ONU ALERTA SOBRE IMPACTOS DA MUDANÇA CLIMÁTICA NAS GELEIRAS

Países em desenvolvimento nas montanhas precisam de US$ 187 bi anuais O Relatório Mundial de Desenvolvimento Hídrico das Nações Unidas de 2025 traz um alerta sobre o impacto do aquecimento global na água doce do planeta presente nas montanhas na forma de neve, gelo e solo congelado. Segundo o estudo, cerca de dois bilhões de pessoas no planeta dependem diretamente das águas das montanhas para viver, mas caso ela acabe, todo o mundo será afetado. Nas projeções sobre os efeitos do aquecimento global para a criosfera – regiões que contêm água congelada – o relatório aponta uma perda de 26% a 41% da massa total das geleiras nas montanhas em todo o mundo até 2100. Isso terá efeitos sobre ecossistemas e populações que produzem alimentos, energia e geram crescimento econômico a partir das águas armazenadas nas montanhas. O relatório destaca, ainda, os impactos do derretimento das geleiras no ciclo hidrológico, que, com fluxos de água mais variáveis e incertos, causam mudanças nos padrões do clima e das chuvas e consequente aumento dos riscos de inundações e deslizamentos de terra. De acordo com a publicação, a perda de massa das geleiras ocorridas entre 1985 e 2014 resultou em 713 eventos de extremo climático que geraram perdas econômicas equivalentes a US$ 56 bilhões e afetaram mais de 258 milhões de pessoas, deixando mais de 39 mil mortos. Desafios O relatório destaca, também, que o desafio de melhorar a governança desses recursos das montanhas ocorre em um contexto em que 2,2 bilhões de pessoas permanecem sem acesso à água potável e segurança hídrica e 3,5 bilhões pessoas não têm acesso ao saneamento básico no mundo. Geleiras na Antártica Dois bilhões de pessoas no planeta dependem das águas das montanhas para viver – foto – Maurício de Almeida – TV Brasil Os caminhos apontados pelo relatório da ONU sugerem uma melhoria na obtenção e qualidade dos dados de monitoramento das geleiras, como maior precisão para avaliação do balanço de massa, condições térmicas e umidade do solo congelado. “Ter dados abertos e livremente acessíveis com observação e previsão integradas para bacias de montanha é um meio valioso para reduzir lacunas de recursos”, destaca o documento. As contribuições do conhecimento indígena, das mulheres e das comunidades mais afetadas nos projetos científicos são destacadas na publicação como fundamentais para compreensão dos desafios, divulgação, educação e engajamento comunitário. “Os povos indígenas têm conexões antigas com a terra e a água nas regiões montanhosas, que estão profundamente enraizadas em suas práticas culturais, espirituais e de subsistência”, enfatiza. O envolvimento das comunidades científicas e o compartilhamento de dados além das fronteiras entre os países também são considerados peças chaves na busca por soluções para bacias hidrográficas que não coincidem com os limites políticos, dizem cientistas. “Gerenciar a diversidade e a complexidade dos recursos hídricos requer contribuições de uma série de disciplinas, atores e programas de treinamento transversais”, alerta o documento. Financiamento O relatório destaca ainda que serão necessários investimentos de aproximadamente US$ 187 bilhões por ano para financiar a adaptação de países em desenvolvimento nas montanhas. Atualmente, o fluxo financeiro internacional dá conta de apenas US$ 13,8 bilhões ao ano para essa finalidade Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), os dados reunidos no relatório Montanhas e Glaciares: Torres de Água servem de base para o comprometimento dos países com ações climáticas e estão alinhados ao Ano Internacional da preservação das Geleiras. Confira aqui o conteúdo da publicação na versão em inglês. Edição: Kleber Sampaio Fabíola Sinimbú – Repórter da Agência Brasil Foto: © Maurício de Almeida – TV Brasil

