Estudante de direito enumera falta de água quente no banho, falta de gás, pessoas presas no elevador, corredores sem luz e vazamentos. UFSC diz que trabalha para garantir os serviços de manutenção
Uma denúncia feita por uma aluna do curso de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) reacendeu o debate sobre a precariedade na estrutura da moradia estudantil no campus de Florianópolis. O desabafo, divulgado por meio de um vídeo nas redes sociais na última quarta-feira (16), ganhou grande repercussão ao expor problemas como falta de água quente nos chuveiros, ausência de gás, iluminação precária nos corredores, vazamentos e falhas no funcionamento do elevador. Até a noite de sexta-feira (18), o conteúdo já somava mais de 137 mil visualizações.
A estudante, que reside na moradia universitária e depende do espaço para dar continuidade à sua formação, relatou também dificuldades no acesso à água potável e preocupação com a chegada do inverno, em função da falta de estrutura para lidar com as baixas temperaturas. Além disso, destacou a dificuldade de encontrar alternativas de moradia fora da universidade, considerando o alto custo de vida na capital catarinense. Segundo ela, a permanência no curso depende diretamente do acesso à moradia estudantil, ainda que em condições adversas.
Em resposta à situação, a Universidade se manifestou por meio de nota da Pró-Reitoria de Permanência e Assuntos Estudantis (PRAE). No comunicado, a UFSC reconheceu os problemas enfrentados pelos estudantes e lamentou que o espaço não esteja atendendo de forma digna às necessidades dos residentes. A instituição afirmou estar empenhada na manutenção dos serviços e anunciou a criação de um grupo de trabalho para discutir e encaminhar soluções.
O grupo, formado na manhã de sexta-feira, é composto por representantes da PRAE, da Pró-Reitoria de Administração (Proad), da Prefeitura Universitária (PU), da Secretaria de Comunicação (Secom) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE). A comissão tem como objetivo principal avaliar as condições estruturais da moradia e buscar respostas para as demandas urgentes apresentadas pelos moradores.
Fonte: Potal G1
Foto: Potal G1
