Alunos e professores precisaram de atendimento médico
A ocorrência envolve o manuseio inadequado de resíduos perigosos em uma instituição de ensino, descumprindo normas legais. A Polícia Militar (PMSC) foi chamada ao local, onde o diretor relatou que um aluno havia despejado veneno em uma sala de aula, causando um odor intenso. Com isso, houve a necessidade de transferir os alunos para outras salas duas vezes até a identificação de que tratava-se de veneno para formigas. Foi constatado que o produto era um inseticida altamente tóxico, o que gerou grande preocupação.
Em contato com o aluno de 18 anos, ele explicou que trabalha em uma agropecuária e que a empresa onde trabalha iria descartar o veneno, pois estava com o lacre rompido. Ele decidiu então levar o produto consigo, guardando-o em uma sacola plástica e fechando-a com fita, colocando depois em sua mochila. Ele esclareceu que, ao sair do trabalho e ir diretamente para a aula, deixou a mochila na sala de aula. Em certo momento, percebeu o odor forte, foi verificar e notou que o frasco havia sumido, mas nenhum colega assumiu ter mexido em sua mochila, apenas riram da situação.
A substância liberada na sala de aula foi identificada como um inseticida usado contra formigas urbanas, e, devido à exposição, doze estudantes e dois professores apresentaram reações adversas. Os sintomas incluíam náuseas, dores de cabeça e alergias na pele. O Corpo de Bombeiros foi acionado e todos os afetados foram encaminhados para avaliação médica na UPA.
A Polícia Civil e a Polícia Científica também compareceram ao local para investigar o ocorrido. A presença de um produto químico perigoso em ambiente escolar reforçou a necessidade de cumprimento das regulamentações quanto ao descarte seguro de resíduos tóxicos, bem como a conscientização sobre o perigo de transportar e manusear substâncias químicas fora do ambiente controlado.
Foto: Arquivo