CHAPE PERDE PARA O CUIABÁ

Verdão do Oeste fecha a rodada na 6ª posição da Série B O Cuiabá bateu a Chapecoense por 1 a 0, na noite deste domingo (21), pela 27ª rodada da Série B. O jogo aconteceu na Arena Pantanal, em Cuiabá/MT. Com derrota, a Chape ficou nos 41 pontos e com os resultados, encerrou a rodada na 6ª posição. O Cuiabá, também com 41 pontos, está em 7º, perdendo no número de vitórias para a Associação Chapecoense de Futebol. O G4 da Série B tem Goiás – 48, Coritiba – 47, Criciúma – 46 e Novorizontino – 43 pontos. Depois vêm Athletico Paranaense – 42, Chape e Cuiabá – 41 pontos. Na quinta-feira (25), às 21h35, a Chapecoense receberá o Avaí. Será pela 28ª rodada da Série B, na Arena Condá. CUIABÁ 1×0 CHAPECOENSE (27ª rodada da Série B) Cuiabá: 50)Luan Polli 22)Nino Paraíba (De Lucca) 3)Bruno Alves 33)Alan Empereur 8)Max 5)Calebe (Nathan Cruz) 27)Denilson 20)David Miguel (Jadson) 7)Alejandro Martinez (Carlos Alberto) 25)Alisson Safira 70)Juan Christian (Jader) Técnico – Eduardo Barros Chapecoense: 1)Rafael Santos 3)Eduardo Doma 33)Bruno Leonardo (Rômulo) 32)Jhonnathan 2)Gabriel Inocêncio (Everton) 37)Walter Clar 48)Pedro Martins (Marcelo Junior) 99)Carvalheira 10)Giovanni Augusto 7)Marcinho (Ítalo) 18)Neto Pessoa (Perotti) Técnico – Gilmar Dal Pozzo Arbitragem: Edina Alves Batista (SP), auxiliada por Luanderson Lima dos Santos (BA) e Gustavo Rodrigues de Oliveira (SP) / Quarto árbitro – Eleniel Benedito da Silva (MT) / Assessor – Antônio Pereira da Silva (GO) / VAR – Vinícius Furlan (SP) / AVAR – José Eduardo Calza (RS) / Observador de VAR –Márcio Eustáquio Sousa Santiago (MG) / Quality manager – Tatiana Pacheco Lima Guedes (RJ) Cartões amarelos: Calebe, Bruno Alves, Luan Polli (Cui); Jhonnathan (Cha) Data: 21/09/2025 (Domingo) Horário: 20h30 Estádio: Arena Pantanal, em Cuiabá/MT Público: 2.748 torcedores Renda: R$ 40.326 Foto: AssCom Dourado

