PF FISCALIZA EMPRESAS DE CURSO DE FORMAÇÃO DE VIGILANTES EM TODO O BRASIL
Ao longo do dia, serão fiscalizadas 287 das 323 escolas de formação de profissionais de segurança privada no país. Ação também foi realizada em Chapecó A Polícia Federal deflagrou hoje Operação Formação Legal IV, de âmbito nacional, que tem como objetivo a fiscalização de empresas de curso de formação de vigilantes. Ao longo do dia, serão fiscalizadas 287 das 323 escolas de formação de profissionais de segurança privada em todo o Brasil, com o emprego de mais de 300 policiais federais. Esse número representa cerca de 90% das empresas de curso de formação existentes no país. Durante a operação, será verificada a regularidade dos cursos, especialmente quanto ao cumprimento da grade curricular e da carga horária; controle de frequência dos alunos; observância quanto à quantidade máxima de alunos permitida em sala de aula; regularidade dos instrutores; regularidade na aplicação de provas; observância da quantidade mínima de tiros prevista para cada curso; e outras obrigações previstas na legislação. Sendo constatada qualquer irregularidade administrativa, a empresa autuada, após regular processo administrativo, poderá sofrer penalidade de advertência, multa e até o cancelamento de sua autorização de funcionamento. O principal objetivo desta ação é a melhoria dos cursos e da qualidade da formação dos vigilantes, a fim de evitar desvios de conduta e fortalecer o segmento de segurança privada, que é complementar à segurança pública e fundamental para a proteção da vida e do patrimônio, contribuindo para o bem-estar da população. Em Santa Catarina, a PF fiscalizou 15 escolas, sendo três em Florianópolis/SC, quatro em Joinville/SC, três em Itajaí/SC, duas em Criciúma/SC, duas em Lages/SC e uma em Chapecó/SC. Com informações da Polícia Federal
GOVERNO GARANTE CIRURGIA DE LÁBIO LEPORINO E TRATAMENTO COMPLETO PELO SUS
Nova lei sancionada pelo presidente Lula assegura cirurgia e cuidados integrados a pacientes com lábio leporino ou fenda palatina em toda a rede do SUS O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer gratuitamente a cirurgia reconstrutiva de lábio leporino e fenda palatina. A medida está prevista na Lei nº 15.133, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União. A nova legislação garante não apenas a cirurgia, mas também todo o acompanhamento necessário ao tratamento completo. Segundo o SUS, vai ser disponibilizado atendimento multidisciplinar, que inclui fonoaudiólogos para reeducação da fala, ortodontistas para correções dentárias e psicólogos para apoio emocional, conforme a necessidade de cada caso. O tratamento vale tanto para crianças quanto para adultos. Recém-nascidos com diagnóstico pré-natal ou confirmado logo após o parto terão prioridade no encaminhamento para centros especializados. O objetivo é iniciar o acompanhamento clínico e planejar a cirurgia o quanto antes, promovendo uma recuperação mais eficaz e melhores resultados a longo prazo. Foto: Reprodução/TV Brasil
CONTAGEM REGRESSIVA: PRIMEIRO DIA DE CONCLAVE TERMINA SOB EXPECTATIVA
Mundo de olho na chaminé da capital mundial dos católicos romanos Os 133 cardeais eleitores reunidos na Capela Sistina encerraram o primeiro dia do conclave para eleger o novo Papa. Após uma manhã de orações e deliberações, a primeira votação foi revelada através da fumaça saída da chaminé na Capela Sistina, sob o olhar atento dos fiéis e da imprensa mundial, que acompanham cada movimento do processo sucessório. As portas da Capela Sistina se fecharam às 12h45 (horário de Brasília) de hoje, marcando o início formal da votação. Os cardeais, seguindo o cerimonial tradicional, depositaram seus votos, em um processo mantido em absoluto sigilo. A expectativa cresceu à medida que o tempo passava, com os olhos do mundo voltados para a chaminé da Capela Sistina. Na cédula que os Cardeais escrevem o nome do seu escolhido está escrito: “Eligo in Summum Pontificem…”, que em tradução do Latim assim sentencia: “Elejo como Sumo Pontífice…”. São necessários dois terços dos votos, ou seja 89 votos dos 133 presentes, para um Cardeal ser eleito ao posto de Papa. O protocolo exige que, após a votação, as cédulas sejam queimadas. A fumaça resultante é o sinal visível para o mundo sobre o andamento do conclave. Se a fumaça for branca, significa que um novo Papa foi eleito. Se a fumaça for preta, o processo continua. A praça de São Pedro, lotada de fiéis e turistas, aguarda ansiosamente o sinal pela fumaça branca. A tensão era palpável nas imagens transmitidas pelo Vatican News, com olhares fixos na chaminé e orações silenciosas. Às 16H00-horário de Brasília, às 21h00min de Roma, nesta terça-feira, 07 de maio de 2025, a fumaça PRETA começou a subir da chaminé. Os 133 cardeais eleitores ainda não escolheram o novo Papa. Para amanhã quinta-feira (08/05/2025) estão previstas mais quatro votações.
