HRO APRESENTA AVANÇOS EM ATENDIMENTOS

O número de cirurgias subiu de 775 para 1.108 ao mês, representando 30% de crescimento no maior hospital filantrópico no interior de SC O secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi Silva, esteve nesta terça-feira, 3, em Chapecó. Em reunião no Hospital Regional do Oeste (HRO), o gestor recebeu o balanço das ações que estão sendo desenvolvidas pela instituição com o apoio do Hospital Santo Antônio (HSA) de Blumenau, desde fevereiro deste ano. O Hospital passou a ser contratualizado pelo Estado em maio, anteriormente a unidade possuía contrato com o município de Chapecó. A melhoria nos processos internos tem como objetivo o aprimoramento dos serviços e a autossustentabilidade financeira do HRO. Por isso, muitas outras ações foram realizadas, como a implementação de um setor de Gestão de Qualidade, novos leitos (5 UTI pedi, 10 Ucinco, 2 Ucinca), redução de despesas, pesquisas de clima organizacional, reestruturação organizacional e fortalecimento das lideranças. Um importante destaque é o número de cirurgias, que subiu de 775 para 1.108 ao mês, representando 30% de crescimento. Esses números impactam diretamente no aumento da receita operacional da instituição, cuja arrecadação subiu em 18%. “O Governo do Estado está levando a saúde para mais perto das pessoas, o Regional é a referência de toda a Macro-Oeste, todo o Grande Oeste tem algum tipo de serviço que é atendido aqui. Ficamos muito satisfeitos com as ações que foram apresentadas. Vamos continuar acompanhando e apoiando para que possamos alcançar o objetivo proposto”, ressalta o secretário de Estado. Outro dado importante foi a redução na média de permanência dos pacientes, que passou de 5,6 dias para 3,6, uma queda de 35% no tempo anterior. O chamado “giro do leito” otimiza o funcionamento do hospital e melhora a capacidade de atendimentos. “Estamos muito felizes porque tivemos resultados bem expressivos, houve uma melhora nos processos assistenciais e nosso entendimento é de que o hospital está evoluindo bastante. A equipe teve um bom engajamento no sentido de entender que o plano estratégico fazia sentido para o hospital e agora é seguir nesse ritmo para que o HRO esteja entre os melhores hospitais de Santa Catarina”, afirma o gerente-geral do HSA, Rafael Branco Bertuol. O Hospital Regional do Oeste é contratualizado com a Secretaria de Estado da Saúde e administrado pela Associação Lenoir Vargas Ferreira (ALVF). Foto: Divulgação / SES

GAECO E GEAC DEFLAGRAM A OPERAÇÃO “CITRUS” PARA APURAR PECULATO, CORRUPÇÃO PASSIVA, FRAUDE À LICITAÇÃO, ALÉM DE ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA E LAVAGEM DE CAPITAIS

19 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios catarinenses de Caçador, Chapecó e Calmon Na manhã desta quarta-feira (4/9), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC), deflagraram, em apoio à 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Caçador, a operação “CITRUS”, em apuração aos crimes contra a Administração Pública relacionados à peculato, corrupção passiva, fraude à licitação, além de associação criminosa e lavagem de capitais. As condutas investigadas referem-se à utilização irregular de servidores públicos para fins particulares, o recebimento ilegal de recursos públicos por agente político utilizando-se de interpostas pessoas e empresas, bem como a suspeita de direcionamento de procedimento licitatório no setor de publicidade e propaganda.   O cumprimento dos mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Caçador, concentra-se em três municípios catarinenses: Caçador, Chapecó e Calmon.  A operação conta com o apoio técnico da Polícia Científica de Santa Catarina para agilizar a confecção e conclusão dos laudos periciais com a extração das evidências digitais dos materiais apreendidos.    A investigação prossegue em segredo de justiça.  CITRUS   A operação intitulada “CITRUS” está associada ao termo “laranja”, que designa, na linguagem popular, uma pessoa ou entidade que é usada para mascarar a verdadeira origem ou destino de dinheiro ou propriedade. A origem do termo é brasileira e é comumente usada para descrever indivíduos que permitem que seu nome seja usado em transações financeiras para ocultar a identidade do verdadeiro beneficiário.  GAECO E GEAC   O GAECO é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.  O GEAC é um grupo de membros do Ministério Público de Santa Catarina que atua em investigações e ações judiciais de combate à corrupção, cujos fatos revelem maior gravidade ou complexidade.  Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC

SECRETARIA DE SAÚDE DE CHAPECÓ PROMOVE AÇÕES DE VALORIZAÇÃO DA VIDA NO “SETEMBRO AMARELO”

Serão realizadas várias atividades A Secretaria de Saúde de Chapecó estará promovendo uma série de atividades de valorização da vida dentro do “Setembro Amarelo”, que é uma campanha nacional de conscientização e prevenção ao suicídio. De acordo com a diretora de Atenção à Saúde do município, Gessiane Fátima Larentes, serão realizados dois momentos de capacitação de prevenção durante o mês para Médicos, Enfermeiros, Psicólogos, Assistentes Sociais e Farmacêuticos. “Nas capacitações serão trabalhados aspectos da abordagem clínica e farmacológica necessárias ao manejo do usuário com ideação suicida”, explicou. Também serão realizadas atividades em sala de espera pela equipe do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) II, a partir de quinta-feira (5), nos Centros de Saúde da Família Efapi, Jardim do Lago, Vila Real, Norte, Oeste, São Pedro, Leste, Seminário e Sul, além do PA EFAPI e da UPA. As salas de espera são conversas sobre o tema com pessoas que estão esperando para serem atendidas. O secretário de Saúde, João Lenz, complementou dizendo que as unidades de saúde estão trabalhando o tema também com cartazes, decoração e mensagens.

