Além do risco associado ao tabagismo convencional, o cigarro eletrônico emerge como ameaça crescente à saúde
O Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto, tem como objetivo reforçar ações de sensibilização e mobilização da população. Criado em 1986, a data marca o início da regulamentação voltada para o controle do tabagismo como um problema de saúde coletiva.
Além dos danos aos pulmões e da forte associação com o câncer, o tabagismo também é um fator de risco significativo para a saúde cardiovascular. O cigarro está relacionado ao aumento de aproximadamente 50 doenças diferentes, além de elevar a pressão arterial e a frequência cardíaca em até 30%. As doenças cardiovasculares, como a angina e o infarto, estão entre as mais comuns. O tabagismo é uma grave ameaça à saúde global, causando mais de 8 milhões de mortes por ano, sendo 1,3 milhão dessas mortes relacionadas ao tabagismo passivo.
Além da ameaça do tabagismo convencional, os dispositivos eletrônicos para fumar, que muitas vezes apresentam sabores e aromas atraentes, especialmente para jovens, representam um risco crescente. Esses dispositivos são frequentemente considerados menos prejudiciais, mas causam danos significativos à saúde, como envenenamentos, convulsões, dependência de nicotina, síndrome respiratória aguda grave (Evali), acidente vascular cerebral, entre outros.
No Brasil, dados recentes, oriundos de pesquisas nacionais conduzidas com adolescentes brasileiros, levantaram um sinal de alerta sobre o aumento da iniciação ao tabagismo, principalmente entre as meninas. Segundo a OMS, em 2020, 22,3% da população mundial era consumidora de tabaco e seus derivados, e destes, 7,8% eram mulheres.
Na manhã desta quinta-feira (29) o assunto foi abordado no Chapecó Notícias 1ª Edição. Chapecó conta com um Grupo de Controle e Combate ao Tabagismo. O grupo de tratamento utiliza a terapia cognitivo comportamental, acompanhada, quando necessário, pelo tratamento medicamentoso. As reuniões do grupo iniciaram na última terça-feira (27), no Centro de Eventos.
Clique aqui e acompanhe a entrevista completa com as farmacêuticas da equipe multiprofissional que trabalha com os grupos de tabagismo, Emily Dal Pra da Silva e Alessandra de Mello Coelho.
Foto destaque: Senado Federal/Divulgação