ATENÇÃO: HOSPITAL REGIONAL DO OESTE ORIENTA SOBRE FLUXO DE ATENDIMENTOS NO PRONTO-SOCORRO
Entenda a diferença entre urgência e emergência Com o objetivo de garantir mais agilidade e qualidade no atendimento, o Hospital Regional do Oeste (HRO) orienta a população sobre quando procurar o Pronto-Socorro da instituição e reforça a importância de buscar o local mais adequado para cada tipo de situação. O Pronto-Socorro do HRO é referência no atendimento de urgências e emergências para toda a região, atendendo casos que exigem suporte médico especializado e infraestrutura hospitalar completa. Por dia, o HRO atende cerca de 170 pessoas, sendo que 70% desse total (119 pessoas) é composta por pacientes com classificação verde, azul e branca. Desses, 70% (83 pessoas) são moradores de Chapecó, que contam com serviços de saúde disponíveis nas Unidades Básicas e UPAs, com atendimento para esses casos. Entenda a diferença entre urgência e emergência Os casos classificados como emergência requerem atendimento imediato e envolvem situações como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), hemorragias, acidentes graves e dificuldade respiratória severa. Já os casos de urgência, embora também graves, permitem algum tempo de espera e incluem fraturas, crises de asma e apendicite. É importante ressaltar que, na classificação de risco, a definição de urgência e emergência poderá variar, considerando também a avaliação dos parâmetros de: Risco de Morte, Ausência ou Instabilidade de Sinais Vitais; Nível de Consciência; Alterações da Pressão Arterial, Ritmo Cardíaco e Padrão Respiratório; Temperatura; Dor; Alteração Glicêmica; Queimaduras; Fatores de Risco e Vulnerabilidade. Pacientes com sintomas leves devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Nestes locais, são tratados quadros como febre sem outros sintomas, resfriados, dores de garganta, diarreias, vômitos, pequenos traumas e ferimentos, além de pressão alta sem complicações. Quando necessário, os profissionais das UPAs e UBSs fazem o encaminhamento dos pacientes ao HRO para atendimento hospitalar. Fila de atendimento: prioridade é definida pela gravidade O Hospital Regional do Oeste adota o Protocolo Catarinense de Acolhimento com Classificação de Risco (PCACR), que determina a prioridade de atendimento com base na gravidade do caso e não na ordem de chegada. O protocolo segue as seguintes categorias, lembrando que o tempo de atendimento se refere à primeira consulta com o médico: – Vermelho: Prioridade máxima – atendimento imediato – Laranja: Prioridade alta – atendimento em até 15 minutos – Amarelo: Prioridade média – atendimento em até 60 minutos – Verde: Prioridade baixa – atendimento em até 120 minutos – Azul: Prioridade mínima – atendimento em até 240 minutos Dessa forma, pacientes com quadros mais graves são atendidos primeiro, mesmo que outros tenham chegado antes. Em uma situação prática, se houver 10 pessoas com pulseira verde aguardando, um novo paciente verde seria o 11º na fila. Porém, se, entre os atendimentos, chegarem dois pacientes classificados como vermelho e três como laranja, o novo paciente verde passaria a ser o 15º da fila. Isso justifica a maior demora para atendimentos de menor gravidade. Ampliação do Pronto-Socorro O HRO está passando por uma importante obra de ampliação e modernização do Pronto-Socorro. Durante a execução das obras, aproximadamente um terço da capacidade física foi reduzido, e setores foram realocados para garantir a continuidade dos