PROGRAMA LEITE BOM SC ESTIMULA NOVOS INVESTIMENTOS E A PERMANÊNCIA NO CAMPO

Lançado em abril de 2024 pelo Governo do Estado, programa aplicou R$ 57,2 milhões por meio do Financia Leite SC para melhorar o sistema produtivo leiteiro O Programa Leite Bom SC, lançado em abril de 2024 pelo Governo do Estado, aplicou R$ 57,2 milhões por meio do Financia Leite SC para melhorar o sistema produtivo leiteiro. Os irmãos Iuri e Roberto Zanini, de Arvoredo, no Oeste, estão entre as 1650 famílias já atendidas por esse programa, eles investiram na compra de um gerador. Nesse ano, a estimativa é que sejam destinados mais R$ 56,25 milhões para investimentos no Financia Leite SC, o limite de empréstimo foi ampliado de R$ 40 mil para 50 mil por produtor. “A gente criou o Programa Leite Bom pra ajudar o produtor, tirando impostos e ajudando a financiar equipamentos pra que a nossa produção cresça cada vez mais. A gente precisa manter a cultura das pequenas propriedades, é o que faz Santa Catarina ser o que é. E esse é um trabalho que tem que ser feito com as novas gerações e com incentivo do Governo do Estado, estendendo a mão”, destaca o governador Jorginho Mello. Para garantir investimentos no sistema produtivo leiteiro, o Programa Leite Bom SC contempla financiamentos e subvenção de juros por meio Financia SC Leite e Pronampe Leite SC, via Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural (FDR). Juntos esses programas irão disponibilizar R$ 150 milhões em três anos. Para acessar esses programas, os agricultores devem procurar os escritórios da Epagri para elaborar o projeto, que será encaminhado à análise e liberação de recursos na Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR). “Programas como Leite Bom SC demonstram o compromisso do nosso Estado com a bovinocultura de leite, somos o 4º produtor nacional de leite. Por meio das políticas públicas voltadas a esse setor, o Governo do Estado busca fomentar a competitividade de toda cadeia produtiva, ao proporcionar mais condições para que o produtor invista, tenha mais renda e permaneça na atividade e para que a indústria leiteira tenha mais incentivos”, destaca o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini.O Financia Leite SC atende os produtores que se enquadram no Pronaf. O programa oferece empréstimo de até R$ 50 mil por produtor, sem juros e com subvenção de 30%, o que significa um abatimento de até R$ 15 mil no empréstimo. O prazo de pagamento é de cinco anos. Os itens mais financiados pelo Financia Leite SC são para investimento em equipamentos, instalações, inseminação, irrigação, matrizes, ordenha, pastagens, picateamento e refrigeração. O Pronampe Leite SC tem como foco o investimento na melhoria dos processos produtivos leiteiros, entre eles melhoramento genético, benfeitorias, instalações, humanização do trabalho e qualidade do leite. Consiste na subvenção de juros de 5% nos financiamentos agropecuários, o limite de financiamento é de R$ 100 mil com prazo de até oito anos para pagamento, é destinado aos produtores enquadrados no Pronaf e Pronamp. Em 2024 foram enquadrados 1280 projetos no Pronampe Leite SC.As medidas do Programa Leite Bom SC, garantem R$ 300 milhões para fortalecer a cadeia produtiva leiteira nos próximos três anos. A meta é beneficiar direta ou indiretamente os 22,2 mil produtores catarinenses. Além dos financiamentos, também contempla o decreto que suspende a concessão de benefícios fiscais para a importação de leite e derivados por Santa Catarina, e os incentivos fiscais para a indústria leiteira. ProduçãoSanta Catarina é o 4º produtor nacional de leite. Em 2023, o estado produziu 3,206 bilhões de litros de leite, o que corresponde a 9,1% da produção do Brasil (35,375 bilhões de litros – produção nacional em 2023). Em 2024, a quantidade de leite adquirida pelas indústrias inspecionadas no estado foi de 3,295 bilhões de litros de leite, o que corresponde a 13% do leite inspecionado no Brasil. (Dados Epagri/Cepa). Entre as regiões catarinenses, os destaques em crescimento de produção são o Oeste e o Sul Catarinense, consideradas as duas maiores bacias leiteiras. A mesorregião do Oeste Catarinense é responsável por 75,7% de todo leite produzido no estado. Andréia Cristina OliveiraAssessora de ComunicaçãoSecretaria de Estado da Agricultura e Pecuária

