FUMAÇA PRETA: CARDEAIS PROSSEGUEM COM NOVA VOTAÇÃO
Às 06h50min, 11h50 em Roma, saiu resultado da segunda rodada de votações na eleição do novo Papa Neste segundo dia de votações para eleição do novo Papa, Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana, os 133 Cardeais não chegaram ao desejado mínimo de dois terços, ou seja: 89 votos para um deles ser galgado ao mais alto posto da instituição. Após o anúncio na forma tradicional, os Cardeais retornam aos aposentos, sendo que na sequencia será servido almoço aos líderes religiosos, pois em Roma o fuso horário é de cinco horas a mais que no Brasil. Nova rodada de votações está programada para período vespertino, aumentando a expectativa em torno do eleito, o qual receberá a missão de comandar a Igreja Católica e liderar seus adeptos mundo afora. O próximo resultado está previsto para ser anunciado às 14 horas no Brasil, 19 horas em Roma.
CONCLAVE, O JURAMENTO DE FUNCIONÁRIOS E ASSISTENTES
Na Capela Paulina, na tarde de segunda-feira, 5 de maio, aqueles que estão envolvidos no Conclave prestaram juramento, conforme previsto pela Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis; entre eles, os cerimoniários pontifícios, os funcionários da sacristia e da limpeza, os médicos, enfermeiros, os confessores “Prometo e juro observar o segredo absoluto com quem quer que seja que não faça parte do Colégio de Cardeais eleitores, e isso perpetuamente, a menos que receba uma faculdade especial dada expressamente pelo novo Pontífice eleito ou por seus Sucessores, em relação a tudo o que diz respeito direta ou indiretamente à votação e aos escrutínios para a eleição do Sumo Pontífice”. Absoluto segredo também no futuro sobre o que se realiza na Cidade do Vaticano, durante o Conclave, e em particular sobre o que “tem relação com as operações ligadas à eleição” do Papa; respeito à proibição de instrumentos de gravação de áudio e vídeo, sob pena de excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica. Esse é o conteúdo do juramento feito na segunda-feira, 5 de maio, que ocorreu na Capela Paulina, conforme exigido pela Universi Dominici Gregis, a Constituição Apostólica promulgada pelo Papa João Paulo II em 22 de fevereiro de 1996. O juramento foi feito por “todos aqueles que desempenharão funções no próximo Conclave, tanto eclesiásticos quanto leigos, aprovados pelo cardeal camerlengo e pelos três cardeais assistentes”. Além do secretário do Colégio cardinalício e do mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Ravelli, estavam presentes sete cerimoniários pontifícios; o eclesiástico escolhido pelo cardeal que preside o Conclave para ajudá-lo em sua função; dois religiosos agostinianos encarregados da Sacristia Pontifícia; os religiosos de vários idiomas para confissões; os médicos e enfermeiros; os ascensoristas do Palácio Apostólico; o pessoal encarregado do refeitório e dos serviços de limpeza; o pessoal da Floricultura e dos Serviços Técnicos; as pessoas encarregadas do transporte dos eleitores da Casa Santa Marta para o Palácio Apostólico; o coronel e um major da Guarda Suíça Pontifícia, encarregados da vigilância perto da Capela Sistina; o diretor dos Serviços de Segurança e da Proteção Civil do Estado da Cidade do Vaticano com alguns de seus colaboradores. Depois de serem instruídos sobre o significado do juramento, todos eles pronunciaram e assinaram pessoalmente a fórmula prescrita, diante do cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana, e de dois protonotários apostólicos de Números Participantes como testemunhas. === Com informações: Vatican News