ESPECIALISTAS DEFENDEM ATENÇÃO ESPECÍFICA PARA SAÚDE DA PELE NEGRA

Formação de dermatologistas precisa incluir diversidade racial O médico Thales de Oliveira Rios conta que tinha problemas com oleosidade da pele e acne desde a adolescência. Ao longo dos anos, tentou vários tratamentos, mas não obteve resultado satisfatório e se incomodava muito com as manchas decorrentes das espinhas. Depois de receber um convite especial de um colega dermatologista, o desfecho foi outro: “Um belo dia, eu resolvi ir ao consultório dele, e a coisa mudou da água para o vinho. Com o tratamento voltado para o meu tipo de pele, os produtos adequados para clarear, o protetor solar certo, em três, quatro meses ficou tudo diferente. Melhorou bastante.” Thales é um homem negro e, até então, não fazia ideia de que os tratamentos para a sua pele precisavam considerar essa característica como ponto de partida. “Eu lembro até hoje da primeira consulta, quando ele me mostrou umas imagens de um livro que ele ajudou a escrever, que mostra, por exemplo, a apresentação de certas lesões de pele. Numa pessoa branca, é de um jeito, numa pessoa parda, é de outro, e, numa pessoa de pele preta retinta, é totalmente diferente. A gente não vê isso na faculdade de medicina. Isso está começando a entrar nas discussões do mundo acadêmico há pouquíssimo tempo”, ele acrescenta. O colega citado é Cauê Cedar, chefe do Ambulatório de Pele Negra do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Desde a especialização, Cedar estuda as demandas específicas das pessoas pretas e pardas, que, destaca, são a maioria da população brasileira. Mas os padrões acadêmicos não o ajudavam. “Os materiais que educam os médicos são majoritariamente feitos com pessoas de pele clara. Então, muitos médicos não têm um treinamento específico para identificar como as condições podem se apresentar na pele negra”. “E tem algumas especificidades. A pele negra tem mais tendência a manchas, a cicatrização hipertrófica, ou seja, fazer queloide… Tem os cuidados específicos com os cabelos cacheados e crespos. Tudo isso precisa ser treinado. Durante a residência, eu não tive um treinamento específico sobre isso, por mais que fosse uma pauta minha, eu precisava buscar por fora”, conta Cedar. A indústria de produtos dermatológicos também desmerecia esse público, segundo o especialista. “Há muito tempo, a gente sabe da necessidade de passar protetor solar. Mas os protetores solares com cor nunca se adequavam às tonalidades de pele negra, e os protetores sem cor deixavam a pele das pessoas negras com um fundo esbranquiçado, acinzentado…. Isso diminuía a adesão ao uso. Até que a indústria começou a ver que os negros também consomem e começaram a desenvolver produtos adaptados à diversidade da população”, ele exemplifica. Avanços Cedar e outros profissionais negros têm ajudado essa pauta a se firmar também no meio acadêmico. Este ano, pela primeira vez, o Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, principal evento da especialidade, realizou uma atividade exclusivamente sobre os cuidados com a pele negra. Além disso, a regional do Rio de Janeiro da Sociedade Brasileira de Dermatologia acaba de criar um Departamento de Pele Étnica, do qual Cauê Cedar é um dos coordenadores. De acordo com a presidente da regional, Regina Schechtman, “estava mais do que na hora”. Ela destaca que o departamento visa a melhorar o conhecimento dos profissionais e o atendimento prestado a pessoas de diversos grupos não-brancos, como indígenas e orientais, além das pessoas negras. “Qualquer médico ou profissional da área de saúde deve acrescentar esse conhecimento a sua prática. A dermatoscopia, por exemplo, que é o exame mais básico que a gente faz, é totalmente diferente em cada tom de pele, e os médicos precisam saber interpretar”, acrescenta. A presidente da regional do Rio de Janeiro enfatiza que problemas de pele podem afetar muito a autoestima dos pacientes e que o maior órgão do corpo humano também pode trazer alguns perigos. “Há muitas doenças de pele, e a mais grave delas é o câncer, que também atinge a população negra. Apesar do risco ser maior entre pessoas que têm menos pigmentação, isso não quer dizer que as pessoas negras não precisam se proteger dos danos causados pela radiação ultravioleta”. Tâmara Freire – Repórter da Agência Brasil Foto: Fernando Frazão/Agência Brasi Edição: Vinicius Lisboa

PARAJASC: CHAPECÓ CONQUISTA 31 MEDALHAS NO ATLETISMO DA E DI

Município finalizou a competição na 4ª colocação geral Encerrou neste domingo (21), na cidade de Lages, mais uma edição dos Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc). Neste último dia de competições, Chapecó conquistou bons resultados na modalidade de bocha e finalizou a competição na quarta colocação geral. Na bocha DI masculino, Chapecó fez grande campanha desde a primeira fase, chegando até a grande final. No jogo que valia a medalha de ouro, os chapecoenses perderam para Ibirama por 12×01 e ficaram com a prata. Na bocha DA feminino, Chapecó perdeu na semifinal e foi decidir a medalha de bronze. As chapecoenses venceram e voltaram para casa com o bronze. No sábado à noite, encerrou-se a modalidade de atletismo DA e DI. No total, a cidade de Chapecó conquistou 31 medalhas, sendo 9 no DI feminino, com 2 de ouro, 2 de prata e 5 de bronze. No DA feminino foram 8 medalhas, sendo 3 de prata e 5 de bronze. No masculino DI, foram 6 medalhas, sendo 2 de ouro, 3 de prata e 1 de bronze. No DA masculino, foram 8 medalhas, sendo 1 de ouro, 3 de prata e 4 de bronze. Na classificação geral, Chapecó ficou campeão do DA masculino, finalizou em segundo lugar no DA feminino, terceiro lugar no DI feminino e quinto lugar no DI masculino. Na somatória de pontos de todas as modalidades e todos os segmentos, a cidade de Chapecó finalizou o Parajasc na 4ª colocação geral. O título ficou com a cidade de Joinville. Atletismo feminino DI Atletismo feminino DA Atletismo masculino DI Atletismo masculino DA Fotos: PMC / Divulgação

