PLANTAÇÃO DE MACONHA É ENCONTRADA EM RESIDENCIA NA CAPITAL DO OESTE CATARINENSE
Um homem de 31 anos foi detido e conduzido para delegacia por tráfico de drogas Na noite da última sexta-feira (20) a Polícia Militar (PM/SC) foi acionada por volta das 22h03min acionada para atender a uma ocorrência de tráfico de drogas na rua João Araldi, no bairro Parque das Palmeiras, em Chapecó/SC. A denúncia foi feita por populares que informaram a existência de uma plantação de maconha nos fundos de uma residência localizada naquela rua. Ao chegar ao local, a equipe policial foi recebida pelo morador da casa, homem de 31 anos, o qual autorizou a entrada na residência. De acordo com a PM, Já na entrada do imóvel, os policiais visualizaram três pés de maconha e sentiram um forte odor característico. No mesmo cômodo, encontraram uma geladeira adaptada com iluminação e revestida com papel laminado, preparada para o cultivo das plantas. Nas buscas no terreno nos fundos da casa, foram localizados mais quatro pés de maconha. No dormitório, foi identificado um fundo falso sob a cama, onde estavam escondidos um tablete de maconha de 465 gramas, uma balança de precisão, papel filme, sementes para plantio e outros insumos para o cultivo de drogas, além de recipientes para armazenamento. Diante dos fatos, o homem e todos os objetos apreendidos foram conduzidos à central de plantão policial (CPP) para os procedimentos.
RESIDÊNCIA DESOCUPADA É DESTRUIDA DURANTE INCÊNDIO
O imóvel ficava localizado no bairro Vila Rica, na maior cidade do Oeste Catarinense Na tarde deste domingo (22), equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Chapecó foram acionadas para combater incêndio em edificação unifamiliar localizada na rua Vila Nova, no bairro Vila Rica, em Chapecó. Os socorristas forma acionados por volta das 16h11min para atender a ocorrência. A residência, com estrutura de madeira e cerca de 80m², foi encontrada totalmente tomada pelas chamas. Ao chegar no local, as guarnições constataram que o incêndio já estava em fase de desenvolvimento completo, atingindo toda a edificação. A rápida propagação das chamas foi favorecida pela estrutura de madeira da casa. Segundo informações obtidas no local, o imóvel estava desocupado no momento do incidente, o que evitou a possibilidade de vítimas. Os bombeiros atuaram de forma intensa para controlar o fogo e realizar o rescaldo. Aproximadamente 5 mil litros de água foram utilizados para extinguir as chamas e garantir que não houvesse novos focos de incêndio. A operação foi conduzida com eficiência para evitar que o fogo se espalhasse para edificações próximas. Até o encerramento da ocorrência, o responsável pela edificação não foi identificado. As causas do incêndio ainda serão apuradas pelas autoridades competentes.
