CHAPECÓ/FEMALE FICA EM QUARTO NA COPA DO MUNDO DE FUTSAL

Agora o time foca nos próximos desafios Neste domingo (30), a Prefeitura de Chapecó/Female Futsal/Unochapecó encerrou sua participação na Copa Mundo do Futsal. A partida, que valia o último lugar do pódio, foi de vitória do Kristall pelo placar de 3 x 2. Os gols foram marcados por Durandina, Samoilova e Sadakova para as russas, e Nati Detoni para o Corujão do Oeste. Com o fim da competição, a PMC/Female/Uno volta suas atenções à sequência da Liga Feminina de Futsal. Dois compromissos fora de casa marcam a semana: na quarta-feira (3), contra a ADEF/APCEF em Brasília, e no sábado (6) contra o São José, na cidade de mesmo nome, em São Paulo. A próxima partida pela LFF no Ginásio da Unochapecó será disputada somente no dia 26 de julho, e tem como adversário o UCDB/Pezão/MS. O Corujão do Oeste também tem no radar a disputa dos Jogos Universitários Catarinenses, que acontecem de 11 a 16 de julho, no campus da Univali, em Itajaí. Também neste domingo, a equipe encerrou a fase microrregional dos Jogos Abertos de Santa Catarina erguendo a taça de campeã. Após vencer o município de Águas Frias por 5 x 1, Chapecó foi à final contra Quilombo. O resultado da decisão foi de 1 x 1 no tempo regulamentar e 4 x 2 nos pênaltis. O certame segue para sua fase regional, que será disputada no fim de setembro, em Xaxim.

BRIGA ENTRE ENTEADO E PADRASTO TERMINA EM MORTE EM CHAPECÓ

O crime foi registrado no bairro Santo Antônio Chapecó/SC – A polícia militar (PM/SC) foi acionada por volta da 09h00min deste domingo, para atender ocorrência de homicídio em uma residência localizada na rua Manaus, no bairro Santo Antônio. Quando as guarnições chegaram no local a equipe do SAMU estava atendendo a vítima, que não resistiu e o óbito foi confirmado. Nossa equipe de reportagem acompanhou os trabalhos dos órgãos de segurança, polícia militar, polícia civil e polícia científica. Conforme informações apuradas pela reportagem, a vítima identificada por P.C., de 49, e seu enteado teriam iniciado uma briga ainda no interior da residência. Em dado momento, já no lado de fora da casa, o enteado sacou de uma arma de fogo e fez diversos disparos contra a vítima. Após o crime, o suspeito teria fugido do local em um veículo de cor preta. Guarnições da PM realizaram buscas, porém a informações de que o suspeito tenha sido localizado e preso. Agora as investigações ficam a cargo da polícia civil.