COPINHA: CHAPECOENSE EMPATA EM 1 A 1 DIANTE DO SANTA CATARINA

Jogo aconteceu na manhã deste domingo A Chapecoense entrou em campo na tarde deste domingo (21), no Estádio Genésio Ayres Marchetti, para enfrentar o Santa Catarina em duelo válido pela 3ª rodada da Copa Santa Catarina. No duelo frente a equipe de Rio do Sul, a Chapecoense disputou até o final e empatou em 1 a 1 diante do Santa Catarina. Os gols foram anotados por Renan para a equipe da casa, e Kaique Maciel para o Verdão do Oeste. A partida: Atuando fora dos seus domínios, o Verdão iniciou a primeira etapa de partida estudando a equipe da casa e explorando os espaços entre as linhas de marcação do Santa Catarina. Aos sete minutos, Kaique Maciel arrancou em velocidade e finalizou cruzado, fazendo a bola passar muito perto da meta. No lance seguinte, aos oito, o Verdão finalizou com Luís Miguel, a bola sofreu o desvio e o goleiro precisou espalmar para escanteio para evitar o tento alviverde. Aos 26, a equipe da casa respondeu às investidas da Chape, mas o goleiro Gabriel Werner fez uma importante defesa para evitar o gol adversário. Sem novas oportunidades para ambos os lados, a primeira etapa encerrou-se em 0 a 0 no marcador. Na segunda etapa  da partida, a Chapecoense buscou explorar as oportunidades pelos lados do campo. Aos 14, Kaique se livrou da marcação e arriscou o chute, mas a bola parou na rede pelo lado de fora. A resposta da equipe da casa surgiu aos 24, quando Renan inaugurou o placar para o Santa Catarina. Disputando por cada bola, a Chapecoense não se abateu com o tento sofrido. Aos 35, Kaique Maciel avançou em profundidade após receber o passe de Juan, que entrou na partida minutos antes após substituição da técnica Nívia, e finalizou com categoria para empatar o placar da partida para o Verdão. Sem novas chances de gol, o confronto encerrou-se em 1 a 1 em Ibirama. Próxima partida: A Chapecoense volta a campo pela Copa Santa Catarina no próximo domingo (28), quando enfrenta o Santa Catarina em partida válida pela 4ª rodada da Copa SC. O duelo acontece às 15h, na Arena Condá. Foto: Rolf Jr/Santa Catarina/Divulgado pela ACF