CHAPE VENCE O AVAÍ E DEIXA O Z4
Verdão não perde em casa para o time da capital desde 2019; ouça o gol da vitória A Chapecoense venceu o Avaí na tarde deste domingo (22), pela 28ª rodada da Série B, e deixou a zona de rebaixamento (Z4). O gol de Rafael Carvalheira, aos 38 minutos do 1º tempo, garantiu os três pontos e a 14ª posição na tabela de classificação. A rodada ainda não encerrou, porém a vitória sobre o time da capital garante a Chape fora do Z4, independente de outros resultados. A Chapecoense não perde para o Avaí há 9 jogos, desde o Campeonato Catarinense de 2019, dentro da Arena Condá. A Série B ainda terá 10 rodadas para ser concluída. Na quinta-feira (26) a Chape voltará a jogar pela Série B. Será em casa, contra o Amazonas, pela 29ª rodada. A partida está marcada para às 19h. CHAPECOENSE 1×0 AVAÍ (28ª rodada da Série B) Chapecoense: 12)Léo Vieira 79)Marcelinho 3)Doma 4)João Paulo 6)Mancha 35)Foguinho (Jhonnathan) 31)Tárik (Auremir) 99)Rafael Carvalheira (Marlone) 10)Giovanni Augusto (Thomás Bedinelli) 7)Marcinho (Ítalo) 89)Mário Sérgio Técnico – Gilmar Dal Pozzo Avaí: 31)César Augusto 63)Marcos Vinícius 3)Tiago Pagnussat 14)Gustavo Vilar 25)Natanael (Andrey) 72)Rodrigo Santos (João Paulo) 21)Pedro Castro 8)Giovanni 7)Hygor (William Pottker) 11)Maurício Garcez (Gabriel Barros) 9)Vagner Love (Ademilson) Técnico – Enderson Moreira Arbitragem: Luiz Flávio de Oliveira (SP), auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse (MG) e Luis Filipe Gonçalves Correa (PB) / Quarto árbitro – William Machado Steffen (SC) / VAR – Adriano de Assis Miranda (SP) / AVAR – Herman Brumel Vani (MG) / Observador de VAR – Anderson Carlos Goncalves (PR) / Assessor – José Alexandre Barbosa Lima (RJ) Cartões amarelos: João Paulo, Marcelinho, Foguinho (Cha); Hygor (Ava) Data: 22/09/2024 (Domingo) Horário: 16h Estádio: Arena Condá, em Chapecó Público: 6.503 torcedores Renda: R$ 144.960 Fotos: Mateus Frozza / Rádio Chapecó
COM VIRADA ESPETACULAR, CHAPE FUTSAL VENCE MARAVILHA PELAS ELIMINITÓRIAS DA SÉRIE PRATA
Fora de casa, Verdão das Quadras abre vantagem na briga por uma vaga às quartas de final da competição estadual Com atuação de excelência no segundo tempo, a equipe Prefeitura de Chapecó/Chapecoense/Unoesc saiu de situação adversa para um grande resultado. De virada, o Verdão das Quadras derrotou o Maravilha por 5 a 4 na noite deste sábado (21), fora de casa, no Ginásio Gelso Tadeu Mello Lara. A partida foi a primeira entre as duas equipes pela fase eliminatória do Estadual Série Prata, da Federação Catarinense de Futsal. O placar favorável na cidade de Maravilha deixa a Chape Futsal a um empate das quartas de final. Na volta, o adversário, por sua vez, precisa vencer no tempo normal e também na prorrogação para se classificar. Com apoio da torcida, que lotou as arquibancadas, o Maravilha iniciou mais ligado e não demorou a abrir o marcador. Leozinho fez 1 a 0 para os anfitriões em jogada individual. Camargo empatou em cobrança de falta ensaiada. No contra-ataque, o time mandante voltou a balançar a rede com Ítalo, Dudu e, novamente, Leozinho. Fim do primeiro tempo: 4 a 1. A Prefeitura de Chapecó/Chapecoense/Unoesc retornou do intervalo com outra postura e dominou completamente a segunda etapa. O segundo gol verde-branco saiu dos pés de João Seco, que chutou de voleio. Jefe Seco recebeu passe