atendimentos, mesmo com o impacto temporário. A iniciativa vai qualificar a estrutura e ampliar a capacidade de atendimento para uma região que abrange mais de 1,5 milhão de pessoas. O novo projeto prevê a ampliação de aproximadamente 170 m² e a reforma de mais de mil metros quadrados da estrutura atual, totalizando 1.300 m². Além da modernização da área física do Pronto-Socorro, também estão previstas melhorias nos setores do necrotério e da agência transfusional, aumentando o conforto e a agilidade no atendimento. O Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), aportou R$ 6 milhões para a obra que será executada em parceria com a Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira, responsável pela gestão do hospital. Com a intervenção, a unidade terá capacidade de ampliar em quase 50% o número de atendimentos diários, passando dos atuais 170 para até 250, com estrutura mais moderna e confortável, otimização do fluxo de atendimento e maior agilidade para os casos de urgência e emergência, proporcionando mais qualidade e eficiência no acolhimento de pacientes e acompanhantes, beneficiando toda a comunidade. O HRO reforça a necessidade de que a população busque o local correto para o atendimento de acordo com a gravidade do quadro clínico. Casos leves devem se encaminhar às UPAs ou Unidades Básicas de Saúde, enquanto os casos graves devem se encaminhar até o Pronto Socorro do HRO. Dessa forma, é possível agilizar o atendimento a quem realmente necessita de cuidados emergenciais. A colaboração de todos é fundamental para o bom funcionamento do sistema.
CONCLAVE, EIS COMO SE ELEGE O PAPA
Desde o voto dos cardeais eleitores até a contagem das cédulas que são queimadas em um fogão de ferro fundido de 1939, todos os detalhes do que acontece na Capela Sistina “Eligo in Summum Pontificem…” Na foto: “Ao ingressso na Capela Sistina seguiu-se o juramento os cardeais (@Vatican Media)” Os 133 cardeais eleitores convocados para escolher o 267º Romano Pontífice terão em suas mãos uma cédula retangular com essa escrita na metade superior e “o local para escrever o nome do eleito” na metade inferior e “feita de tal forma que possa ser dobrada em dois”. Tudo isso está meticulosamente descrito na Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis. A distribuição das cédulas Preparadas e distribuídas as cédulas pelos cerimoniários (pelo menos duas ou três para cada cardeal eleitor), o último cardeal diácono sorteia, entre todos os cardeais eleitores, três escrutinadores, três encarregados de coletar os votos dos enfermos (infirmarii) e três revisores. Se nesse sorteio forem sorteados os nomes dos cardeais eleitores que, devido a enfermidade ou outro motivo, não puderem desempenhar essas funções, os nomes de outros cardeais serão sorteados em seu lugar. Essa é a fase de pré-escrutínio. Antes que os eleitores comecem a escrever, o secretário do Colégio de cardeais, o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias e os cerimoniários devem deixar a Capela Sistina, depois o último cardeal diácono fecha a porta, abrindo-a e fechando-a quantas vezes forem necessárias, como quando os infirmarii saem para coletar os votos dos enfermos e retornam à Capela. A votação Cada cardeal eleitor, em ordem de precedência, depois de ter escrito e dobrado a cédula, segurando-a elevada de modo que fique visível, leva-a ao altar, onde ficam os escrutinadores e sobre o qual é colocado um recipiente coberto com um prato para recolher as cédulas”. “Chamo