UDESC E TCE-SC ALINHAM BASES DO CONCURSO DE ARQUITETURA NACIONAL DO NOVO CEFID

Criada em 1973, a Udesc Cefid é referência nacional nas áreas da saúde e do esporte Uma comitiva do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid) e da Reitoria da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) reuniu-se com servidores do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE-SC) na tarde desta sexta-feira, 19, para conversar sobre o concurso público nacional do projeto arquitetônico do Novo Cefid, que será a maior obra pública de SC, no Bairro Capoeiras, em Florianópolis. “A reunião foi muito produtiva, pois nos permitiu alinhar as bases para a realização do concurso. Faremos os ajustes sugeridos pelo TCE e daremos andamento para lançar o edital o mais breve possível, por meio de contrato com o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de Santa Catarina. Queremos fazer uma obra diferenciada para acolher a comunidade acadêmica e a população em geral”, ressalta a diretora-geral da Udesc Cefid, professora Suzana Matheus Pereira, que representou o centro ao lado do diretor de Administração, técnico Ismael Franz. Pela Reitoria, estiveram presentes os pró-reitores de Planejamento, técnico Gustavo Pinto de Araújo, e de Administração, técnico Pedro Girardello da Costa; o coordenador de Engenharia, Projetos e Obras, professor Alberto Lohmann; o sub-procurador jurídico Celso Domingos Polimeno; o coordenador de Licitações e Compras, técnico Rafael Junior Senes; e a secretária de Controle Interno, técnica Juliana Fraga Duarte. A comitiva da universidade foi recebida pelo diretor de Licitações e Contratações do TCE-SC, auditor fiscal Rogério Loch, e pela equipe dele. Na conversa, os gestores da Udesc destacaram que o objetivo do concurso do Novo Cefid é fazer uma contratação que premie técnica e qualidade, dentro dos critérios estabelecidos pela Lei Federal nº 14.133/2021. “A inovação que o Cefid busca nesse processo de concurso nacional de arquitetura é pioneira na Udesc e ela não é feita por instituições estaduais catarinenses há 20 anos. O último concurso público arquitetônico realizado dentro desse contexto em SC foi para uma obra do próprio TCE, a construção do atual edifício-sede do tribunal”, conta a diretora-geral Suzana. Novas estruturas do centro A Udesc Cefid realizou uma série de reuniões ao longo do primeiro semestre de 2025 com o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de Santa Catarina (IAB-SC) para elaborar as bases do concurso público nacional do projeto arquitetônico do Novo Cefid. A empresa que ficar em primeiro lugar no concurso assinará contrato com a Udesc para a realização dos outros anteprojetos. A construção do Novo Cefid terá quase 50 mil metros quadrados de área construída e precisará de investimento estimado em R$ 170 milhões. Escola está sendo construída O terreno do Bairro Capoeiras que abrigará o Novo Cefid pertence ao Governo do Estado e foi cedido para a realização desse projeto da Udesc, que se comprometeu, em contrapartida, a erguer as novas instalações da Escola de Educação Básica Dayse Werner Salles em parte do terreno. As obras da escola foram retomadas em junho deste ano, pela nova empresa responsável por esse serviço, a Construtora LG, com recursos da universidade no valor de R$ 11 milhões. O contrato tem vigência de 390 dias, enquanto o prazo para a execução do serviço é de 360 dias. O projeto estrutural da nova escola prevê prédio pedagógico, área de recreação, estacionamento e quadra descoberta. Referência nacional Criada em 1973, a Udesc Cefid é referência nacional nas áreas da saúde e do esporte, com mais de dez mil profissionais formados. Atualmente, oferece três cursos de graduação (Bacharelado em Educação Física, Licenciatura em Educação Física e Bacharelado em Fisioterapia) e quatro cursos de pós-graduação (mestrados e doutorados em Ciências do Movimento Humano e em Fisioterapia). Os programas de pós-graduação contam com o suporte de mais de 20 laboratórios de pesquisa e de mais de 20 grupos de pesquisa certificados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Além disso, o centro tem diversas instalações esportivas e a Clínica Escola de Fisioterapia, que é referência na área e presta cerca de 1,3 mil atendimentos gratuitos a pacientes de diversos municípios da Grande Florianópolis mensalmente, por demanda espontânea e encaminhamentos. Confira os serviços da clínica. A Udesc Cefid também está entre os centros da universidade com mais extensionistas – ao todo, docentes, técnicos e estudantes da unidade realizam hoje mais de 170 ações de extensão nas áreas da saúde e do esporte para a sociedade. Mais informações Mais informações sobre o Novo Cefid podem ser obtidas na página do projeto e com a Direção de Administração pelo e-mail dad.cefid@udesc.br. Assessoria de Comunicação da Udesc Cefid / Jornalista Rodrigo Brüning Schmitt Foto: Divulgação / Udesc

HOMEM É TRANSFERIDO PELO HELICÓPTERO DO SAER

Aeronave foi acionada neste domingo A aeronave da Polícia Civil tripulada pelos policiais do SAER-Fron e pelos profissionais do SAMU/Aeromédico, foi acionada para transferência de paciente, às 15h20 deste domingo (22) O homem de 77 anos, com AVC Isquêmico, foi transportado do Hospital de Maravilha para o Hospital Regional do Oeste (HRO) de Chapecó, para o atendimento de referência. Foto: Saer