SUS PASSA A OFERECER TRATAMENTO INOVADOR DE ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL

Doença é rara, atingindo menos de 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos Crianças que precisam de tratamento da atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1, doença rara que afeta os movimentos do corpo e também a respiração, terão, a partir desta segunda-feira (24), acesso a um tratamento inovador e gratuito pelo Sistema Único de Saúde. O SUS passará a realizar a terapia genética com o medicamento Zolgensma, que na rede particular custa em média R$ 7 milhões. “É a primeira terapia gênica que está sendo introduzida no Sistema Único de Saúde. O SUS passa a fazer parte de um pequeno clube de cinco sistemas públicos nacionais no mundo a oferecerem esse medicamento para a sua população”, comemorou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.A indicação desse tipo de terapia é para pacientes de até 6 meses de idade que não estejam com a ventilação mecânica invasiva acima de 16 horas por dia. De acordo com o Ministério da Saúde, com a incorporação do Zolgensma, o SUS passará a ofertar para AME tipo 1 todas as terapias modificadoras desta doença. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os 2,8 milhões de brasileiros nascidos vivos em 2023, cerca de 287 foram diagnosticadas coma a doença. Na prática, o tratamento faz uso do medicamento em substituição à função de um gene ausente ou que não está funcionando corretamente.A incorporação do tratamento foi viabilizada por meio de um acordo firmado com a indústria internacional, que condiciona o pagamento ao resultado da terapia no paciente.“Vai seguir de forma permanente a avaliação do desempenho do medicamento, da melhoria da vida dessa criança e da vida da família, com marcadores clínicos de avaliação, ao longo do tratamento”, explica o ministro. ProtocoloPara iniciar o tratamento, a família do paciente deve procurar um dos 28 serviços de referência para terapia gênica de AME, presentes nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.O paciente será acolhido e passará por uma triagem orientada pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atrofia Muscular Espinhal 5q Tipos 1 e 2, estabelecido pelo Ministério da Saúde. Nas próximas semanas, também será instalado um comitê para acompanhamento permanente dos pacientes que farão o uso do medicamento de dose única. Antes do acordo, o Zolgensma já era ofertado pelo Ministério da Saúde em cumprimento a 161 ações judiciais. EntendaA AME é uma doença rara que interfere na capacidade de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover. A doença é considerada rara, por atingir menos de 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos. Na rede pública, os pacientes de AME tipos 1 e 2, em outras faixas etárias, são tratados com os medicamentos de uso contínuo nusinersena e risdiplam. Segundo o Ministério da Saúde, em 2024, esses medicamentos tiveram mais 800 prescrições emitidas para tratamento. Edição: Nádia FrancoFabíola Sinimbú – Repórter da Agência BrasilFoto: Paulo Pinto/Agência Brasil

MULHER FICA FERIDA EM COLISÃO NA SC 283

Ela foi levada ao HRO Uma colisão de trânsito deixou pelo menos uma mulher ferida, por volta das 17h deste domingo (23), na SC 283, Linha São Roque, Chapecó. Ela era passageira de um Corsa e se queixava de dores no quadril e foi levada ao Hospital Regional do Oeste. O motorista não se feriu. No outro veículo, um Polo, havia um homem e uma mulher, que não se feriram e recusaram atendimento médico. Polícia Militar Rodoviária e Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência.

