Estado também figura entre os que têm maior renda média e alto índice de formalização no mercado de trabalho
Santa Catarina reafirmou seu protagonismo no mercado de trabalho brasileiro ao registrar a menor taxa de desemprego do país, conforme os dados do Censo Demográfico 2022 – Trabalho e Rendimento, divulgados pelo IBGE. O levantamento mostra que apenas 2,5% da população catarinense em idade ativa estava desocupada, índice bem abaixo da média nacional de 5,67%. Além disso, o estado apresentou a segunda maior renda média mensal domiciliar per capita do país, de R$ 2.220, superando São Paulo e ficando atrás apenas do Distrito Federal.
O estudo também revela o crescimento econômico e social de Santa Catarina ao longo da última década. A taxa de desemprego caiu de 3,7% em 2010 para 2,5% em 2022, enquanto o rendimento médio nominal de todos os trabalhos alcançou R$ 3.389,43 — cerca de 19% acima da média nacional. Ajustado pela inflação, o aumento real foi de quase 20% no período, superando a média de crescimento do Brasil, que ficou em 8,6%. Entre as cidades com melhor desempenho, Florianópolis e Balneário Camboriú figuram entre os quatro municípios com maior renda domiciliar do país.
Outro destaque é o fato de sete municípios catarinenses — entre eles Barra Bonita, Celso Ramos e Santa Rosa de Lima — terem alcançado taxa zero de desemprego. Isso significa que todos os moradores em idade para trabalhar estavam empregados no período de referência. Mais de 40% das cidades do estado registraram índices de desocupação iguais ou inferiores a 1%, o que demonstra um cenário de ampla geração de empregos e estabilidade econômica.
As mulheres representam cerca de 45% da força de trabalho e mais de 80% dos trabalhadores têm vínculo formal com a previdência, o que garante a Santa Catarina o maior índice de formalidade do país. A indústria de transformação é o principal setor empregador, reunindo 18,5% dos trabalhadores, seguida pelo comércio, construção e agropecuária.
O Censo 2022, realizado pelo IBGE, é a principal fonte de dados sobre a população brasileira e permite compreender as dinâmicas econômicas e sociais do país.
Foto: Marco Favero/Arquivo Secom GOVSC