EM CHAPECÓ, EMPRESA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO TEM 72H PARA FECHAR DEPÓSITO

A Justiça atendeu ao pedido liminar de interdição feito pelo MPSC nos autos de uma ação civil pública. A empresa é suspeita de causar poluição sonora e atmosférica, afetando a qualidade de vida dos moradores locais e desrespeitando normas urbanísticas. No local, ocorre o carregamento e descarregamento de materiais como areia, brita, tijolos, terra e outros destinados à construção civil A Justiça atendeu ao pedido liminar feito pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) nos autos de uma ação civil pública e determinou a interdição, no prazo de 72h, do depósito de uma empresa de materiais de construção localizado no bairro Passo dos Fortes, em Chapecó. Em caso de descumprimento, a empresa fica sujeita a multa no valor de R$ 5 mil por cada violação à interdição. A empresa é suspeita de causar poluição sonora e atmosférica, afetando a qualidade de vida dos moradores locais e desrespeitando normas urbanísticas.   De acordo com a inicial, no dia 15 de março de 2023, a 9ª Promotoria de Justiça da comarca instaurou um inquérito civil para apurar possíveis irregularidades urbanísticas, bem como a prática de poluição sonora e atmosférica ocasionadas pelo depósito de materiais de construção da empresa. Alguns vizinhos relataram que as atividades do estabelecimento estariam tirando o sossego devido ao barulho excessivo das atividades praticadas fora do horário convencional e, também, pela emissão de poeira que atinge a garagem e os apartamentos do edifício vizinho.   No local, ocorre o carregamento e descarregamento de materiais como areia, brita, tijolos, terra e outros destinados à construção civil. Estes materiais seriam movimentados por minicarregadeiras, retroescavadeiras e caminhões que operariam o dia todo no local, em horários não convencionais, por vezes às 6h ou 7h da manhã, até às 22h ou até às 24h.  “A perturbação e os aborrecimentos motivaram alguns vizinhos a se mudarem. Inclusive, um deles colocou o apartamento à venda. As informações constantes no inquérito civil apontam que ao lado do depósito de materiais de construção será inaugurado um mercado, sinalizando maior preocupação com a demanda. A poeira que é gerada no depósito, além de atingir o condomínio residencial, atingirá o mercado que fica ao lado do depósito e trará novas perturbações à comunidade”, ressaltou o Promotor de Justiça José Orlando Lara Dias na inicial.   Conforme o MPSC, apesar das inúmeras vezes em que os representantes da empresa ré foram alertados sobre as irregularidades, não demonstraram interesse em adequar de maneira eficiente o depósito da empresa, pelo contrário, aumentaram ainda mais o depósito de materiais e ignoraram as fiscalizações e autuações realizadas.   “Por exemplo, em 30 de novembro de 2023, a Diretoria do Meio Ambiente e Licenciamento Ambiental notificou a empresa acerca da suspensão da certidão de conformidade ambiental e determinou a imediata e completa paralisação das atividades desenvolvidas e a resolução das inconformidades. Porém, em virtude do descumprimento do embargo, foi lavrado Auto de Infração Ambiental em 12 de março de 2024 contra a empresa e aplicada multa no valor de R$ 17 mil. Conforme apontado no relatório do Auto de Infração Ambiental, a empresa ré ignorou as determinações da Diretoria do Meio Ambiente e manteve a operação de suas atividades fora do horário comercial, com excesso de ruídos e dispersão de poeira”, explicou o Promotor de Justiça.  Além da empresa, o Município de Chapecó também é alvo da ACP, pois foram feitas diversas requisições ministeriais com relação ao estabelecimento, entretanto, sem qualquer providência efetiva da municipalidade, já que, apesar de vistoriado e multado, o estabelecimento continua em pleno funcionamento.   A Justiça concordou com o MPSC. “Apesar das fiscalizações e tratativas administrativas realizadas, a documentação acostada nos autos (conversas via aplicativo WhatsApp, fotografias e vídeos) evidencia que a empresa ré permanece degradando o meio ambiente e descumprindo as regras de zoneamento urbano, o que demonstra manifesto descaso com a comunidade. A urgência é evidente, ante a necessidade de se impedir a continuidade da poluição sonora e atmosférica”. Autos n. 5026840-25.2024.8.24.0018.  Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social – Correspondente Regional em Chapecó