PROGRAMA MÃO AMIGA RECEBE VISITA DE DESEMBARGADORA

Foi na sexta-feira O Programa Mão Amiga, política pública voltada aos moradores de rua, desenvolvida pela Prefeitura de Chapecó, por meio da Secretaria da Família e Proteção Social, tem atraído muitas pessoas interessadas. Nesta sexta-feira (19), o secretário da pasta, Luciano Hüning, acompanhado da diretora Paula Gai, diretora de Acolhimento e Apoio de Dependentes, receberam a visita da desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho, de Santa Catarina, que veio conhecer de perto o Programa Mão Amiga em uma visita técnica. A desembargadora contou um pouco da sua história de vida, lembrando que começou bem jovem ajudando o pai em serviços de vidraçaria e mercearia, até chegar à faculdade de Direito, na Universidade Federal, em 1985. Ela aproveitou para elogiar muito a gestão e o trabalho do governo João Rodrigues, destacando que ações como o Programa Mão Amiga fazem toda a diferença na vida das pessoas e deveriam servir de exemplo para outros municípios. Também falou sobre a realidade dos moradores de rua em Florianópolis e reforçou a alegria de ver como nossa cidade tem trabalhado nesse cuidado. Para o secretário Luciano, “é uma grande honra receber esse reconhecimento e ver que o município está sendo procurado como referência no serviço social, especialmente no acolhimento às pessoas em situação de rua”. Foto: PMC/Divulgação

IDEC DIZ QUE DECISÃO DO STF VAI PREJUDICAR USUÁRIOS DE PLANOS DE SAÚDE

Operadoras serão obrigadas a cobrir tratamentos fora do rol da ANS O Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) afirmou nesta quinta-feira (18) que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou os procedimentos fora do rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai prejudicar os usuários de planos de saúde. Mais cedo, a Corte decidiu validar uma lei de 2022 que obriga os planos de saúde a cobrir os tratamentos fora da lista da ANS. Contudo, a maioria dos ministros estabeleceu novos critérios para as autorizações. Na avaliação do Idec, um dos principais órgãos de defesa do consumidor no país, a decisão do Supremo é “gravemente prejudicial” aos usuários de planos e privilegia argumentos econômicos das operadoras em detrimento da saúde dos pacientes. De acordo com o advogado Walter Moura, representante do instituto, o entendimento do STF terá consequências concretas para os usuários. “Apesar de afirmar que o rol continua exemplificativo, trouxe uma situação pior da que a prevista pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que levou o Poder Legislativo a editar uma lei para salvar o cidadão, que já paga valores estratosféricos para manter seu contrato de plano de saúde”, avaliou Moura. Hospitais Em nota enviada à Agência Brasil, a Federação dos Hospitais, Clínicas, Laboratórios e Estabelecimentos de Saúde do Estado de São Paulo (FeSaúde) disse que o setor precisa de segurança jurídica e equilíbrio regulatório. Para Francisco Balestrin, presidente da entidade, o rol de procedimentos não pode ser absoluto nem um “convite a coberturas sem limites”. “É exatamente essa a posição que defendemos. Exceções podem existir, mas com critérios técnicos claros, eficácia comprovada, registro regulatório, ausência de alternativas adequadas e avaliação científica”, afirmou. Balestrin também defendeu o reconhecimento a ANS como instância técnica para atualizar a lista de procedimentos e evitar a “judicialização excessiva” no setor. “Esse é o caminho que protege a sustentabilidade dos planos, assegura a viabilidade dos prestadores e, sobretudo, preserva o direito do paciente de acessar inovações de forma responsável”, completou. Entenda A Corte julgou uma ação protocolada pela União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas) contra trechos da Lei 14.454/2022. A norma definiu que as operadoras devem custear tratamentos e exames que não estão previstos no chamado rol da ANS, a lista de procedimentos que devem ser cobertos obrigatoriamente pelos planos. A lei foi sancionada após a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que definiu, em junho de 2022, que as operadoras não são obrigadas a cobrir procedimentos médicos que não estão previstos no rol da ANS. O STJ entendeu que o rol de procedimentos definidos pela agência é taxativo, ou seja, os usuários não têm direito a exames e tratamentos que estão fora da lista. Após a entrada em vigor da legislação, o rol passou a ser exemplificativo, e não taxativo. Além disso, a norma definiu que o rol é uma referência básica para os planos privados de assistência à saúde contratados a partir de 1º de janeiro de 1999. Dessa forma, os procedimentos que forem autorizados por médicos ou dentistas devem ser autorizados pelos planos, desde que exista comprovação da eficácia do tratamento ou sejam recomendados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).   Com a decisão do Supremo, o rol exemplificativo continua valendo, mas as concessões de autorizações para a cobertura de tratamentos fora do rol deverão levar em conta cinco parâmetros, que devem estar presentes cumulativamente nos casos que forem analisados. Parâmetros para autorização Decisões Judiciais Nas decisões judiciais envolvendo autorizações para tratamentos que não constam no rol da ANS, o Supremo entendeu que o juiz do caso deverá fazer diversas verificações antes de decidir o caso. Se a orientação não for seguida, a decisão judicial poderá ser anulada. Verificar se houve requerimento prévio à operadora e se houve demora irrazoável ou omissão da operadora na autorização do tratamento; Analisar previamente informações do banco de dados do Núcleo de Apoio Técnico do Poder Judiciário (NATJUS) antes da decisão. O magistrado não poderá fundamentar sua decisão apenas na prescrição ou laudo médico apresentado pelo usuário do plano. Em caso de concessão da liminar favorável ao usuário, o juiz deverá oficiar a ANS sobre a possibilidade de inclusão do tratamento no rol de procedimentos. Foto: André Richter – Repórter da Agência Brasil Edição: Carolina Pimentel Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