rasteiro e concluiu para a rede. João Seco, de peito, empatou. Por fim, William, em lance individual, virou para 5 a 4. O segundo duelo entre Chape Futsal e Maravilha será no dia 12 de outubro, no Ginásio Plínio Arlindo De Nes, em Chapecó. Quem avançar terá pela frente o Rio do Sul, que se classificou direto às quartas de final por ter feito a melhor campanha na primeira fase. Antes, no dia 5 de outubro, o Verdão das Quadras encara o Cunha Porã, fora de casa, pela última rodada da primeira fase da Copa Santa Catarina. A equipe do técnico Leonardo Schroeder já está classificada às quartas de final como líder da chave A. Fotos e fonte: @rogersilva fotografia/Chapecoense Futsal
INCÊNDIO DESTÓI RESIDÊNCIA EM SÃO JOÃO DO OESTE-SC
Corpo de Bombeiros de Iporã do Oeste foi acionado para combater o fogo Equipes do Corpo de Bombeiros de Iporã do Oeste, SC, foram acionadas por volta das 21h30min de sábado (21) para atender a um incêndio em residência localizada na Linha Alto Macuco, no município de São João do Oeste. No local os brigadistas constataram que o fogo já havia consumido grande parte da edificação. Na residência de 77 m², residia uma senhora, porém ela não estava no local quando o fogo iniciou, sendo eu a mesma chegou no local após a guarnição dos bombeiros ter iniciado o combate ao fogo. No entanto, a destruição foi severa: o fogo consumiu toda a estrutura da residência, restando apenas as paredes de alvenaria. Para o controle do incêndio, foram necessários cerca de 4.000 litros de água. Após o combate inicial, a equipe de bombeiros realizou o rescaldo, operação essencial para evitar a reignição das chamas. Esse procedimento se prolongou por mais algum tempo, garantindo a total extinção do fogo e a segurança do local. De acordo com os socorristas, mesma edificação já havia sido atingida por um incêndio no dia 24 de julho de 2024, o que levanta suspeitas sobre as causas do sinistro. O local foi devidamente isolado para que as autoridades realizem uma investigação mais aprofundada e determinem as possíveis origens do fogo.
CAPOTAMENTO DE VEÍCULO NA BR-480 RESULTA NUM FERIDO EM ESTADO GRAVE E OUTRO COM ESCORIAÇÕES LEVES EM CHAPECÓ
Equipes do Corpo de Bombeiros e SAMU realizaram resgate e encaminharam a vítima ao Hospital Regional do Oeste Um grave acidente de trânsito foi registrado na madrugada deste domingo (22) na marginal da BR-480, próximo ao acesso para a BR-282, no município de Chapecó. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 02h25min para atender um capotamento envolvendo um VW Golf, ocupado por dois homens de 25 e 29 anos, ambos residentes em Ponte Serrada. No local, o veículo foi encontrado sobre as quatro rodas no meio da pista, com sinais evidentes de capotamento. Os socorristas prestaram os primeiros atendimentos ao homem de 29 anos, que estava consciente, orientado e apresentava apenas escoriações leves e suspeita de luxação no ombro. Ele estava caminhando pelo local do acidente. No entanto, o homem de 25 anos, foi ejetado do veículo e estava caído no canteiro às margens da rodovia. Ele foi encontrado inconsciente e, durante o atendimento pré-hospitalar, sofreu uma parada cardiorrespiratória. As equipes do Corpo de Bombeiros e do SAMU realizaram manobras de ressuscitação cardiopulmonar. O paciente foi encaminhado pelo SAMU ao Hospital Regional do Oeste em estado grave.