como minha testemunha Cristo Senhor, que me julgará, que meu voto é dado àquele que, segundo Deus, considero que deva ser eleito”. Essa é a fórmula que cada cardeal dirá em voz alta. Em seguida, ele coloca a cédula no prato e, com isso, a introduz no recipiente. Ao término, ele se curva diante do altar e retorna ao seu assento. Os cardeais eleitores presentes na Capela Sistina, que não podem ir ao altar por estarem enfermos, têm a ajuda do último dos escrutinadores que se aproxima deles: depois de pronunciar o juramento, eles entregam a cédula dobrada ao escrutinador, que a leva bem visivelmente ao altar e, sem pronunciar o juramento, a coloca no prato e, com isso, a introduz no recipiente. Como votam os cardeais enfermos Se houver cardeais eleitores enfermos em seus quartos, os três infirmarii vão até lá com um número apropriado de cédulas em uma pequena bandeja e uma caixa entregue pelos escrutinadores e aberta publicamente por eles, para que os outros eleitores possam ver que está vazia, e depois fechada com uma chave colocada no altar. Essa caixa tem uma abertura na parte superior pela qual uma cédula dobrada pode ser inserida. Os enfermos votam da mesma forma que os outros cardeais e, em seguida, os infirmarii levam a caixa de volta à Capela Sistina, que é aberta pelos escrutinadores depois que os cardeais presentes depositam seu voto. Os escrutinadores contam as cédulas na caixa e, depois de verificar que seu número corresponde ao dos enfermos, colocam-nas uma a uma no prato e, com isso, introduzem todas juntas no recipiente. O escrutínio Após todos os eleitores terem colocado suas cédulas na urna, o primeiro escrutinador sacode a urna várias vezes para embaralhar as cédulas e, imediatamente depois, o último escrutinador procede à contagem das cédulas, retirando-as visivelmente uma a uma da urna e colocando-as em outro recipiente vazio. Se o número de cédulas não corresponder ao número de eleitores, todas elas deverão ser queimadas e uma segunda votação deverá ser realizada imediatamente. Se, ao invés, corresponder ao número de eleitores, segue-se a contagem. Os três escrutinadores sentam-se em uma mesa em frente ao altar: o primeiro pega uma cédula, abre-a, observa o nome do eleito e a passa para o segundo, que, depois de verificar o nome do eleito, a passa para o terceiro, que a lê em voz alta – para que todos os eleitores presentes possam marcar o voto em uma folha reservada para isso – e anota o nome lido. Se, durante a apuração, os escrutinadores encontrarem duas cédulas dobradas de modo que pareçam ter sido preenchidas por um único eleitor, se elas tiverem o mesmo nome, serão contadas como um único voto; se, ao invés, tiverem dois nomes diferentes, nenhum dos votos será válido, mas em nenhum dos casos a votação será anulada. Quando a contagem das cédulas termina, os escrutinadores somam os votos obtidos pelos vários nomes e os anotam em uma folha de papel separada. O último dos escrutinadores, na medida em que lê as cédulas, perfura-as com uma agulha no ponto em que a palavra Eligo está localizada e as insere em uma linha, para que possam ser preservadas com mais segurança. Quando a leitura dos nomes é concluída, as pontas da linha são amarradas com um nó e as cédulas são colocadas em um recipiente ou em um dos lados da mesa. A este ponto, os votos são contados e, depois de conferidos, as cédulas são queimadas em um fogão de ferro fundido usado pela primeira vez durante o Conclave de 1939. Um segundo fogão, de 2005, conectado, é