FORMAÇÃO PARA NOVAS TECNOLOGIAS PASSARÁ A FAZER PARTE DA EJA

Modalidade ganhou formação específica para seus alfabetizadores Habilidades como enviar mensagens de texto em redes sociais, identificar golpes e informações falsas online, usar aplicativos bancários e até mesmo fazer perfis em apps de namoro deverão fazer parte da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. Neste mês, começou em todo o país a formação voltada para os alfabetizadores da EJA e a educação midiática está entre os tópicos abordados. “A gente defende que essas tecnologias possam ser exploradas de uma forma crítica, para que esse sujeito seja um utilizador delas. Não que ele tenha a tecnologia como a solucionadora de todos os problemas, mas que ele compreenda essa tecnologia como algo que pode auxiliar, que pode facilitar a vida dele”, diz a professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Daniele Dias. Dias coordena o Programa de Formação de Alfabetizadores e Docentes dos Anos Iniciais do ensino fundamental, desenvolvido pela UFPB em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e com a Cátedra Unesco de EJA. Trata-se da primeira formação ampla de âmbito nacional ofertada aos alfabetizadores da EJA. O curso é voltado para 1,3 mil formadores regionais, que, por sua vez, são responsáveis por repassar os conhecimentos para as redes de ensino até chegar a coordenadores e professores, que levarão os conteúdos para as salas de aula. A formação, que é online, começou este mês e segue até 2026. O programa faz parte do Pacto pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos, o Pacto EJA, lançado no ano passado pelo governo federal como uma iniciativa inédita para dar ênfase e visibilidade à educação voltada para jovens, adultos e idosos. O foco dessa formação é capacitar as redes de ensino para que se possa garantir a alfabetização de jovens, adultos e idosos que não tiveram a oportunidade, quando crianças, de aprender a ler, escrever e fazer contas simples. No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 11,4 milhões de pessoas com 15 anos ou mais de idade, não sabem ler e escrever sequer um bilhete simples. Nos dias atuais, a alfabetização para os meios de comunicação e as novas tecnologias passa também a fazer parte das habilidades necessárias para se integrar plenamente na sociedade atual. “Essas pessoas precisam que alguém faça o Tinder [aplicativo de namoro] delas. Ou seja, o analfabetismo, tem um impacto inclusive sobre a vida afetiva. Percebe que você está entrando em outra dimensão da cidadania? Essas pessoas não escrevem e não leem no WhatsApp, elas só mandam áudios. Essas pessoas precisam inventar alguma estratégia para pegar o ônibus, dizer que elas não estão enxergando bem, porque elas não querem expor esse analfabetismo. Então, tem a ver com a cidadania, não é?”, defende Dias. Além disso, aprender a usar as novas tecnologias também evita golpes e outros crimes. “São essas mesmas pessoas que, muitas vezes, caem em golpes na internet. Tantas pessoas têm seus dados roubados, por exemplo. Elas precisam receber orientações, precisam ser educadas para usar esse espaço e compreender também que esse espaço virtual tem questões que precisam ser analisadas antes de ser reproduzidas”, diz Dias. Valorizar a história dos estudantes A formalização de uma educação voltada para adultos no Brasil começou nos anos 1940, diante da demanda por alfabetização e formação daqueles que não haviam concluído os estudos na idade esperada. A EJA é dividida em duas etapas: ensino fundamental, que inclui do 1º ao 9º ano e é cursado em pelo menos dois anos no caso dos jovens e adultos, e o ensino médio, que é cursado em 1 ano e 6 meses. Podem se matricular no ensino fundamental da EJA estudantes com idade mínima de 15 anos e, no médio, estudantes com 18 anos ou mais. Um dos maiores desafios da EJA, de acordo com Dias, é conseguir manter os estudantes nas escolas para que concluam os estudos. Para se ter ideia, no Brasil, segundo o IBGE, pouco menos da metade (46,8%) da população com 25 anos de idade ou mais não concluiu o ensino médio. Apesar dessa urgência, a EJA é uma etapa da educação que, em época recente, perdeu alunos e investimentos. Em 2019, a etapa contava com 3,2 milhões de estudantes, número que caiu para 2,5 milhões em 2023. Já o investimento, que chegou a R$ 1,4 bilhão em 2012, caiu para R$ 5,4 milhões em 2021. Em 2022, o número voltou a subir, para R$ 38,9 milhões, mas ainda é aquém do patamar de 10 anos atrás. Os dados são do dossiê Em busca de saídas para a crise das políticas públicas de EJA, do Movimento Educação pela Base. Ensinar jovens, adultos e idosos a ler e escrever é diferente de alfabetizar crianças, de acordo com a professora, e é isso que o curso de formação pretende mostrar. “Na maior parte das vezes, [esse estudante] não fica na escola. Para ele, não é um espaço onde ele se sinta abraçado. Algumas vezes, o formador, o professor que atua com ele, não tem a percepção das suas necessidades. [O formador] Trabalha de forma infantilizada, trabalha sem considerar, inclusive, a peculiaridade do adulto ou do idoso. Então, o aluno sai da escola”, diz Dias. Para mudar esse cenário, o curso aborda uma perspectiva defendida pelo educador e filósofo Paulo Freire, de valorizar os conhecimentos que os estudantes já possuem: “Uma concepção de alfabetização em que a gente entenda que esse sujeito já traz conhecimentos com ele. Ele tem conhecimentos prévios que precisam ser valorizados, mas, sobretudo, ele precisa também ser reconhecido enquanto agente transformador da sua própria realidade, a partir da leitura que ele tem”, diz a coordenadora. Quem são os professores da EJA? O auxiliar técnico pedagógico da Secretaria Municipal de Educação de Ourinhos (SP) Marco Antonio de Souza é um dos que tem participado dos encontros como formador regional. Ele conta que, muitas vezes, quem atua na EJA não conta com formação específica. “A maioria das prefeituras não tem esse professor da EJA, como tem o professor