PRIMAVERA EM SC: PREVISÃO INDICA ESTAÇÃO COM TEMPERATURAS ACIMA DA MÉDIA E CHUVAS MAIS FREQUENTES
A Secretaria da Proteção e Defesa Civil do Estado reforça a importância de a população estar atenta às condições meteorológicas e seguir os alertas emitidos ao longo da estação Neste domingo, 22, às 9h44, começa oficialmente a primavera em Santa Catarina. Conhecida como a estação das flores, ela traz consigo mudanças significativas nas condições do tempo no estado, e a Secretaria da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina chama atenção para um período com a previsão de alternância entre dias quentes, episódios esporádicos de frio e o retorno das chuvas mais frequentes, especialmente nos meses de outubro e novembro. De acordo com a central de monitoramento da Defesa Civil, os termômetros devem registrar temperaturas acima da média ao longo da estação, com dias consecutivos de temperatura acima dos 30°C, principalmente nas regiões mais quentes de Santa Catarina. Ainda assim, episódios de frio não estão descartados, especialmente nas áreas da Serra, onde os termômetros podem marcar temperaturas próximas ou até mesmo abaixo de 0°C, favorecendo a formação de geada. “O calor vai predominar, mas ainda poderemos ter episódios de frio esporádicos, principalmente na Serra, onde as temperaturas podem cair bastante, com risco de geada”, explica o meteorologista Felipe Theodorovitz, da Defesa Civil de Santa Catarina. Chuvas mais frequentes e temporais Após um inverno marcado pelo tempo mais seco, principalmente entre agosto e setembro, a chuva retorna na primavera. As frentes frias e os temporais serão os principais responsáveis pelas precipitações nos próximos meses. Segundo a central de monitoramento, há possibilidade de eventos de chuva intensa em curtos períodos de tempo, além de temporais acompanhados de raios, ventos fortes e granizo, fenômenos típicos da estação. “É normal que na primavera se observe um aumento nas chuvas, especialmente no mês de outubro, que é historicamente um dos mais chuvosos no estado. A combinação de calor com frentes frias intensifica os temporais, com potencial para granizo e ventania”, acrescenta Felipe Theodorovitz. Em outubro, que tradicionalmente é um dos meses mais chuvosos do ano, o acumulado pode variar entre 200 e 250 mm no Grande Oeste, Planalto Sul, Alto Vale do Itajaí e Litoral Sul. A previsão climática detalhada para os meses de outubro, novembro e dezembro será atualizada na próxima semana no Fórum Climático Catarinense. A Secretaria da Proteção e Defesa Civil do Estado reforça a importância de a população estar atenta às condições meteorológicas e seguir os alertas emitidos ao longo da estação. Chuvas intensas, rajadas de vento e tempestades podem ocorrer de maneira repentina, o que exige precaução para evitar danos e garantir a segurança de todos. Fotos: Ricardo Wolffenbüttel/Arquivo/SECOM
ENTENDA AS LINHAS DE INVESTIGAÇÃO DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS NO PAÍS
Brasil registra quase 200 mil focos desde o início do ano Com 85 inquéritos instaurados para investigar um cenário de incêndios florestais sem precedentes no Brasil, as apurações apontam indícios de crime ambiental. De acordo com o delegado da Polícia Federal à frente dos processos, Humberto Freire de Barros, são diferentes as hipóteses que podem ter motivado pessoas de diferentes partes do país a dar início ao fogo que consome riquezas, saúde e capacidade do ser humano existir no seu lugar. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, vê também um cenário de resistência à retomada de uma política pública ambiental. “Nós conseguimos retomar a criação de unidades de conservação, demarcação de terra indígena, combate ao garimpo, fazer um esforço enorme para reduzir desmatamento no ano passado em 50%, esse ano já reduzimos 45% e estamos agora diante de uma situação, é uma combinação de um evento climático extremo que está assolando não só o Brasil, mas o planeta, e criminosos ateando fogo no país.” Há menos de dez dias para o fim do mês de setembro, o Brasil já registra quase 200 mil focos desde o início do ano. Mais da metade desse total teve início na Amazônia. Grilagem Segundo o pesquisador Mauricio Torres, do Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (Ineaf) da Universidade Federal do Pará (UFPA), que estuda conflitos territoriais na região amazônica, historicamente, o fogo é uma das etapas de um processo mais amplo de apropriação de terras públicas não destinadas. Embora o uso desse elemento tenha muitas outras funções no campo, como