MOTOCICLISTA TEM FRATURA EXPOSTA EM ACIDENTE

SAMU e Bombeiros atenderam o homem Um motociclista ficou ferido em uma colisão entre carro e moto, às 8h deste domingo (21), na rua Santos Dumont, em Xanxerê. O homem de 23 anos teve fratura exposta. Quando o Corpo de Bombeiros chegou, equipe do SAMU já estava no local. A guarnição auxiliou no atendimento. Além da fratura exposta, ele apresentava outros ferimentos e foi levado ao Hospital Regional São Paulo. O casal ocupante do carro não se feriu e foi liberado. Foto: Corpo de Bombeiros

TEMPORAIS COM VENDAVAL E CHUVA INTENSA ENTRE DOMINGO E SEGUNDA

Alerta é da Defesa Civil O domingo (21) começou com intensos temporais nas áreas de divisa com o Rio Grande do Sul e no decorrer do dia até a manhã da segunda-feira (22) são esperadas intensas instabilidades associadas a temporais com raios, chuva intensa, vendavais e queda de granizo em todas as regiões de Santa Catarina. O risco permanece muito alto em algumas áreas para ocorrências relacionadas a destelhamentos, queda de árvores e postes de energia, alagamentos e enxurradas pontuais. Esta condição se deve ao avanço de uma frente fria, que deixa o tempo instável em todas as regiões do estado. Pela manhã e início da tarde, os temporais mais intensos se concentram no Grande Oeste e Sul catarinense. Entre a tarde e a noite, a instabilidade ganha força entre a Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e norte catarinense. Na madrugada de segunda (22) ainda chove na maioria das regiões, mas ao longo do dia a frente fria se afasta e o tempo volta a ficar firme. A Defesa Civil recomenda: Durante os temporais busque um local abrigado, longe de janelas e objetos que possam ser arremessados.Em caso de ventos fortes evite transitar e/ou abrigar-se próximo de árvores, placas, muros e postes de energia.Em caso de chuva intensa com alagamentos, jamais atravesse ruas alagadas ou pontes e pontilhões submersos. Informações da Defesa Civil Meteorologistas: Francine Sacco e Pedro Souza