LEIS DE PROTEÇÃO ÀS CRIANÇAS ENFRENTA, CULTURA DE VIOLÊNCIA NO PAÍS

Neste ano já foram feitas mais de 129 mil denúncias de violações O contorno com a família em mãos dadas, o balão colorido com as crianças, e o cata-vento. Nas paredes e muros na região administrativa do Cruzeiro (DF), a conselheira tutelar Viviane Dourado, de 49 anos, resolveu traduzir ideais com tintas e pincel. Ela, que é designer e educadora social, entende que a arte pode ser estratégia para aproximação com famílias para combater a violência contra a infância.  Viviane lembra dos tempos de criança, quando recebeu castigos, com beliscões e tapas desnecessários. São as tintas também do passado que a inspiraram a ser mãe solo, educadora e profissional na luta contra essa conduta.  Nos tempos da infância de Viviane não existia legislação como as de hoje. Aliás, no último dia 26, a Lei Menino Bernardo, também conhecida como “Lei da Palmada” (Lei 13.010/2014), completou uma década. Esse regramento, em complementação ao Estatuto da Criança e do Adolescente, garante o direito a uma educação sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel.  A lei foi batizada assim para lembrar a morte do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, que foi vítima de agressões e morto pela madrasta e pelo pai, em Três Passos (RS), em abril de 2014.    Dor em casa Para a promotora de Justiça Renata Rivitti, do Ministério Público de São Paulo, a lei é um marco para o Brasil, um país em que ainda existe, de forma arraigada, uma percepção distorcida de que a educação precisa ser rígida. “Há ainda uma romantização e uma crença real de que educar com violência é legítimo e seria para o bem da criança ou adolescente”. Ela explica que a lei reafirma a ilicitude e a ilegalidade do castigo físico.  A promotora, que é da coordenação do Centro de Apoio da Infância do MP, avalia que, de fato, existe esse problema cultural. “Dentro de casa, há uma legitimação da violência”. Seja como uma forma deturpada de educar ou de corrigir. “Existe uma carga histórica e cultural do nosso país”. De acordo com informações disponíveis no Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (via Disque 100), houve, no país, neste ano até o último dia 23 de junho, 129.287 denúncias de algum atentado à integridade contra crianças e adolescentes. O mesmo painel apresenta que, desse total, 81.395 casos (62%) foram dentro de casa (onde moram a criança vítima e a pessoa suspeita).  O painel disponibilizado pelo ministério dos Direitos Humanos considera que essa violência à integridade compreende violações físicas, de negligência e psíquica. Quem denuncia, em geral, são terceiros. No entanto, chama atenção que 8.852 crianças conseguiram pedir ajuda diante da violência que sofriam.  Distorção A pesquisadora em direitos da infância e em ciências sociais Águeda Barreto, que atua na ONG ChildFund Brasil, considera que a lei Menino Bernardo tem um caráter pedagógico e preventivo. “Precisamos celebrar os 10 anos de efetivação dessa lei, mas a gente ainda precisa avançar muito, especialmente culturalmente. A gente vive numa sociedade que ainda educa as crianças através de violência”, lamenta. A pesquisadora recorda que, em 2019, a entidade fez levantamento com crianças brasileiras e contabilizou que 67% delas não se consideravam suficientemente protegidas contra a violência. A pesquisa Small Voices, Big Dreams (Pequenas vozes, grandes sonhos) para o Brasil mostrou, além disso, que 90% das crianças rejeitam o castigo físico como forma de educação.  Águeda Barreto, que também escreveu dissertação de mestrado sobre o tema, identificou que os castigos físicos são a forma com que as crianças mais reconhecem a violência. “Muitas delas não tinham tanta clareza sobre uma violência psicológica”. A pesquisa nacional da Situação de Violência contra as crianças no ambiente doméstico, realizada pela ChildFund, concluiu, no ano passado, que no Brasil existe  uma fragilidade em relação à implementação de leis que respaldam a intolerância à violência contra crianças. A ONG argumentou que a garantia de direitos preconizada no ECA ainda chega lentamente na vida real, a exemplo da Lei Menino Bernardo). “A efetivação de ações se dará a partir do momento em que o governo federal, estados e municípios atuem de forma integrada na elaboração de políticas que previnam e coíbam práticas nocivas e que a implementação aconteça com serviços operantes, monitoramento e repressão a agressores em todos os municípios do país”, argumenta o relatório da entidade. Entre as legislações que Águeda Barreto considera avançadas estão a Lei Henry Borel, aprovada após a morte do menino no Rio de Janeiro, em 2022, e também a 14.826, que define a “parentalidade positiva e o direito ao brincar” para prevenção à violência contra crianças.  A promotora Renata Rivitti acrescenta ainda o valor da Lei 13.431, de 2017, que garantiu maior proteção às crianças. “A legislação determina o olhar integrado, da atenção integral, de justiça, segurança pública, saúde, conselho escolar, assistência social, educação, todo mundo trabalhando junto para prevenir, para enfrentar essa violência”. Águeda Barreto explica que a legislação coloca como dever do Estado, da família e da sociedade, fazer a promoção de educação baseada no respeito. Para ela, são legislações que se mostraram como evoluções a partir da Lei do Menino Bernardo e do Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, uma das primeiras legislações mundiais sobre o tema. Para sair do papel Foi uma novidade considerar a criança como um sujeito de direitos, mas o desafio ainda é grande. “A gente tem percebido que a educação violenta de crianças é muito naturalizada no contexto brasileiro. Há uma cultura que nós vivemos no Brasil que a gente chama de adultocêntrica. Muitas vezes, as crianças são empurradas como uma posse do adulto”, avalia a pesquisadora. A promotora Renata Rivitti avalia que é preciso mais pressão da sociedade para que as leis saiam do papel e funcionem no dia a dia. “A gente tem, desde 1988, legislação de Fonte e Foto: Divulgação/Agência Brasil

HOMEM ATIRA PEDAÇO DE TIJOLO CONTRA O FÓRUM DE XAXIM E É DETIDO PELA PM

Foi danificado a grade de proteção da instituição Xaxim/SC – A ocorrência foi registrada por volta das 19h00min de sábado, na rua Rui Barbosa, centro do município. A polícia militar (PM), foi acionada e deteve um homem por dano ao patrimônio público, resistência, desacato e ameaça De acordo com a PM, durante a abordagem o homem portava um facão e quando recebeu as ordens dos policias, teria resistido ativamente, sendo necessário o uso da força moderada para a sua imobilização. Ele teria atirado um pedaço de tijolo de paver, contra o fórum da cidade. Diante dos fatos, ele foi conduzido para a delegacia de polícia civil de Xanxerê, onde ficou a disposição da autoridade policial de plantão. Foto: PM/SC/Divulgação

PREFEITURA DE CHAPECÓ/CHAPECOENSE FUTSAL/UNOESC ESTREIA COM VITÓRIA NA LUTA POR UMA VAGA À COPA DO BRASIL

O time venceu a equipe de Caçador, em jogo valido pela primeira rodada da Copa Santa Catarina Chapecó/SC – A equipe Prefeitura de Chapecó/Chapecoense Futsal/Unoesc estreou com vitória na Copa Santa Catarina. O Verdão das Quadras derrotou o Caçador por 3 a 1, na noite fria deste sábado (29), no Ginásio Plínio Arlindo De Nes, em Chapecó. Mais uma vez o torcedor compareceu em bom número. A competição dá ao campeão vaga à Copa do Brasil de 2025. Em jogo bastante movimentado, a Chape Futsal criou as principais oportunidades do primeiro tempo, mas a bola insistia em não estufar a rede. A abertura do placar aconteceu em cobrança de tiro livre com William, aos 15’45. Aliás, o camisa 19 foi o destaque dos 20 minutos iniciais. Ele marcou também o segundo, em novo tiro livre, aos 18’15, e o terceiro, batendo na saída do goleiro, faltando um segundo para o fim. O jovem Dudu praticou grandes defesas, inclusive em tiro livre de Caçador. A partida continuou disputada na segunda etapa. O time do técnico Leonardo Schroeder tentou chegar ao quarto gol, mas sem se descuidar da marcação. No fim, aos 18’55”, Fernandinho chutou rasteiro para descontar. Final: 3 a 1. O próximo compromisso da Prefeitura de Chapecó/Chapecoense Futsal/Unoesc na Copa Santa Catarina está agendado para 13 de julho, diante do Videira, às 19h, fora de casa. Antes, o Verdão das Quadras encara o Maravilha, também como visitante, pelo Estadual Série Prata, no sábado que vem (6), às 19h. A Chape Futsal é a vice-líder do Campeonato Catarinense.