Estado lidera ranking nacional com apenas 3,5% das famílias em situação crítica de acesso à alimentação
Santa Catarina é o estado brasileiro com a menor proporção de famílias em risco de insegurança alimentar grave entre os cadastrados no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Segundo dados divulgados neste mês pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o índice catarinense é de 3,5%, representando pouco mais de 10 mil pessoas.
O levantamento faz parte do novo Indicador de Risco de Insegurança Alimentar Grave Municipal (CadInsan), que tem como objetivo mapear e monitorar situações de vulnerabilidade alimentar entre famílias de baixa renda. O indicador considera aspectos como renda, raça, gênero, presença de crianças e local de moradia.
De acordo com a coordenadora estadual de Segurança Alimentar, Juliana Pires, o bom resultado de Santa Catarina reflete a atuação conjunta de diversas políticas públicas, envolvendo saúde, assistência social, educação e agricultura. A diversidade produtiva no campo e os altos índices de emprego formal também ajudam a garantir renda e acesso aos alimentos.
A insegurança alimentar grave ocorre quando uma família tem dificuldade de manter alimentação adequada e frequente, o que pode levar, em casos extremos, à fome. Ainda que Santa Catarina apresente os melhores números do país, o tema segue sendo tratado com atenção pelas autoridades.
A nível nacional, o Brasil saiu recentemente do Mapa da Fome da ONU, embora o desafio da segurança alimentar siga presente em muitas regiões. Outros estados com baixos índices de risco são Rio Grande do Sul (3,9%) e Paraná (4,8%).
Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Secom/Divulgação