usado para os produtos químicos que devem dar a cor preta no caso de não eleição e branca no caso de eleição. O quorum necessário São necessários pelo menos 2/3 (dois terços) dos votos para eleger o Romano Pontífice. No caso específico do Conclave que começará na quarta-feira, 7 de maio, serão necessários 89 votos para eleger o Papa, sendo que o número de cardeais eleitores é 133. Independentemente de o Papa ser eleito ou não, os revisores devem verificar as cédulas e as anotações feitas pelos escrutinadores, para garantir que eles tenham cumprido sua tarefa com exatidão e fidelidade. Imediatamente após a revisão, antes que os cardeais eleitores deixem a
MAIS MÉDICOS ABRE 103 VAGAS PARA AMPLIAR ATENDIMENTO E REDUZIR TEMPO DE ESPERA EM SANTA CATARINA
Distribuição considerou regiões com menor proporção de profissionais por habitante, conforme Demografia Médica 2025. Interessados em atuar no programa devem se inscrever até o dia 8/05 O Ministério da Saúde abriu um novo edital do Programa Mais Médicos com o objetivo de ampliar o acesso à atenção primária e reduzir o tempo de espera no Sistema Único de Saúde (SUS). No total, foram ofertadas 3.174 vagas em todo o Brasil, das quais 103 são destinadas a Santa Catarina — 101 distribuídas entre 71 municípios e 2 para o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Interior Sul. As inscrições podem ser feitas até 8 de maio. A distribuição das vagas levou em consideração a proporção de médicos por habitante nas diferentes regiões, com base na Demografia Médica 2025, priorizando áreas de maior vulnerabilidade social e com escassez de profissionais. A maioria das vagas está em municípios de pequeno porte. Os médicos atuarão nas equipes de Saúde da Família, com registros e acompanhamentos integrados via prontuário eletrônico, facilitando encaminhamentos para especialidades e exames. As oportunidades contemplam médicos formados no Brasil, no exterior e estrangeiros habilitados, sendo exigido treinamento específico para os dois últimos perfis. Atualmente, o programa conta com cerca de 24,9 mil médicos em 4,2 mil municípios e 26 DSEIs, atendendo mais de 63 milhões de brasileiros. Em Santa Catarina, 145 municípios aderiram ao cadastro reserva, mecanismo que permite rápida reposição de vagas sempre que necessário. Marcelo Camargo/Agência Brasil
DIRETORIA DO HRO APRESENTA PROJETOS PARA A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CHAPECÓ
O objetivo da reunião foi apresentar o novo Diretor Geral, que assumiu em fevereiro, e também conversar sobre o planejamento estratégico desenvolvido pela ALVF para o futuro do HRO Na manhã desta quarta-feira (7), o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, recebeu em seu gabinete a Diretoria Executiva da Associação Lenoir Vargas Ferreira (ALVF), gestora do Hospital Regional do Oeste (HRO). Estiveram presentes o presidente da ALVF, Mauro Damo, o vice-presidente financeiro, Euzebio Miguel Both o vice-presidente de Infraestrutura, Mauro Concatto, o vice-presidente de Planejamento e Captação de Recursos, Julio Sudbrack, o secretário da ALVF, Douglas Braun e o Diretor Geral do HRO, Franklin Lindolf Bloedorn. O objetivo da reunião foi apresentar o novo Diretor Geral, que assumiu em fevereiro, e também conversar sobre o planejamento estratégico desenvolvido pela ALVF para o futuro do HRO. O prefeito João Rodrigues disse que a Administração Municipal está à disposição para colaborar na busca de soluções para qualificar o atendimento da população.