MULHER É TRANSFERIDA PELO SAER AO HRO

Paciente de 85 anos sofreu AVC O SAER/Fron da Polícia Civil e a equipe SAMU/Aeromédico foram acionados para missão aeromédica. Tratou-se de uma transferência de paciente (mulher) de 85 anos. Ela apresentava quadro de AVC  (Acidente Vascular Cerebral Isquêmico). A transferência ocorreu do Hospital de Ponte Serrada/SC para atendimento de referência no Hospital Regional do Oeste (HRO) de Chapecó.

COLÉGIO MARISTA FICA COM O TÍTULO DO FUTSAL FEMININO DOS JESC 12 A 14 ANOS

As finais ocorreram no Ginásio do Loteamento Alice Na tarde desta quinta-feira (20), o Colégio Marista São Francisco conquistou o título da modalidade de Futsal feminino da Fase Municipal dos Jogos Escolares de Santa Catarina (JESC) na categoria 12 a 14 anos. As finais ocorreram no Ginásio do Loteamento Alice em Chapecó, reunindo as quatro melhores equipes da competição. Na primeira semifinal, o Colégio Marista enfrentou a EEB Irena Stonoga em um jogo bastante disputado, mas saiu vitorioso com um placar de 3×2, garantindo assim sua vaga na final. Na segunda semifinal, a Escola Básica Municipal Cívica de Inovação e Tecnologia Eli Maria Bellani venceu a EEB Coronel Bertaso e também avançou para a decisão. Na disputa pelo terceiro lugar, a EEB Irena Stonoga levou a melhor, vencendo nos pênaltis a EEB Coronel Bertaso por 2×1, após um empate em 1×1 no tempo normal. A grande final foi marcada por um confronto entre o Colégio Marista e a EBM Eli Belani. As meninas do Marista mostraram um desempenho sólido e venceram a partida com um expressivo 5×1, garantindo não apenas o primeiro lugar, mas também a vaga para a etapa microrregional, onde representarão a cidade de Chapecó. Foto: PMC/Divulgação

CHAPECOENSE SE MANIFESTA SOBRE FATOS OCORRIDOS NA RESSACADA

Leia nota oficial Acerca dos ocorridos após a partida contra o Avaí, a Chapecoense vem a público a fim de afirmar que não compactua com nenhum tipo de violência ou agressão. Ciente dos fatos, o clube prontamente procurou o atleta, que se mostrou arrependido pela conduta. Desde o ocorrido, o mesmo tem refletido sobre suas ações e entende que reações impulsivas não condizem com a responsabilidade que carrega como profissional do futebol. Ele reforçou seu compromisso em aprender com esse episódio e evitar qualquer situação semelhante no futuro. A Chapecoense lamenta que a partida tenha sido marcada por uma arbitragem claramente tendenciosa, eivada de vícios, que condicionou o resultado prejudicando o clube de forma clara e cristalina mais uma vez. Esta situação causou revolta em todos os profissionais diretamente prejudicados, até mesmo pelas repetições do erros do primeiro jogo com clara influência do VAR de forma absurda no resultado final. Situação essa que havia sido alertada diretamente ao presidente da Federação e o mesmo absolutamente nada fez. Por fim, o clube também expressa a sua indignação pelo fato de que, mais uma vez, tenham ocorrido invasões deliberadas dos torcedores da equipe adversária, causando confusão e colocando em risco a integridade de atletas, comissão, staff e de todos os demais torcedores.