controle de pragas em áreas de pastagens ou eliminação de resíduos sólidos, o fogo também serve para completar o processo da derrubada. “Uma floresta recém-derrubada cria um volume imenso de galhos, troncos e se não tocar fogo, não é possível fazer nada, nem entrar na área. Não consegue formar pastagem, não consegue fazer nada. Então, o que eles fazem? Esperam isso secar, tocam fogo e o solo fica exposto”. Essas derrubadas têm comumente o objetivo de grilagem para apropriação de terras públicas que ainda não foram destinadas a cumprir uma função, como as terras indígenas ou as unidades de conservação, por exemplo, explica Torres. De acordo com o pesquisador, a apropriação de terras é sempre pensada na lógica das sucessivas anistias concedidas aos invasores, como as estabelecidas pelas Leis 11.962/2009 e 13.465/2017. A primeira anistiou invasões até 2004 e a segunda estendeu o benefício até 2008, além de determinarem outros critérios como limite de área e tipo de ocupação. Para Torres nesse processo de grilagem, o desmatamento ocupa um lugar de destaque. “Segundo os atuais programas de ‘regularização fundiária’, um dos melhores documentos para provar o tempo de ocupação é um auto de infração ambiental por desmatamento. Ele mostra por um documento oficial que ele [o invasor] estava lá na data da infração. Se ele não teve a ‘sorte’ de ter sido autuado, ele precisa mostrar uma imagem de satélite com esse desmatamento feito até 2008”, explica. Em imagens de satélites, o pesquisador mostra que o desmatamento se alastra, ao longo de mais de 20 anos, exatamente pelas áreas públicas ainda não destinadas, por isso é necessário pensar medidas de enfrentamento aos incêndios florestais que vão além do controle do fogo. “Não basta você ter uma fiscalização ambiental, você tem que ter uma ação fundiária. Você tem que deixar de fazer com que o desmatamento seja premiado por um título da terra. Você tem que combater a grilagem”, diz. Crimes Para o delegado da Polícia Federal, a ação humana no uso do fogo em um momento em que o manejo foi proibido já aponta a existência de um crime, mas ainda é necessário entender cada caso. De acordo com Barros, esse crime pode ser culposo, quando a pessoa não teve a intenção de causar o incêndio, ou doloso quando a ignição é intencional. Nesse último caso, a grilagem é apenas um dos crimes conexos aos crimes ambientais que têm sido apurados nas investigações, mas há outros, como a formação de quadrilha, ou crime organizado, lavagem de dinheiro, corrupção. “Por isso que a nossa investigação muitas vezes leva um tempo maior, para que possamos correlacionar esses outros crimes e dar a resposta do poder público que esses criminosos merecem”, diz. Retaliação Barros diz que o surgimento concomitante de pontos de ignição do fogo em fração de minutos também é um indício de ação coordenada que leva a outras hipóteses investigativas.“A gente fez no sul do Amazonas, recentemente, uma ação de repressão à mineração ilegal no Rio Madeira e nós destruímos mais de 420 dragas. Isso gera uma insatisfação por parte daqueles que estavam praticando o crime e a gente trabalha com uma possibilidade de retaliação por parte desses criminosos ambientais, a esse novo momento que vivemos de retomada da agenda ambiental”. Outras ações de desintrusão de terras indígenas e desocupação de unidades de conservação também levantam essa hipótese. Ainda no mês de julho, a publicação em um jornal local do município de Novo Progresso, no sudeste do Pará, trazia a declaração de pecuaristas insatisfeitos com a desocupação da Floresta Nacional Jamanxim afirmando que seriam capazes de incentivar incêndios na unidade de conservação, caso tivessem que retirar os rebanhos da área pública federal. Unidades de conservação Nos últimos meses, a queima de unidades de conservação foram além da Amazônia e afetaram parques e florestas nacionais em outros biomas, como o Cerrado, o segundo mais atingido pelo fogo. Para a pesquisadora Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e coordenadora do MapBiomas Fogo, Vera Arruda, em agosto deste ano, as savanas do Cerrado tiveram um aumento de 221% na área queimada em comparação ao ano anterior. “Esses eventos resultam na perda de biodiversidade, com espécies de plantas e animais, muitas vezes endêmicas, sendo impactadas. A destruição da vegetação nativa também afeta a capacidade do bioma de funcionar como regulador do ciclo hidrológico, já que o Cerrado abriga nascentes de importantes bacias hidrográficas. Além disso, os incêndios podem causar a degradação do solo, aumentar a