CENTRO EMPRESARIAL SE MANIFESTA CONTRA REDUÇÃO DA JORNADA SEMANAL
Para o Centro Empresarial de Chapecó, alteração que afete as relações de trabalho deve levar em conta aspirações dos dois lados – empresas e funcionários – ainda mais quanto à redução da jornada semanal Manifestação contrária à proposta de redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais, sem redução salarial, foi emitida pelo Centro Empresarial de Chapecó (CEC). Essa instituição, que congrega três entidades associativas e 14 sindicatos empresariais com abrangência em 110 municípios do Oeste Catarinense, enviou ofício aos três senadores e aos 16 deputados federais de Santa Catarina expressando a contrariedade à possível mudança. Também expressa que tal proposta, em vez de melhorar o ambiente de trabalho para empresas e trabalhadores, pode ter efeito contrário, afetando a geração de empregos e aumentando o custo da produção em todos os âmbitos – indústria, comércio, agropecuária e serviços. “Enquanto o País se ressente de outras medidas governamentais mais urgentes em favor da população em geral e do próprio setor produtivo, é inadmissível que tal assunto ganhe prioridade, quando o que necessitamos, exatamente, é de minimizar os impactos econômicos que recaem sobre os cidadãos e as empresas através de decisões positivas e mais ágeis, em termos de reformas estruturais efetivas, como a Tributária e a Administrativa”, afirma o ofício do CEC. Acrescenta que questões que envolvem o ambiente de negócios e o desenvolvimento socioeconômico não podem ser decididas no Parlamento Nacional sem antes terem ampla discussão que inclua o posicionamento e o interesse das empresas e dos trabalhadores. COMPETITIVIDADE E CUSTO OPERACIONAL Para o Centro Empresarial de Chapecó, alteração que afete as relações de trabalho deve levar em conta aspirações dos dois lados – empresas e funcionários – ainda mais quanto à redução da jornada semanal. Argumenta que essa possibilidade “claramente pode aumentar o custo operacional e o nível de competitividade das empresas, que já se debatem com enormes custos tributários enquanto, de outra parte, assim como os trabalhadores, nem sempre recebem o contraponto de bons serviços públicos”.
AO VIVO: CARDEAIS PRESTAM JURAMENTO NA CAPELA SISTINA
Acompanhe ao vivo a transmissão pelo Vatican News a procissão dos Cardeais da Capela Paulina à Capela Sistina e entrada em Conclave Fonte: Vatican News
LATIM, O IDIOMA OFICIAL ENTRE OS CARDEAIS NA CAPELA SISTINA
Desde a entrada na Capela Sistina até o anúncio da Sacada da Bênção, há séculos a língua latina tem marcado os momentos decisivos da eleição do Papa. Mas, no caso do “nome pontifício”, não há uma escolha unívoca Se nas Congregações Gerais dos cardeais, a quem é confiado o governo durante a “Sé Apostólica vacante”, há um serviço de tradução simultânea, na Capela Sistina – do Extra omnes ao Habemus Papam – o latim volta a ser o protagonista como idioma oficial da Igreja católica. No Palácio Apostólico, todo o cerimonial da entrada para o Conclave, com os cardeais eleitores se deslocando em procissão da Capela Paulina até a Sacellum Sixtinum, o canto da Ladainha de todos os Santos, seguido pelo Veni Creator Spiritus, até a fórmula do juramento sobre o Evangelho feito por cada purpurado e, em seguida, o convite aos não autorizados a deixar o local que será “fechado a chave”, é marcado por fórmulas latinas estabelecidas pelo Ordo rituum conclavis. Extra Omnes Trata-se de “termos tradicionalmente nascidos e usados na língua latina, recebidos e conservados ao longo dos séculos para regular e definir com precisão essas passagens cruciais na vida da Igreja”, explica padre Davide Piras, que faz parte da equipe de scriptores da Secretaria de Letras Latinas do Vaticano. O Extra omnes (Todos para fora), que na tarde de 7 de maio será “intimado” pelo mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, o arcebispo Diego Ravelli, no final do juramento do último dos cardeais eleitores, é um convite aos estranhos ao Conclave para que deixem a Capela Sistina, já que a eleição papal é secreta. “É uma preposição seguida do caso acusativo que ordena que todos os presentes não autorizados deixem o local que está prestes a ser fechado”, explica o padre Piras. “A frase costumava ser pronunciada no início do Consistório secreto e nos estágios