A visita atendeu ao Requerimento de autoria da vereadora Elisiani Sanches (PSD)
Representantes do CVV (Centro de Valorização da Vida de Chapecó) participaram da sessão ordinária da Câmara Municipal, apresentando informações sobre o funcionamento do serviço, ações realizadas e atendimento à população.
A visita atendeu ao Requerimento nº 195/2025, de autoria da vereadora Elisiani Sanches (PSD), e teve como objetivo conscientizar parlamentares e a comunidade sobre a prevenção do suicídio, tema central da campanha Setembro Amarelo.
A MOTIVAÇÃO DA VISITA
Para dar início à visita e contextualizar a importância da iniciativa, a vereadora Elisiani Sanches explicou os motivos que a levaram a propor a visita. “É fundamental que as pessoas conheçam de perto o trabalho do CVV, especialmente em um mês dedicado à prevenção do suicídio. Informações e diálogo são ferramentas eficazes para salvar vidas”, afirmou a vereadora Elisiani Sanches, autora do requerimento.
O CVV E SEU TRABALHO EM CHAPECÓ
O CVV é uma associação civil sem fins lucrativos, fundada em São Paulo em 1962, que oferece apoio emocional e prevenção do suicídio de forma voluntária, gratuita, sigilosa e anônima. A instituição realiza atendimentos pelo telefone 188 (24 horas e sem custo de ligação), chat, e-mail e presencialmente. No país, o CVV realiza mais de 2,7 milhões de atendimentos anuais por aproximadamente 3.300 voluntários.
Em Chapecó, o CVV é mantido pelo Núcleo de Apoio à Vida, e atua promovendo escuta qualificada, orientação emocional e ações de prevenção do suicídio na comunidade.
DETALHES DO TRABALHO DO CVV
Durante a sessão, as representantes do CVV apresentaram à Câmara como a instituição atua na prevenção do suicídio e na promoção do apoio emocional, detalhando as ações desenvolvidas em Chapecó e a relevância do voluntariado para a continuidade do serviço. Lucila Menerghetti, presidente do Núcleo de Apoio à Vida de Chapecó, explicou a missão central da instituição. “Nosso objetivo é mostrar que há sempre alguém disponível para ouvir, acolher e orientar. A prevenção do suicídio é possível quando a sociedade tem informação e apoio emocional adequado”, informou.
Cleonice Marcolan, coordenadora do CVV, detalhou as atividades realizadas localmente e como elas beneficiam a comunidade. “Aqui em Chapecó, temos atividades abertas à comunidade, rodas de conversa e atendimento individual. Nosso foco é o acolhimento, sempre com sigilo e sem julgamentos, garantindo um espaço seguro para quem precisa de ajuda”.
Por fim, Marília Tozzo, voluntária do CVV, destacou a experiência de ser voluntário e o incentivo à participação de novos colaboradores. “Ser voluntário é também um aprendizado sobre humanidade e empatia. Cada conversa é uma oportunidade de oferecer cuidado emocional, e nós incentivamos qualquer pessoa maior de 18 anos a se engajar nessa causa”, complementou.
SETEMBRO AMARELO: PREVENÇÃO DO SUICÍDIO
Segundo dados do Ministério da Saúde (2021), o Brasil registra 15.507 suicídios por ano, média de 42 mortes por dia. Para cada suicídio consumado, estima-se que 25 pessoas tentem tirar a própria vida. A Organização Mundial da Saúde aponta que mais de 700 mil pessoas morrem por ano por suicídio em todo o mundo. Entre jovens de 15 a 29 anos, é a quarta causa de morte mais recorrente.
“A visita do CVV à Câmara é uma oportunidade de ampliar a conscientização sobre um problema de saúde pública que pode ser prevenido. É fundamental que parlamentares e a comunidade conheçam o trabalho da instituição e possam apoiar iniciativas que salvam vidas”, reforçou vereadora Elisiani.
APOIO À CAUSA E ENGAJAMENTO DA SOCIEDADE
Além dos atendimentos individuais, o CVV realiza palestras, cursos, rodas de conversa e eventos educativos, estimulando a reflexão sobre saúde mental e autoconhecimento. A instituição também mantém o Hospital Francisca Júlia, em São José dos Campos (SP), que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química.
O CVV sobrevive principalmente de doações de voluntários, empresas e entidades parceiras, não recebendo financiamento público ou privado fixo. O apoio da sociedade é fundamental para a manutenção da linha gratuita 188 e de outras ações de prevenção e acolhimento. “Toda forma de apoio é bem-vinda, seja doando, participando de campanhas solidárias ou divulgando nosso trabalho. Cada ação ajuda a manter o serviço disponível para quem mais precisa”, finalizou Lucila Menerghetti.
Para conhecer mais sobre o CVV e suas formas de contribuição, acesse o site oficial: www.cvv.org.br.
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