dentro dos cinco anos após a publicação da lei poderão aderir ao Programa Sinal Bom. O texto também define regras para manutenção dos benefícios, mecanismos de fiscalização e condições de suspensão e reativação, garantindo transparência e segurança jurídica ao processo. Paralelamente, o programa prevê uma atuação conjunta com a Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. (BADESC) e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para oferta de linhas de crédito específicas, além da avaliação de modernização do tratamento fiscal concedido às operadoras. Após aprovação na Assembleia Legislativa, o edital de seleção das operadoras deverá ser publicado, dando início a uma nova etapa de conectividade no território catarinense. O programa conta com o apoio da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), Secretaria de Estado do Planejamento (SEPLAN) e Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI). Foto: Mateus Frozza / Rádio Chapecó FM

CAIXA PAGA BOLSA FAMÍLIA A BENEFICIÁRIOS COM NIS DE FINAL 7

Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 683,28 A Caixa Econômica Federal paga nesta terça-feira (25) a parcela de novembro do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 683,28. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 18,65 milhões de famílias, com gasto de R$ 12,69 bilhões. Com informações da Agência Brasil

PROMOTOR DA NASCAR E COPA TRUCK VERIFICA AUTÓDROMO DE CHAPECÓ

Após a visita, o dirigente afirmou que o projeto do autódromo de Chapecó está “muito bem feito”, dentro das orientações da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) Considerado um dos mais experientes organizadores de competições automobilísticas no Brasil, Carlos Col esteve em Chapecó para verificar o andamento da construção do autódromo internacional. Ele organiza dois dos principais campeonatos do automobilismo brasileiro, a Nascar Brasil e a Copa Truck, além da Copa HB20, categorias que têm previsão de abrir as competições no autódromo de Chapecó em maio do próximo ano. Acompanhado por dirigentes do Automóvel Clube Chapecó e representantes da prefeitura municipal, Col verificou o andamento da construção do autódromo, atualmente na fase de obras complementares de construção civil, instalação de guard rails, acabamento das laterais da pista e plantio de grama. Com calendário prévio definido para inauguração da pista nos dias 2 e 3 de maio de 2026, a previsão é de que Chapecó receba etapas da Nascar Brasil, que tem 24 carros, da Copa Truck, com 42 caminhões, e da Copa HB20, que envolve 40 carros. Após a visita, o dirigente afirmou que o projeto do autódromo de Chapecó está “muito bem feito”, dentro das orientações da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). Avaliou a qualidade da obra e disse que a pista tem excelente traçado e será desafiadora para os pilotos, com longas retas, curvas abertas, subidas e descidas. Especificou que a abertura das competições em Chapecó, no início de maio, depende do cronograma das obras e da homologação pela CBA, “para o que a pista precisa estar 100% pronta”. Depois de indicar a necessidade de elencar prioridades e apresentar sugestões, destacou que como promotor tem uma cadeia de responsabilidades, como as equipes e patrocinadores, além do público. PELA CBA Na mesma data da visita de Carlos Col, no último dia 20, esteve no autódromo de Chapecó o presidente da Comissão Nacional de Circuitos da Confederação Brasileira de Automobilismo. O engenheiro Luis Ernesto Morales visitou novamente as obras do autódromo para verificar o andamento. Após a visita, indicou que somente pequenos detalhes precisam ser adequados e que a maior preocupação é com o cronograma das obras. Carlos Col e Luis Ernesto foram recebidos pelo presidente do Automóvel Clube Chapecó, Valdir Moratelli, e membros da comissão de obras, juntamente com o vice-prefeito Valmor Júnior Scolari, o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Obras Estruturantes, Mauricio Lise da Rocha, e o diretor da Construtora Oliveira, Alcyone de Oliveira, e equipes técnicas, juntamente com o piloto Felipe Tozzo, da Copa Truck.