VEJA QUEM PRECISA DECLARAR O IMPOSTO DE RENDA EM 2025

Prazo para contribuinte prestar contas vai até 30 de maio Em 2025, a Receita Federal espera receber 46,2 milhões de declarações do Imposto de Renda, ou seja, cerca de um quinto da população terá que prestar contas ao Fisco neste ano. Afinal, quem precisa declarar o Imposto de Renda? A obrigatoriedade está relacionada aos ganhos recebidos e o patrimônio do contribuinte em 2024, conforme a normativa 2255, divulgada pela Receita Federal em março deste ano. Rendimentos acima de R$ 33.888: quem recebeu rendimentos tributáveis, como salário, férias, aposentadoria ou pensão por morte, acima de R$ 33.888 é obrigado a fazer a declaração do Imposto de Renda.”Se, em 2024, a pessoa recebeu mais de R$ 33.888, ela tem que declarar este ano. Se ela recebeu outros tipos de rendimentos que não são os tributáveis, mas são rendimentos isentos ou com tributação exclusiva na fonte de valor superior a R$ 200 mil, também está obrigada. Quem possuía, em 31 de dezembro de 2024, somatório de bens acima de R$ 800 mil também está obrigado a declarar”, explica o auditor-fiscal da Receita Federal, José Carlos Fonseca. Atividade rural: é obrigatória a declaração para quem teve receita bruta acima de R$ 169.440 ou pretende compensar prejuízos de 2024 ou anos anteriores.  Investimentos fora do país: “A Lei nº 14754 determinou que o imposto que se paga desses rendimentos de aplicações no exterior deixou de ser mensal e passou a ser anual. Então, ano passado, em 2024, não houve cobrança de imposto sobre os rendimentos recebidos em 2024, porque agora, eles deverão ser colocados na declaração deste ano, de 2025, e vão ser tributados nesta declaração”, diz o auditor-fiscal.  Valores de imóveis: quem tem imóveis e os valores foram atualizados no final de 2024, com o pagamento de um imposto sobre ganho de capital diferenciado de 4%, também está obrigado a declarar, segundo o auditor-fiscal. Residente no Brasil: quem passou à condição de residente no Brasil em 2024 também deve apresentar a declaração do Imposto de Renda. Não sou obrigado a declarar o IR, mas posso fazer? Agora, surge outra questão: e se a pessoa não for obrigada a declarar, ela pode fazer isso voluntariamente? O professor Deypson Carvalho, coordenador adjunto do curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), esclarece: “A pessoa física, ainda que desobrigada, pode apresentar a Declaração de Ajuste Anual à Receita Federal do Brasil, observando-se que é vedado a um mesmo contribuinte constar simultaneamente em mais de uma declaração, seja como titular ou dependente, exceto em casos de alteração na relação de dependência no ano-calendário de 2024”. O que mudou no IR de 2025? A professora do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera, Valéria Vanessa Eduardo, destaca uma mudança na ordem de restituição do Imposto de Renda. “Quem optar por receber através de Pix e também fazer a declaração pré-preenchida terá prioridade sobre quem apenas fizer a pré-preenchida ou aceitar o pagamento via Pix. Vale lembrar que as prioridades legais foram mantidas, beneficiando idosos, pessoas com deficiência, doentes graves e aqueles cuja maior fonte de renda seja o magistério.” Há mudanças, ainda, em campos da declaração como, por exemplo, no fim da exigência do preenchimento de título de eleitor, códigos de consulado e embaixada para residentes no exterior e número da última declaração. Além disso, o aplicativo Meu Imposto de Renda foi extinto. A declaração deve ser feita pelo aplicativo da Receita Federal ou pela plataforma Gov.br. O prazo para declaração do Imposto de Renda 2025 começou no dia 17 de março e vai até o dia 30 de maio. Para quem deseja fazer a declaração pré-preenchida, os dados completos serão disponibilizados a partir de 1º de abril. Se eu não declarar o IR, o que ocorre? As sanções para quem não entrega a declaração vão desde multa mínima de R$ 165,74 a 20% do imposto devido até a alteração do CPF para “pendente de regularização” pela Receita Federal, o que impede o contribuinte de realizar transações bancárias. O prazo para declarar o Imposto de Renda 2025 vai até o dia 30 de maio. Edição: Carolina Pimentel Edgard Matsuki – Repórter da Radioagência Nacional Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

INCÊNDIO ATINGE CASA NA MANHÃ DE DOMINGO

Oito mil litros de água foram necessários para conter as chamas Uma casa foi atingida por um incêndio na manhã deste domingo (23) no centro de Palmitos. A edificação mista, de 150 metros quadrados, foi totalmente atingida pelas chamas. O chamado ao Corpo de Bombeiros ocorreu às 7h50. Além do combate ao incêndio, os bombeiros também resfriaram as casas vizinhas, para evitar que o fogo se alastrasse. As guarnições utilizaram 8 mil litros de água. Uma equipe de bombeiros de São Carlos prestou apoio. Não houve feridos.