Suspeito confessou o crime e tinha mandados antigos de prisão
A Polícia Civil esclareceu o homicídio da vítima, idade não informada, ocorrido em 9 de novembro de 2025, na linha Gregório, interior de Cordilheira Alta. O crime aconteceu durante uma confraternização realizada em um campo de futebol da comunidade.
De acordo com a investigação, um desentendimento entre a vítima e uma criança que participava do evento provocou a reação do avô do menino, que estava embriagado. Alterado, ele deixou o local e retornou minutos depois acompanhado do pai da criança. Esse segundo homem chamou a vítima até o campo e realizou vários disparos de arma de fogo, atingindo o tórax e a cabeça dela.
Nos dias seguintes, o suspeito foi localizado pela equipe de investigação. Em interrogatório, ele confessou o crime e indicou o local onde estaria o revólver calibre .38 SPL supostamente usado no homicídio, além de duas munições. Como não havia flagrante, ele foi liberado naquele momento.
No entanto, os policiais desconfiaram da identificação apresentada pelo homem. Um exame pericial confirmou que ele era, na verdade, um dos principais assaltantes em atuação no oeste catarinense no início dos anos 2000 e permaneceu foragido por quase duas décadas. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva pelos crimes de associação criminosa armada e roubo majorado, com emprego de arma de fogo, concurso de agentes e restrição da liberdade da vítima.
No sábado, 15 de novembro, por volta das 12h, equipes da Delegacia de Polícia do Município (DPMu) e do Departamento de Investigações Criminais (DIC) de Chapecó o localizaram novamente e cumpriram dois mandados de prisão: um referente aos crimes de 2007 e outro relacionado ao homicídio registrado em novembro deste ano.
Durante mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, os policiais localizaram diversas munições intactas calibre .380 ACP, armazenadas sem autorização legal. Ele recebeu nova voz de prisão por posse irregular de munições.
Com a captura do foragido, a Justiça poderá retomar pelo menos quatro ações penais que estavam suspensas por sua não localização, incluindo dois processos por roubo, um por furto qualificado e um por abandono material de incapaz.
A Polícia Civil informou que o inquérito será concluído nos próximos dias.
Foto: Divulgação/PCSC
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