iniciais da assembleia conciliar, com o mesmo convite aos não autorizados para abandonar o local”. Eligo in Summum Pontificem… Até mesmo a cédula de votação usada na Capela Sistina, de acordo com a Constituição Universi dominici gregis, deve conter as palavras em latim: Eligo in Summum Pontificem (Elejo Sumo Pontífice) escritas na metade superior, enquanto a metade inferior é deixada para o nome da pessoa eleita. Se, ao final da contagem dos votos, os três cardeais escrutinadores verificarem que um dos eleitores obteve pelo menos dois terços, a eleição do Papa é canonicamente válida. O Cardeal Decano, ou o primeiro dos Cardeais por ordem e ancianidade, pede o consentimento do eleito novamente com uma fórmula latina Acceptasne electionem de te canonice factam in Summum Pontificem? (Aceitas a eleição como Sumo Pontífice?) e, a uma resposta afirmativa, ele acrescenta: Quo nomine vis vocari? (Como queres ser chamado?), uma pergunta à qual o eleito responde com o nome pontifício. “Temos o Papa!” Em seguida, o primeiro dos Cardeais Diáconos, o protodiácono – para este Conclave, o cardeal Dominique Mamberti – será encarregado, de acordo com o nº 74 do Ordo Rituum Conclavis, de anunciar da Sacada da Sala da Bênção da Basílica Vaticana, a eleição e o nome do novo Pontífice, que imediatamente depois dará a Bênção Urbi et Orbi. “O texto latino do chamado Habemus papam – explica padre Piras – é em parte inspirado no Capítulo 2º do Evangelho de Lucas, que traz as palavras do Anjo anunciando aos pastores o nascimento do Messias. A adoção dessa fórmula seguramente é anterior a 1484, ano em que certamente foi usada para a eleição de Giovanni Battista Cybo, que assumiu o nome de Inocêncio VIII”. “Ela remonta – explica o scriptor da Secretaria de Letras Latinas – à eleição do Papa Martinho V em 1417. Antes dele, de fato, para reivindicar a legitimidade de seu cargo pontifício naquele período atormentado, houve, devido a vicissitudes ligadas ao Concílio de Constança, até três papas”. “O anúncio – acrescenta padre Piras – poderia, portanto, naquelas circunstâncias, também soar como: ’Finalmente temos um papa, e apenas um!’”. Habemus Papam A fórmula completa inclui as palavras em latim: Annuntio vobis gaudium magnum: habemus Papam! Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum, Dominum (e aqui vai o nome de batismo do eleito no acusativo), Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem (aqui vai o sobrenome do eleito não traduzido para o latim), qui sibi nomen imposuit (e aqui vai o nome pontifício, seguido pelo número ordinal, se houver). Fórmula que pode ser traduzida para o português: “Eu vos anuncio uma grande alegria: temos o Papa! É o eminentíssimo e reverendíssimo Sr., Sr. … , cardeal da Santa Igreja Romana … que escolheu o nome …”. Mas a escolha do caso latino em que o nome do Papa é anunciado não é unívoca. Fórmulas diferentes, mas todas corretas “Se considerarmos o século passado e o atual – aponta padre Piras -, o anúncio do nome pontifício do novo papa foi feito pelo menos três vezes – para Pio XII, Paulo VI e Francisco – usando o caso ’acusativo’ latino e, portanto, as expressões Pium, Paulum e Franciscum. Enquanto que quatro vezes, para a eleição de João XXIII, João Paulo I, João Paulo II e Bento XVI, o protodiácono usou o “genitivo epexegético” e, portanto, as fórmulas Ioannis, Ioannis Pauli e Benedicti”. “O genitivo ‘epexegético’ – continua explicando o latinista da Secretaria vaticana – é o uso real do complemento de especificação, pois determina um conceito genérico. Quando, ao invés, o acusativo é usado, o nome do papa é gramaticalmente uma aposição e tem o mesmo caso que o nome ao qual se refere, ou seja, nomen, no caso da fórmula papal”. “Voltando ainda mais no tempo – acrescenta o scriptor -, descobrimos que no século XIX, para a eleição de Leão XIII e Pio IX, o nome papal foi anunciado com o caso nominativo – portanto, Leo e Pius – como um aposto do sujeito aqui. Uma escolha gramatical também feita em séculos anteriores. Em todos os casos, essas são fórmulas corretas, portanto alternativas, mesmo que para alguns o acusativo fosse preferível por uma questão estilística”. O número ordinal “No que diz respeito ao número ordinal – conclui o padre Piras -, o costume diz que ele só é pronunciado se o Papa eleito não for o primeiro a usar esse nome