Resultado poderá garantir vagas em universidades públicas e privadas, financiamento estudantil e até ingresso em instituições de Portugal
As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro, com exceção das cidades de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, onde o exame ocorrerá em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgará os resultados individuais em janeiro de 2026, e as notas poderão ser usadas de várias formas — desde o acesso ao ensino superior até a certificação de conclusão do ensino médio.
O Enem segue como a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil. Com as notas, os candidatos podem disputar vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), concorrer a bolsas de estudo integrais e parciais pelo Programa Universidade para Todos (Prouni) ou solicitar o financiamento estudantil do Fies. No caso do Sisu 2026, será possível utilizar as notas das três últimas edições do exame (2023, 2024 e 2025), o que amplia as oportunidades de ingresso. Já o Prouni aceita resultados das duas últimas edições, e o Fies considera qualquer prova do Enem a partir de 2010.
Além das opções nacionais, o Enem também permite o ingresso em instituições de ensino superior de Portugal que têm convênio com o Inep. Atualmente, 26 universidades e institutos portugueses aceitam as notas do exame, entre eles a Universidade Nova de Lisboa e o Instituto Politécnico de Coimbra. Esses acordos facilitam o acesso de estudantes brasileiros, embora não envolvam transferência de recursos ou financiamento.
O exame também voltou a permitir a certificação de conclusão do ensino médio e a declaração parcial de proficiência, função que havia sido suspensa desde 2017. Para isso, é necessário ter pelo menos 18 anos, alcançar 450 pontos em cada área do conhecimento e 500 pontos na redação. Já para os “treineiros”, o Enem continua sendo uma oportunidade de autoavaliação e preparação, mas suas notas não podem ser usadas para ingresso no ensino superior.
Foto: Agência Brasil
